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quarta-feira, 7 de julho de 2021

ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO E PICPAY PRORROGAM PARCERIA PARA FACILITAR PAGAMENTO DA CONTA DE LUZ COM CASHBACK


·        Campanha é válida até 15/08 e se aplica tanto aos clientes adimplentes quanto aos inadimplentes das concessionárias do grupo 

·        Clientes que realizarem o pagamento da fatura com cartão de crédito pela primeira vez no PicPay poderão receber de volta até 40% do valor da conta

 

A Enel Distribuição São Paulo e o PicPay, super-app utilizado por mais de 50 milhões de pessoas no País, prorrogaram até 15 de agosto a parceria para o pagamento da conta de luz por meio da carteira digital do PicPay. Os consumidores que usarem o aplicativo para quitar a fatura Enel com cartão de crédito pela primeira vez irão receber um cashback que pode chegar a 40% do valor da fatura, conforme regulamento da promoção. A parceria visa facilitar o pagamento de contas de luz, fomentar o uso dos canais digitais e incentivar a adimplência. 

Essa é uma nova oportunidade aos consumidores da Enel Distribuição São Paulo que não participaram da fase anterior da campanha, que ocorreu em junho deste ano. A nova facilidade é oferecida aos clientes das 24 cidades da área de concessão da empresa, e o benefício do programa de cashback será válido apenas aos pagamentos realizados entre 1° de julho de 2021 e 15 de agosto de 2021. A iniciativa faz parte das ações da distribuidora para facilitar o pagamento da fatura de energia e ajudar no orçamento doméstico das famílias, além de incentivar o uso dos meios digitais, buscando as melhores parcerias para trazer comodidade aos clientes. 

A parceria entre a companhia e o PicPay oferece o benefício do cashback a todos os clientes da Enel Distribuição São Paulo, adimplentes ou não, que pagarem a fatura de energia pela primeira vez no app da empresa com o cartão de crédito. Os consumidores que optarem pela modalidade de pagamento de crédito à vista no PicPay terão direito a um crédito (cashback) de 40% do valor da conta de luz, limitado a R$ 15,00. Outra possibilidade oferecida na parceria é o parcelamento da conta de energia em até 12 vezes, recebendo cashback de até 20% do valor da fatura, conforme previsto no regulamento da campanha. 

“Essa parceria com o Picpay é mais um passo na transformação digital dos nossos canais de relacionamento, oferecendo um benefício concreto aos nossos clientes. Com isso, trazemos mais um serviço que facilita o pagamento da conta de luz, evitando que o consumidor tenha que se deslocar à lotérica ou outro canal presencial neste momento”, diz o diretor de Mercado da Enel Distribuição São Paulo, André Oswaldo. 

Para saber mais informações sobre o regulamento da parceria, o cliente pode acessar o site da Enel (https://www.enel.com.br/). Para dúvidas sobre as funcionalidades do aplicativo PicPay ou valor do cashback e informações sobre taxas do cartão de crédito nessa operação, acesse o app PicPay, menu “ajustes”, opções “Geral” e “Precisa de Ajuda?” 

O aplicativo do PicPay está disponível para download tanto na App Store (https://apps.apple.com/br/app/picpay/id561524792) quanto no Google Play (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.picpay&hl=pt&gl=US). Para participar da campanha, basta criar ou acessar a conta do PicPay, caso já tenha uma registrada, e realizar o pagamento. O aplicativo permite o pagamento tanto das contas físicas quanto digitais, através da leitura do código de barras.

 

Dê adeus ao plano de carreira: entenda por que instaurar a gestão horizontal pode impulsionar os negócios

 Revisar a cultura organizacional pode levar a processos inovadores que envolvam entender as pessoas como uma equipe em busca de resultados comuns


Termo em alta no ambiente corporativo, a inovação tem sido vista como a revisão da maneira como a empresa se comunica com os clientes, seja pelo marketing ou em estratégias de vendas. Só que essa mudança, se não bem estruturada em toda a empresa, pode acarretar em prejuízo para outros setores, que não acostumados com essa nova cultura, não atendem em prazos ou, até, em qualidade de entrega de produtos e serviços. 

“A inovação não é trazer mais aparatos tecnológicos para a empresa, mas sim repensar e sair da caixinha, deixar o que é cômodo de lado. É, sobretudo, fazer uma revisão geral de toda a empresa: da relação de governança ao consumidor final, incluindo o administrativo, financeiro e RH”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, uma consultoria especializada em UX. O resultado, segundo a executiva, é a possibilidade de dividir em claquetes os setores e, então, visualizar novas soluções que deem maior fluidez e dinamismo nas relações ali estabelecidas, incluindo o que compete aos indivíduos.

É a partir deste ponto que uma nova perspectiva se abre: a gestão horizontal e os desafios de sair do controle das demandas. O primeiro passo é ter bem claro se essa nova cultura é de fato a melhor opção, se faz sentido e pode ser adotada entre os integrantes da empresa. “Repensar a estrutura tradicional é positivo, mas é, em contrapartida, uma transformação significativa, que tende a mudar completamente as relações de trabalho. É, entre elas, dar maior protagonismo aos colaboradores, desfazer postos de trabalho e ter sempre como foco principal os projetos e o acesso simplificado às informações que são inerentes a este”, complementa Melina. 

Neste novo modelo, a cultura empreendedora individual é fomentada e desenvolvida em cada indivíduo da equipe, pois tem, por finalidade, fazer com que as pessoas compartilhem responsabilidades e somem expertises. Para entender melhor as vantagens, Melina Alves elencou quatro fatores pelos quais implementar a gestão horizontal faz sentido e pode ser bastante benéfica aos negócios:


Redução de custo: Ao retirar cargos super protetores e gerenciais, que geralmente têm salários mais elevados, a estrutura da empresa naturalmente muda, fazendo com que alguns deles percam o sentido, levando a uma diminuição considerável de despesas. 


