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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Alta da Selic pode movimentar aplicações da renda variável para a fixa

Há uma pergunta que não quer calar “como a alta taxa de juros influencia na tomada de decisão do investidor?”. Por meio de dois mecanismos os juros podem interferir no momento da aplicação do dinheiro em investimentos. O primeiro é a expectativa de retorno da renda fixa pós-fixada, aquela que acompanha a rentabilidade e a subida dos juros, considerada com menor risco. 

Desta forma, o investidor ao perceber que está recebendo um percentual mais satisfatório mês após mês, ao deixar seu valor aplicado neste segmento, pode querer aumentar sua alocação lá ou até mesmo retirar de outro lugar, onde ele acha que terá um rendimento menor. 

Atualmente, com a taxa Selic a 5,25% ao ano, o investidor já recebe próximo a 0,50% ao mês na maioria das aplicações pós-fixadas, alguns meses atrás esse rendimento não passava de 0,20% ao mês. 

Já outro aspecto que impacta diretamente na decisão do investidor, mas que é menos óbvio, é uma taxa de juros maior que deve oferecer uma taxa de desconto maior nas ações. O preço de qualquer ação significa uma expectativa de resultados futuros daquela empresa, que deve ser maior que a taxa de juros. 

Uma vez que os juros estão cada vez mais altos, é essencial que os resultados da empresa sejam maiores em relação ao seu preço atual, por exemplo. Em resumo, tudo se mantendo constante e a taxa de juros subindo, a tendência é o preço das ações terem um desconto. 

 

Como a pandemia impactou no movimento da taxa Selic? 

No início da pandemia, em meados de março de 2020, houve uma preocupação muito grande por parte do Banco Central, o famoso BC, em estimular a economia através da diminuição de juros. Em fevereiro, por exemplo, a taxa Selic estava em 4,25% ao ano, já em agosto ela já tinha sido reduzida para 2,00% - patamar que nunca foi atingido antes no Brasil. 

Desta forma, esse movimento de queda estimulou fortemente o crédito imobiliário, que estava mais sensível à taxa básica de juros, de modo a incentivar o setor de construção civil, no qual é uma área que consome muitos materiais básicos. 

Após um período de demanda por commodities - matéria prima -, que foi tão forte, não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, os preços desses materiais começaram a subir fortemente, impactando a taxa de inflação - IGPM que é o índice do atacado e, agora, o IPCA que é o índice do varejo. 

Como a inflação e a expectativa dela subiram além da meta do Banco Central, a solução foi voltar a subir os juros que, atualmente, está em 5,25% ao ano. De modo a tentar frear um pouco a demanda pelos materiais básicos e, também, segurar a cotação do dólar, na casa dos R$5,20 para tentar conter a alta inflação. 

 

Taxa Selic a 8% a.a: o investidor pode voltar a apostar na poupança? 

A poupança rende 70% da taxa Selic, resultando em 3,75% ao ano, atualmente. Sendo assim, praticamente, nunca é a melhor opção voltar a investir na poupança, uma vez que é possível aplicar o dinheiro em um título público e ter a rentabilidade de 100% da Selic, totalizando 5,25% hoje, que é considerado mais seguro que a poupança. 

Mas, com a chegada da taxa básica de juros a 8%, ou em um cenário mais agressivo, acima de 10%, a renda fixa começa a ficar bem atraente e deve começar a atrair mais recursos. Visto que estará oferecendo uma rentabilidade mais satisfatória e ficando muito mais livre da volatilidade da renda variável, no qual muitos investidores tem um “certo” medo. 

Atualmente, não há expectativas no mercado financeiro que a taxa Selic sofra uma redução, pelo contrário, a dúvida está no tamanho da alta, se vai para 8% ou pode chegar a 10% já no começo de 2022. Vale ressaltar que o movimento positivo da vacinação não tem interferência com o patamar elevado da Selic, uma vez que a inflação já superou o teto da meta em 12 meses. 

 


Paulo Cunha - sócio-fundador da iHUB Investimentos e especialista sobre o  mercado financeiro.


domingo, 5 de setembro de 2021

No Brasil, 30% das mortes são provocadas por doenças cardiovasculares

A campanha é celebrada em homenagem ao Dia Mundial do Coração, que acontece em 29 de setembro. Saiba a importância da atividade física e boa alimentação para a saúde cardiovascular


Você sabia que o mês de setembro também é dedicado aos cuidados com o coração? O setembro vermelho é destinado a conscientização da saúde vascular, já que a doença cardiovascular, ou DCV, é a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Neste mês de Setembro, somente no Brasil, já são mais de 267 mil óbitos devido a problemas de saúde do coração e vasculares e é estimado que ultrapassaremos a marca dos 400 mil óbitos até o fim deste ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O médico cardiologista, do Hospital Anchieta de Brasília, da rede Kora Saúde, Thiago Germano, explica que a presença dos fatores de risco clássicos (hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes e histórico familiar) aumenta a probabilidade de DCV. Assim, todas as campanhas devem ser norteadas com foco no controle, tratamento e prevenção destes fatores.

"Vários outros fatores, incluindo questões sócio - demográficas, étnicas, culturais, dietéticas e comportamentais, podem também explicar as diferenças na carga de DCV entre as populações e suas tendências ao longo das décadas", pontua Dr Thiago. Ele complementa que a implementação de políticas de saúde, entre elas, o estímulo aos hábitos de vida saudáveis, o acesso a medidas para prevenção primária e secundária de DCV, associados ao tratamento de eventos cardiovasculares (CV), é essencial para o controle das DCV em todos os países, incluindo o Brasil.

