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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Fatores de risco para doenças cardiovasculares podem contribuir para o surgimento da demência

Divulgação
 Estudo mostra que há relação entre acúmulo de gordura nas artérias e aparecimento de demência


 

        Passar pela demência pode ser algo cruel para se passar, seja pelo próprio paciente acometido pela doença, seja pelos amigos e familiares que acompanham a pessoa demente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de demência no planeta. E, apesar de a doença ter, sim, um componente genético, há estudos que mostram que determinados estilos de vida incentivam o aparecimento precoce da demência ou contribuem para desenvolvê-la. 


        Um estudo publicado publicado no Journal of the American College of Cardiology, que traz como principal autora Marta Cortes-Canteli, do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares, na Espanha, mostra que alguns dos sinais metabólicos da demência estão relacionados a alguns fatores de risco de doenças cardiovasculares, como acúmulo de gordura nas veias e artérias. Isso implica dizer que dietas majoritariamente gordurosas – e, portanto, não muito saudáveis – podem contribuir para o surgimento da demência.


        Vale destacar que existem vários tipos de demência, tais como mal de Alzheimer, demência vascular, doença de Parkinson, demência frontotemporal e demência com corpos de Lewy. A demência é uma síndrome caracterizada pela deterioração progressiva de funções cognitivas, sendo a mais comum dela a perda de memória, linguagem e raciocínio.

 

Comer mal pode te levar a ter Alzheimer

 

O estudo analisou cerca de 550 pessoas entre 40 e 54 anos, tendo participação elevada de homens (82%) do Projeto PESA (Progression of Early Subclinical Atherosclerosis – Progressão de Aterosclerose Subclínica Precoce). Entre os participantes que tinham acúmulo de gordura e placas de gordura e cálcio nas artérias carótidas e femorais – aquelas que ficam ligadas ao coração –, havia também um metabolismo de glicose deficiente, em especial nas áreas do cérebro ligadas a tipos de demência, como ocorre no mal de Alzheimer, doença que acomete cerca de 60% a 80% dos casos de demência existentes.  


Essa constatação mostra que, antes mesmo de entrar na terceira idade, pessoas mais propensas a doenças cardiovasculares também estão sujeitas à degeneração precoce dos neurônios. De acordo com os pesquisadores, as áreas mais afetadas do cérebro são aquelas ligadas à memória de curto prazo, linguagem, processamento visual e aprendizagem.


Desta forma, o estudo faz um alerta para que pessoas de meia-idade tenham bastante cuidado com o estilo de vida levado, em especial para os riscos de ter uma dieta não balanceada e sem prática de exercícios.

 

Como prevenir a demência?

 

        Hoje, uma série de estudos mostra que alguns hábitos podem prevenir ou retardar a chegada da demência, estudados por profissionais formados em faculdade de enfermagem e medicina. Entre eles, há bastante destaque para a prática de exercício físico e adoção de uma dieta saudável e balanceada. Especificamente para manutenção do cérebro, os especialistas destacam que o hábito de leitura e de jogos que trabalhem a cabeça – sudoku, caça-palavras, quebra-cabeça, palavras cruzadas e até mesmo videogames de lógica – também contribuem para a prevenção da demência. 


        Outra recomendação feita por médicos é diminuir o consumo de álcool, visto que a bebida alcoólica comprovadamente traz danos permanentes às células cerebrais.


        É válido lembrar que os tipos de demência não têm cura, mas, sim, tratamento. Sendo assim, investir na prevenção pode garantir uma velhice mais saudável. 


Cerca de 1 milhão de pessoas contraíram infecções sexualmente transmissíveis no Brasil em 2019

Dados levantados pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde apontam que 0,6% da população com 18 anos ou mais afirmou ter diagnóstico com este tipo de doença 

 

Mais uma vez, a parceria entre o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz informações valiosas para o cuidado com a população. Módulos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 apontam que aproximadamente 1 milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de Infecção Sexualmente Transmissível (IST) ao longo do ano, o que corresponde a 0,6% da população com 18 anos de idade ou mais.

“Os resultados da PNS vão auxiliar na proposição e reformulação de políticas públicas para Atenção Primária à Saúde. Exemplo disso são os dados do módulo inédito que se debruçou sobre as doenças transmissíveis, como a de Chagas e hanseníase, incluindo análise do conjunto das infecções sexualmente transmissíveis, agravos que podem ser identificados precocemente nas unidades básicas de saúde e tratados em tempo oportuno para que não evoluam para complicações graves", afirma o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara.

As ISTs estão entre os problemas de saúde de maior impacto sobre os sistemas públicos de saúde e sobre a qualidade de vida das pessoas no Brasil e no mundo. São causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos que são sexualmente transmissíveis, dentre elas a herpes genital, sífilis, gonorreia, HPV, HIV/AIDS, clamídia, triconomíase, além das hepatites virais B e C, podendo, dependendo da doença, evoluir para graves complicações.

A PNS 2019 traz ainda outro dado quanto a este cenário das ISTs: entre os indivíduos com 18 anos ou mais de idade que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% (ou 26,6 milhões de pessoas) usaram preservativo em todas as relações sexuais. 17,1% dos entrevistados afirmaram usar às vezes, e 59,0% em nenhuma vez.