Time mais capacitado: O colaborador tem uma relação maior de autonomia, com liberdade para se apropriar do contexto do trabalho, mesmo que, anteriormente, não fosse da alçada dele tal responsabilidade. Parte-se do pressuposto que ninguém é dono da informação e que se todo mundo tem o mesmo conhecimento do projeto, qualquer um pode assumir as demandas. Isso reduz, portanto, a dependência de uma pessoa específica para realizar a tarefa, tornando a equipe mais produtiva e os processos mais ágeis, com sensível redução de riscos operacionais.


Gestão de conhecimento: Neste conceito entende-se que as informações a serem trabalhadas e desenvolvidas fazem parte do projeto e não exclusivamente de uma única pessoa, o que reduz consideravelmente a dependência nos indivíduos e em suas aptidões restritas. O objetivo é minimizar aquela ideia de “precisamos da pessoa X porque é ela quem mais entende sobre essa questão”. Por trás desta jornada, há um envolvimento maior das equipes, que assumem responsabilidades, e se interseccionam com um único propósito. 


Cultura de inovação: Com maior autonomia sobre a tomada de decisões, o funcionário passa a ter mais responsabilidade não apenas sobre o projeto, mas sobre a sua própria carreira e desenvolvimento. Isso fomenta uma cultura empreendedora em todos os indivíduos, gerando uma demanda por desenvolvimento profissional e inovação de dentro para fora. A inovação passa, então, a ser parte intrínseca da cultura da empresa.

 


DUXcoworkers

 www.duxcoworkers.com  

 

Cabelegria volta ao Santana Parque Shopping para mais um dia de doação de cabelos

Ação também distribui perucas gratuitamente para meninas e mulheres   

 

O Santana Parque Shopping recebe mais uma vez o Banco de Peruca Móvel, da ONG Cabelegria, no dia 16 de julho, das 12h às 20h, na entrada principal do empreendimento. A iniciativa tem como objetivo transformar a doação de cabelos em perucas e distribuí-las a pessoas submetidas a tratamentos de câncer ou que foram diagnosticadas com outras doenças que resultam em queda de cabelo.

Durante a ação, a Cabelegria realiza cortes gratuitos, recebe doações de cabelos e também faz a distribuição de perucas. São aceitos todos os tipos de cabelo com no mínimo 15cm, podendo ser natural, com química ou tintura. Desde janeiro, a iniciativa realizada no Santana Parque Shopping já arrecadou um total de 306 doações, entre cortes realizados no local e entrega de cabelos previamente cortados. Além disso, quem doar terá isenção no preço do estacionamento.

“É muito gratificante ver quantas pessoas estão engajadas em doar e também a alegria e renovação no olhar das mulheres que recebem a peruca. Transformar o Santana Parque num ponto oficial desse encontro reforça ainda mais nosso compromisso social”, afirma Marcus Borja, superintendente do Santana Parque Shopping. 

No local, o empreendimento segue todas as medidas de segurança contra a Covid-19, como o uso obrigatório de máscara, disponibilidade de álcool em gel e distanciamento social.

 

Serviço

Santana Parque Shopping e Cabelegria

Quando: Dia 16 de julho

Horário: 12h às 20h

Local: Entrada principal do shopping

 

Santana Parque Shopping

Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana – SP

Mais informações pelo site: www.santanaparqueshopping.com.br ou pelo telefone: (11) 2238-3002 ou WhatsApp: (11) 96588-3226.

 

Varejo: Confiante, consumidor volta a gastar em 2021

Pesquisa IPC Maps prevê alta de 3,7% no consumo

 

Após um ano marcado por prejuízos irreparáveis na maior parte dos setores econômicos do Brasil — e mesmo que ainda vivenciando a pandemia —, o consumo das famílias deve recuperar parte do seu fôlego e movimentar cerca de R$ 5,1 trilhões ao longo deste ano — o que representa um aumento de 3,7% em relação a 2020, a uma taxa também positiva de 3,17% do PIB. A estimativa é do estudo IPC Maps 2021, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, o crescimento esperado para este ano é satisfatório, já que as perdas registradas em 2020, em função do isolamento social imposto pela pandemia, vão demorar para ser esquecidas. “Aos poucos, os brasileiros tentam voltar à rotina normal, e é isso que estimulará o consumo em 2021”, aposta.

A pesquisa mostra que, em momentos de crise como a do ano passado, mercados já consolidados tendem a reagir com maior facilidade e a se recuperar mais rapidamente do que os menores e/ou fora dos grandes centros. É por esse motivo que, as 27 capitais, após seguidas perdas, passarão a conquistar espaço no consumo nacional, respondendo por 29,3% do total de gastos. Assim, enquanto o interior também avançará, com 54,9%, a participação das regiões metropolitanas deverá cair para 15,8% neste ano.

Seguindo a mesma lógica, outro destaque fica por conta da Região Sul que, depois de 13 anos, retomará a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, a “forte produção industrial local, o agronegócio e a melhor distribuição da sua pirâmide social” podem explicar tal alavancada na economia sulista. 

Esta edição do IPC Maps aponta, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes C1 e C2, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. “A migração de domicílios dessas duas classes impactará positivamente o consumo dos grupos D/E, com uma vantagem de 15,5% sobre os valores de 2020”, explica o especialista. Já, os estratos A, B1, B2 e C2 terão crescimento abaixo da média.

Perfil básico – Mesmo com as centenas de milhares de mortes ocasionadas pela pandemia, ainda assim o Brasil possui mais de 213,3 milhões de cidadãos. Destes, 180,9 milhões moram na área urbana, respondendo pelo consumo per capita de R$ 26.042,02, contra os R$ 11.245,8 gastos individualmente pela população rural. 

