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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

5 áreas para você investir o seu dinheiro em 2021

Professor indica os setores econômicos que estarão em alta em um ano com expectativas para o fim da pandemia


O comportamento econômico em 2020 sofreu mudanças consideráveis e sentidas em todo o mundo em decorrência da pandemia da covid-19. Os resultados financeiros das empresas tiveram impacto negativo, levando muitas delas a tomarem atitudes drásticas, como desligamento de funcionários, redução de salário/carga horária de trabalho e até declaração de falência.

Por outro lado, alguns setores específicos se fortaleceram porque precisaram atender uma nova demanda que provocou diversas alterações em certas necessidades do consumidor.

O próximo ano vai estender o clima de incertezas de 2020. Desta vez, as dúvidas recaem sobre a população ser efetivamente imunizada e o prazo para confirmar a sua eficácia das vacinas.

Para quem deseja fazer novos investimentos, Joni Tadeu Borges, professor do Centro Universitário Internacional Uninter e autor de quatro livros sobre Administração e Negócios, indica as cinco áreas mais propícias para os empreendedores apostarem seu dinheiro.


1. E-commerce

De acordo com a edição 4 do relatório Webshoppers, o crescimento do comércio eletrônico foi de 47% no primeiro semestre de 2020. O professor enumera alguns pontos positivos deste setor: o consumidor continuará comprando pela internet; o e-commerce está aberto 24h por dia; a possibilidade de consultar produtos, preços e outras condições de compra em várias plataformas, incluindo as redes sociais; a redução de custos para o empreendedor, como o aluguel de um espaço físico como as lojas tradicionais e a contratação de menos colaboradores.

“Para que isso aconteça, a empresa no meio virtual deve estar preparada, adotar as novas tecnologias digitais para atender os potenciais consumidores com toda agilidade e segurança”, recomenda Borges.


2. Tecnologia e Inovação

De acordo com o especialista, tecnologia e inovação deixaram de ser uma tendência para fazer parte da realidade das empresas. “No decorrer da pandemia as empresas se obrigaram buscar novas alternativas para dar continuidade às suas atividades, muitas delas não estavam preparadas e outras não tinham recursos para investir em tecnologia e inovações. Em 2021, a procura por serviços que inovem, facilitem e reduzam os custos para os usuários continuará”, prevê.

Alguns pontos positivos das startups e empresas consolidadas que investem em TI são novas alternativas de serviços com melhor qualidade e menor custo; ferramentas diversas para a automação de tarefas, aumento de produtividade e receita; produtos e serviços diferenciados dos concorrentes tradicionais do mercado e dispor de uma comunicação mais amigável e próxima com os clientes.


3. Alimentos

As empresas do setor alimentício apresentaram excelentes resultados em 2020, segundo o professor Joni Tadeu Borges. Essa conquista se estende para as indústrias de alimentos no mercado externo, interno e as dinâmicas do comércio, como as redes de supermercados, que precisaram oferecer novos canais de venda ao consumidor. “Com o distanciamento social e o trabalho em home office, as pessoas evitam percorrer distâncias maiores e procuram restaurantes e mercadinhos mais próximos de sua residência”, observa.

Muito presente neste setor, outra aposta do especialista que permanecerá em alta em 2021 é a entrega de produtos via delivery.


4. Saúde

Na busca por erradicar o coronavírus, Joni afirma que todas as áreas relacionadas à promoção de saúde ofertarão novas oportunidades. Desde indústrias que fabricam equipamentos elementares (seringas, algodão, álcool, álcool em gel, fitas, embalagens, máscaras, luvas) até empresas focadas na conscientização da população vão estar em alta em 2021.

Para o pequeno e médio empreendedor, recomenda-se a criação de aplicativos de prevenção, acompanhamento ou controle de determinada doença. Outra possibilidade é oferecer serviços de segurança e saúde ocupacional com o objetivo de reduzir os acidentes de trabalho e oferecer melhor qualidade de serviço para outras empresas.


5. Logística

Com o aumento das vendas pela internet no ano de 2020 e a projeção de crescimento para 2021, a cadeia que envolve o processo logístico será fundamental para atender a necessidade dos consumidores.

“As empresas de logística buscaram ferramentas digitais inovadoras para se manter no mercado. Com a adoção das novas tecnologias, utilização da inteligência artificial e centralização de dados e automação, o setor ganhou eficiência. Os empreendimentos que adotaram ou pretendem adotar as novas tecnologias de gestão e de integração nos processos logísticos, aliados à retomada do crescimento econômico, terão bom desempenho em 2021”, garante Joni.

 



Grupo Uninter 

 uninter.com


Interatividade é a bola da vez: 3 dicas para a estratégia de sua empresa

Fernando Faiad Soni, sócio fundador da Stardust Digital, explica sobre Social Marketing e novas estratégias de venda

 

 

Estamos na década do Social Marketing, rumo a um mercado conduzido por pessoas e não mais por empresas. Pensando nisso, fica o questionamento: como prender a atenção do público? Afinal, em uma sociedade que consome informação o tempo todo e que está cada vez mais organizada dentro de comunidades virtuais, fica ainda mais difícil conquistar a tão desejada lembrança de marca.

 

A resposta para essa pergunta é simples: chame seu público para participar. É isso que conta Fernando Faiad Soni, sócio fundador da agência curitibana de marketing digital Stardust. “Interatividade é a bola da vez”, afirma. “As pessoas estão cada dia mais sedentas por relacionamentos, principalmente após um longo período de pandemia e isolamento social. E elas querem conversar com outras pessoas, não com empresas”, explica.


O Social Marketing, ou Marketing Interativo, é um conjunto de práticas e técnicas que visam incentivar a interação do público com a sua empresa. Ou seja, é uma estratégia extremamente assertiva para aumentar o engajamento e, assim, aproximar o cliente final da sua marca. Segundo Soni, os consumidores desejam interatividade com as empresas desde que elas se humanizem e estejam dispostas a resolver os seus problemas.