 

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

É a primeira vez que a PNS levantou informações detalhadas sobre sintomas ou diagnósticos médicos de doenças transmissíveis, e foi além das ISTs. A investigação foi atrás também de dados sobre presença de tosse, manchas com dormência e Doença de Chagas.

Em 2019, cerca de 2,9% da população de 18 ou mais anos de idade do país (ou 4,6 milhões de pessoas) estavam com tosse há três semanas ou mais. Esse sintoma persistente pode ser indicativo de tuberculose pulmonar, doença que pode levar ao óbito do paciente. 

Além disso, 1,9 milhão de pessoas tinham mancha com dormência ou parte da pele com dormência (o que pode ser um sintoma de hanseníase), e por volta de 660 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade (ou 0,4% desse grupo etário) tiveram diagnóstico médico de Doença de Chagas em qualquer momento da vida.

 

Para mais detalhes, clique e confira a PNS 2019 divulgada na última sexta-feira (07/05).

 


Ministério da Saúde, com informações do IBGE

 

Maio Amarelo: especialista alerta para riscos de lesões permanentes por acidentes de trânsito

Em meio à pandemia, número de vítimas fatais no trânsito aumentou 40% em São Paulo; motociclistas representam a maior parte


Apesar da redução da circulação de veículos nas ruas, em decorrência da pandemia de Covid-19, os acidentes no trânsito continuam ocorrendo em grande número no país. Levantamento realizado pelo Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo Respeito à Vida e Detran, indica que a capital paulista registrou aumento de 40% no número de mortes no trânsito em fevereiro deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2020.

A pesquisa revela ainda que a maior parte das vítimas fatais é motociclista, seguido por pedestre. Segundo o Dr. Leandro Gregorut, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, os acidentes envolvendo este público ainda são os que apresentam maior risco de lesões graves.

“Devido à exposição do motociclista no trânsito, um acidente pode comprometer seriamente coluna, quadril e membros inferiores, por exemplo, afetando sua mobilidade, por vezes, de forma permanente”, destaca.

De acordo com o médico, as principais lesões que afetam os motociclistas em acidentes de trânsito são as lacerações, lesões na pele com cortes, queimaduras pelo atrito com o asfalto e, até mesmo, perda de pele ou musculatura. Também são comuns as fraturas fechadas, especialmente nos membros inferiores, como perna, tornozelo e pé.

Além disso, podem ocorrer fraturas expostas em acidentes de maior energia, que ocorrem em qualquer osso do corpo, com maior incidência na coxa, perna, antebraço, pé e tornozelo. “Na maioria desses casos, o tratamento envolve múltiplas cirurgias e uma longa rotina de fisioterapia para retorno às atividades normais de vida”, ressalta.

O especialista destaca ainda que, muitas vezes, nos casos mais graves, os pacientes evoluem com infecção óssea, chamada osteomielite. “Além de várias cirurgias para tratar o problema, optamos também pelo uso dos fixadores externos (aquelas gaiolas com pinos que ficam para fora da pele)”, explica.

Segundo ele, normalmente, os pacientes precisam aguardar entre 6 meses e 2 anos para poder fazer a cirurgia definitiva, a fim de retornar à rotina normal.

No intuito de ampliar o debate e conscientizar a população sobre os cuidados no trânsito, o Hospital São Camilo SP adere à campanha Maio Amarelo, iluminando as fachadas de suas unidades durante todo o mês. A prevenção de acidentes também será tema nas redes sociais da instituição, que trará postagens e dicas de cuidados no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.




Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

CPI VAI INOCENTAR O VÍRUS

A mídia militante foi buscar na covid-19 sua casa de armas. Decidiu que o Brasil deveria ficar fora dessa pandemia e que restavam ao vírus duas possibilidades: ou nos tratava com o devido respeito, ou deveria ser espatifado pessoalmente pelo presidente da República com aquela metralhadora imaginária da campanha eleitoral.

Ela, a mídia, assumiu-se como grande reitora das políticas sanitárias do país. Houve momentos em que quis mandar mais do que o STF, imaginem só! Não se espante, não estou inocentando o Supremo. Devo reconhecer, porém, que a Corte, muitas vezes, abre espaço ao contraditório. Tal condescendência nada resolve, posto que todos têm opinião formada sobre tudo. Mas o contraditório ao menos fala. Na mídia militante é diferente. O contraditório é relegado ao mutismo. O divergente é lobo solitário, exército de um homem só. Eu vivi isso.

Vão encontrar alvos para atingir o governo? Claro que sim. Certa feita, ouvi de uma jornalista do PT que “se o adversário não tem rabo a gente põe”. E se a CPI não consegue pôr, a mídia militante põe. Ela está com sangue nos olhos. Segundo ela, Mandetta comprometeu Bolsonaro. Ao que vi e sei, Mandetta comprometeu Mandetta. Foi ele que primeiro mandou não usar máscaras, depois mandou usar. Orientou para só procurar hospital com febre ou falta de ar. Provocou um esvaziamento de hospitais, UTIs e consultórios durante meses. Firmou inimizade com o tratamento precoce. Para a mídia, porém, na CPI, comprometeu Bolsonaro.