Base consumidora – Assim como no ano anterior, a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1,161 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 21,3% dos domicílios, assumindo 39,6% (R$ 1,866 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,9%), C1 e C2 totalizam R$ 1,752 trilhão (37,2% ante 35,6% em 2020) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 28,6% das moradias, consome cerca de R$ 505,8 bilhões (10,7%). Mais enxuta, caracterizando apenas 2,2% das famílias, a classe A tem seus gastos em R$ 587,5 bilhões (12,5% em 2021 contra 12,8% do ano passado).

Já na área rural, o montante de potencial de consumo esperado é 14,6% superior (em termos nominais) em relação a 2020, totalizando R$ 364,8 bilhões neste ano.

Cenário Regional – Como já mencionado, o realce vai para a Região Sul que, ao ampliar sua fatia de consumo para 18,2%, volta a ocupar o segundo lugar no ranking das regiões — posição que vinha sendo ocupada desde 2008 pelo Nordeste, cuja participação agora cai para 17,5%. Ainda na lista das regiões com crescimento entre 2020 e 2021, aparecem a Sudeste — que amplia em 1,9% sua representatividade, respondendo por 49,4% dos gastos nacionais —, e a Centro-Oeste, que passa de 8,9% para 9% no consumo em 2021.

Em último lugar, está a Região Norte, reduzindo ainda mais (de 6,2% para 6,1%) sua atuação no cenário consumidor atual.

Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a R$ 2,011 trilhão, ou 39,6% de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Em 5º lugar, aparece Salvador, deixando Curitiba logo atrás. Na sequência, vem Fortaleza, Porto Alegre e Goiânia em 9º, ultrapassando Manaus, que cai para a 10ª posição. Da mesma forma, cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (17º), São Bernardo do Campo (18º) e São José dos Campos (20º), no Estado paulista; São Gonçalo (15º) e Duque de Caxias (27º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (16º) e São Luís (19º) também se sobressaem nessa seleção.

Perfil empresarial – A expectativa da retomada da economia reflete no incremento em 9,4% de empresas instaladas no Brasil, totalizando 22.327.228 unidades. Deste montante, quase a metade (12,1 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,9 milhões; Indústrias, 3,6 milhões e, por fim, Agribusiness, com 720 mil estabelecimentos.  

Geografia da Economia – Em relação à distribuição de empresas nacionais, a Região Sudeste segue despontando, concentrando 51,7% das unidades; seguida pelo Sul, com 18%; Nordeste com 17,2% dos estabelecimentos; Centro-Oeste com 8,2%; e o Norte com apenas 4,9% das unidades existentes no País.

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps aponta novamente para uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 132,31 e 128,76 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 109,55 e, ainda muito aquém da média, estão as regiões Nordeste, com 66,52, e Norte, que tem apenas 58,06 empresas/mil habitantes.

Hábitos de consumo – O levantamento detalha, ainda, as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem como prioridade, com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,76% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 17,96% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 14,11% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,06% a transportes e veículo próprio; 6,66% são medicamentos e saúde; 3,71% materiais de construção; 3,46% educação; 3,43% vestuário e calçados; 3,29% recreação, cultura e viagens; 3,29% em higiene pessoal; 1,52% móveis e artigos do lar; 1,49% eletroeletrônicos; 1,1% bebidas; 0,53% para artigos de limpeza; 0,45% fumo; e finalmente, 0,17% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   

Faixas etárias A população de idosos continua crescendo, chegando a cerca de 31,2 milhões em 2021. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128,7 milhões, o que representa 60,3% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vêm perdendo presença e somam 24 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem na média de 29,5 milhões.



IPC Maps

 

O papel do mentor no dia a dia de CEOs renomados

Para quem não sabe, no Vale do Silício, o que realmente conta é estar preparado para os desafios de uma grande empresa que pode conquistar o mundo. E, para isso, obviamente eles trabalham fortemente as skills de um CEO, do diretor executivo mais alto dentro da empresa, aquele que decide e não é muito raro você ver esses profissionais na companhia de um grande mentor.

Muitos investidores, inclusive, querem saber se o CEO de uma startup que está começando, o fundador, ou até mesmo o time estão sendo acompanhados por um mentor ou por um coach.

Diferentemente do Brasil, onde essa ocupação acabou sendo ridicularizada, nos Estados Unidos o coach é uma profissão superbem vista e muito valorizada. Isso porque eles realmente sabem que um especialista nesta área pode fazer diferença na vida de qualquer pessoa. Obviamente, se eu vou investir o meu dinheiro, eu quero que   tenha um grande retorno.

Eu estive pessoalmente conversando com muitas pessoas, tanto do lado do investidor quanto do lado do Empreendedor, e sei que lá realmente eles valorizam isso.

Quais são os exemplos, as grandes referências, de CEOs de empresa quem têm mentores? A Apple hoje é a empresa mais valorizada do mundo e o CEO Tim Cook teve como mentor um dos grandes nomes do empreendedorismo mundial que foi o Steve Jobs. O Tim Cook foi mentorado e preparado pelo Steve Jobs para ocupar a posição que ele tem hoje. Portanto, o CEO da empresa mais valorizada do mundo teve mentor e acredito que deve continuar sendo acompanhado por gente grande. Recentemente, ele foi elogiado publicamente por ninguém menos do que Warren Buffet, o megainvestidor.

Outro grande CEO é o Bill Gates, ele que esteve por muito tempo chefiando a Microsoft, além de ser o grande fundador da empresa juntamente com Paul Allen. Ele teve a mentoria, e muitas vezes até hoje, continua sendo visto na companhia de Warren Buffet.