"A educação e orientação da sociedade sobre a gravidade desse conjunto de doenças (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas) é fundamental no processo de redução de óbitos em todo o país", acrescenta. Ele destaca ainda que a consulta regular com cardiologista também é outro fator que auxilia no contexto de prevenção de doenças cardiovasculares, já que o diagnóstico precoce de uma doença inicial pode ser o diferencial na sobrevida deste paciente.



Exercício físico e Saúde Cardiovascular

Desde o começo da pandemia, provocada pelo novo Coronavírus, a Organização Mundial da Saúde, OMS, vem alertando a população sobre os perigos da falta de atividade física e alimentação desregrada. De acordo com a entidade, um a cada quatro adultos e quatro a cada cinco adolescentes não se exercitam o suficiente. A OMS recomenda de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana.

Carlos Botelho, coordenador da Bodytech Lago Sul, reforça que o sedentarismo é a 4º causa de morte em todo mundo, porque aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis como hipertensão, diabetes e outras doenças cardíacas.

Para ele, a contribuição do exercício físico no quadro clínico da saúde é evidente. "Quem nunca ouviu do seu médico "você precisa praticar exercícios físicos?". Quem não tem preocupação com um infarto coronariano? Quem não se preocupa com a hipertensão e suas consequências? Quem não se preocupa com os efeitos do envelhecimento corporal?", questiona.

"Sendo assim, o exercício melhora a pressão arterial, previne doenças nas artérias coronárias, melhora o colesterol, a glicose e outras gorduras do sangue", afirma. Botelho conclui: "A atividade física é fundamental para a manutenção da saúde do coração e de todo o nosso corpo, muito mais do que para a perda de peso".



Alimentação saudável também é aliada

Beatriz Fausto, nutricionista da Clínica Corporeum, ressalta que a alimentação é uma forte ferramenta contra as doenças cardiovasculares. Ela cita que para entender melhor como comer bem e de forma regrada é importante entender que há três grupos de alimentos. O grupo verde, dos que protegem o coração e que podem ser consumidos em maior quantidade, pois contêm vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. "Nessa categoria temos: as verduras, frutas, legumes, leguminosas, leite e iogurte sem gordura", adiciona.

A especialista aponta que o grupo amarelo (pães, cereais, macarrão, tubérculos cozidos, farinhas, oleaginosas, óleos vegetais), deve ser consumido com parcimônia. "Esses são alimentos mais calóricos, gordurosos e com mais sal que os do grupo verde, por isso, é preciso mais atenção", afirma.

Por último, o grupo azul (carnes, queijos brancos e amarelos, ovos, manteiga, doces caseiros, leite condensado, creme de leite, entre outros), alimentos ricos em sal, colesterol, gordura saturada e que precisam ser consumidos em pequena quantidade. "Não é que não possamos consumir esses alimentos, mas eles precisam ser uma exceção, pois têm, em sua composição, nutrientes que podem prejudicar a saúde do coração", finaliza Beatriz.


Problema na Tireoide

Essencial para o organismo 

A tireoide controla muitas funções do organismo e, por isso, é preciso ficar atento aos sinais de que algo pode estar errado

 

Para investigar se o organismo possui algum desequilíbrio hormonal, como o relacionado com a tireoide, o médico durante a consulta, solicita um check-up ao paciente, e entre os exames solicitados está o de TSH.

Segundo o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), de Curitiba, Dr. André Vianna, esta é a melhor maneira de saber se a glândula tireoide está funcionando bem. “Como os sintomas de hipo ou hipertireoidismo são facilmente confundidos com os sintomas de outras condições, a melhor maneira é dosar o hormônio TSH”, explica o especialista.

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta, que fica localizada na base do pescoço, à frente da traqueia e abaixo da cartilagem conhecida como pomo-de-adão. É responsável por produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), além de regular a função de importantes órgãos - como o coração, o cérebro, fígado e rins. “ A glândula produz hormônios que são importantes para o metabolismo de todas as células do corpo, podendo interferir de maneira positiva ou negativa no funcionamento de todos os órgãos”, relata Dr. Vianna.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente. “No hipertireoidismo, que é o excesso da liberação de hormônios, o paciente pode apresentar irritabilidade, emagrecimento, alterações nos olhos, sudorese, taquicardia, arritmias cardíacas, insônia, e outros sintomas”, alerta o médico. Já quando o paciente é diagnosticado com hipotireoidismo, a falta de hormônios da tireoide, pode causar inchaço, ganho de peso, lentidão do pensamento e do raciocínio, mal funcionamento do ritmo intestinal, alteração nas unhas, cabelos e pele, aumento de colesterol entre outros diversos sintomas. “Muitas pessoas diagnosticadas e tratadas com depressão, apresentam hipotireoidismo que pode causar sintomas muito semelhantes da doença”, diz o endocrinologista.

Problemas relacionados com o funcionamento da tireoide,são mais comuns de ocorrerem depois dos 35 anos, e com maior frequência em mulheres. Para cada paciente homem, por exemplo, existem pelo menos oito mulheres com algum tipo de alteração nessa glândula.