Jamais será reconhecido no foro da comissão e pela mídia militante que (dados de 5 de maio) o Brasil é o 9º país em número de mortes por milhão, o 9º em novas mortes por milhão. E é o 11º no quesito percentagem da população que recebeu apenas uma dose. Tem 2,7% da população mundial e aplicou 4,2% das vacinas disponibilizadas. É o quinto que mais vacinas aplicou. Jamais destacarão o fato de que este último dado o situa atrás, apenas, dos quatro países que as produzem em seus grandes laboratórios – EUA, China, Índia e Reino Unido.

Poderiam os números ser mais elevados? De que jeito? Os países produtores seguiram a regra de Mateus – “Primeiro os meus!” – e vêm utilizando em suas populações 62% das 1,175 bilhão de vacinas produzidas até este momento. Fica fácil, então, presumir o esforço comercial e diplomático para conseguir lugar na parte alta da tabela, bem como perceber o esforço político para ocultar tais informações.

Como brasileiro, particularmente, considero de meu dever louvar a importância da Anvisa e de seus protocolos, que sempre foram fator de tranquilidade da nossa população no consumo interno de vacinas e medicamentos. Ela só não é tão veloz como alguns queriam porque seus técnicos são responsáveis, não obedecem ordens da imprensa e conhecem o alto preço de quaisquer falhas nas autorizações que concedem. Especialmente em relação a algo que vai ser distribuído a toda população do país.

Um dos episódios mais lastimáveis dos últimos meses foi a ordem do ministro Lewandowski para que a Anvisa, em 30 dias decidisse sobre a importação da vacina russa Sputnik V pelo Maranhão. Ora, ministro!

Com sua licença, prezado leitor, vou parar por aqui, pois é hora de assistir o circo montado no Senado Federal.

 

 

Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

CCR RodoAnel alerta caminhoneiros sobre riscos de dirigir com sono

Campanha Acorda Caminhoneiro será realizada ao longo deste mês no trecho Oeste do Rodoanel e integra as ações do Movimento Maio Amarelo


O sono, o cansaço e a falta de concentração são grandes inimigos dos motoristas, especialmente dos caminhoneiros. Para alertar esses profissionais do transporte sobre o risco de dirigir durante longas jornadas, especialmente à noite, a CCR RodoAnel promoverá ao longo deste mês campanhas de sensibilização na base do Serviço de Atendimento ao Usuário, localizada no km 16 (pista interna) do trecho Oeste do Rodoanel, em Osasco.  

A iniciativa faz parte do Movimento Maio Amarelo, que traz neste ano como tema Respeito e Responsabilidade, duas atitudes que todos devem tomar constantemente no trânsito. As abordagens aos motoristas de caminhão acontecerão nos dias 12, 19 e 26 de maio, das 4 às 7 horas. “A madrugada e início da manhã são períodos bastante sensíveis para os caminhoneiros, pois muitos deles não realizam o descanso necessário durante a jornada de trabalho. Com cansaço excessivo e o sono, o risco de acidentes aumenta consideravelmente”, avalia o coordenador de tráfego da CCR RodoAnel, Joelson Ferreira.  

Durante as abordagens que serão realizadas pelos profissionais da concessionária, os motoristas serão orientados sobre a importância das pausas para descansar durante a viagem, bem como receberão orientações sobre segurança no trânsito. Os caminhoneiros também receberão kit de higiene, composto por sabonete, porta sabonete, flanela e frasco de álcool gel, itens que ajudam no combate ao Coronavírus. 
  
 

O MOVIMENTO


O Maio Amarelo é uma iniciativa proposta pelo Observatório Nacional de Segurança Viária e tem apoio das concessionárias e ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). O Movimento nasceu com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil.

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas. Mais informações sobre o movimento podem ser obtidas no site www.maioamarelo.com


A obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio

Era o ano de 2005, primeira semana de faculdade. Nossos professores do curso de Filosofia estavam otimistas porque no Paraná havia começado um movimento forte pela volta da obrigatoriedade da Filosofia e da Sociologia nos currículos do Ensino Médio de todo o estado, o que resultou na lei estadual 15.228 de 2006 (2 anos antes da lei nacional). Essa foi uma vitória que coroava décadas de luta e que se vislumbrava com um desafio ainda maior: organizar o currículo, a proposta pedagógica e capacitar professores habilitados para essas disciplinas. Novos cursos de Filosofia surgiram, investimentos em concursos públicos foram realizados e materiais didáticos foram produzidos.

Porém, tudo isso parece ter sido em vão: o mesmo pioneirismo do Estado do Paraná que preconizou a volta da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, agora volta para retirá-la sutilmente dos currículos, inserindo no lugar disciplinas como Educação Financeira e Empreendedorismo. Mas qual a importância da Filosofia em nossas vidas? Em que sentido a experiência do filosofar pode ajudar a transformar um país como o Brasil? Quando pensamos na importância da Filosofia, talvez muitas pessoas tenham dificuldades de formular uma definição para ela e, muito provavelmente, pensará que ela não faz falta à sua vida, uma vez que pelo fato de vivermos sem conseguir defini-la, já seria argumento suficiente para desprezá-la. No entanto, os grandes problemas do mundo são objetos de estudos da Filosofia e é ela que fornece a base para podermos pensar em alternativas e soluções a esses problemas. Não fosse o constante exercício filosófico, ainda estaríamos com leis baseadas em preceitos como os de Hamurabi (olho por olho e dente por dente) e estaríamos ainda apedrejando mulheres adúlteras em praças públicas; não veríamos perspectiva para conter a pandemia de Covid-19; não conseguiríamos pensar em estratégias globais que impactassem positivamente os problemas ambientais que enfrentamos na atualidade, como o aquecimento global e o desmatamento.

