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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Baixa qualidade do sono está relacionada ao aumento da obesidade, irritabilidade, estresse e desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, explica que é durante a noite que a serotonina (o hormônio do bem-estar) se transforma em melatonina, responsável pelo sono reparador. "É também ao longo do sono, que as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada e se tudo isso não correr bem inicia-se o aumento do peso", explica.

As más noites de sono, trazem como consequência um desequilíbrio hormonal que só uma alimentação rica em importantes nutrientes pode ajudar a virar este jogo. Dr. Rodrigo ensina um pouco sobre cada um deles.

Ômega 3 - gordura saudável presente na linhaça, chia, na sardinha, atum e nas nozes pode realizar um importante efeito para redução da inflamação cerebral, fazendo o cérebro adormecer com naturalidade.

Triptofano - aminoácido encontrado no leite, aveia, mel, queijo branco, tomate, kiwi e amêndoas, são alimentos que ajudam na produção de melatonina no organismo, hormônio que regula o sono. Atua também produção de serotonina, substância conhecidamente associada à diminuição de ansiedade.

Magnésio - é um mineral presente no alho, banana, salmão, feijão e espinafre que pode auxiliar na melhoraria da qualidade do sono, já que diminui os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse. Além disso, o magnésio também tem o poder de aumentar a GABA, um neurotransmissor que inibe o funcionamento de todo o sistema nervoso e promove, assim, o relaxamento.



Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .

https://www.drrodrigobarbosa.med.br/


Viagens de férias podem causar trombose, alerta cirurgião vascular

As longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha. As meias elásticas podem ser a solução para evitar as varizes e melhorar a circulação no período.

 

Durante o período de férias, a circulação pode ficar comprometida por conta do tempo em que os viajantes passam na mesma posição. Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular de SP, explica que passar longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha.

"Quando estamos nessa posição, as pernas ficam paradas para baixo, favorecendo o edema por redução do fluxo venoso, podendo levar a um quadro de oclusão venosa (trombose venosa) que levará a insuficiência venosa crônica e surgimento de varizes a médio prazo", diz o médico.

Mais comum em mulheres (acometem elas na proporção de 4 para cada homem), os problemas vasculares costumam ser predispostos pela hereditariedade, idade, raça, obesidade, gestação, uso de anticoncepcionais e, claro, pela postura. A doença, todavia tem tratamento e pode ser prevenido. No caso das viagens, além de fazer uso de medicamentos - se necessário - também é possível usar meias elásticas para ajudar no retorno venoso dos membros inferiores e, preferencialmente, fazer algumas pausas durante o percurso para se movimentar (no caso do transporte aéreo, vale dar uma voltinha pela aeronave) e, assim, ajudar a manter a saúde e a beleza das pernas.

 


Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten - Tenrife (Espanha)

https://www.drcaio.com.br


Dia Mundial da Alergia, médico explica como ar seco favorece alergia ocular

Incomodo pode até gerar casos mais graves, como ceratocone e conjuntivites. 

A temporada outono inverno é conhecida pelas baixas temperaturas, ar seco e o surgimento de diferentes doenças, em especial as respiratórias. No entanto, os olhos também podem sofrer muito durante a temporada, em especial com alergias. 

"Muitas pessoas manifestam alergias oculares e, nesta época do ano é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas", conta Dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco do outono inverno, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias. 

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: "o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos", ressalta Dr. Hallim. 


O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica. 

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, Dr. Hallim deixa algumas dicas: 

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira. 

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos. 

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia. 

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação. 

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém! 

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir. 

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista. 



Dr. Hallim Feres Neto @drhallim • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology 


UVC inativa o novo coronavírus, mas tipo de material e áreas não expostas à radiação limitam sua eficácia

É o que mostra uma pesquisa feita pela Escola Politécnica da USP em parceria com a Plataforma Científica Pasteur-USP.


A eficácia da radiação ultravioleta (UVC) para inativar o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi mais uma vez comprovada. Desta vez, o estudo foi realizado por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) em parceria com a Plataforma Científica Pasteur-USP (SSPU, da sigla em inglês), e que resultou no protótipo de um equipamento que desinfeta máscaras em larga escala. Os achados da pesquisa, no entanto, indicam que a eficácia da UVC com esta finalidade depende da porosidade do material e da existência de áreas não expostas durante a aplicação da radiação.