O endocrinologista do HNSG, explica que as principais causas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são as doenças autoimunes. No hipotireoidismo, a doença conhecida como tireoidite de hashimoto, provoca a destruição gradual da glândula, pelo próprio sistema imune do organismo. “Não se sabe ao certo o que desencadeia esse processo, mas ele é mais comum em mulheres e pode acontecer em pessoas da mesma família”, afirma o médico. “Já no hipertireoidismo os anticorpos, antes de destruírem a glândula, provocam um estímulo excessivo para a produção de hormônios que pode durar muitos anos”, complementa o endocrinologista.

 

Tratamento 

Em ambos os casos o tratamento deve ser realizado assim que o paciente é diagnosticado. No hipotireoidismo, deve ser feita a reposição do hormônio que a tireoide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons. No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito, principalmente na terceira idade, a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.

  

Autoexame 

Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. Porém o reconhecimento deste nódulo, pode salvar a vida da pessoa e o autoexame, é muito importante. O exame deve ser realizado da seguinte maneira:

·         Olhe-se no espelho de frente e localize a região logo abaixo daquela saliência na garganta, popularmente conhecida como “pomo-de-adão”. Sua glândula tireoide está situada aí.


·         Incline a cabeça para trás, de forma a expor essa região do pescoço.


·         Beba um pouco de água.


·         Quando você engolir a água, a tireoide vai subir e descer. Observe esse movimento e tente perceber alguma saliência ou inchaço na glândula.


·         Repita o teste se você tiver alguma dúvida.

 

Banco de Sangue de São Paulo esclarece sobre o período de inaptidão das vacinas contra Covid-19


A falta de informações corretas sobre o período em que o doador ao ser vacinado contra a Covid-19 deve esperar para poder doar sangue, gera dúvidas, e tem afastado os doadores dos Bancos de Sangue do país.

"As pessoas ainda acham equivocadamente que precisam esperar um tempo mais longo do que o necessário para doarem sangue. E isso tem impactado na queda dos nossos estoques", explica Bibiana Alves, líder de captação, do Banco de Sangue de São Paulo.

A líder de captação destaca a importância das pessoas se programarem para doar sangue neste momento em que o processo de vacinação está em ritmo acelerado no país, pois há um período de inaptidão temporária para cada vacina - Coronavac são 48 horas, AstraZeneca, Pfizer e Janssen são 7 dias.

"Os doadores que recebem o imunizante contra o coronavírus se tornam inabilitados a doarem sangue por um período curto que varia de 48 horas a uma semana. Por isso, é importante que eles estejam atentos a esse prazo e façam a sua doação antes ou depois de se vacinarem, e também incentivem seus amigos e familiares que estejam aptos a praticar esse gesto solidário que salva vidas", afirma.

Bibiana Alves ressalta a necessidade de incentivar os dois gestos: "tanto a vacina, quanto a doação de sangue salvam vidas e são atos solidários. Quando nos vacinamos estamos também pensando na imunidade do próximo, e, ao doarmos sangue, estamos proporcionando que mais pessoas tenham direito à vida", conclui.


Reforçando o período de inaptidão das vacinas:

• Coronavac - ao ser vacinado, a pessoa deve aguardar 48 horas para doar sangue

• AstraZeneca, Pfizer e Janssen - a pessoa deve aguardar 7 dias

O Banco de Sangue de São Paulo, informa ainda que a situação dos estoques continua crítica, pois as demandas vêm aumentando em razão da retomada da vida social, do retorno de cirurgias eletivas, além dos pacientes que prosseguem em tratamentos de Covid, anemias, câncer, dentre outros procedimentos. A instituição atende a mais de 40 hospitais, entre públicos e privados, em São Paulo e Grande São Paulo, incluindo a região do ABC.

O Banco de Sangue de São Paulo ampliou seu horário de atendimento, passando a funcionar diariamente, das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, Paraíso, inclusive aos domingos e feriados, oferecendo mais possibilidades para que a população possa organizar suas agendas de forma tranquila, reservando um tempinho para a doação de sangue.

O Banco de Sangue de São Paulo segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).

 

Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo - Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.


Por que algumas pessoas sofrem com o colesterol alto mesmo mantendo hábitos saudáveis?

Hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária que causa a inabilidade do fígado em retirar o colesterol ruim do sangue, elevando suas taxas, afirma especialista do São Camilo SP


Considerada uma das principais causas de doenças cardiovasculares, o colesterol afeta cerca de 40% da população brasileira, de acordo com dados divulgados pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Apesar de ser facilmente controlado por meio da adoção de hábitos saudáveis, ou seja, com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, muitas pessoas ainda encontram dificuldade em manter baixas as taxas de colesterol.

O problema preocupa os especialistas, uma vez que, somente neste ano, já foram registrados mais de 200 mil óbitos por problemas cardíacos, que continuam figurando entre as principais causas de morte no país.

O cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Luiz Guilherme Velloso explica que o colesterol é uma gordura produzida pelo fígado, dividida em dois tipos: o HDL, também chamado de “colesterol bom”, e o LDL, considerado “colesterol ruim”.

Ele ressalta que o colesterol é fundamental para o bom andamento do organismo, mas que, para que isso aconteça, é necessário manter seus níveis sempre controlados. Uma parcela da população pode encontrar alguns desafios a mais para manter este controle, devido à uma doença hereditária chamada hipercolesterolemia familiar. Além de não ter cura, a ausência de sintomas impede que muitas pessoas obtenham o diagnóstico e iniciem o tratamento adequado.

