2020 vai passar para a história como o ano da pandemia que assombrou o mundo. Como o ano que revelou a nossa imensa fila de limitações e da briga contra um inimigo invisível: O Coronavirus.
Estamos encerrando um ano que não deixa saudade sob
nenhum ponto de vista, mas deixou algumas lições importantes, como o fato de
que nenhum desenvolvimento tecnológico faz sentido se não houver vida saudável
no planeta.
Foi um ano que nos mostrou a nossa pequenez e as
nossas limitações e a necessidade de que os investimentos em pesquisa e
inovação tecnológica privilegiem fortemente o setor de saúde, sem o qual todo o
resto se torna desnecessário. Todo o aparato tecnológico existente fez
diferença, desde os respiradores para UTI, até as campainhas para agilizar o
atendimento das pessoas doentes, passando por máscaras respiratórias,
desinfetantes de alto impacto na limpeza, álcool gel e outras proteções adicionais.
Foi um ano em que sentimos orgulho, de certa forma,
de poder contribuir com campainhas sem fio para agilizar o atendimento em
hospitais e clínicas de repouso, onde a utilização dos equipamentos sem fio
tornou-se ainda mais importante na medida em que evitam a exposição de mais
elementos de possível contaminação como os fios. Até isso, no frigir dos ovos
fez diferença.
A conclusão é que na área da saúde, mais do que em
qualquer outra, o investimento em desenvolvimento de tecnologia, é fundamental.
De acordo com a Investe SP, o Brasil gastou quase 10% do seu PIB em saúde e
conquistou uma posição de destaque entre os países em desenvolvimento nos
últimos anos. Esse reconhecimento está refletido no levantamento da Global
Health Intelligence de 2017, que indica o País como um dos mercados de saúde
mais importantes e vitais da América Latina. E o segmento de equipamentos e
dispositivos médicos é uma das principais áreas de crescimento que, segundo a
GlobalData, terá uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 7,5%.
Esta indústria é um importante pilar da economia
nacional e paulista. O Estado de São Paulo concentra mais de 59% das indústrias
de equipamentos e materiais, segundo a Associação
Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos
Médicos e Odontológicos (ABIMO). São cerca de 405 empresas no território
paulista, a maior parte representada por fabricantes de materiais para medicina
e odontologia.
O estado paulista também concentra 9,6 mil
funcionários altamente capacitados, o correspondente a 61% do total do setor no
Brasil, de acordo com dados do RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego de 2016.
As indústrias dos municípios paulistas respondem por 46% do Valor da
Transformação Industrial (VTI) do setor.
Além da concentração de empresas e de mão de obra
qualificada, o Estado conta com cinco Parques Tecnológicos especializados em
Ciências da Vida e Cuidados com a Saúde, localizados em Ribeirão Preto, São
José dos Campos, São Carlos, Botucatu e Campinas.
Mais do que em qualquer outro período da história
recente, investimentos em desenvolvimento tecnológico para a área da indústria
serão mais do que necessários, serão imprescindíveis.
José Rubens Almeida - graduado em ciências da
computação e diretor da AGM Automação, que produz toda a linha de equipamentos
Psiu sem fio. www.psiusemfio.com.br
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