A pesquisa foi realizada com retalhos de máscaras cirúrgicas, de algodão e N95, contaminadas com o vírus SARS-CoV-2 e submetidas à radiação UVC em três condições: 15 minutos (0,453 J/cm2), 30 minutos (0,905 J/cm2) e 45 minutos (1,358 J/cm2). A validação da desinfecção das máscaras foi feita por reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-qPCR), para detecção de cópias de RNA viral, e por unidades formadoras de placa (UFP). A carga viral utilizada nos testes foi de 470 mil partículas, possivelmente muito maior do que a que é liberada por doentes de Covid-19.

"No primeiro teste, analisamos se a UVC conseguiu quebrar o RNA - material genético que, se estivesse íntegro, possibilitaria a multiplicação do vírus. Já o segundo foi feito para confirmar se havia alguma partícula viral infectante", explica Lilian Gomes de Oliveira, pesquisadora da SPPU que coordenou esta etapa dos testes.

Segundo ela, os resultados mostram que é necessário considerar as diferenças de porosidade de cada material para a completa inativação do vírus. "Quinze minutos foram suficientes para inativar o vírus nos tecidos, mas, nos retalhos de elástico, o tempo necessário foi de 45 minutos", afirma ela.

Dispositivo de desinfecção contínuo - O protótipo do equipamento para a desinfecção das máscaras foi desenvolvido por pesquisadores da Poli-USP, sob a coordenação do professor Antonio Carlos Silva Costa Teixeira, do Grupo de Pesquisa em Processos Oxidativos Avançados (AdOx), do Departamento de Engenharia Química. Participaram do trabalho os pesquisadores Bruno Ramos e Patrícia Metolina.

Em sua primeira versão, o dispositivo possibilita desinfetar cerca de 90 máscaras por hora e conta com um sistema de bloqueio automático que desliga as lâmpadas UVC caso seja aberto inadvertidamente. "Isso é muito importante porque a radiação UVC é perigosa e causa danos à saúde; nenhuma parte do corpo pode ser exposta à radiação", enfatiza.

"Inicialmente, para testes com UVC construímos um dispositivo estático, ou seja, as máscaras não eram movimentadas durante exposição à radiação. Depois, criamos um túnel de UVC pelo qual as máscaras atravessam, sendo expostas em ambos os lados e recebendo a dose de radiação necessária para inativação dos vírus. Mesmo assim, é possível haver áreas de "sombra", ou seja, pontos em que a radiação UVC não atinge diretamente a superfície do material", explica. Uma possível solução para este problema, que ainda precisa ser estudada, é associar a aplicação de UVC com uma névoa de peróxido de hidrogênio (água oxigenada).

O estudo em parceria com a SPPU, segundo o professor, foi importante para ampliar a base de conhecimento sobre inativação de micro-organismos. Desde 2000, o grupo de pesquisa de Teixeira pesquisa processos fotoquímicos para remoção de poluentes industriais e contaminantes emergentes, presentes em água e ar. Ele acredita que esse conhecimento é importante para outras aplicações da radiação UVC. Exemplo: usar menos cloro no tratamento de água potável. Embora o uso do cloro seja um processo bem conhecido e consolidado, em algumas condições seu uso pode gerar substâncias cloradas nocivas à saúde.

DIA MUNDIAL DA SAÚDE OCULAR

 GRAACC destaca avanços no tratamento de câncer de retina e

orienta sobre importância do diagnóstico precoce

Técnica inovadora e minimamente invasiva, quando realizada no estágio inicial da doença, contribui para a conservação do globo ocular do paciente na grande maioria dos casos

 

Em prol ao Dia Mundial da Saúde Ocular, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de câncer infantojuvenil, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce de retinoblastoma, um tipo de câncer nos olhos considerado o terceiro mais comum entre crianças com até três anos de vida. São cerca de 400 novos casos diagnosticados anualmente, segundo aponta levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Se detectado em estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%.