Dr. Luiz afirma que a doença causa a inabilidade do fígado em retirar o colesterol ruim do sangue, elevando suas taxas mesmo quando a pessoa mantém bons hábitos alimentares e se exercita regularmente. “Se há histórico da doença na família, os riscos de desenvolvimento são de 50%”, alerta.

Portanto, é fundamental realizar checagens periódicas dos níveis de colesterol. Esses exames poderão indicar a presença da doença, que só poderá ser confirmada por meio de testes genéticos.

Com o intuito de minimizar os efeitos da hipercolesterolemia familiar, a SBC divulgou uma edição atualizada das diretrizes de diagnóstico e tratamento da doença, incluindo uma nova maneira de categorizar os riscos cardiovasculares entre os portadores da doença: Muito Alto Risco, Alto Risco e Risco Intermediário.

A mudança afetou também as metas terapêuticas, que irão variar de acordo com a categoria do paciente, considerando fatores de risco adicionais, como tabagismo, hipertensão arterial, excesso de peso e diabetes, entre outros.

De qualquer forma, ao receber o diagnóstico, o médico frisa que os cuidados deverão ser redobrados. “A atenção aos hábitos saudáveis deve ser ainda maior nestes casos, pois isso contribuirá para aumentar os níveis do HDL, ajudando a combater o colesterol ruim geneticamente elevado.”

Isso significa reduzir o consumo de carnes, alimentos gordurosos, derivados de ovos e leites, além de aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, evitando os ultraprocessados. A rotina de exercícios também está entre as principais medidas para reduzir os níveis de colesterol ruim do sangue.  

“Quando em excesso, o LDL faz com que se acumulem placas de gordura nas artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo e causando inúmeros problemas, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), aterosclerose, trombose e outras doenças graves”, ressalta o médico.

 

Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

No Brasil, 30% das mortes são provocadas por doenças cardiovasculares

 No mês marcado pelo Dia Mundial do Coração (29), o Instituto Opy reforça a importância dos cuidados preventivos com a saúde cardiovascular e destaca a atenção nos primeiros mil dias de vida.

 

As doenças cardiovasculares estão inseridas no grupo das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT´s) e seguem liderando as estatísticas de mortalidade no Brasil. Dados do Ministério da Saúde de 2020 revelam que as doenças do coração estão entre as principais causas de morte entre os brasileiros, com cerca de 30% do total de óbitos, equivalente a 400 mil por ano.

Recém-lançado, o Instituto Opy de Saúde, braço filantrópico da Opy Health, atua na promoção da saúde com foco principal na prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) e no cuidado dos primeiros 1000 dias de vida (período que vai da gestação aos 2 anos de idade), fomentando projetos e apoiando soluções de impacto na atenção primária da saúde pública. Ajudar na redução da prevalência das DCNTs, inclusive de doenças cardiovasculares, é um dos focos do Instituto Opy de Saúde, que reforça a importância da campanha "Setembro Vermelho" sobre conscientização, prevenção e tratamento dos problemas no coração.

De acordo com a diretora-presidente do Instituto, Flavia Antunes, apesar de os genes herdados influenciarem no surgimento das DCNTs, muitos casos podem ser evitados. "A prevenção tem um papel fundamental para evitar problemas do coração. Embora a genética tenha um peso grande, os maiores fatores de risco ainda são o sedentarismo, a má alimentação, a falta de identificação de pacientes, e, consequentemente, seu acompanhamento", esclarece Flávia, ressaltando que o colesterol alto, hipertensão, tabagismo, diabetes são alguns fatores que aumentam o risco de um evento cardiovascular, todos associados aos hábitos do dia a dia.

Outro ponto importante analisado por Flavia está ligado aos cuidados durante os primeiros 1000 dias de vida. "O período é conhecido como ‘intervalo de ouro’, quando se formam e se programam as células do corpo, e que gera impacto na saúde no curto e no longo prazo. A combinação de fatores genéticos com influências externas como alimentação, amamentação, medicamentos, quantidade de infecções, e prática de exercícios, vão dar o resultado final da equação, indicando mais ou menos risco daquela pessoa viver com obesidade, ter diabetes ou desenvolver doenças cardiovasculares.", alerta a diretora-presidente. "Por isso a adequada nutrição, incluindo o leite materno como prioridade até os 6 meses de idade, e o estilo de vida saudável são alguns dos melhores e mais elementares investimentos de saúde no início da vida."

Adicionalmente, a realização periódica de avaliação médica e exames específicos conforme faixa etária e gênero não pode ser esquecida no combate dessas doenças. Para a médica sanitarista e membra do Conselho de Administração do Instituto Opy, Catherine Moura, cuidar de forma integral e preventiva da saúde do coração é uma maneira eficaz de redução de riscos, melhoria da qualidade de vida em geral e de maior longevidade. "Precisamos investir em ações educativas continuadas para conscientização da população e em políticas públicas com foco na prevenção, promoção do bem-estar e vida saudável em todas as fases do ciclo de vida", destaca Catherine, que lembra que cuidar da saúde do coração controla doenças indesejáveis e pode salvar vidas. "Cuidar da saúde do seu coração pode significar anos adicionais de vida com mais qualidade e menos chance de adoecer", conclui Catherine.