Ele teve uma trajetória muito interessante, cresceu fortemente não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo e mesmo após sair da empresa, ele continuou tendo a sua fortuna muito bem avaliada e se manteve constantemente durante muitos anos como um dos homens mais ricos do mundo.

O terceiro da lista é o Jeff Bezos que teve uma carreira muito difícil. Para quem não sabe, a Amazon, nos primeiros dez anos não teve lucro porque tudo que arrecadava, reinvestia no negócio. E o Bezos teve uma capacidade muito grande de se segurar e de se manter no negócio inclusive convencendo os investidores a continuarem a investir em um negócio que não dava muito lucro.

O Bezos teve como mentor o David Shaw, que foi seu chefe no passado antes dele montar a Amazon. Perceba que os grandes empresários sempre buscam um grande mentor.

Outro exemplo que eu posso dar é o do Marc Benioff, da Salesforce, que é uma empresa de CRM voltado para vendas que teve um crescimento gigantesco e ele trabalha diretamente com o Tony Robbins.

Inclusive no livro do Tony Robbins  traz como exemplo o Benioff, principalmente quando ele cita que foi preciso muita técnica e exercício para começar a trabalhar pelo sonho grande, de transformar seu esforço num colosso que a empresa é hoje em dia.

Não por acaso, a Salesforce tem uma grande torre de design de arquitetura ultramoderna no centro de São Francisco, que é uma das cidades mais importantes do Vale do Silício.

Então essa foi a lista que eu compartilhei com você de quatro grandes CEOs de empresas americanas. Todos eles possuem um grande mentor por trás.

A pergunta que fica é: e você? quando é que você vai encontrar o seu mentor. O chamado aqui é grande. A gente além de trabalhar muitos cursos de mentoria traz e apresenta ao mercado grandes mentores. Chegou a hora de você buscar seu mentor e com certeza, ele está aí dentro de um dos nossos treinamentos ou quem sabe eu mesmo posso te mentorar nessa jornada de crescimento.

O que eu posso dizer é que a troca entre um mentor e um empreendedor é grande e muito provavelmente um beneficia o outro não só com insights, mas também com várias ideias. Simplesmente quando eu estou mentorando alguém, naquela mentoria surgem vários insights, várias ideias, e não por acaso muitas vezes a mentoria que eu dou também serve para mim.

 


Claudio Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @claudiombrito ou @globalmentoringgroup

Investimento estrangeiro na Bolsa bate recorde e alcança R$ 48 bilhões

De acordo com a B3, a bolsa de valores brasileira, até o dia 30 de junho, os investidores estrangeiros aportaram R$ 48 bilhões no mercado à vista, sem contar as aberturas de capital. Esse é o melhor desempenho da série histórica realizada pelo Estadão/Broadcast, que acontece desde o Plano Real. O recorde anterior de aporte estrangeiro na Bolsa foi de R$ 21,5 bilhões em 2015. Também somente no mês de junho, os estrangeiros injetaram R$ 16,2 bilhões no país.

De acordo com Rossano Oltramari, estrategista e sócio da 051 Capital, esse dado é um recorde para o período. "É um número muito forte. Isso demonstra que, mesmo com todo ruído político que a gente observou ao longo das últimas semanas, o Ibovespa se mantém acima de 125 mil pontos enquanto o dólar também teve queda. Esse dado de fluxo externo na Bolsa reforça um movimento que estamos observando ao longo do semestre todo não só para o Brasil como países emergentes em geral. Também acredito quie isso pode acontecer ao longo de 2021", diz.

Segundo Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos, a divulgação de números mostrando que a atividade econômica brasileira está reagindo de forma mais forte do que o esperado também ajudou a despertar o interesse dos investidores internacionais.

"Também o recorde da arrecadação de tributos permitiu que a relação dívida/ PIB não subisse tanto quanto era esperado. Esse número é importante para se saber a solvência de um país em relação aos seus pares", diz o especialista.

Para João Beck, economista e sócio da BRA, outro fator que colaborou para isso é que houve redução das expectativas de alta de juros pelo Banco Central dos EUA para os investidores.

"Há uma redução da expectativa de alta da taxa de juros lá fora no futuro. Parece que o mercado acreditou na tese do Fed de que a inflação é um fator temporário, que é uma correção por causa da época de pandemia muito intensa, mas que em algum momento isso vai ceder", comenta.

De acordo com ele, isso estimula um comportamento de busca de investimentos mais arriscados e de maior retorno. "Esse cenário ativa o o modo risco, risk on, e as pessoas buscam ativos de países emergentes. É por isso que entra dinheiro no Brasil, assim como em outros emergentes", afirma.

 

Reforma Tributária: o que muda para empresas e pessoas

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Proposta depende de debate e votação no Congresso; especialista explica as principais mudanças no Imposto de Renda


Pouco mais de 300 dias depois da apresentação da primeira fase da Reforma Tributária, que propôs alterações no PIS e Cofins, o Poder Executivo deu sequência à proposta de mudanças no sistema tributário e apresentou, no final de junho, a segunda fase, que reformula o Imposto de Renda. Essa reformulação, segundo a grande maioria dos tributaristas, pode representar um ligeiro aumento na carga tributária. "Essa segunda fase é bem preocupante para empresários e contribuintes com maior renda", avalia Marco Aurélio Pitta, gerente de controladoria e contabilidade do Grupo Positivo e coordenador de programas de MBA nas áreas Tributária, Contabilidade e Controladoria da Universidade Positivo.