Sem essa capacidade de indagar e questionar (capacidades próprias do saber filosófico) os problemas do mundo, nossa perspectiva de vida seria desastrosa, ainda que possa haver pessoas pensando que viver sem questionar (como ignorantes) seria muito melhor. O simples fato de não verbalizarmos o nome Filosofia nessas questões, não implica na ausência dela. Pelo contrário, onde há um questionamento, uma indagação, uma problematização, ali cresce e floresce o saber filosófico. É por isso que tudo se torna (ou pode se tornar) objeto de estudo da Filosofia, desde um simples “por que ainda hoje as pessoas continuam desmatando?”, ou “por que um governo insiste em tratar Covid-19 com Cloroquina?”, até em questões do tipo “como devemos agir para diminuir o aquecimento global?”.

Nesse sentido, a obrigatoriedade da Filosofia nos currículos atende duplamente aos questionamentos no início desse texto: não apenas resgata a importância da Filosofia em sua perspectiva disciplinar no Ensino Médio, como também nos leva a refletir sobre a importância que ela possui nos problemas que enfrentamos atualmente no Brasil e no mundo. Em vez de retirarmos dos currículos, deveríamos estar investindo ainda mais em infraestrutura e condições de trabalho dos professores, para que a Filosofia, como uma disciplina que problematiza e conduz os estudantes à compreensão dessa dupla função, possa conduzi-los ao encontro de soluções simples e viáveis que realmente podem transformar a nossa sociedade brasileira.

 


Antonio Djalma Braga Junior - Filósofo e Historiador. Doutor em Filosofia. É professor na Universidade Positivo.


Prorrogação da DEFIS 2021: tenha atenção aos prazos

 Entenda mais sobre a Declaração de Informações Socieconômicas e Fiscais e a nova data de entrega


O Comitê Gestor do Simples Nacional - CGSN, através da Resolução nº 159, de 29 de março de 2021, prorrogou o prazo para apresentação da DEFIS, referente ao ano-calendário 2020. De acordo com a medida, em razão dos impactos da pandemia da COVID-19, o novo prazo para envio da declaração será até o dia 31 de maio. A estimativa do Comitê Gestor do Simples Nacional é de que a medida beneficiará aproximadamente 5,3 milhões de empresas.

A DEFIS - Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais é uma declaração obrigatória que deve ser gerada anualmente por empresas optantes pelo Simples Nacional, com o objetivo de manter a Receita Federal informada sobre os dados econômicos, sociais e fiscais das empresas declarantes. Dentre as informações presentes na DEFIS, podemos destacar: 

  • Ganhos de Capital;
  • Número de empregados no início do ano base da declaração;
  • Número de empregados no final do ano base da declaração;
  • Identificação dos sócios;
  • Rendimentos dos sócios;
  • Percentual de participação do sócio no capital social da empresa;
  • Saldo em caixa/banco no início do ano base da declaração;
  • Saldo em caixa/banco no final do ano base da declaração;
  • Mudanças de endereço.

Qual é o prazo normal de envio da DEFIS? 

Em condições normais a DEFIS deve ser transmitida ao fisco até o dia 31 de março de cada ano, sempre fazendo referência às informações relativas ao ano imediatamente anterior. De acordo com João Esposito CEO da Express CTB, “a empresa optante pelo Simples Nacional que deixar de transmitir a DEFIS dentro do prazo estabelecido, fica automaticamente impedida de gerar as suas apurações mensais, ou seja, a guia DAS - Documento de Arrecadação do Simples”. E ressalta, “por sua vez, as empresas que deixam de gerar a guia do Simples Nacional e efetuar o seu pagamento até a data de vencimento, podem ser inscritas em dívida ativa e até mesmo perder o CNPJ”. 

Apesar do item destacado acima, atualmente não existe uma multa específica aplicável a empresas que não entregarem a DEFIS no prazo devido.


Como é entregue a DEFIS? 

A DEFIS deve ser entregue através do site do Simples Nacional, que pode ser acessado via certificado digital da empresa, procuração ou código de acesso. 

Na declaração a ser entregue até o dia 31 de maio de 2021, as empresas precisam prestar contas com o fisco, transmitindo as informações relativas ao ano anterior, ou seja, 2020. 

Todas as empresas optantes pelo Simples Nacional estão obrigadas a entrega da DEFIS, mesmo quando inativas.

 

 

Express CTB

www.expressctb.com.br


LGPD precisa ser considerada pelas empresas em seus sistemas de segurança física e cibernética

Soluções Genetec unem segurança física e cibernética, em conformidade com a lei brasileira, garantindo em seus projetos a segurança dos bens patrimoniais e a proteção e privacidade de clientes e colaboradores, assim como de seus respectivos dados pessoais

 

Com a pandemia e intensificação da crise econômica, muitas rotinas mudaram no dia a dia de empresas e pessoas físicas. O trabalho e o lazer remotos, as compras on-line, a necessidade de checagem e controle constante do número de pessoas nos ambientes e de conhecer cada vez melhor os clientes e suas demandas chegaram para ficar. Outro aspecto que se tornou perene é o acúmulo de dados pessoais variados, que precisam ser armazenados e analisados, com total segurança, em benefício dos negócios e total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020.