“Acabou a era em que a estratégia mais eficiente era aquela que ‘empurra’ o produto para cima do cliente. Agora, precisamos ‘puxar’ o público para um diálogo”, diz. Mas cuidado: não basta só sair distribuindo interatividade para todos os lados. Para gerar engajamento de verdade é preciso conhecer o seu consumidor e personalizar a conversa com ele. “O consumidor moderno tende a preferir empresas que não o trate como apenas um número, mas sim de forma humanizada e personalizada”, complementa Fernando Faiad Soni.

Confira 3 dicas importantes para dar início a uma estratégia de Social Marketing no seu negócio:


 

  1. Entenda o tom de voz da sua marca

O tom de voz da marca é a personalidade que a sua empresa expressa por meio dos canais de comunicação. Por isso, mais do que apenas comunicar, é preciso saber a forma certa de ganhar a atenção do seu público. Como o seu cliente se expressa? Ele é mais paciente ou dinâmico? Precisa de explicações em detalhes ou você pode ir direto ao ponto? Quais são os valores que o guiam?

 

  1. O básico funciona

Ainda não sabe como atrair seu público por meio de lives, podcasts e outros produtos interativos mais complexos? Comece com enquetes e caixas de perguntas no Instagram. “O básico funciona e pode ser um ótimo teste para entender como seu público pensa e o que ele espera de você”, comenta Soni.

 

  1. Para vender mais, pare de vender

Pare de empurrar seus produtos para o público e comece a oferecer conteúdo relevante a eles. “Responda perguntas, mostre os resultados dos seus serviços ou produtos, fale sobre assuntos relacionados e mostre que está disposto a entender e resolver os problemas do seu consumidor”, completa o especialista.


 Quais são os riscos de não pagar os impostos da sua empresa?

O ano começou e, com ele, uma série de contas para pagar. Em meio às dívidas acumuladas de 2020, a tentação de não pagar os impostos é grande para boa parte dos empresários. Diante da urgência em honrar compromissos com colaboradores e fornecedores, muitos acabam deixando as pendências com o governo para mais tarde. No entanto, essa não é uma decisão sábia. Isso porque deixar de pagar tributos acarreta em uma série de problemas para a empresa.

A lista de consequências é enorme e vai desde a incidência de multas até a impossibilidade de distribuição de lucros para os sócios. A base de cálculo para os impostos varia de acordo com a atividade exercida ou mesmo o regime tributário de cada empresa.

No entanto, a maioria das empresas que deixam de pagar seus impostos são penalizadas com uma multa de 0,33% por dia de atraso, podendo chegar a 20%. Se o atraso no pagamento for superior a um mês, além da multa, incidem ainda juros de mora, que são cobrados já a partir do mês seguinte à inadimplência. O cálculo considera a taxa Selic + 1%.

As empresas que não pagam impostos em dia também ficam impedidas de participar de licitações públicas. Isso acontece quando ela entra para o cadastro de inadimplentes. Assim, ela fica impossibilita de emitir as certidões negativas exigidas nas licitações ou mesmo em concorrências de grandes empresas. E, se a situação do caixa já não estava boa, imagine com tantas restrições para trabalhar e conquistar novos clientes?

Soma-se a isso o fato que, com o avanço da tecnologia, o Fisco vem aprimorando o monitoramento e o cruzamento de informações das empresas. Caso o imposto fique muitos meses sem pagamento, a empresa devedora pode sofrer o bloqueio de bens, que entram como garantia de pagamento ao Fisco.

Outra dificuldade é em relação à obtenção de empréstimos em instituições financeiras. Os bancos se recusam a emprestar dinheiro para empresas que devem ao governo. Em muitos casos, vale mais a pena solicitar um empréstimo para manter os impostos em dia do que arcar com as consequências do não pagamento. Numa situação legal, a chance de uma empresa conseguir um empréstimo a uma taxa de juros justa é muito maior.

Cabe destacar ainda que, dependendo da situação, a empresa pode ser acusada de sonegação fiscal, o que é bem diferente de não pagar os impostos em dia. Atrasar o pagamento é uma ilegalidade administrativa. Já sonegar é um crime, conforme a Lei n.º 8.137/90 e a n.º 4.729/65. A sonegação fica caracterizada quando se comprova que a empresa omitiu ou alterou informações ao Fisco, visando benefício próprio.

Caso seja comprovada a sonegação, a multa pode chegar a até 225% do valor devido mais juros da taxa Selic. Os sócios da empresa também são responsabilizados criminalmente pela sonegação. Seus bens particulares podem ser penhorados e, em casos extremos, há pena de reclusão de dois a até cinco anos.

Por todas essas razões, fica evidente que não pagar impostos em dia não é um bom negócio. A empresa que está com dificuldades financeiras pode recorrer a um empréstimo ou mesmo solicitar a isenção de algum tributo – benefício que pode ser concedido pela união, estado ou município responsável pela cobrança.

Outra saída inteligente para o problema é fazer o planejamento tributário, que considera se a empresa está no regime mais adequado, busca oportunidades legais para reduzir a carga tributária e até mesmo para recuperar impostos pagos a mais pela empresa.

Infelizmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 95% das empresas pagam mais impostos do que deveriam. Isto porque a legislação tributária brasileira é muito complexa, com mais de 40 mil leis tributárias em vigor.

 



Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital. 


Capital Social 
https://capitalsocial.cnt.br/

Alta acumulada em planos de saúde compromete renda do brasileiro em 2021

Em meio ao custo crescente, alternativas mais baratas e completas despontam no mercado


Compras de material escolar, matrícula das crianças, seguros, reajuste do aluguel e do condomínio, IPTU, IPVA e compras de Natal. Entra ano e sai ano, a lista de despesas de janeiro sempre aparece para atrapalhar o orçamento do brasileiro, e em 2021 não foi diferente. Para completar o elenco de “vilões” do orçamento, o aumento acumulado no valor dos planos de saúde deste ano deve comprometer ainda mais a renda do brasileiro. 