Um dos principais centros de referência no tratamento da doença, o GRAACC atua há seis anos no combate ao retinoblastoma com uma técnica inovadora, a quimioterapia intra-arterial, procedimento minimamente invasivo que atinge concentração 80 vezes maior de medicamento do que a quimioterapia convencional por agir direto no foco da doença.

"Em conjunto com outras técnicas de tratamento, conseguimos reduzir a necessidade de enucleação, que é a retirada do globo ocular da criança. Como em todo tipo de câncer, quanto mais cedo for descoberto, maiores são as chances de cura. Mas, de maneira geral, são realizadas de 3 a 5 aplicações da quimioterapia intra-arterial para a remissão completa do tumor, sem sequelas graves ao paciente", explica Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC.

O procedimento tem certa semelhança com o cateterismo cardíaco. Com instrumentos de ponta, o medicamento é injetado diretamente na artéria oftálmica. A técnica visa a preservar a visão, outros órgãos e oferece menos efeitos adversos ao paciente.

Como centro de referência no tratamento desse tumor ocular, o Hospital do GRAACC possui equipe multidisciplinar especializada, e todas as modalidades terapêuticas necessárias: quimioterapia intravenosa, quimioterapia intra-arterial, intravítrea, braquiterapia, laser e crioterapia.

Fique atento aos sintomas

Os cuidados com os olhos, desde os primeiros dias de vida da criança, são indispensáveis. Por isso, o exame de fundo de olho é o mais indicado na rotina de consultas com o pediatra para diagnosticar, em estágio inicial, qualquer alteração. Conheça os principais:


Reflexo branco na pupila: (popularmente conhecido como reflexo do olho de gato). Pode ser percebido quando o olho da criança aparece com um brilho branco diferente em fotos tiradas com flash e, também, por meio de um exame oftalmológico. É considerado um dos principais sinais de retinoblastoma.


Estrabismo: desvio ocular que pode acontecer por conta da fraqueza do músculo que controla o movimento do olho, sendo o retinoblastoma uma das raras causas.

 

Hospital do GRAACC


30% da população brasileira sofre de doenças respiratórias, afirmam especialistas do Hospital Paulista

No Dia Mundial da Alergia, instituição especializada em Otorrinolaringologia faz um alerta para os riscos da rinite alérgica, problema que atinge 1⁄4 dos brasileiros

 

Certamente você já teve alguma reação alérgica ou conhece alguém que sofra de doenças respiratórias, como rinite e asma, por exemplo. Para chamar atenção ao problema, que atinge 25% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data de 8 de julho foi intitulada como o Dia Mundial da Alergia.

No Brasil, este número é ainda maior, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), afetando cerca de 30% das pessoas.

As médicas Cristiane Passos Dias Levy e Sheila Cardinali Tamiso, ambas otorrinolaringologistas do Hospital Paulista, fazem um alerta para os riscos da rinite alérgica, que tem uma incidência em 25% dos brasileiros, e para a asma, presente em 20% das crianças e adolescentes.

"As alergias respiratórias prejudicam o dia a dia do paciente. No entanto, por meio de um tratamento apropriado, orientação e cuidados adequados, é possível controlá-las, aumentando a qualidade de vida dos pacientes", explica a Dra. Cristiane.


Diagnóstico

Assim como em grande parte das patologias, as crianças têm uma predisposição maior a desenvolver algum tipo de alergia. Segundo a American College of Allergy, Asthma and Immunology, 70% das alergias aparecem antes dos 20 anos.

Mas enganam-se os que acreditam que as pessoas não podem se tornar alérgicas depois de adultas. A Dra. Cristiane destaca que as alergias a cosméticos ou produtos sintéticos - conhecidas como dermatites de contato - ou ainda a alergia a medicamentos costumam aparecer já na vida adulta.

"Geralmente, as alergias respiratórias tendem a aparecer em pacientes que possuem maior sensibilidade imunológica a algumas substâncias ou àqueles que têm predisposição genética", ressalta.

O diagnóstico deste tipo de alergia é feito por meio da determinação específica de IgE, um anticorpo presente no sangue capaz de auxiliar na identificação de diversas doenças.