Entre as principais mudanças para as empresas, Pitta destaca:


  • O fim da dedução do Juros sobre Capital Próprio (JCP): segundo a Receita Federal, o fato de haver mais opções de crédito para empresas nos tempos atuais reduz a dependência de obtenção de recursos junto aos sócios.
  • A extinção do Lucro Real Anual: atualmente, as empresas nesse regime podem fazer antecipações mensais baseadas na Receita (se esta for menor que o lucro fiscal daquele período), deixando uma boa parcela para pagar somente no ano seguinte. Segundo a proposta, haverá somente a opção trimestral.
  • O fim do lucro presumido para alguns segmentos: administradora de bens e exploração de direitos patrimoniais de autor ou imagem serão obrigadas a adotar o lucro real.
  • Fim da dedução do “Goodwill” (rentabilidade futura): perde-se a possibilidade de dedução a partir de 2023, o que, segundo Pitta, pode gerar desestímulo de operações de fusões e aquisições (M&As).
  • A redução da alíquota de Imposto de Renda: a alíquota atual de 15% é reduzida em cinco pontos percentuais até 2023.

Já para as pessoas contribuintes, as principais mudanças levantadas pelo especialista são:

  • Atualização da tabela progressiva de Imposto de Renda: atualmente, estão isentos do Imposto de Renda pessoas físicas com renda mensal até R$ 1.903,98. Com a proposta, passaria a ser isento apenas rendimentos acima de R$ 2.500,00.
  • Desconto simplificado: restrição para contribuintes que auferirem renda anual inferior a R$ 40 mil.
  • Atualização do valor de imóveis: possibilidade de reavaliar imóveis adquiridos até 31/12/2020, recolhendo 5% de imposto por essa atualização.
  • Tributação de dividendos: isento desde 1996, o Brasil é um dos poucos países que não tributa esse tipo de rendimento. A proposta é tributar em 20%, com exceção de dividendos recebidos de empresas no regime tributário do Simples, que teria isenção limitada a R$ 20 mil mensais. Em caso de paraísos fiscais, a tributação será de 30%.

Na avaliação de Pitta, a atualização da tabela de Imposto de Renda e a possibilidade de atualização dos imóveis para as pessoas físicas foram pontos positivos dessa proposta, buscando maior equidade tributária. "Mas outros temas parecem um verdadeiro pacote de maldades, principalmente para as empresas. A redução da alíquota de Imposto de Renda para as pessoas jurídicas em cinco pontos percentuais não será o suficiente e vai gerar aumento de carga tributária para as organizações", afirma.

Simulações demonstram aumento de mais de nove pontos percentuais para organizações que distribuírem totalmente seus lucros. Por outro lado, uma vez que parte dos lucros sejam reinvestidos na empresa, em um exemplo de 25% de distribuição, haveria redução da carga tributária em 1,4 ponto percentual. "Diante das polêmicas, o caminho de reforma parece estar longe, mas já é um primeiro passo. Passaremos por várias discussões dessa proposta no Congresso. A aposta é que, no final das contas, prevaleça o bom senso – e que não tenhamos aumento de carga tributária, mais uma vez", conclui.

 

Universidade Positivo

up.edu.br/


Maternidade e home office: como acolher as mães na jornada remota

No mercado de trabalho, as mulheres que possuem filhos sofrem mais em relação às mulheres que não são mães. É o que demonstra um estudo realizado pela socióloga Louise Marie Routh, em 2006, nos Estados Unidos. 36% das entrevistadas afirmaram que, após o período da gestação, suas carreiras foram afetadas, enquanto as que não escolheram a maternidade conseguiram seguir planos e trajetórias dentro da companhia, inclusive com promoções e aumento de salário.

Conciliar a maternidade e a carreira não é fácil, além dos muitos fatores que envolvem o preconceito com as mães no mercado de trabalho, as mulheres ainda sofrem com a falta de políticas trabalhistas e a isenção da flexibilidade das horas trabalhadas, comum na rotina de muitas profissionais.

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição. Além disso, cargos de chefia dificilmente são destinados às mulheres, já que grande parte das empresas ainda acredita que a maternidade pode influenciar nas atividades profissionais.

O home office , modelo adotado por diversas empresas durante a pandemia do coronavírus, a princípio, parecia uma boa alternativa, já que, mesmo em casa, os colaboradores continuavam com as demandas e os horários comerciais, por exemplo. Porém, trabalhar em casa não anula os desafios que milhares de mulheres precisam enfrentar em suas jornadas duplas.

Algumas mulheres se desdobram para manter a rotina e conciliar maternidade e carreira. Muitas empresas, mesmo tendo horários flexíveis, continuam exigindo jornadas de trabalho intensas. Dessa forma, o caminho encontrado foi construir uma rede de apoio onde pudessem compartilhar suas experiências e desafios.

Além disso, para contribuir com jornadas de trabalho mais igualitárias, as empresas podem buscar formas de humanizar as agendas, conversar e entender o universo onde cada colaboradora está inserida.

Para que as mulheres tenham mais autonomia, as empresas podem contribuir para tornar as experiências dessas profissionais mais leves, já que as mães têm, por lei, direitos garantidos no regime CLT.

Mas afinal, como as empresas podem criar uma rede de apoio para lidar com os aspectos da maternidade? Vamos listar algumas dicas aqui:


1. Ajudar no período de gravidez

Quantas mulheres você já viu perderem o emprego logo após anunciarem que estão grávidas? Infelizmente, essa realidade afeta muitas trabalhadoras pelo mundo. Assim, o primeiro passo para criar ambientes de trabalho mais acolhedores é trazer segurança e garantir o suporte necessário nessa fase. Além disso, é importante que as empresas se tornem mais flexíveis, principalmente em relação a horários, já que durante o período de gestação as mulheres precisam cumprir o pré-natal.