Os reajustes anual e de faixa etária referentes à assistência médico-hospitalar que estavam suspensos entre os meses de setembro e dezembro de 2020 por conta da pandemia do novo Coronavírus serão cobrados ao longo de 2021 em 12 parcelas iguais. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos 47 milhões de usuários dos planos, 5,3 milhões serão afetados pelo reajuste.

Estimativas de técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), estimam que o aumento nos planos de saúde pode chegar até 25%, somando os valores “atrasados” de 2020 e os previstos para o ano corrente. Mas, apesar das despesas anuais e fixas das famílias parecerem assustadoras, os gastos com plano de saúde não precisam mais ser um fator de preocupação.

Em resposta aos altos preços, burocracia e lacunas de serviço, cresce no Brasil o número das chamadas health techs, empresas pensadas para otimizar bem-estar, qualidade de vida, cuidados preventivos, diagnóstico e tratamento de doenças. A partir de R$ 39,90 ao mês, usuários do Clude contam com um programa completo de saúde, acesso a atendimento personalizado, vídeo consulta médica, psicólogos e nutricionistas com o preço reduzido, uma rede completa com descontos em consultas, exames, vacinas, cirurgias, equipe de médicos disponíveis 24h/dia, enfermeiros com monitoramento preventivo, orientação de serviço social e segunda opinião médica em casos de doenças graves.

Diferente dos planos de saúde tradicionais e inacessíveis para grande parte da população, o Clude traz uma proposta inclusiva, expandindo o atendimento de qualidade a todos. Os assinantes ainda possuem um programa completo de nutrição e de exercícios físicos, automonitoramento de comorbidades, lembrete de medicamentos e muito mais. 

Alguns gastos fixos são inevitáveis nas viradas do ano, mas as despesas com saúde podem ser otimizadas de uma maneira mais completa e eficiente. Para saber mais, acesse clude.com.br


2021 e a necessidade de inovação na área da saúde

2020 vai passar para a história como o ano da pandemia que assombrou o mundo. Como o ano que revelou a nossa imensa fila de limitações e da briga contra um inimigo invisível: O Coronavirus.

Estamos encerrando um ano que não deixa saudade sob nenhum ponto de vista, mas deixou algumas lições importantes, como o fato de que nenhum desenvolvimento tecnológico faz sentido se não houver vida saudável no planeta.

Foi um ano que nos mostrou a nossa pequenez e as nossas limitações e a necessidade de que os investimentos em pesquisa e inovação tecnológica privilegiem fortemente o setor de saúde, sem o qual todo o resto se torna desnecessário. Todo o aparato tecnológico existente fez diferença, desde os respiradores para UTI, até as campainhas para agilizar o atendimento das pessoas doentes, passando por máscaras respiratórias, desinfetantes de alto impacto na limpeza, álcool gel e outras proteções adicionais.

Foi um ano em que sentimos orgulho, de certa forma, de poder contribuir com campainhas sem fio para agilizar o atendimento em hospitais e clínicas de repouso, onde a utilização dos equipamentos sem fio tornou-se ainda mais importante na medida em que evitam a exposição de mais elementos de possível contaminação como os fios. Até isso, no frigir dos ovos fez diferença.

A conclusão é que na área da saúde, mais do que em qualquer outra, o investimento em desenvolvimento de tecnologia, é fundamental. De acordo com a Investe SP, o Brasil gastou quase 10% do seu PIB em saúde e conquistou uma posição de destaque entre os países em desenvolvimento nos últimos anos. Esse reconhecimento está refletido no levantamento da Global Health Intelligence de 2017, que indica o País como um dos mercados de saúde mais importantes e vitais da América Latina. E o segmento de equipamentos e dispositivos médicos é uma das principais áreas de crescimento que, segundo a GlobalData, terá uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 7,5%.

Esta indústria é um importante pilar da economia nacional e paulista. O Estado de São Paulo concentra mais de 59% das indústrias de equipamentos e materiais, segundo a Associação

Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO). São cerca de 405 empresas no território paulista, a maior parte representada por fabricantes de materiais para medicina e odontologia.

O estado paulista também concentra 9,6 mil funcionários altamente capacitados, o correspondente a 61% do total do setor no Brasil, de acordo com dados do RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego de 2016. As indústrias dos municípios paulistas respondem por 46% do Valor da Transformação Industrial (VTI) do setor.

Além da concentração de empresas e de mão de obra qualificada, o Estado conta com cinco Parques Tecnológicos especializados em Ciências da Vida e Cuidados com a Saúde, localizados em Ribeirão Preto, São José dos Campos, São Carlos, Botucatu e Campinas.

Mais do que em qualquer outro período da história recente, investimentos em desenvolvimento tecnológico para a área da indústria serão mais do que necessários, serão imprescindíveis.

 



José Rubens Almeida - graduado em ciências da computação e diretor da AGM Automação, que produz toda a linha de equipamentos Psiu sem fio. www.psiusemfio.com.br


Passo a passo para planejar 2021 alinhando bem-estar e estilo de vida

Especialista explica como o bem-estar financeiro e estilo de vida andam juntos e traz dicas de planejamento para o ano que começa agora


O ano de 2021 chegou com tudo e precisamos ter consciência que o planejamento anual contribui para uma vida plena, com propósito, repleta de aprendizados e momentos especiais, mas tudo depende da escolha de cada indivíduo. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, comenta sobre estilo de vida, bem-estar financeiro e finaliza com dicas sobre como se planejar para o ano de 2021.