Rinite alérgica

Presente em 1⁄4 da população brasileira, a rinite alérgica também pode ser considerada o tipo mais comum de doença respiratória. Atópica, ela se caracteriza pela inflamação da mucosa nasal.

De acordo com a Dra. Sheila, a rinite pode surgir tanto na infância, a partir dos quatro anos, como na vida adulta, o que explica sua alta prevalência.

Entre os sintomas mais comuns da rinite estão coriza, espirros, congestão nasal e coceiras no nariz, garganta e nos ouvidos. As crises de rinite alérgica podem surgir também por meio de agentes alérgenos, como ácaros e fungos, poeira, pelos de animais, perfumes muito fortes, pólen das flores e tempo seco, entre outros.

"Em dias secos como os que estão fazendo, nossa mucosa nasal tende a ficar mais irritada, já que há um aumento de micropartículas de poeiras e substâncias tóxicas que ficam suspensas no ar, circulando pelo ambiente", complementa a médica.


Prevenção

A rinite alérgica pode ser evitada ou controlada com cuidados simples do dia a dia. Segundo a Dra. Sheila, a maioria das formas de prevenção diz respeito a evitar acúmulos de poeira.

"Seja para pacientes que já sofrem com a patologia ou para os que desejam evitá-la, indicamos que evitem quaisquer tipos de produtos e objetos que possam acumular pó dentro do lar. Cortinas, carpetes, bichinhos de pelúcia e usar o mesmo travesseiro por muito tempo são alguns exemplos", ressalta a especialista.

Para a limpeza de casa, o indicado é evitar o uso de aspiradores, vassouras e espanadores, já que estes objetos tendem a espalhar ainda mais a poeira. O recomendado é substituí-los pelo pano úmido, que deve ser passado nos ambientes e móveis ao menos duas vezes por semana.

"As roupas de cama e cobertores também devem ser trocadas e lavadas regularmente, de preferência com sabões neutros ou produtos que não tenham um aroma muito forte."

Os umidificadores de ar podem ajudar a manter o ambiente mais confortável, mas é necessário ter cautela ao utilizá-los. Quando o aparelho fica ligado por muito tempo pode haver um efeito contrário, já que excesso de umidade pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.


Tratamento

Todas as recomendações de higiene citadas podem ser consideradas formas de tratamento para as doenças respiratórias, principalmente à rinite alérgica. Já quando o assunto é medicamento, o melhor tratamento é definido após a avaliação médica.

Segundo a Dra. Sheila, é comum tratar rinites com anti-histamínicos, corticoide e descongestionante sistêmico e, em alguns casos, corticoides. Mas ela faz um alerta para a automedicação, que é contraindicada em qualquer sintoma ou doença.

"Para alguns pacientes, o tratamento com a imunoterapia pode ser uma opção para potencializar o sistema imunológico. Para todos os casos, a avaliação de um médico é sempre a solução mais indicada", finaliza.

 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


08/07 – Dia Mundial da Alergia

Estamos assistindo ao aumento de casos de alergias no mundo inteiro. No Brasil, estima-se que 30% da população tenha algum tipo de alergia, sendo 20% crianças.

Poluição, estresse, mais consumo de alimentos industrializados são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para o crescimento das alergias.

Abaixo algumas estatísticas sobre as alergias mais comuns:

 

Estatísticas sobre a Alergia no Brasil 

Alergia alimentar em crianças:

No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência parece se assemelhar com a literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar. 

Asma:

Entre 10% e 25% da população brasileira têm asma. Nos últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde – SUS apresentou 75% de redução em internações por asma – eram 400 mil e hoje são menos de 100 mil pessoas internadas por ano devido a doença. Os avanços no tratamento e a conscientização dos pacientes em seguir as orientações dos especialistas são indicados como os principais fatores para essa redução. O SUS atende cerca de 80% da população brasileira. 

A asma é responsável por:

2.000 óbitos por ano no Brasil

03 pessoas morrem por dia de asma no Brasil

80% dos asmáticos têm rinite.