“A LGPD objetiva regularizar e proteger os dados individuais coletados por empresas e instituições, prevendo punições em incidentes de violação de segurança. Sua vigência muda como as empresas tratam os dados que coletam e exige soluções para proteger tanto suas próprias informações internas quanto as de seus clientes, colaboradores e parceiros”, afirma Ueric Melo é engenheiro de aplicação e gestor de privacidade da Genetec Brasil.

Segundo Melo, a LGPD, assim como outras leis e regulamentos de proteção de dados pessoais, não é apenas uma questão burocrática, pois essa lei visa garantir diversos direitos dos titulares de dados, exigindo que empresas e entidades tratem dados pessoais com o devido cuidado e responsabilidade que esse ativo exige. “Hoje em dia, mais do que nunca, é preciso respeitar a privacidade e garantir a segurança dos dados e essa é a missão principal da LGPD. Outra função é conscientizar controladores, operadores e titulares da relevância que os dados pessoais possuem para os negócios e suas vidas. No final das contas, todos nós somos titulares de dados”, enfatiza o executivo da Genetec.

Atenta a esta movimentação do mercado há anos, desde a entrada em vigor da GPDR europeia, a Genetec, fornecedora líder de tecnologia de soluções unificadas de segurança, operações e inteligência de negócios, começou a investir há mais de cinco anos na adequação de suas soluções de segurança, dedicando cada vez mais atenção ao tratamento e gestão de dados pessoais e privacidade. “Acompanhamos o movimento global de adoção das melhores práticas de gestão de dados e privacidade para ajudar a proteger a privacidade de clientes, funcionários e cidadãos, tendo o cuidado contínuo de manter altos níveis de segurança. Por isso, oferecemos um Security Center de padrão mundial e totalmente alinhado às leis de proteção e privacidade, inclusive a LGPD”, destaca Melo.

Um exemplo disso é que a proteção de pessoas e ativos às vezes requer a coleta de dados pessoais, bem como gravações de vídeo daqueles que usam os espaços públicos dentro ou ao redor de suas instalações. Mas para cumprir os regulamentos e as expectativas do público, o acesso a essas informações ou gravações deve ser frequentemente restrito. Por isso, a Genetec garante que o cliente não precise escolher entre proteger a privacidade e a segurança física, pois sua plataforma de segurança unificada, ajuda a definir quem tem acesso a dados confidenciais e gravações de vídeo, sem atrasar as investigações e a resposta a incidentes.

Outro diferencial é a implementação de soluções que incluem autenticação em dois estágios, o que é vital para manter as entidades indesejadas afastadas. “A autenticação ajuda a evitar que hackers se façam passar por sua equipe de segurança digitalmente e, em seguida, manipulem ou copiem seus dados ou acessem informações pessoais confidenciais”, detalha Melo.  Além disso, para proteger a privacidade, também é importante limitar o que pode ser feito com os dados que os sistemas de segurança estão coletando. Por meio da autorização, os administradores do sistema podem especificar direitos e privilégios de acesso, como, por exemplo, limitar a troca e edição de dados. Desta forma, as informações pessoais podem ser impedidas de serem manipuladas ou caírem em mãos erradas.

A Genetec conta com mais do que o firewall para proteção de dados, pois criptografar os dados é uma parte significativa dessa proteção. “Quando criptografamos dados, tanto gravados, como em trânsito, evitamos que usuários não autorizados os leiam. Nossas soluções atendem a essa, que é uma das principais necessidades do mercado de tecnologia, pois para oferecer segurança física é preciso total atenção aos ataques virtuais, cada vez mais constantes. Ou seja, precisamos oferecer a maior proteção possível em termos de cibersegurança, especialmente levando em conta a responsabilidade imposta aos controladores e operadores no âmbito da LGPD”, ressalta Melo.

Com esse intuito, o Genetec Privacy Protector, além de proteger a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borrando as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências protegendo as suas identidades, evita o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internas. “A procura por soluções de proteção e privacidade tem aumentado porque as empresas precisam manter seus ativos, usuários e clientes seguros, atendendo às exigências da LGPD, para garantir a segurança de seus negócios e esta é uma tendência que também veio para ficar”, completa Melo.

 



Genetec

www.genetec.com/br

 

O Futuro da Indústria 4.0

A transformação digital impactante tem menos a ver com a tecnologia e mais com as pessoas que a utilizam


Indústria 4.0 não é um termo novo. Notavelmente, o agrupamento de tecnologias que ele descreve - que inclui sistemas ciberfísicos, a Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem e computação cognitiva/inteligência artificial (IA) - tem quase dez anos. E, embora avanços técnicos significativos continuem a ser feitos quase diariamente, muitos dos desenvolvimentos mais interessantes neste espaço têm menos a ver com a tecnologia em si e mais com a forma como essa tecnologia é integrada e aplicada para otimizar os processos e maximizar o impacto.

A cobiçada transformação digital requer não apenas a arquitetura técnica, mas também uma compreensão mais profunda de como aproveitar o potencial único das tecnologias da Indústria 4.0. O processo começa com o reconhecimento de que a integração contínua, a comunicação em tempo real e a capacidade de criar ambientes de manufatura que são virtuais, intercambiáveis, mais descentralizados e modulares têm o potencial de remodelar radicalmente o cenário da indústria.