A definição para estilo de vida se dá a partir do modo como a pessoa organiza seu cotidiano, suas ações, valores e perspectivas de futuro. Já o bem-estar, é resultado da interação entre o indivíduo e o seu meio, portanto, é a palavra central para se observar e cuidar, para assim alcançar uma vida com sentido e propósito. A pandemia do novo coronavírus, nos trouxe o elemento do imponderável e precisamos incluir o fator risco em todo o nosso planejamento visando o bem estar.

É a partir do planejamento de vida que se observa a relação íntima entre o tripé: carreira, finanças e bem-estar, pois cada pilar pode impactar positiva ou negativamente o outro, e quanto mais alinhado estiverem, maiores serão nossos níveis de bem-estar. Mas é importante ressaltar que o bem-estar financeiro está diretamente associado a hábitos, especialmente hábitos de controle, poupança e consumo consciente.

De acordo com a especialista, muitas pessoas atribuem suas frustrações profissionais às finanças pessoais, e assim perdem o sentido e propósito da carreira, virando refém de uma vida sem sentido e deixando para trás a qualidade de vida.

“Dentro de duas décadas atuando com o planejamento de carreira, tive a oportunidade de observar que a maioria dos clientes atribuem suas frustrações profissionais às finanças pessoais, como por exemplo: pela falta de reserva financeira ou excessos de dívidas continuam trabalhando com o que não acreditam, ou não gostam. Foi possível observar que as finanças pessoais também são consideradas culpadas pelas frustrações pessoais, como por exemplo: queda na qualidade de vida e ausência de bem-estar.”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.

É importante se observar que não é o dinheiro que provoca ou não o bem-estar, mas sim, a relação que a pessoa tem com ele. E essa relação é influenciada pelas nossas experiências passadas e nossa visão de futuro e principalmente pela ausência dela.

Alinhar estilo de vida e bem-estar financeiro faz com que o indivíduo organize seu cotidiano e ações, além de oferecer perspectivas para o futuro. Segundo Rebeca Toyama, se a pessoa leva uma vida desorganizada, sem propósito, perspectivas sem sentido, e sem planejamento e foco, todos os setores da vida começam a ser fonte de estresse ao invés de bem-estar.

O ano de 2020 já nos mostrou o quanto é importante se ter uma reserva financeira, um segundo plano e se reinventar, e quanto o bem-estar pode contribuir para a nossa saúde mental, física e emocional.  Portanto, o fundamental para se ter uma vida plena é fazer um planejamento de vida, e dessa forma articulando vida pessoal, profissional e finanças doméstica.


Como se planejar para ter um bom ano de 2021?

Pesquisas apontam que a maioria dos brasileiros não conseguem cumprir com as metas estabelecidas no início do ano. A falta de metas claras e foco são os principais motivos que levam a maioria dos brasileiros a falharem nesta tarefa.

“A melhor maneira para se organizar é ter pontos claros e metas a longo prazo, além de fazer um acompanhamento diário de como estão as ações específicas de cada objetivo. O que você está fazendo para alcançar? Essa é uma pergunta essencial. Além disso, as metas que estão fora da realidade e do propósito de vida de cada pessoa também contribuem para que esse planejamento não se concretize.”, finaliza, Rebeca.

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 5 passos de planejamento para o ano de 2021.

1- Faça uma boa retrospectiva do ano que passou, identificando erros e acertos. Transforme erros em aprendizados e nos acertos reconheça suas forças, virtudes e talentos.

2- Equilibre metas profissionais e pessoais de curto, médio e longo prazo alinhadas com o seus valores e propósito. Cuidado com a metas que focam agradar ao outro, acredite as nossas metas já demandaram bastante energia;

3- Não deixe de consultar periodicamente os objetivos propostos. Esteja sempre atento fazendo um acompanhamento diário, semanal ou mesmo mensal para que eles não caiam no esquecimento. Use um aplicativo, planilha ou lembrete para ajudar nesta tarefa;

4- Cultive relações nutritivas. Compartilhar ou pedir ajuda não é pecado. É ingenuidade acreditar que vamos alcançar todas as metas sozinhos. Pessoas quando engajadas em nossas metas podem ser fonte de emoções positivas e apoio, quando desengajadas podem se tornar obstáculos;

5- Celebre as metas atingidas. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e a auto cobrança, além de aumentar a autoestima em cada progresso.

 

 

Rebeca Toyama - Fundadora da ACI que integra competências e inteligências, e transforma propósitos em carreiras e negócios. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia, e da Academia GFAI.

 

Confere Enem: saiba como acompanhar a correção da prova logo após a realização do Exame

Divulgação

Nos dias 17 e 24 de janeiro, os assessores pedagógicos do Sistema Positivo de Ensino estarão a postos fazendo a correção e comentando as questões do Enem ao vivo, via YouTube. As transmissões estão previstas para começar após o encerramento das provas. 

Assim como nos anos anteriores, os especialistas realizam as provas para depois poderem participar das transmissões. Durante o bate-papo, os professores farão uma avaliação geral da prova, com análises das questões mais polêmicas, e também estarão disponíveis para responder às perguntas e comentários dos internautas. "A transmissão com nossos assessores é uma excelente oportunidade para os estudantes que realizaram as provas avaliarem antes mesmo da divulgação do gabarito oficial como foi o desempenho. Além disso, sempre tem questões que suscitam polêmica e deixam dúvidas, e nossos especialistas estarão ali para ajudar a esclarecer os questionamentos dos candidatos", afirma Matheus Giovanetti, Coordenador de Assessoria das áreas de Ciências da Natureza e Matemática. 

Mais de 20 profissionais estão envolvidos na ação. Eles fazem parte da equipe pedagógica do Sistema Positivo de Ensino e são os responsáveis por desenvolver os materiais didáticos utilizados por cerca de 500 mil alunos, em mais de 1.800 escolas espalhadas pelo Brasil.


Confere Enem!