 

Alergia a Medicamentos

Não há dados concretos no Brasil. Nos Estados Unidos entre 8% e 10% da população se refere alérgica à penicilina e, quando investigada completamente, nem 10% deles verdadeiramente são alérgicos (falso rótulo!). No Brasil, acredita-se que a classe mais envolvida seja a de analgésicos e anti-inflamatórios, estimada em 0,5% a 1,0% da população adulta.

 

Rinite Alérgica:

Cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes têm rinite alérgica. Os dados são do ISSAAC (Internacional Study of Asthma and Allergies)

Dermatite Atópica (DA):

·        A dermatite atópica afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos.

·        60% dos casos de DA ocorrem no primeiro ano de vida.

·        A DA assume forma leve em 80% das crianças acometidas e em 70% dos casos há melhora gradual até o final da infância.

·        Levantamentos apontam que metade das pessoas com dermatite atópica das formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão.

·         55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.


Pessoas com periodontite têm nove vezes mais chances de morrerem pela Covid-19

Especialista da CAPESESP alerta para a necessidade de se manter a   

saúde bucal em dia  

 

A Academia Europeia de Odontologia desenvolveu uma lista com situações que aumentam os riscos de contaminação por Covid-19, como inflamações na gengiva, pois facilitam a entrada do vírus no sistema vascular, e a má higiene, que favorece a chance de infecção. Indivíduos que já possuem comorbidades como diabetes, obesidade e cardiopatia são potencialmente mais propensos a doenças bucais, as quais ampliam as complicações por Covid-19. Aqueles com periodontite têm 3,5 vezes mais chances de internações nas UTIs e 4,5 vezes mais possibilidades de precisarem de ventilação mecânica em caso de contaminação pelo vírus.   

A população já está atenta às questões de higiene relacionadas diretamente à proteção contra a Covid-19, mas é necessário manter os cuidados também com a boca. “A saúde realmente começa por ela. Fazer a limpeza diariamente é tão importante como higienizar o restante do corpo, que precisa ser visto de forma integrada”, ressalta Fernanda da Silva Prado, odontóloga, auditora da CAPESESP, responsável técnica pela operação do plano odontológico da Entidade.  

A cárie, por exemplo, é colonizada por diversas bactérias que caem na corrente sanguínea, podendo gerar, em conjunto com outras doenças preexistentes, aceleração de problemas cerebrais, cardíacos, pulmonares, articulares, gestacionais, entre outros.   

A cavidade bucal contém um revestimento gengival pulverizado por vasos sanguíneos, e toda a infecção que tiver nessa região é derivada da periodontite. De acordo com a odontóloga, 95% da população já teve o quadro de gengiva sangrante, por isso a saúde bucal precisa ser olhada com muita atenção durante a pandemia. “Muitas pessoas deixam de se tratar por medo de contaminação em consultórios, o que resulta em maior incidência de cáries e de doenças gengivais em estágios avançados e com consequências graves. A manutenção do tratamento é a solução mais segura. Durante os atendimentos, os profissionais seguem todos os protocolos de higiene para proteção dos pacientes”, explica a especialista.   

“O isolamento social e o avanço da pandemia trouxeram muita tensão para a população, aumentando as situações de ansiedade e de estresse, que também podem agravar os casos de cáries e de bruxismo - ranger ou forte apertar dos dentes, geralmente durante o sono, que, se não for tratado, causa desgaste nos dentes, fratura, desconforto muscular na mandíbula, pescoço e, em muitos casos, a cefaleia tensional (dor de cabeça)”, explica a odontóloga.  

 

 

CAPESESP - Caixa de Previdência e Assistência aos Servidores da Fundação Nacional de Saúde

 

No dia da Saúde Ocular, especialista dá dicas de cuidados para a boa visão

Para manter a boa saúde e evitar complicações, os olhos também precisam de cuidados específicos e, no Dia da Saúde Ocular (10 de julho), Fernando Naves, coordenador do setor de Oftalmologia do Hospital Santa Casa de Mauá, explica que é importante adotar algumas medidas simples, mas eficazes, já que muitas doenças oculares, se identificadas precocemente, podem ser tratadas da maneira correta, evitando a perda da visão.  