Com esse quadro geral em mente, vamos dar uma olhada mais de perto em como essas tendências estão se saindo e que tipo de avanços da Indústria 4.0 irão moldar os próximos anos.


Mais eficiência: como e por quê?

A incerteza geral e a falta de entendimento sobre exatamente o que é a Indústria 4.0 - e como implantá-la – postergaram a utilização do conceito e/ou atenuaram o impacto nas primeiras organizações a utilizá-la. A tecnologia amadureceu nos últimos anos e o mais importante: um número crescente de empresas está reconhecendo que não basta investir grandes quantias de tempo e dinheiro na instalação de sensores inteligentes e em novos sistemas se não dedicar, primeiramente, tempo para garantir que essas atualizações sejam inteligentes e estratégicas. A percepção de que a tecnologia é apenas uma peça do quebra-cabeça foi uma evolução crucial para desbloquear todo o potencial das transformações digitais impulsionadas pela Indústria 4.0. Mais conectividade, transparência e rapidez são alcançáveis. Mais velocidade, flexibilidade, customização aprimoradas e novas eficiências são possíveis, principalmente para aqueles que passam menos tempo perguntando o quê, e mais tempo perguntando por que e como.


Informação é poder

Um dos elementos marcantes na mudança de jogo da Indústria 4.0 é sua capacidade de unir tecnologia com engenharia e operações, de forma a criar sinergias valiosas entre esferas anteriormente separadas. É por isso que a coleta de dados, o gerenciamento e a análise deles provaram ser fundamentais quando se trata de ajudar as empresas a dar grandes saltos à frente usando as soluções da Indústria 4.0. Diversas organizações estão investindo na infraestrutura e no conhecimento necessários para fazer exatamente isso. Usar métricas do mundo real para entender quais atualizações tecnológicas terão o maior impacto e como podem ser integradas aos sistemas existentes é uma das tendências mais impactantes da Indústria 4.0.


Propósito pandêmico

Os desafios históricos e sem precedentes que as empresas tiveram de enfrentar como resultado  da Covid-19 reforçaram como os avanços da Indústria 4.0 são imprescindíveis. Modelos de trabalho virtual, cadeias de suprimentos não confiáveis e interrupções operacionais inevitáveis destacaram o valor da visibilidade de todo o processo. No caos e na incerteza de uma pandemia, o acesso a informações empresariais holísticas, em tempo real, não é um luxo, mas uma necessidade. Ironicamente, o lado positivo dos desafios impulsionados pela pandemia é o fato de que a maioria das empresas foi forçada a passar por uma espécie de teste de estresse involuntário, fornecendo aos tomadores de decisão novos insights sobre seus sistemas e operações. Armados com essa nova compreensão e autoconsciência sofisticada, eles podem tomar decisões mais assertivas sobre as soluções de conectividade necessárias para atender suas necessidades.


Mudanças no jogo

Entre as tendências mais importantes da Indústria 4.0 estão as etapas que as empresas realizam para identificar e implementar novas ferramentas tecnológicas:


Modelagem holística - Os tomadores de decisão estão observando com clareza suas operações antes de investir em qualquer nova tecnologia. Esse autoexame se estende muito além do chão de fábrica e deve incluir, em última análise, um modelo de detalhes da funcionalidade do front, back e middle office. Em outras palavras, não apenas arquitetura técnica, mas fluxo de trabalho funcional. As transformações digitais de maior sucesso podem começar no topo, mas são coesas e conectadas a todas as facetas do negócio, desde relações com clientes, marketing e vendas até TI, manufatura e distribuição.


Velocidade e agilidade - Em um espaço que continua a evoluir com velocidade impressionante, o planejamento corporativo tradicional de cinco e dez anos está simplesmente obsoleto. As empresas que adotam soluções inerentes à Indústria 4.0 estão substituindo o planejamento de longo prazo por uma visão de longo prazo. Eles estabelecem metas de longo prazo e têm uma noção clara do quadro geral, mas também desenvolvem planos específicos de curto prazo como parte de uma tentativa de se tornarem mais ágeis e responsivos às tendências e tecnologias emergentes.


O elemento humano - Finalmente, e talvez o mais importante, é o reconhecimento de que uma transformação digital otimizada, contínua e impactante tem menos a ver com a tecnologia da Indústria 4.0 e mais com as pessoas que a utilizam. De designs de interface a implementações empresariais, as melhores ferramentas e estratégias da Indústria 4.0 são baseadas em uma abordagem que coloca o usuário em primeiro lugar. A combinação do potencial humano com sistemas e soluções de próxima geração é o caminho mais eficaz para o sucesso sustentável.

 


Leonardo Vieira - diretor de Indústria Digital do Grupo Stefanini na América do Norte.

 

Crescimento exponencial de forma estruturada: é possível?

Sabemos que a pandemia de coronavírus dificultou o crescimento de muitos negócios. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 716 mil empresas fecharam as portas apenas no primeiro semestre do ano passado. Em contrapartida, outros empreendedores se reinventaram e alavancaram os seus empreendimentos, principalmente com a venda online. No ano da pandemia, o e-commerce deu um salto e atingiu R$ 87,4 bilhões, um aumento de 41% em relação ao ano de 2019, segundo informações da Ebit-Nielsen. 