Comentários e gabaritos das provas do Enem

Data: 17 e 24 de janeiro de 2021

Onde: canal do Sistema Positivo de Ensino no YouTube. Inscrições para participar pelo link https://conteudo.sistemapositivo.com.br/lp-evento-confere-enem

Horário: 20h (17/01) / 19h30 (24/01)

 

Publicidade nas redes sociais: advogados se dividem sobre o tema e muitos esperam reformulação das regras

Sem parecer favorável à classe, advogado Anselmo Ferreira Melo Costa acredita que internet é um meio de subsistência da profissão, sobretudo em tempos de pandemia

 

Você sabia que os advogados são proibidos de fazer propaganda de seus serviços em televisões e rádios? Trata-se de uma norma que entende que é o cliente quem deve buscar pelo profissional quando há necessidade, e não o contrário. Porém, com o advento da internet e das redes sociais, sobretudo em tempos de pandemia, quando as relações se tornaram majoritariamente virtuais, a classe tem questionado a normativa: os posts pagos são permitidos?

Em 2019, a advocacia, incluindo a própria OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma enquete nacional para debater o tema que tem gerado muita polêmica. Isso porque em 2000 (data anterior às redes sociais) havia normativas apenas em relação à internet. Hoje, parte da classe defende a atualização e liberação para o uso publicitário nas redes, e parte entende não ser permitido.

“A sociedade evolui e, com ela, os meios de trabalho também devem evoluir, sob pena de restarem bitolados e, assim, o exercício da profissão correr o risco de perecer. Mesmo sem uma determinação, muitos advogados já estão expondo suas qualificações e trabalhos em perfis em redes sociais, como por exemplo Instagram e Facebook, impulsionando postagem para que ganhem visibilidade”, afirmou o advogado especialista em crimes cibernéticos Anselmo Ferreira Melo Costa. 

 “Sabe-se que a publicidade permitida aos advogados é, segundo o regulamento nº 94/2000, informativa, ou seja, totalmente diferente de uma propaganda”, apontou. “Todavia, diante das demais crises já desenvolvidas no momento da pandemia, os advogados precisam, de alguma forma, ‘exibir o seu escritório virtual’ sob pena de não conseguirem se sustentar. Essa preocupação deve ser ainda mais latente quanto aos novos profissionais que estão a ingressar no mercado, que ainda não tiveram tempo de fazer o seu nome”, completou.

Segundo o especialista, apesar da questão publicitária ainda ser, no meio jurídico, um tema bastante controvertido, vale registrar que o Brasil é um país capitalista, onde há concorrência. Ainda segundo o profissional, cabe aos advogados se especializarem também no marketing jurídico. 

“A internet é um meio de aproximar as pessoas e, assim, o advogado precisa se aproximar de seu cliente, quando tal veículo for a única coisa que tem nas mãos como instrumento de trabalho”, afirmou. “Há de se ponderar ainda, que as normas dispostas no regulamento nº 94/2000, foram, como se nota, editadas no ano 2000, ou seja, quando a internet não era sequer, banda larga, mas sim dial-up, ou, vulgarmente chamada, internet discada. Assim, naquela época, o acesso era praticamente limitado à algumas pessoas, diferentemente do que é agora, onde a maioria das pessoas conseguem acessar a internet de casa”, ponderou.

Portanto, para o especialista, o regulamento precisa ser revisto diante do novo momento em que estamos passando, principalmente se o exercício da profissão se tornar, cada vez mais remoto, de modo a se adaptar ao que temos hoje em dia, permitindo, ao mesmo tempo, nas entrelinhas, o sustento da profissão.

 

 



Dr. Anselmo Ferreira Melo Costa e Dra. Anna Luisa Lacerda Marinato Badaró


O AUTOR CONFESSA

A quem interessar possa, confesso que sou portador de um pacote de anomalias que me fazem ser a favor da instituição familiar e contra os que a depreciam, a favor da liberdade e contra arreganhos totalitários, a favor da sociedade e contra a bandidagem. Podem me olhar de cara feia, mas é assim que sou. Também sou – pobre de mim – contra a miséria e, por isso, a favor do desenvolvimento econômico. Podem me chamar de porco capitalista, mas me sinto mal ao ver um miserável papeleiro fazendo tração animal, puxando carroça, porque o município não lhe proporciona outro modo de recolher papéis pela cidade, tendo preferindo zelar pelo cavalo e não pelo papeleiro. Podem me chamar de direitista – não de fascista porque, como se sabe, fascista é a mãe de quem chama –, no entanto, não consigo discutir sobre política com quem vive no mundo da lua.

A propósito, outro dia, disse-me alguém que a discussão entre esquerda e direita não define rigorosamente o quadro político brasileiro porque existe uma esquerda democrática e uma direita democrática e as duas posições são igualmente legítimas.

Aí já comecei a vislumbrar o cidadão sentado à borda de uma cratera lunar, balançando os pés e olhando a Terra azul. No mundo real, disse a ele, não existe esquerda e direita ideal. Existe uma direita real e uma esquerda real. Esta última, a que existe no Brasil, a que vai às urnas, a que faz voto e disputa o poder, é representada por dois ou três partidos que se definem como adversários da democracia liberal, representativa, que chamam “burguesa”, e querem promover mudanças para a, assim dita, “democracia popular”. Com esse mesmo rótulo, aliás, foram comercializados os regimes totalitários no leste da Europa e da Ásia, durante décadas, a partir de 1948.

Em toda democracia, mas de modo muito especial numa sociedade pluralista e de escassos consensos como a nossa, é preciso, sim, haver uma esquerda e uma direita democráticas. Acontece que a esquerda que governou o Brasil fez o que se sabe e o que se sabe é apenas parte do que fez. Por todos os modos tentou criar sua “democracia popular”, aparelhou toda a máquina pública com seus sovietes (conselhos), tomou conta das universidades, semeou discórdia onde havia união etc., etc., etc.. Não fez diferente no Rio Grande do Sul nas duas ocasiões em que governou o Estado causando catástrofes econômicas, fiscais e sociais.