O impacto da Vitamina C na imunidade das crianças

Estações mais frias do ano e cenário de pandemia intensificam a preocupação de pais e responsáveis sobre a incidência de doenças respiratórias no público infantil


A queda de temperatura nos meses de inverno sempre gera apreensão de pais e responsáveis sobre o fortalecimento do sistema imunológico das crianças. Diante deste cenário, o cardiologista Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, alerta para os riscos de escolhas feitas sem orientação médica. "Não deve se optar por um consumo aleatório de nutrientes sem que haja comprovação de déficit de vitaminas e minerais na alimentação diária dos pequenos. Entre os aliados, com comprovação científica, que não podem faltar na dieta infantil destacamos a Vitamina C, que é um nutriente essencial para uma série de funções do organismo, sendo importante para o funcionamento de enzimas que atuam na síntese de colágeno e neurotransmissores, além de possuir importante função antioxidante, combatendo os efeitos dos radicais livres no corpo", explica Dr. Magnoni.

Muito popular como uma vitamina importante para o sistema imunológico, a Vitamina C atua em algumas etapas que ajudam a fortalecer as defesas do organismo. "A síntese de colágeno promovida pela Vitamina C contribui para o fortalecimento da barreira epitelial, que impede a entrada e a contaminação por microrganismos presentes no ambiente. Além disso, seu papel antioxidante é muito importante para otimizar o funcionamento de células do sistema imunológico e equilibrar a formação de agentes oxidantes que surgem durante a resposta inflamatória que, em excesso, podem levar a consequentes danos no organismo", explica Dr Magnoni.

A Vitamina C está presente em diversos alimentos, tanto em frutas como acerola, laranja, morango, goiaba, kiwi, caju e limão, quanto em vegetais como brócolis, couve, salsa, pimentão amarelo. Quando há déficit, recomenda-se a suplementação, porém a prescrição da vitamina deve seguir padrões relacionados à efetividade e ações individualizadas.

"Nem sempre é possível manter uma dieta equilibrada que consiga suprir a necessidade adequada de vitamina C no organismo. Para estes casos, há no mercado diversas formas de suplementos que vão desde comprimidos e pastilhas até uma nova geração de suplementos vitamínicos, em gomas, com formato lúdico, que favorece a adesão das crianças por serem divertidas e saborosas", completa Dr. Magnoni, que também é responsável pela área de nutrologia de 13 hospitais de São Paulo.


3 em 10 brasileiros sofrem Tontura

O emocional pode provocar Tontura?

 

É a chamada “Vertigem Fóbica”, tipo de “labirintite” muito correlacionada  com ansiedade ou estresse excessivo

Os problemas emocionais podem causar tontura? Sim, diz o dr. Saulo Nader, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, também conhecido como “Dr. Tontura”, por ser um conceituado especialista em distúrbios vestibulares e do equilíbrio. Trata-se da chamada “Vertigem Fóbica”.

O médico explica que o Sistema Vestibular é formado pelos labirintos, que enviam informações, através de um nervo, a uma área do cérebro, responsável pelo controle do equilíbrio e da postura da pessoa. Ela é regida por uma química cerebral, que a faz funcionar adequadamente. “Essa química pode sofrer um distúrbio e, quando isso acontece, um dos sintomas pode ser a tontura. É assim que começa a Vertigem Fóbica”, diz ele.


Os sintomas mais comuns são o atordoamento, mal estar e insegurança postural.

“Imagine uma pessoa que está caminhando normalmente e, de repente, se sente insegura, instável, como se fosse cair se continuasse a fazer o movimento”, explicao Dr. Tontura. Segundo ele, essas sensações muitas vezes vêm acompanhadas de sensação de medo.

A “Vertigem Fóbica” costuma acontecer em ambientes com muita informação e conflito visual, como supermercados (com luz clara, prateleiras coloridas, grande movimento de pessoas e carrinhos), shoppings, feiras, etc.

“Às vezes, a pessoa com ‘Vertigem Fóbica’ pode sentir tontura, instabilidade e insegurança em lugares específicos, quando vai à casa de um determinado parente, por exemplo”, diz o médico O nome “Vertigem Fóbica” deriva do fato de a alteração da química cerebral se alterar de forma muito semelhante à de quem sofre de muita ansiedade ou de estresse intenso. E existe uma correlação entre ela e esses fatores.

.Vale lembrar que a tontura pode estar lincada, também, a outras doença psiquiátricas, como depressão, bipolaridade, ansiedade e pânico, entre outras. A “Vertigem Fóbica” é um tipo bem diferente e peculiar de labirintite, muito relacionada sempre a questões emocionais. A boa notícia, segundo o Dr. Tontura, é que existe tratamento.

Se a pessoa tem uma outra doença vestibular ativa, que foi perpetuada e piorada pela “Vertigem Fóbica”, essa doença também precisa ser tratada.

 Fora isso, existem remédios que trazem a química cerebral de volta para o lugar, aliviam os sintomas e permitem que se tenha uma vida completamente normal. O importante é fazer o diagnóstico para ter um tratamento adequado.


Três em cada 10 brasileiros sofrem de algum tipo de tontura no Brasil

Quem não conhece alguém que sofre de “labirintite”?

Sim, três em cada 10 brasileiros sofrem de tontura, porém a grande maioria dos casos recebem o diagnóstico errado. Infelizmente, esses pacientes passam anos tomando medicamento inadequados, que podem até mesmo gerar efeitos colaterais como ganho de peso, depressão ou Parkinson, por exemplo.