O e-commerce aquecido e o crescimento exponencial das vendas animaram muitos empresários do setor. No entanto, o aumento muito acima do esperado para o período também fez com que muitos negócios se perdessem, não dessem conta da demanda e, consequentemente, começassem a perder ou deixar de fidelizar consumidores. O crescimento exponencial, de maneira estruturada, deve ser algo planejado e feito com o maior nível de cuidado e preocupação. 

As startups, conhecidas pelo crescimento dos seus modelos de negócio de forma acelerada e replicável, ganharam destaque na última década em virtude dos avanços tecnológicos que se incorporaram nessas empresas. Casos de sucesso do nosso ecossistema brasileiro de e-commerce como Méliuz, Olist, Melhor Envio e VTEX são grandes exemplos de camelos, ou seja, empresas resilientes e adaptáveis que têm como foco a sustentabilidade e sobrevivência.

Um exemplo para ilustrar o que estou dizendo: se uma loja virtual costuma fechar um número X de pedidos por mês e, de uma hora para outra, começa a vender o triplo, caso o empreendedor não esteja extremamente organizado e preparado para atender este aumento na demanda, o processo não dará certo. Diversos fatores podem atrapalhar, desde a falta de controle do estoque até atrasos nas entregas e na emissão de notas fiscais. Esses erros acabam causando estresse e, o pior de tudo, a perda de clientes. 

Dizem que é melhor estar preparado para quando a oportunidade aparecer, e a boa notícia é que é possível estar pronto para quando o seu negócio, independente do nicho que atua, começar a alavancar. O crescimento exponencial de forma estruturada é a chave do sucesso. 

A primeira dica é estar sempre atualizado sobre o mercado, de olho em novas tendências e plataformas que podem ajudar na integração e automação de processos. É comum que, depois que um empreendimento consegue uma certa quantidade de clientes fidelizados, venha a fase da acomodação. Mas é justamente neste momento que é necessário começar a estudar maneiras de crescer ainda mais rápido, seja com novas técnicas de marketing digital ou com a ajuda de marketplaces e aplicativos. 

A segunda dica é começar a investir em recursos que auxiliarão nos processos básicos da rotina de um e-commerce, mas que costumam demandar bastante  tempo. Por exemplo, na fase da pré-venda, para atrair clientes, é essencial estar onde os consumidores estão, ou seja, nas redes sociais e marketplaces. No entanto, é impossível que uma única pessoa dê conta de atualizar todas as informações, em todas as mídias e plataformas possíveis. Para se preparar para um crescimento nas vendas, é importante que comece a pensar em investir em pessoas ou plataformas que ajudarão a simplificar e acelerar processos. Ninguém cresce sozinho. 

Se a sua empresa está passando por um momento de crescimento exponencial, isso significa que ela possui alta performance de mercado. Esse momento é sempre desafiador e, exatamente por isso, é necessário estar preparado para romper barreiras, vivenciar a inovação e se tornar adaptável às constantes mudanças. Por isso, a terceira e última dica se torna tão importante: aposte em inovação e experimentação. 

Se você quer se destacar em algo, não dá para seguir fazendo mais do mesmo. Estude o seu nicho e não tenha medo de testar coisas novas e surpreender o consumidor final. Somente desta maneira, e com essa mentalidade, é possível continuar crescendo e se mantendo em destaque. 

 



Vitor Lima - CEO e sócio-fundador do Magis5, Hub de Integração e Automação para vender em marketplaces.

 

Funcionamento do Pix Cobrança é adiado

O Banco Central anunciou a data para 14 de maio. Veja como funciona a nova modalidade


O Pix Cobrança, ferramenta que estava prevista para ser liberada em abril, teve a disponibilização adiada mais uma vez.  Segundo informou o Banco Central, a nova data para liberação da funcionalidade ocorrerá no próximo dia 14 de maio. A decisão por adiar a entrada em funcionamento do Pix Cobrança foi publicada pelo Banco Central no Diário Oficial da União.


O que é o Pix Cobrança?

O Pix Cobranças é um recurso que será adicionado ao já conhecido Pix permitindo que empresas em geral e também microempreendedores possam gerar QR codes para pagamento em data futura, semelhante ao que acontece atualmente com os boletos. 

Atualmente o código QR Code do Pix é gerado apenas para pagamentos imediatos. Com a nova funcionalidade, empresas passarão a contar com uma nova possibilidade para efetuar cobranças.Vale destacar que, segundo informou o Banco Central, as transações através do Pix Cobranças serão registradas em até dez segundos e com isenção de custos para pessoas físicas”, explica João Esposito, CEO da accountech Express CTB.

De acordo com Esposito, a novidade é muito esperada por empresas e também por consumidores, uma vez que permitirá a compensação instantânea de pagamentos, diferentemente do que acontece atualmente com os boletos, que podem levar até três dias úteis para compensação.

Os especialistas da Express CTB listaram os principais benefícios do Pix Cobranças para empresas e consumidores:

  • Compensação e recebimento instantâneo dos pagamentos realizados;
  • Oferta de uma nova forma de pagamento aos clientes;
  • Melhoria no fluxo de caixa das empresas e na previsibilidade de receitas;
  • Funcionalidade de baixo custo;
  • Redução de custos operacionais para empresas;
  • Otimização do processo de vendas;
  • Digitalização do dinheiro e redução de riscos.