Tenho 76 anos e nem um único minuto desse tempo todo estive em cima do muro.  Não me parece sensato instalar-me sobre  ele, como se a política fosse um jogo em que eu, neutro como uma biruta de aeroporto, me movimentaria segundo o vento das circunstâncias.

Sou culpado? Quem sabe? Nesta terra, disparate é a sensatez. E vice-versa



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

 

Habilidades comportamentais devem dar o tom para time de vendas em 2021

Competências como comunicação, coerência, organização, flexibilidade e empatia são algumas que devem ser desenvolvidas pelo profissional de vendas


Há muito tempo que especialistas afirmam que a chave do sucesso para os profissionais de vendas é desenvolver suas habilidades comportamentais, também conhecidas como soft skills.

Para Éber Feltrim, consultor e CEO da SIS Consultoria, empresa especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas, muitas são as habilidades que conquistam os clientes, pois certamente, há diversos perfis de consumidores. “Precisamos entender que nossas ações refletem a marca que representamos e que esse relacionamento com o cliente possibilita acesso a informações valiosas para o negócio sobre o que o comprador procura e precisa encontrar”, analisa.

De acordo com o especialista em marketing para a área da saúde, algumas competências melhoram a interação com o consumidor. Dentre elas, destacam-se:

  • Comunicação: uma boa comunicação, assertiva e objetiva faz com que o cliente sinta segurança no discurso do profissional. Aqui entra também a capacidade de argumentação. Respostas diretas, honestas e precisas, que acabem com as dúvidas do cliente, são importantes para criar vínculos de confiança;
  • Marketing pessoal: é trabalhar questões de marketing pessoal e passar uma imagem idônea. Isso inclui cuidados com a aparência física e comportamento frente ao consumidor. Atrasos, por exemplo, dão uma péssima impressão. Deixar clientes esperando causa um efeito negativo, que reflete na imagem e na marca da empresa. O modo como o vendedor se apresenta, assim como sua postura e conduta, consolidam sua identidade profissional;
  • Coerência: uma pessoa que se contradiz o tempo todo gera desconfiança e com facilidade perde conexões de vendas. Manter uma conversa direta, mostrar comprometimento e profissionalismo são qualidades que conquistam e fidelizam clientes;
  • Organização: esta é uma qualidade que demonstra profissionalismo e seriedade. Uma pessoa organizada não atrasa e nem esquece compromissos, além de ter informações sempre acessíveis quando necessárias. Empresas e profissionais que não têm uma vida bem organizada estão ficando de lado no mercado. É de extrema importância fazer uso de um CRM, que nada mais é do que a gestão do relacionamento com os seus clientes;
  • Flexibilidade: pessoas flexíveis têm maior habilidade em controlar e contornar imprevistos;
  • Compreensão das necessidades do cliente: um bom vendedor é intuitivo e observador em relação às necessidades de seus clientes. Assim, percebe e antecipa a melhor forma de atendê-los. Para isso, são necessárias habilidades de relacionamento pessoal e capacidade de entender desejos e vontades, mesmo aquelas não declaradas. Nem sempre os clientes sabem descrever exatamente o que querem, mas um profissional capacitado está apto a reconhecer as necessidades de seus clientes;
  • Domínio de estratégias (suas e da empresa): a ideia principal é colocar o consumidor no centro dos negócios, oferecendo um atendimento personalizado que resolva as necessidades específicas. Muitos profissionais são orientados à prática de vendas, mas apenas os bons têm domínio de estratégias, que são essenciais para conquistar e fidelizar clientes e permitem que o profissional antecipe soluções e, assim, garanta que cada cliente receba a devida atenção.

Na opinião do CEO da SIS Consultoria, o profissional de vendas precisa gostar do seu trabalho. “Quando isso acontece, temos um nível de tolerância diferente do que quando não gostamos do que fazemos ou fazemos sem amor. É importante pensar que você está fazendo o seu trabalho por você e o que é do outro a gente não controla”, orienta. “Quando você aprende que é dono do rumo que a sua vida vai levar, acaba não se afetando pelo que as outras pessoas dizem ou fazem e isso inclui lidar em qualquer tipo de atendimentos com pessoas grosseiras e mal educadas, por exemplo. Essa postura indica quem elas são e a forma como as atendermos dirá quem nós somos”, completa.

Investir no próprio aprimoramento profissional também é recomendado pelo empresário. Segundo Éber, há inúmeros cursos, tutoriais, vídeos, artigos e outras ferramentas na internet para desenvolver as habilidades. Entretanto, ele ressalta que é importante vincular o seu objetivo, ou o que a pessoa deseja desenvolver com a qualidade/duração do curso.

A própria SIS Consultoria tem cursos para desenvolvimento de habilidades e competências tanto gratuitos, quanto opções com preços acessíveis e que valem até certificações. Para saber mais quais são esses programas, basta acessar o canal da empresa YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5jHr0CaJhKEvdc5mXWJ7Qw


Tecnologia a serviço do vendedor

Para quem atua na linha de frente, Éber afirma que é necessário entender que atender é relacionamento. “O atendimento vai muito além de só atender os requisitos ou solicitações do cliente. E as redes sociais, incluindo o WhatsApp, são as principais ferramentas de relacionamento utilizadas atualmente”, considera.

Segundo o empresário, com essas ferramentas o profissional de vendas consegue incluir seus clientes no seu dia a dia, entender um pouco dos seus gostos e até mesmo sentir como o mercado tem respondido ao seu negócio. “Por isso, vale a pena usar e abusar das ferramentas que existem nas redes sociais, como por exemplo, as enquetes e ‘caixinhas’ de perguntas no Instagram”, ensina.

Para Éber, a pandemia de Covid-19 empurrou as empresas para o digital, pois muitas lojas, fábricas e prestadores de serviço tiveram que se reinventar e não fecharam suas portas por conta das redes sociais, que facilitaram muito a venda on-line e sem a necessidade de ter grandes plataformas para e-commerce. “Basta ter uma rede social bem gerenciada para fazer algumas vendas e turbinar o seu negócio”, indica.