As doenças mais comuns são catarata, glaucoma, ametropias, ceratocone e degeneração macular relacionada à idade. Para preveni-las, seguem alguns conselhos médicos:   

- As consultas ao oftalmologista devem ser feitas ao menos uma vez no ano, assim como os exames de rotina que podem diagnosticar doenças. A partir dos 50 anos, é preciso aumentar a sua frequência. As crianças pequenas também devem ter seus olhos examinados regularmente.  

- Dormir pouco pode ser prejudicial à visão. O ideal é dormir cerca de oito horas por dia a fim de evitar o cansaço dos olhos, que causam vermelhidão ocular, vista cansada e inchaço. Outra dica, especialmente para quem passa muito tempo no computador ou olhando algum ponto fixo, é descansar a vista regularmente ao longo do dia, pois a prática ajuda a reduzir a fadiga ocular, dores de cabeça, irritabilidade, redução da capacidade visual, entre outros. 

- Evite o consumo de bebidas alcoólicas. Mesmo sendo metabolizadas pelo fígado, elas produzem resíduos tóxicos, favorecendo o envelhecimento precoce das células oculares.  

- Hábitos alimentares saudáveis influenciam todo o organismo. Uma dieta rica em vegetais, principalmente espinafre e couve, é importante para a saúde dos seus olhos, já que esses alimentos possuem carotenóides, como luteína e zeaxantina, que ajudam a diminuir a degeneração natural. Pesquisas também mostraram que ômega 3 traz benefícios à saúde ocular. Outro alimento rico em luteína é a gema do ovo, desde que cozida. 

- Fumar aumenta o risco de desenvolver a degeneração macular, danos no nervo óptico e alguns tipos de catarata. O tabaco tem substâncias que alteram o metabolismo das estruturas oculares e aceleram o envelhecimento, aumentando o risco de doenças na visão. 

- Não esqueça dos óculos de sol, os quais devem ser escolhidos da forma correta para ajudar a proteger a retina das radiações solares e de uma série de problemas de visão, inclusive da catarata. Prefira aqueles que bloqueiam 99 a 100% dos raios UV-A e UV-B. 

- Um ato simples de coçar os olhos causa riscos para a visão e a pressão na área pode causar lesões e doenças mais graves. Além disso, as mãos têm impurezas que levam bactérias para os olhos, desenvolvendo conjuntivite bacteriana ou ferimentos graves.  

- Evitar o sobrepeso. O obeso tem o risco de desenvolver Diabetes e outras condições que levam à perda da visão, como retinopatia diabética ou glaucoma.  

- O uso regular de colírios lubrificantes evita irritações que podem levar a patologias mais sérias e também permite clareza do foco visual. 

“Aproveitando que estamos no Inverno, também é importante estar atento a ele, já que o frio e o tempo seco aumentam alguns distúrbios oftalmológicos como as crises alérgicas, a conjuntivite e a síndrome do olho seco”, explica o oftalmologista Fernando Naves.

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá

Fone (11) 2198-8300.  https://santacasamaua.org.br/


5 razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19

As sequelas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular


É cada vez mais crescente a quantidade de estudos que demonstram que a Covid-19 ou o tratamento para combater a doença podem deixar sequelas nos olhos. Os problemas variam desde casos mais simples, como fotofobia, ressecamento dos olhos e flutuação na refração até casos severos, como catarata, lesão na retina e remoção do globo ocular. Em razão disso, é importante realizar check-up após a recuperação da doença para prevenir danos maiores à visão.

 

De acordo com o oftalmologista Francisco Porfírio, especialista em cirurgia de catarata e refrativa e presidente da Sociedade Brasiliense de Oftalmologia (SBrO), as consequências da Covid-19 na saúde ainda não estão completamente esclarecidas em nenhum lugar do mundo. “Somente uma investigação por meio de exames e acompanhamento médico é capaz de identificar as sequelas, perceptíveis ou não, especialmente na área dos olhos”, afirma o médico.

 

Veja as cinco razões para fazer check-up oftalmológico pós Covid-19:

 

Lesões na retina

 

Recentemente, um estudo liderado por oftalmologistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicado na revista científica The Lancet, apontou que o Sars-CoV-2 é capaz de lesionar a retina (responsável por receber a luminosidade e enviá-la ao cérebro, formando a visão) e a úvea, conjunto de estruturas que inclui a íris. O agente infeccioso ainda pode inflamar a córnea e ressecar os olhos.