Assim, é possível criar uma cultura organizacional que tenha programas de apoio a qualquer assunto relacionado à gestação e cuidado com a saúde da mulher. Ainda, as empresas podem gerar espaços mais confortáveis para as gestantes, já que o corpo da grávida passa por muitas mudanças. Então, desenvolver ambientes onde a colaboradora se sinta mais confortável pode contribuir para melhorar o bem-estar da profissional e sua relação com o trabalho e a maternidade.


2. Auxiliar no trabalho presencial

De acordo com a Lei da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, após a licença maternidade, é direito da mulher ter pausas de 30 minutos cada, durante o horário de expediente, para amamentar o filho até que este complete 6 meses de idade. Assim, as empresas podem criar ações que motivem a funcionária que acabou de retornar, como disponibilizar uma área da empresa para amamentação. Além disso, também é interessante fornecer auxílio-creche ou instalação adequada dentro do local de trabalho para que a funcionária deixe o bebê no horário do trabalho.

Outra medida que as empresas podem adotar é flexibilizar a jornada de trabalho para profissionais que possuem filhos. Assim, estabelecer metas, ou até mesmo possibilitar que, pelo menos parte do expediente, seja feito em casa para as colaboradoras que não estejam em home office, principalmente na volta da licença maternidade.


3. Flexibilidade no home office

Para que as mulheres consigam conciliar maternidade e trabalho, as empresas podem proporcionar maior flexibilidade em sua carga horária, onde as profissionais não precisem cumprir horários determinados, mas sim uma lista de demandas, por exemplo. Com isso, a colaboradora tem mais liberdade de organizar uma rotina que atenda tanto às necessidades da empresa quanto aos horários dos filhos em casa.

Além disso, e para tornar a rotina dessas mulheres mais leve, as empresas podem investir em treinamentos, mentorias ou até aconselhamento profissional. Manter grupos de apoio que acompanham a profissional e forneçam aconselhamento é uma forma de colher sugestões para incrementar e melhorar as políticas de RH.

Assim, cria-se dentro das empresas uma cultura organizacional mais humana e fortalece a relação de inclusão por parte das companhias.

 


Rafaela Cechinel - CSO e sócia da Feedz


70% dos brasileiros estão insatisfeitos com autoatendimentos de SAC, aponta pesquisa

Dados são da NeoAssist em parceria com a E-commerce Brasil e apontam a visão do consumidor brasileiro em relação ao autoatendimento das instituições que utilizam o sistema 

 

Foco de atenção para muitas empresas, o serviço de autoatendimento ao consumidor ainda deixa a desejar no Brasil. De acordo com uma pesquisa inédita, 70,2% dos brasileiros não tiveram experiências satisfatórias com a utilização de canais de atendimento como FAQ e Chatbot no Brasil. O estudo foi realizado pela empresa de tecnologia NeoAssist, em parceria com a E-commerce Brasil.

 

Dos entrevistados, 59,5% afirmaram não ter seus problemas solucionados com os serviços de autoatendimento oferecidos pelas organizações, enquanto 35,1% acreditam que tenha sido regular. Porém, 20,7% consideram que essa experiência tenha sido ruim e para 14,4% tenha sido muito ruim. 

 

Segundo Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, o objetivo do levantamento é entender se as soluções de autoatendimento estão cumprindo a sua função de solucionar questões dos clientes de forma ágil e descomplicada. “Acreditamos que o autoatendimento ou sistema de atendimento inteligente é uma solução moderna e eficaz para otimizar o relacionamento com o cliente. Entretanto, como uma tecnologia nova, que ainda está em desenvolvimento, existe uma série de melhorias que ainda podem e devem ser feitas. Além disso, um SAC inteligente eficiente não é só suprir a demanda do seu cliente, também é personalizar o atendimento para ele. É isso que as marcas e empresas  precisam ter em mente.”, afirma. 

 

A pesquisa ainda aponta que apenas 18% dos consumidores consideram o autoatendimento de instituições bom e 37% afirmaram ter total confiança. 50% responderam ainda que têm pouca confiança em canais de autoatendimento (como chatbot e FAQ) e acabam confirmando a informação em algum outro canal; 12% afirmaram que não confiam de jeito nenhum.

 

Nos resultados encontrados, 93,7% dos consumidores entrevistados já tiveram alguma experiência de atendimento com FAQ e Chatbot e 83,7% pertencem às regiões sul e sudeste. Para eles, os maiores desafios dos canais de atendimento estão atrelados ao fornecimento de respostas alinhadas à dúvida apresentada e a correta compreensão das dúvidas apresentadas. Entre os questionados, 30% acreditam que o desafio é a falta de interação com outras formas de atendimento, enquanto 33% acham ser a comunicação descomplicada. Já 20% apontam a limitação de integração com outros sistemas.

 

Para a pesquisa, foram entrevistadas 200 pessoas em todo o Brasil para entender se o autoatendimento é uma realidade na hora de resolver problemas ou tirar dúvidas. Os canais de atendimento mais utilizados pelos consumidores quando precisam resolver algum problema ou para sanar alguma dúvida são: WhatsApp (33,3%); Chat Online (29,7%) e por telefone (22,5%). Por fim, 90,1% dos consumidores que responderam ao questionário acreditam que os canais de atendimento ganharam espaço nas operações de atendimento.