E se soubéssemos que a principal causa de “labirintite” não precisa de remédio para ser tratada e o médico, especialista, pode curar com as mãos??? 

Calma! Não se trata de religião e nem Fake News. 

Existe a “labirintite” mais comum de todas (aproximadamente 70% dos casos de vertigem) que ocorre por soltura de cristaizinhos do interior do Labirinto. Trata-se da VPPB (Vertigem Posicional Paroxística Benigna). 

Dr. Saulo Nader, neurologista do Albert Einstein (conhecido carinhosamente pelos pacientes como Doutor Tontura) chama essa doença de “Labirintite dos Cristais Soltos” para  facilitar a compreensão dos brasileiros que sofrem desse mal.

A mágica por trás dessa doença tão comum, mas que poucos sabem quem tem, Doutor Tontura explica também. 

“Ela é, literalmente, curada com as mãos. Como assim? Sim, existem manobras que o médico treinado consegue realizar no atendimento que “varrem” os cristais de volta para o lugar de onde não deveriam ter escapado e voilà: doença tratada, nada mais de tontura”, enfatiza o neurologista.

Se sente vertigem (sensação de estar caindo, das coisas girando ou balançando) ao virar e mover rápido sua cabeça como exemplos colocar a cabeça no travesseiro ao deitar, girar na cama ou olhar rápido para o alto (para um gargarejo, pegar algo em um armário ou estender roupa, por exemplo), você pode ter a VPPB e não sabe. Busque ajuda médica, seu caso pode ter fácil solução com as milagrosas manobrinhas com um especialista, sabia?

A relação entre boro e doenças ósteoarticulares

O boro é um elemento químico de símbolo B, número atômico 5 e com massa atómica 11u. Ele é exclusivamente produzido pela espalação de raios cósmicos e não pela nucleossíntese estelar e, por esse motivo, ele é um elemento escasso no sistema solar e na crosta terrestre, pertencendo à classe de semimetais.  

Este elemento é encontrado em abundância no mineral bórax (borato de sódio decaidratado). Os maiores depósitos de boro estão localizados na Turquia e nos Estados Unidos, sendo também encontrado na Argentina, Chile, Rússia, China, Peru, Egito, Iraque, Líbia, Marrocos e Síria. 


Assim como ocorre com os outros minerais, o boro está presente principalmente em alimentos do reino vegetal. O abacate merece destaque, embora ele também seja encontrado em outras frutas, como maçã, pera, uva vermelha e kiwi. Leguminosas, como feijão e lentilha, nozes e cereais integrais, podem ser considerados outros bons exemplos de alimentos com boas quantidades de boro. 


Nas plantas o boro comanda a atividade de mais de 21 enzimas, atuando na formação de novos tecidos, por fazer parte da parede celular e na integridade da membrana plasmática. Além disso, participa da divisão celular, do metabolismo e no transporte de açúcares, na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico. Dessa forma, a exigência desse mineral se intensifica no início da fase reprodutiva, onde ocorre a formação de estruturas dessa fase. 


Entretanto, no organismo humano ele é extremamente tóxico sendo aceitas doses diárias de no máximo 1 mg. Dentre os sintomas de intoxicação por boro estão: náuseas, vômitos, dores de cabeça, irritabilidade, tremores, convulsões, ansiedade, depressão e taquicardia. Vale ressaltar que o boro também é tóxico para as plantas em doses altas, causando a formação de clorose malhada e, em seguida, necrose das bordas das folhas mais velhas. 


Quando fornecido ao organismo por meio da alimentação, não existe preocupação em relação à toxicidade do mineral. Entretanto, quando consumido sob a forma de um suplemento, é preciso tomar cuidado com as doses. 


Em doses seguras (< 1mg/dia) seus benefícios envolvem especialmente a saúde óssea, pois o boro influencia a atividade e absorção de nutrientes, como o cálcio, magnésio e vitamina D, que são nutrientes essenciais do tecido ósseo, além de ser coadjuvante na produção de hormônios esteroides, como testosterona e beta-estradiol. 


Assim, o boro pode prevenir a osteoporose, auxiliar o crescimento, evitar a perda de cálcio e de outros minerais, interferir positivamente na regulação da pressão arterial e diminuir o risco de doenças ósteoarticulares, como artrites e artroses. 


O boro regula a regular da matriz extracelular, afetando diretamente as atividades de algumas enzimas tais como: tripsina, elastase e colagenase, além de induzir à liberação de mediadores inflamatórios nos fibroblastos e regular a expressão gênica de proteínas da matriz extracelular do tecido ósteo-articular, como colágeno tipo, osteopontina, osteocalcina e sialoproteína. Ele também tem efeito benéfico na regulação dos hormônios que regulam o metabolismo ósteo-articular. 

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Sabendo-se que a deficiência de boro resulta em crescimento e desenvolvimento ósseo anormal e aumento da excreção urinária de cálcio, deve-se evitar essa deficiência ingerindo-se alimentos fontes de boro. 



Nutrientes para a Vida 

A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. 



Daniel Magnoni - consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM 


"Dormir mal engorda", alerta Prof. Dr. Filippo Pedrinola

Médico endocrinologista explica o que acontece com o nosso corpo quando ele não repousa o suficiente


Apesar de muitas pessoas ainda não terem essa consciência, dormir de maneira adequada e respeitando o tempo necessário para a conclusão de cada fase do sono traz benefícios à saúde. E um dos vários efeitos indesejados em nosso corpo está o ganho de peso. Sim, “dormir mal engorda”, faz o alerta o Prof. Dr. Filippo Pedrinola. Esse fenômeno acontece por fatores neurológicos, metabólicos e hormonais.