“Com esses benefícios, a expectativa do Banco Central é para um grande sucesso do Pix Cobranças”, diz Lisiane Queiroga, coordenadora fiscal da Express CTB.


Quais são as principais diferenças entre o Pix Cobranças e os boletos bancários?

Lançado no dia 16 de novembro de 2020, o Pix já faz muito sucesso entre os brasileiros. A nova solução de pagamento desenvolvida pelo Banco Central em conjunto com bancos e outras instituições financeiras já conta com mais de 133 milhões de chaves cadastradas. 

Como alternativa ao TED e ao DOC, o Pix tem sido de grande ajuda, uma vez que não possui limites de horário, funciona em qualquer dia da semana, inclusive aos domingos e feriados, e ainda conta com compensação instantânea na conta de destino.As transações via Pix são simplificadas, ou seja, não necessitam de dados bancários e informações completas do destinatário, basta um QR Code válido ou então uma das chaves, que podem ser o CPF, e-mail, número de celular, ou uma chave aleatória gerada pela própria ferramenta”, esclarece Lisiane. 

Através de QR Code ou por meio das chaves, as transações via Pix podem ser facilmente realizadas, via internet banking ou smartphone. No entanto, apesar de abrir vantagem em relação às demais modalidades de transferência, o Pix ainda perde espaço para os boletos bancários, uma vez que ainda não é possível gerar QR Codes com vencimento em data futura.

Sendo assim, é possível destacar as seguintes diferenças entre o Pix Cobranças que prometem colocar a nova ferramenta à frente dos boletos bancários:

  • Sem limite de horário para pagamento;
  • Pagamentos em qualquer dia da semana;
  • Compensação e geração instantânea;
  • Não depende de registro;
  • Redução de custos;
  • Pagamento facilitado.

Agora que você já conhece tudo sobre o Pix Cobrança é hora de aguardar por essa tão esperada novidade.

 



Express CTB

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Você sabia que é preciso declarar o Auxílio Emergencial no IRPF?

Quem recebeu acima de R$ 22.847,76 precisa ficar atento sobre devolução da quantia à Receita Federal


Muita gente foi pega de surpresa nas declarações de Imposto de Renda em 2021. Isso porque, algumas mudanças significativas ocorreram, entre elas, a declaração do Auxílio Emergencial, benefício cedido pelo Governo Federal em 2020 com a pandemia do coronavírus.

Para quem recebeu o auxílio ou declarou algum dependente, é necessário informar o recebimento. “Quem em 2020 recebeu o Auxílio Emergencial, ou teve algum dependente que recebeu, precisará declarar este caso tenha recebido outros rendimentos tributáveis, sem contar o auxílio, em valor acima de R$ 22.847,76. Sendo nesse caso, obrigado a devolver o valor do Auxílio, ao final da declaração”, explica Lisiane Queiroga, coordenadora fiscal da accountech contábil Express CTB.

A coordenadora fiscal ressalta que “o valor a ser devolvido será o das parcelas de R$ 600. O chamado Auxílio Emergencial Residual (com parcelas de R$ 300) não precisará ser devolvido” e que “os valores a serem devolvidos aparecerão como DARFs. Caso haja dependentes que também irão ressarcir o benefício, terá um DARF para o declarante e outro para cada dependente”.

Lisiane complementa que essa devolução será automática, mesmo informando ou não que recebeu o auxílio na declaração. “O programa reconhece pelo CPF quem recebeu e libera os DARFs para pagamento da devolução do auxílio”, conclui Queiroga.

João Esposito, CEO da Express CTB também esclarece que, a não devolução da quantia, leva a suspensão do CPF. “Também me perguntam se esse boleto é parcelável, e não é. O pagamento precisa ser feito no total e à vista”, esclarece.


E em casos de dependentes?

Lisiane esclarece que, se o dependente recebeu o valor do Auxílio Emergencial em 2020, o declarante pode retirá-lo da declaração de IR ou pagar o boleto de devolução do valor. “Cada caso é um caso e precisa ser avaliado pelo contador de confiança para entender o que pode ser feito legalmente”, ressalta.


Como tiro o informe de rendimentos do valor que recebi do Auxílio Emergencial?

No site do Ministério da Cidadania você encontra a opção de Consulta ao Auxílio, para acessar precisa informar CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento, dentro do sistema você terá informações sobre seus recebimentos do auxílio, e uma opção para imprimir o informe de rendimentos. É esse documento que você irá utilizar para informar os valores recebidos em sua declaração de imposto de renda.


E como é feita a declaração do Auxílio Emergencial?

No Programa Gerador da Declaração do IR, é preciso selecionar a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica. Insira o CNPJ e nome da fonte pagadora: 05.526.783/0003-27 “Ministério da Cidadania”. Informe o total do valor recebido em decorrência da pandemia. E em seguida a quantia é declarada.

Se houver mais de 22.847,76 em rendimentos tributáveis em 2020, além do valor recebido de auxílio, o sistema automaticamente dá uma mensagem informando sobre a devolução e disponibiliza um boleto DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) a ser emitido no próprio sistema a ser pago para a devolução dos valores à Receita Federal.

 



Express CTB

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