 


NeoAssist


Um Uruguai e meio é o potencial de crescimento do rebanho bovino brasileiro com recuperação de pastagens

Estudo de pesquisadores brasileiros publicado na revista científica Royal Society Open Science mostra como investimentos já conhecidos podem recuperar pastagens degradadas e contribuir com a expansão agrícola


Recuperar pastagens degradadas é a principal estratégia para expansão da atividade pecuária brasileira em uma retomada verde da economia. Se isso for feito utilizando práticas de intensificação já adotadas por boa parte dos produtores, o país poderá incorporar o equivalente a 1,5 vezes o rebanho bovino do Uruguai sem precisar abrir novas áreas para pastagens. Essa é a principal conclusão da análise feita por pesquisadores brasileiros e publicada hoje na revista científica Royal Society Open Science. A pecuária bovina é responsável por 25% do PIB agropecuário brasileiro com regiões altamente produtivas, mas sistemas extensivos e de baixa tecnologia ainda fazem com que o setor não alcance toda a sua potencial eficiência. O trabalho mostra que a recuperação de pastagens degradadas reconhecidas e declaradas no Censo Agropecuário - e que somam 12 milhões de hectares - poderia gerar uma capacidade suporte adicional de 17,7 milhões de cabeças de gado.

De acordo com o estudo "Pastagens degradadas no Brasil: melhorando a produção pecuária e a restauração florestal", em um cenário de alocação estratégica de pastagens degradadas e nativas, em que as regras do Código Florestal são cumpridas, as pastagens nativas utilizadas atualmente na pecuária poderiam ser destinadas à regeneração natural para cobrir o déficit de Áreas de Preservação Permanente Reservas Legais e, se insuficientes, poderiam ser complementadas por restauração florestal nas pastagens degradadas.

Com a cobertura desses déficits, as pastagens degradadas excedentes poderiam então ser destinadas à recuperação para produção pecuária. Nesse caso, seria possível adicionar uma capacidade suporte de 9 milhões de cabeças (ou 4,9% do rebanho bovino atual) e ainda garantir 12,7 milhões de hectares para restauração, o que seria mais do que suficiente para cobrir as metas brasileiras de restauração assumidas no Acordo de Paris.

Entre as principais medidas para chegar a esses resultados, estão: (1) fortalecer o Plano ABC, realocando recursos hoje destinados a pastagens, mas que não condicionam a aplicação em manejo adequado; (2) priorizar a aplicação desses recursos em regiões com alto potencial produtivo, mas alta concentração de pastagens degradadas e desmatamento; (3) fomentar Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), cuja presença no campo é positivamente correlacionada com o aumento de eficiência pecuária e, (4) adequar as práticas produtivas às exigências crescentes dos mercados doméstico e internacional de zerar o desmatamento, cumprir as leis ambientais, fiscais e trabalhistas, e não tolerar relaxamento nos cuidados com bem estar animal.

Diferentemente de estudos anteriores, que utilizam o potencial de aumento do rebanho baseado na capacidade biofísica das pastagens (o grau máximo de intensificação) e desconsideram restrições orçamentárias, os cenários deste estudo foram realizados com base nas boas práticas regionais de taxa de lotação de pastagens e investimentos já existentes.

"Isso mostra que os produtores e o setor teriam um grande salto de produção e de comprometimento ambiental a partir de ações conhecidas, portanto factíveis no curto prazo, sem necessidade de aportes muito maiores de recursos financeiros", ressaltam os autores Rafael Barbieri, Economista Sênior do WRI Brasil, e José Gustavo Feres, coordenador-geral de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do IPEA. "A recuperação e restauração de pastagens degradadas é uma estratégia ganha-ganha que pode impulsionar a pecuária e evitar o desmatamento no Brasil, e tem que ser a prioridade estratégica do setor de agronegócio.", completam.

Golpe do delivery: justiça manda banco suspender cobrança indevida

A 1ª Vara Cível do Foro Regional de Santana concedeu, em tutela de urgência, a suspensão de cobrança de valores na fatura de cartão de crédito de um cliente, vítima do "golpe do delivery" na empresa Rappi. O autor da ação havia pedido jantar no valor de R$ 40,00 e foi surpreendido com duas cobranças que, somadas, ultrapassaram R$ 7 mil.


Caso

Ao fazer pedido de jantar pelo aplicativo Rappi, a vítima foi informada uma hora depois pelo restaurante que o entregador havia sofrido acidente e que outro motoboy faria a entrega. Na retirada do pedido, o motoboy informou que o restaurante gostaria de conversar com a vítima. Mesmo estranhando o procedimento, aceitou conversar com o restaurante que pediu desculpas pelo ocorrido e informou à vítima que reembolsaria o valor do pedido como forma de compensar o transtorno ocorrido. Entretanto, deveria pagar pela entrega o valor de R$ 7,90.

A vítima passou seu cartão de crédito e receosa somente digitou a senha após confirmação do valor na tela do dispositivo. O entregador alegou erro na operação por duas vezes e posteriormente confirmou a transação.

Desconfiada, após consultar o aplicativo do banco, a vítima notou dois lançamentos fraudados pelo motoboy nos valores de R$ 3.007,92 e R$ 4.007,96.

Sentindo-se lesada, tentou uma resolução extrajudicial com o banco, entretanto, a instituição não quis cancelar a cobrança dos valores indevidos, alegando que não possui responsabilidade pelo ocorrido.

O advogado da vítima, Léo Rosenbaum, especialista em direito do consumidor e sócio do Rosenbaum Advogados, entrou com ação de inexigibilidade do débito, inclusive com pedido de tutela de urgência, além de solicitar que a instituição suspenda as cobranças oriundas do golpe e se abstenha de efetuar qualquer restrição do nome da vítima em órgãos de proteção ao crédito até decisão final.

De acordo com o advogado Léo Rosenbaum "os consumidores devem sempre olhar na tela o valor da transação antes de colocar sua senha; por outro lado as instituições financeiras têm mecanismos para a prevenção de fraudes como esta, bloqueando valores que excedam em muito o padrão de gastos do cliente, tendo a jurisprudência se firmado no sentido de que em situações assim há responsabilidade dos bancos".