 



Dr. Éber Feltrim - especialista em gestão de negócios para a área da saúde, consultor e CEO da SIS Consultoria começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a empresa com foco em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

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Instagram @sis.consultoria


Saiba como se prevenir contra o golpe do falso leilão de carros

Conforme veiculado recentemente por diversos veículos de imprensa, uma nova modalidade de golpe está vitimando diversos cidadãos que possuem interesse na compra de um carro novo.

A esse respeito, recentemente, noticiou-se que “o golpe do leilão de veículos online, em que sites falsos fingem ser atreladas ao Detran, vitimaram 52 mil pessoas no último mês”[1]. Ainda a esse respeito, segundo a mídia revelou, foram encontradas “819 páginas falsas que se passam por sites de leilão de veículos para aplicar golpes na internet[2]

Logicamente, o aumento do número de golpes e vítimas deve-se em virtude da pandemia do COVID-19, pois, claramente, houve a adoção de uma política rigorosa de isolamento e, consequentemente, diversas atividades que antes só ocorriam de maneira física tornaram-se virtuais.

Dentro deste contexto, diversos leilões que exerciam as suas atividades tanto de modo presencial quanto virtual passaram a atuar exclusivamente por meio de plataformas virtuais, sem contato presencial, o que facilitou a atuação dos criminosos.

Desta forma, devido a “virtualização” e ausência do contato pessoal entre comprador e vendedor, lamentavelmente, o chamado “golpe do falso leilão” tornou-se algo corriqueiro[3].


Como funciona o golpe?

O golpe é perpetrado por meio de sites falsos, idealizados pelos criminosos, onde, normalmente, veículos caros são vendidos a preços abaixo do valor de mercado.

Nessa toada, com o objetivo de conferir credibilidade ao site, os criminosos também disponibilizam a documentação dos veículos, informações do seu estado de conservação, além de outros benefícios, tudo de forma a atrair cada vez mais as vítimas interessadas na aquisição.

Assim, após “vencer” o falso leilão, o cliente-vítima recebe uma carta de arrematação (como ocorre em leilões verdadeiros), juntamente, com uma ordem de pagamento a ser feito, via boleto, ou, então, por meio de depósito em contas bancárias, que são registradas em nome diverso do Leiloeiro Oficial, geralmente em contas de “laranjas”.

Desta forma, após o pagamento e recebimentos dos comprovantes de pagamentos enviados pelas vítimas, os criminosos desaparecem e o golpe é finalizado, por vezes com um prejuízo econômico vultoso.


Como se prevenir?

Sempre que estiver efetuando compras pela internet, seja lá qual for o valor dos produtos, apenas prossiga se o site possuir o selo de segurança.

Este selo possui um formato de um cadeado e está localizado, antes da “url” do site, na qual consta o endereço do site. Tal certificação atesta que a conexão é segura e o cliente pode continuar com a navegação e, posteriormente, efetivar a compra.

Caso o site não possua esta certificação, a chance de ocorrer um “golpe” aumenta significativamente.

Outra dica de como se prevenir é jamais fazer pagamentos de taxas, comissões e arrematações em nome de pessoas físicas ou jurídicas diferentes do Leiloeiro Oficial.

Por fim, confira se o site respeita o previsto no artigo 2º da lei 7.962/2019, ou seja, a necessidade de disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, o nome empresarial, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, telefones, além do endereço físico e eletrônico.


Cai no golpe, o que devo fazer?

Após a consumação do prejuízo, a vítima deve prontamente se dirigir até uma delegacia de polícia para registrar a ocorrência.

Com efeito, o boletim de ocorrência será registrado, pois, lamentavelmente o cliente foi vítima de estelionato, crime previsto no artigo 171 do Código Penal e que estabelece pena de um a cinco anos de reclusão, além de multa.

Além disso, tendo em vista que os golpes vêm sendo praticados na vigência de calamidade pública, qual seja a da pandemia do Covid-19, as penas ainda serão agravadas (art. 61, “j”, do Código Penal).

De mais a mais, é relevantíssimo mencionar que a vítima deve exercer a denominada “representação” para que a Delegacia de Polícia possa instaurar o Inquérito Policial e dar início às investigações[4].

Cumpre mencionar que, além do crime de estelionato, os agentes poderão, a depender do caso, responder pelo delito de “organização criminosa”, desde que o golpe perpetrado atenda a alguns critérios previstos na lei das organizações criminosas, 12.850/13.

Isto é, caso o estelionato seja praticado por 4 (quatro) ou mais pessoas, de modo estruturalmente ordenado, com divisão de tarefas e, ainda, com o fim de obter vantagem, é possível cogitar de tal crime, além do já mencionado estelionato.

Por fim, levando-se e conta a somatória das penas máximas cominadas aos delitos (estelionato e organização criminosa), os agentes poderão ser condenados a até 13 anos de reclusão.

 

 

Gabriel Huberman Tyles - especialista e mestre em Direito Penal e Processo Penal pela PUC/SP. Também é professor universitário de Direito Penal, Processo Penal e Criminologia e advogado criminalista, sócio do escritório Euro Filho e Tyles Advogados Associados. Para mais informações, acesse - http://www.eurofilho.adv.br/


Henrique de Matos Cavalheiro - pós-graduando em Direito Penal pela Escola Paulista da Magistratura, advogado criminalista e associado ao escritório Euro Filho e Tyles Advogados Associados. Para mais informações, acesse - http://www.eurofilho.adv.br/

 

 

[1] https://economia.ig.com.br/2020-07-24/fuja-do-golpe-do-leilao-de-carros-que-atingiu-52-mil-brasileiros-neste-mes.html Acesso em 21/12/2020.