O ato de dormir é composto por quatro ciclos, sendo três deles conhecidos pelo nome “Fase Não-REM”, e o último ciclo é chamado de “Fase REM”, sigla que traduzida do inglês significa “Movimento Rápido dos Olhos”.

“Cada um desses ciclos demora aproximadamente 90 minutos para ser concluído e a fase REM é essencial para o nosso corpo e mente, porque é ela que libera os hormônios necessários para o bom funcionamento do cérebro e a dose necessária de grelina, leptina e cortisol para o nosso organismo”, explica o endocrinologista.

O médito também fala como o desequilíbrio desses hormônios atuam em nosso corpo. “Com a privação do sono esses hormônios ficam desregulados, gerando uma hiperprodução de grelina, produzida no estômago e responsável por nos fazer sentir fome. Uma hipoprodução de leptina, desenvolvida nas células de gordura, responsável pelo aumento da fome e maior produção nos níveis de cortisol, hormônio responsável pelo estresse. Inclusive, o estresse é outro fator que influencia muito no ganho de peso e tem relação direta com o acúmulo de gordura na região abdominal”.

Uma única noite de sono mal dormida pode ser capaz de mexer com todo o sistema endócrino, por mais que esse comportamento possa parecer inofensivo. O tempo que cada pessoa deve dormir é relativo , depende das características físicas e estilo de vida de cada um, visto que algumas precisam de mais horas e outras de menos horas dormindo.

“Em média, grande parte da população precisa dormir de 7 a 8 horas por noite, mas há aqueles que só ficam completamente “descansados” quando dormem por mais de 9 horas e aqueles que precisam de menos de 7 horas de sono para se recuperarem”, explica o Prof. Dr. Filippo Pedrinola que deixa uma recomendação.

“O ideal é sempre se manter alerta ao seu relógio biológico e criar uma rotina diária, como um horário certo para ir dormir, evitar usar o celular pelo menos 30 minutos antes de se deitar e evitar o consumo de certos alimentos que podem estimular o cérebro ao invés de relaxar. Se, mesmo assim, ainda sentir dificuldades para dormir, o ideal é procurar a ajuda de um médico”, finaliza.

 

 

Dr. Filippo Pedrinola - criador do protocolo Medicina de Estilo de Vida, é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com residência médica em clínica e endocrinologia no Hospital das Clínicas de São Paulo. Após período de um ano do Fellowship Program do Cedars Sinai Medical Center da University of California em Los Angeles (UCLA), concluiu doutorado em endocrinologia pela Faculdade de Medicida da USP. É membro da The Endocrine Society dos Estados Unidos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO). Possui certificação em medicina mente-corpo pelo Body-Mind Institute da Harvard Medical School, pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e pela University of Texas em Arlington (UTA). Além de estar à frente de suas clínicas médicas próprias, faz parte do corpo clínico do Hospital Albert Einsten e do Hospital BP Mirante, neste último é Coordenador do Núcleo de Bem-Estar e Terapias Integrativas.

 

Clínica Prof. Dr. Filippo Pedrinola | Prof. Dr. Élvio Garcia

Endereço: Rua Viradouro, 63 – 2º andar – Itaim Bibi, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3073-0113

Dra. Halana Filgueiras – instagram.com/dra.halana

Dra. Nathália Coronel – instagram.com/dra.nathaliacoronel

Dra. Ariane Wunderlich Gregório – instagram.com/dra.arianegregorio


Setembro Roxo alerta para doença genética que pode ser fatal

O mês de Setembro é dedicado à conscientização da Fibrose Cística, também conhecida como mucoviscidose ou beijo salgado, uma patologia de origem genética crônica, progressiva e de mutações genéticas. Os mais atingidos são os caucasianos. Nos negros é rara e nos orientais ainda mais. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 10 mil nascidos vivos têm a doença e seus principais sintomas estão relacionados às principais causas de mortalidade infantil. 

De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, a Fibrose Cística ocorre a partir um gene alterado da mãe e outro do pai. Caso o paciente receba de apenas um deles será apenas um portador e a doença não se manifestará. “O ideal é que o diagnóstico seja feito ainda na triagem neonatal, pois é muito comum a patologia ser confundida com pneumonia, asma, bronquite e alergias”, explica.  

A Fibrose Cística não é contagiosa, mas é uma doença genética grave, mais comum da infância. O paciente produz muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual, o qual leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias, causando inchaço, inflamações e infecções, como pneumonia e bronquite. Além disso, ainda pode gerar complicações em múltiplos órgãos como: pulmões, rins, fígado, aparelho digestivo, intestino, seios da face e pâncreas, impedindo que as enzimas digestivas cheguem ao intestino. Neste caso, a reposição das enzimas deve ser feita por medicamentos. 

Os sintomas surgem nos primeiros meses de vida, variam de acordo com o tipo do problema genético e os mais comuns são: pele e suor muito salgados; tosse persistente; infecções pulmonares frequentes; chiados no peito; falta de fôlego; baixo crescimento ou pouco ganho de peso; surgimento de pólipos nasais; problemas na evacuação, entre outros. Ao longo do tempo, com a progressão da doença podem surgir diabetes, osteoporose, problemas no fígado e insuficiência pancreática.  