 

Doenças na retina podem ser graves e, se não receberem o tratamento adequado a tempo, o paciente pode perder a visão de maneira irreversível.

 

Fungo Negro

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou até maio deste ano 29 casos de mucormicose, uma infecção conhecida como "fungo negro", causada pela exposição a um tipo de mofo comum. A doença tem taxa de mortalidade geral de 50% e atinge principalmente pacientes diabéticos ou imunossuprimidos. Muitos foram infectados pelo fungo nas duas semanas após se recuperarem da Covid-19.

 

Suspeita-se que o fungo negro pode ser desencadeado nos pacientes pelo uso de esteroides durante o tratamento da Covid-19. Estas substâncias acabam reduzindo a imunidade e aumentam os níveis de açúcar no sangue. Entre os sintomas estão nariz entupido e sangramento; inchaço e dor nos olhos; pálpebras caídas; manchas pretas na pele ao redor do nariz; visão turva e, finalmente, perda de visão.

 

“O tratamento é feito com injeção intravenosa antifúngica, mas se realizado tardiamente, é preciso remover cirurgicamente o olho para impedir que a infecção alcance o cérebro’, ressalta o oftalmologista, lembrando que há casos em que é necessário remover até o osso da mandíbula para impedir que a doença se espalhasse.

 

Catarata

 

Em função da toxidade do corticoide, medicamento utilizado em alguns tratamentos da Covid-19, pode ocorrer a opacidade do cristalino, lente interna do olho, resultando em catarata independente da idade. Diferente da senil, esta catarata é do tipo subcapsular, ou seja, se forma na parte posterior do cristalino, causando importante diminuição da visão.

 

“O único tratamento é cirúrgico, onde o cristalino opaco é substituído pelo implante de uma lente intraocular transparente”, explica Francisco Porfírio, que já realizou quase 40 mil cirurgias de catarata.

 

Retinopatia Diabética

 

O aumento da glicemia e a formação de trombos induzida pela Covid-19, aliada a elevação da pressão arterial e à fragilização vascular induzida pela medicação de combate à doença, pode piorar a retinopatia diabética preexistente. A doença afeta os pequenos vasos da retina e não apresenta sintomas nos estágios iniciais.

 

“O tratamento é definido em razão do estágio da doença e, geralmente, tem por objetivo retardar a sua progressão, pois a parte da visão perdida não tem como ser recuperada. São recomendadas injeções intra-vítreas de antiangiogênicos (dentro do olho), procedimentos com laser ou cirurgia de vitrectomia”, esclarece o médico.

 

Conjuntivite

 

Estudos realizados na China, Itália e Estado Unidos apontam que a conjuntivite viral pode ser um sintoma raro do coronavírus. Ela costuma aparecer em casos mais graves da doença, variando de 1 a 3% dos infectados. Apesar de gerar grande incômodo, dor e inflamação da conjuntiva do olho, geralmente a conjuntivite viral desaparece sozinha sem deixar sequelas.

 

Ainda assim, é importante consultar um oftalmologista, pois para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar lágrimas artificiais e colírios lubrificantes receitados pelo especialista.


Efeito colateral de vacina contra Covid-19 pode ser confundido com câncer de mama, apontam estudos

Após passar por imunização, pacientes relatam surgimento de linfonodos axilares

Segundo especialista da FIDI, sintoma caracteriza resposta imunológica e não causa prejuízos à saúde


Após o início das campanhas mundiais de vacinação contra a Covid-19, foram observadas algumas respostas imunológicas à primeira ou segunda dose como, por exemplo, o aumento de linfonodos axilares, segundo estudo publicado na revista científica American Journal of Roentgenology¹. Este reflexo do corpo humano, representada por nódulos sensíveis, vem causando medo entre as mulheres e centros de imagem que, ao perceberem o inchaço nas axilas, suspeitam da possibilidade de câncer de mama.