Por fim, o especialista também pediu que a Rappi fosse "condenada ao pagamento de indenização por danos morais, com o objetivo de coibir esse tipo de atitude com outros clientes, uma vez que já é de conhecimento da empresa este tipo de golpe".

Processo nº: 1013391-70.2021.8.26.0001


Projeto Albatroz e Tamar se unem para reduzir a captura de tartarugas marinhas no Nordeste

Técnicas de manejo aprendidas farão parte do trabalho de treinamento e sensibilização de pescadores na nova base avançada do Projeto Albatroz em Natal (RN)


Albatrozes e tartarugas marinhas, apesar de serem espécies diferentes, enfrentam uma ameaça em comum: a pesca de espinhel, modalidade industrial que visa peixes com alto valor comercial, como o atum. Quando os animais interagem com a pesca na tentativa de se alimentar das iscas, podem acabar capturados incidentalmente e mortos. Com o objetivo de aprender as técnicas de manejo adequado de tartarugas marinhas para treinar pescadores na nova base avançada em Natal (RN), o Projeto Albatroz participou de uma capacitação com a equipe do Projeto Tamar, ambos patrocinados pela Petrobras, no final de junho. 

A atividade ocorreu na sede do Projeto Tamar em Ubatuba (SP) e contou com a orientação do biólogo Bruno Giffoni. A equipe de técnicos do Projeto Albatroz aprendeu a utilizar a ferramenta ‘de-hooker’, que facilita a liberação dos anzóis das tartarugas marinhas na água e também capturadas a bordo dos barcos pesqueiros. O ‘de-hooker’ permite uma soltura mais rápida e descomplicada das tartarugas durante o recolhimento dos anzóis.  

De acordo com a bióloga e técnica responsável pela base de Natal do Projeto Albatroz, que deve ser inaugurada no segundo semestre, o manejo correto das tartarugas capturadas por acidente pelos barcos de pesca aumenta a taxa de sobrevivência desses animais. “Se a tartaruga capturada for liberada rapidamente com ajuda com ‘de-hooker’ e estiver em boas condições de saúde, pode voltar ao mar com ajuda dos pescadores”, explicou. 

Para dar início ao trabalho com os pescadores de Natal, o Projeto Tamar disponibilizou três equipamentos 'de-hooker' ao Projeto Albatroz: dois com ganchos curtos, para liberação dos animais a bordo, e um gancho com extensor, para liberação na água. 

Os parceiros da Rede Biomar também disponibilizaram material de apoio para auxiliar na identificação das tartarugas marinhas a bordo dos cruzeiros de pesca.

 

Frota pesqueira em Natal (RN)

A nova base do Projeto Albatroz na capital do Rio Grande do Norte tem o objetivo de monitorar a captura incidental das aves marinhas que interagem com a pesca e também apoiar o Projeto Tamar na sensibilização dos pescadores sobre o manejo correto das tartarugas marinhas, encontradas com facilidade na região. 

Em parceria com a empresa Atuneira Nacional e a Aliança do Atlântico para o Atum Sustentável, os biólogos do Projeto Albatroz vão realizar atividades de educação ambiental e treinamento para uso das medidas mitigadoras da captura incidental de aves oceânicas e tartarugas marinhas. 

“A instalação da nossa primeira base avançada no Nordeste é uma grande conquista, porque poderemos trabalhar com instituições, pescadores e empresas pesqueiras parceiras que querem, assim como nós, conservar essas espécies que fazem parte do dia a dia do trabalho em alto-mar. É uma honra poder contar com o apoio dos nossos amigos do Tamar nesta etapa”, afirmou Tatiana Neves, fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz. 

A inauguração oficial da nova base acontecerá em breve. 



Rede Biomar - foi criada em 2006 e conta com projetos patrocinados pela Petrobras que trabalham com pesquisas científicas, políticas públicas e ações em educação ambiental para conservar, juntos, mais de 60 espécies marinhas ameaçadas de extinção no Brasil. 

A Rede Biomar é formada por seis projetos que atuam em águas brasileiras: Projeto Albatroz, Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo, Projeto Golfinho Rotador, Projeto Meros do Brasil e Fundação Projeto Tamar.

 


Projeto Albatroz

Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores.

A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.

Atualmente, o Projeto mantém bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ).

www.projetoalbatroz.org.br


Medicamentos vencidos trazem risco à saúde e ao meio ambiente

Saiba como descartar os medicamentos de forma segura em São Paulo


Assim como os medicamentos podem representar um risco para a saúde quando não são consumidos da forma indicada pelo médico, podem causar danos ao meio ambiente se descartados de maneira incorreta.

Para o descarte adequado dos medicamentos, o consumidor conta com a opção da logística específica, onde farmácias aceitam medicamentos vencidos para encaminhá-los ao seu destino final sem risco de contaminação.

Em São Paulo, a rede Extrafarma conta com pontos de coleta de medicamentos vencidos em seis unidades. Confira os endereços no fim do texto.


Riscos do descarte incorreto

Medicamentos descartados na pia, no vaso sanitário e no lixo comum podem levar à contaminação do solo e da água de lençóis freáticos, com impactos negativos para a flora e a fauna da região.

Mesmo em quantidades muito baixas, as substâncias presentes nos medicamentos podem afetar o organismo de animais. Além disso, a água de lençóis freáticos contaminados pode chegar às residências por meio da distribuição da rede pública de saneamento.

“No caso dos antibióticos, o descarte inadequado é ainda mais preocupante, pois quando expostos ao meio ambiente esses medicamentos podem tornar bactérias resistentes à substância em questão. Por isso é de extrema importância que os produtos vencidos sejam encaminhados à farmácia, onde podem ser descartados de forma segura”, diz Ana Emilia Batista, farmacêutica da rede Extrafarma.

 


Extrafarma

https://www.extrafarma.com.br/lojas/

 

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