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do teste do pezinho, genético e do suor, sendo este último o mais recomendado. A doença ainda não tem cura e o tratamento mais adequado é o multidisciplinar, com envolvimento de pneumopediatras, gastropediatras, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Apesar dos tratamentos menos de 10% dos pacientes passam da terceira década de vida.

 “Hoje, há medicamentos que atuam diretamente no defeito genético da proteína e permitem que o paciente com Fibrose Cística viva por mais tempo e com mais qualidade de vida, se acompanhado por especialistas desde a infância até a fase adulta”, destaca o pneumologista Valter Eduardo Kusnir.

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. 

 https://santacasamaua.org.br/

 

Quais são os benefícios do implante dentário?

Stiebler & Bucciarelli PHOTOGRAPHY


O Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 anos em Odontologia Estética e Implantodontia, esclarece 7 dúvidas mais frequentes sobre esse procedimento que cada dia mais contribui para a saúde e estética das pessoas
 


A perda dos dentes pode ocorrer vários fatores, como um trauma ou acidente, cáries, doenças periodontais, problemas ósseos, entre outros. Quando isso acontece, a saúde e o bem-estar do paciente podem ficar prejudicados, isso sem falar na autoestima.  

Os Implantes Dentários devolvem ao paciente os três pilares da reabilitação oral: a forma, a função e a estética. Segundo explica o Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 nas áreas de Odontologia Estética e Implantodontia, atualmente se trata de um procedimento extremamente seguro, duradouro, com chance de mais de 95% de sucesso. “O melhor de tudo é que impacta diretamente na qualidade de vida do paciente”, comenta.  

O Dr. Paulo Scigliano selecionou 7 das principais dúvidas que ele costuma receber sobre os Implantes Dentários:  


1.    O que são implantes dentários?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: é uma opção de reabilitação oral que recupera o alinhamento dental por motivo de um ou mais dentes perdidos. Por meio de parafusos de titânio fixados nos ossos maxilares, são confeccionadas próteses, ou fixas ou removíveis que serão retidas aos parafusos. 


2.    Qualquer pessoa pode usar implante? 

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Existem algumas contraindicações. O procedimento não é recomendado, por exemplo, no caso de pacientes que estejam em tratamento de quimioterapia ou radioterapia, pacientes com Osteoporose não tratada ou durante o tratamento das diversas formas da Hepatite. Também é necessário que o paciente esteja com boa saúde sistêmica. Cardiopatias e diabetes, por exemplo, precisam estar controladas para que o Implante Dentário possa ser realizado com sucesso.   


3.    Trata-se de uma cirurgia? É necessária a internação?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: na maioria das vezes, o procedimento não requer internação, mas é possível que haja exceções, dependendo da técnica a ser aplicada. A avaliação de cada caso vai determinar a técnica a ser usada e, assim, o melhor local para a realização. De qualquer forma, o procedimento realizado em consultório é tão seguro quanto o realizado em hospitais.  


4.    O Implante Dentário precisa ser feito logo que se perde o dente?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Quanto mais cedo, melhor, por que isso garante que não haja atrofia no osso. No caso de quem já perdeu o dente e usa prótese há algum tempo, é preciso verificar se houve essa atrofia ou se houve perda óssea pela pressão da prótese, o que aumenta a complexidade do processo, mas nem sempre o inviabiliza.  


5.    O Implante Dentário é um procedimento dolorido?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado com anestesia local e com os incômodos da recuperação de um pós-operatório normal. Quando o paciente segue as recomendações do cirurgião no pós-operatório e toma corretamente a medicação prescrita, a recuperação é rápida e, depois disso, a vida é normal. 


6.    O paciente pode sofrer da rejeição do Implante Dentário?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: a modernidade das técnicas atuais faz do Implante dentário um procedimento extremamente seguro, com chance de mais de 95% de sucesso. Mesmo sendo um corpo estranho no organismo, o titânio, que é indicado para diversos tratamentos médicos, como na ortopedia, e odontológicos, no caso da implantodontia, apresenta excelente aceitação pelo corpo humano. Quando bem executada por um profissional competente e bem cuidada, a reabilitação oral pode durar mais de 20 anos. 


7.    Quais as principais vantagens do Implante Dentário?  

Resposta Dr. Paulo Scigliano: devolve a funcionalidade do sistema mastigatório, melhorando as condições de trituração dos alimentos e consequentemente, uma melhor absorção dos nutrientes; ajuda na prevenção de problemas futuros, uma vez que reforça a manutenção das estruturas da boca; melhora a aparência, por se assemelhar aos dentes naturais da pessoa; conferem durabilidade e economia; melhora as condições da fala; e, com tudo isso, devolve a autoestima e a qualidade de vida da pessoa.  

 


Dr. Paulo Scigliano - Graduado em Odontologia pela Universidade Paulista (UNIP) em 2001, é Especialista em Implantodontia e Prótese Dentária pelo Conselho Federal de Odontologia. Oficial da Reserva do Exército Brasileiro pertencente ao Serviço de Saúde, permaneceu no Serviço Ativo por sete anos, cuidando dos militares e de suas famílias nas Unidades em que serviu e promovendo a saúde bucal, por meio de Ação Cívico-Social (ACiSo) no vale do rio Ribeira e em população ribeirinha no litoral sul do Estado de São Paulo. 

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