A reação foi identificada nos casos dos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech por meio de testes de larga escala2, os quais apresentaram os seguintes resultados: nos testes feitos pela farmacêutica Moderna, 11,6% dos pacientes relataram nódulos linfáticos inchados após a primeira dose e 16% observaram o sintoma após a segunda dose. Nos imunizados com a vacina da Pfizer/BioNTech, a taxa foi bem menor: apenas 0,3%.

De acordo com Vivian Milani, médica radiologista especializada em mamas da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), outros casos devem aparecer em exames de imagem como mamografias, tomografias computadorizadas ou ressonância magnética, sendo confundidos com falsos tumores. "É comum que os gânglios linfáticos apareçam no mesmo lado em que a vacina foi aplicada, como efeito colateral a vacina, em até 4 semanas após o recebimento de uma ou das duas doses", explica.

Entretanto, o desespero ao sentir os nódulos não é necessário. "A resposta imunológica à vacina não indica alterações mamárias, muito pelo contrário. Trata-se de um acontecimento normal enquanto o corpo está construindo uma resposta imunológica para combater o vírus." De acordo com estudo2, pacientes que observarem alguma reação do tipo, podem procurar seu médico para uma avaliação, mas a conduta a ser realizada é aguardar entre 4 e 6 semanas para realizar um novo exame de imagem e confirmar se os nódulos axilares desapareceram ou involuíram.

A médica ainda observa que, para diminuir a ansiedade e as desconfianças, é preconizado que a mulher realize a mamografia anual, a partir dos 40 anos. Antes desta idade, o indicado é passar pelo ultrassom também anual das mamas, se possível antes de receber as doses da vacina contra a Covid-19. Além disso, Dra. Vivian destaca a importância de centros de imagem verificarem se as pessoas foram vacinadas antes da realização de exames, no intuito de evitar o susto com possíveis linfonodos axilares.



Sobre a FIDI

Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 76 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.

A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de "Excelente Empresa Para se Trabalhar" (GPTW).

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Referências Bibliográficas

1 Management of Unilateral Axillary Lymphadenopathy Detected on Breast MRI in the Era of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccination. Christine E. Edmonds, Samantha P. Zuckerman, Emily F. Conant. Fevereiro de 2021.

2 Mitigating the Impact of Coronavirus Disease (COVID-19) Vaccinations on Patients Undergoing Breast Imaging Examinations: A Pragmatic Approach. Constance D. Lehman, Leslie R. Lamb, Helen Anne D'Alessandro. Fevereiro de 2021.


10 sintomas que indicam que é necessário procurar um pronto atendimento

A pandemia da COVID-19 tornou o cuidado com a saúde prioridade, obrigando todos a adicionar novos hábitos ao cotidiano para prevenir a infecção pelo vírus. Mas essa precaução acarretou um novo sentimento: o receio de procurar um pronto atendimento por medo do novo coronavírus. A atitude, no entanto, pode ser ainda mais perigosa e acarretar consequências sérias ao organismo, até mesmo fatais.

O alerta é reafirmado pela gerente do Pronto-Socorro do Hospital Edmundo Vasconcelos, Denise Fonseca, que explica que o receio não pode estar acima de uma urgência médica. “No Edmundo Vasconcelos, o atendimento no Pronto-Socorro é seguro e efetuado em uma estrutura distinta daquela que recebe pacientes com sintomas de síndrome gripal”, explica. “Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de que se necessita avaliação com rapidez e, em caso positivo, procurar ajuda”.

Para auxiliar nesta decisão importante, Denise lista dez sintomas que não devem ser ignorados e exigem uma visita ao atendimento de urgência. Ela lembra que a morosidade em buscar ajuda, nesses casos, pode gerar problemas sérios à saúde.  “Ao verificar um desses indícios, não adie. Precisamos nos prevenir contra a COVID-19, mas não ignorar outras doenças. Elas não deixaram de existir”, enfatiza.


10 sintomas mais indicados para procurar um Pronto-Socorro:

1. Perda de consciência

2. Sinais de confusão mental

3. Dificuldade ao falar, enrolando a língua

4. Perda de movimento repentino

5. Visão turva, tontura, perda de visão

6. Palpitação

7. Dor no peito

8. Dificuldade para respirar

9. Tosse ou vômito com sangue

10.Trauma e fratura

 


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