[2] https://extra.globo.com/noticias/economia/sites-falsos-de-leiloes-de-carros-aplicam-golpes-em-mais-de-52-mil-vitimas-24549704.html . Acesso em 21.12.2020

[3] https://extra.globo.com/noticias/economia/golpe-criminosos-anunciam-falso-leilao-de-carros-para-atrair-vitimas-saiba-como-se-proteger-24688874.html - Acesso em 21/12/2020.

[4] Apenas não necessitam exercer a “representação”, a “Administração Pública direta ou indireta, criança ou adolescente”; pessoa com deficiência mental ou ainda, maior de 70 (setenta anos) ou incapaz”, bastando registrar o boletim de ocorrência para que a Delegacia de Polícia possa instaurar o Inquérito Policial e dar início as investigações (art. 171, §5º, do C.P.).


Dívidas comprometem desempenho profissional

Endividamento das famílias brasileiras cresceu nos últimos anos no Brasil e problema financeiro é apontado como uma das principais causas de rotatividade nas empresas brasileiras. Planejador financeiro pessoal desenvolve curso para empresas ajudarem colaboradores a lidar melhor com o orçamento doméstico


O endividamento e o índice de inadimplência das famílias brasileiras alcançaram o maior patamar em agosto durante os últimos 10 anos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas no País chegou a 67,5% nesse mês, pouco acima dos 67,4% registrados em julho. Já de famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas ou contas em atraso, chegou a 26,7% em agosto, enquanto que aquelas que afirmaram não ter condições de pagar as contas em agosto chegou a 12,1%. Durante esse mesmo período no ano passado, o indicador era de 9,5%.

Mais do que ser um problema pessoal, as dívidas acabam afetando as empresas onde os endividados trabalham. De acordo com pesquisa da consultora de soluções de carreira, saúde e previdência Mercer, feita com 680 empresas brasileiras que abrangem, ao todo, mais de 780 mil profissionais, entre os principais motivos apontados para o alto índice de turnover - termo usado para se referir à rotatividade de pessoal - se destacam os problemas financeiros. “É muito comum o profissional endividado sair da empresa para levantar verba rescisória”, diz o economista e planejador financeiro pessoal da Real Cultura Financeira, João Gondim Neto. 

Mas esse não é o único problema. Outro levantamento, feito entre a Universidade de Campinas (Unicamp), a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e o Instituto Axxus destaca que 96% dos profissionais de RH avaliaram que os funcionários menos produtivos apresentam normalmente algum tipo de problema financeiro. Empregados endividados podem perder até uma hora de trabalho por dia para resolver problemas pessoais, o que impacta diretamente na concentração e resultados dos colaboradores, de acordo com levantamento  da consultoria Blue Numbers em 2016.

João também observa que, em alguns casos, o profissional atribui a situação de endividamento à sua percepção de ganhar pouco, o que aumenta  a desmotivação e leva-o a partir para busca de novas oportunidades. “Mas quase sempre esse não é o cerne do problema.  Na maioria das vezes, o colaborador não sabe gerir o que recebem. Mesmo que saia de um emprego para ganhar um pouco mais, ele precisa saber administrar seus recursos para realizar seus objetivos, caso contrário, aumentará o seu consumo e voltará a ficar endividado”, aponta. 

Esse foi o contexto que o levou a desenvolver um programa de educação financeira in company, voltado aos colaboradores das empresas, para desenvolver a habilidade de seus profissionais gerirem melhor seus recursos e se preparar para alcançar seus projetos pessoais. No curso, ele ensina estratégias para sair das dívidas, a desenvolver o hábito de planejar sua vida financeira com base em sonhos e objetivos, a fazer a gestão dos gastos eventuais e utilizar o cartão e crédito como o maior aliado. Faz parte do curso também mostrar que é possível enxugar gastos sem perder a qualidade de vida, além de ajudar o colaborador a ter hábitos financeiros de sucesso, como investir todos os meses, independentemente da quantia.

“A questão não é o quanto se ganha, mas como se gasta. Quando os profissionais entendem essa premissa, passam a gerir melhor o que ganham”, diz. Para as empresas, o maior ganho é de ter uma equipe mais motivada e produtiva, inclusive com menor grau de insatisfação acerca de seu salário. “A tendência é diminuir o turnover e os consequentes gastos com custos de rescisão e  treinamentos para novos colaboradores”, lista outro benefício para o empregador que investe na educação financeira dos colaboradores. 

João lista três princípios que são ministrados no treinamento para quem não está conseguindo organizar as finanças. Confira:

  • Liste todos os seus gastos com propósito: águas passadas não movem moinhos. Ficar olhando o que já foi não mudara nada na vida financeira de ninguém. O primeiro passo para fazer isso corretamente é listar os todos os itens do orçamento e anotar os gastos com cada item por 3 meses, para assim descobrir qual a dimensão dos gastos com cada item. O segundo passo é definir metas para esses gastos, e agora sim, anotar os gastos para se manter dentro das metas. Lembre-se anotar por anotar não fará qualquer diferença na sua vida. 
  • Não corte gastos que te traga prazer: quem faz isso, acaba se boicotando no processo de educação financeira, pois todos precisam ter prazer, diz João. A ideia, diz ele, é que o colaborador reduza um pouco de todos os itens do orçamento, o que é sempre possível, orienta o planejador financeiro pessoal. “No final, consegue-se uma queda substancial dos gastos, mas sem queda da qualidade de vida”, diz. 
  • Acabe com a mania de usar o décimo-terceiro para apagar incêndio, use para regar o jardim: Todo ano as famílias utilizam o 13º para quitar dívidas,  colocar o orçamento em dia e nos próximos 12 meses “incendiar o orçamento novamente”. O correto, explica João, é iniciar um processo de enxugar os gastos cerca de três meses antes de receber essa renda. “Assim, quando o colaborador tiver essa renda, ele realmente passa a contar com uma receita para uso futuro, e não para pagar gastos do passado”, diz.

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