A Sociedade
Brasileira de Oftalmologia afirma que 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos
apresentam algum desconforto relacionado à Síndrome do Olho Seco
No dia 10 de julho é celebrado o Dia Mundial
da Saúde Ocular, uma data importante para alertar a população
sobre a importância dos cuidados diários com os olhos para prevenção das
doenças oculares e suas respectivas abordagens terapêuticas. De acordo com o
IBGE, mais de 6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual no
Brasil. Atualmente, com as pessoas passando muito mais tempo em frente às telas
de computadores, celulares e tablets, um dos principais problemas que afetam os
olhos é a Síndrome do Olho Seco. Nesses casos, há uma redução significativa da
frequência do pestanejar, comprometendo a lubrificação adequada da superfície
ocular.
Segundo a Associação dos Portadores de Olho Seco
(APOS), a Síndrome do Olho Seco acomete 24% dos brasileiros e tem como sintomas:
secura ocular, cansaço visual, vermelhidão, ardência, coceira, sensação de
corpo estranho ou areia nos olhos e embaçamento da visão. Tais sintomas
podem comprometer, de maneira significativa, a qualidade de vida dos
indivíduos. Nos casos mais graves pode, inclusive, haver acometimento da
córnea, com sequelas que reduzem a acuidade visual.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de
Oftalmologia, 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos permanecem diariamente
por mais de três horas seguidas na frente das telas e apresentam algum incômodo
relacionado à síndrome. A oftalmologista Fabiana Rega Gallucci explica que a
Síndrome do Olho Seco é uma condição multifatorial que pode provocar desde
sintomas leves até muito graves. “As pessoas piscam menos nos estados de
atenção, quando ficam por tempo prolongado em frente às telas de computadores,
celulares e TVs, e isso reduz a lubrificação dos olhos, já que aumenta o tempo
de exposição da superfície ocular”, afirma a especialista.
Devido à pandemia, o problema tem atingido também
crianças e adolescentes que passam um longo período à frente das telas
eletrônicas para estudar, ou como forma de entretenimento. Para a
oftalmologista, essa rotina pode provocar problemas oculares mais graves como a
miopia, entre outros distúrbios oculares. “A falta de cuidados com a visão pode
trazer uma série de problemas com o passar do tempo, os quais podem ser
evitados com acompanhamento médico adequado”, afirma a Dra. Fabiana.
Para evitar o desconforto nos olhos é recomendado
fazer algumas pausas para diminuir o período de exposição às telas, lembrar de
piscar e aplicar um colírio lubrificante. “É importante ressaltar que as
lágrimas têm um papel bastante importante para a saúde ocular, uma vez que
protegem os olhos contra os fatores externos. Por isso, se os olhos estiverem
ressecados, o tratamento inclui a utilização de lágrimas artificiais para
mantê-los hidratados e lubrificados. Porém, deve-se sempre consultar o
oftalmologista para verificar qual a solução é a mais indicada para cada caso”,
conclui a médica.
Com o objetivo de minimizar o problema, a Genomma Lab
tem em seu portfólio o lubrificante ocular Liris, da
divisão de OTC da empresa, que possui uma composição muito similar à da lágrima
natural. O medicamento, isento de prescrição médica, é composto por carmelose
sódica, indicada para melhorar a irritação, o ardor e a secura dos olhos. O
produto também é recomendado como lubrificante durante o uso de lentes de
contato, aliviando o ressecamento e o desconforto.
Genomma Lab Internacional