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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Vai para a praia? Urologista indica 4 principais cuidados que evitam a infecção urinária no verão

Imagem divulgação
O verão é um período em que as pessoas associam calor, férias, dias de sol, praia. Mas nem tudo são flores; a diversão pode ser prejudicada já que há um aumento dos casos de infecção urinária, comumente observados  nesta época.

 

Na estação, crescem as chances de infecção de urina em razão da presença anormal de bactérias nas regiões do trato urinário.

A doença é muito mais comum no sexo feminino, com até 90% dos casos
. “Isso se deve, principalmente, ao fato da uretra feminina ser mais curta (cerca de 5 cm) em relação a do homem e também por ser muito próxima ao ânus - moradia das principais bactérias urinárias” afirma o urologista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Dr. Danilo Galante.

 

Para aproveitar o que o verão oferece de melhor, o especialista listou 4 principais cuidados que, ao serem adotados, livram qualquer um de sofrer com este desconforto!

 

Cuidado com a desidratação

 

O calor também aumenta a desidratação (principal razão para o aumento dos casos de infecção e a ingestão insuficiente de líquidos). Galante recomenda consumir pelo menos dois litros de água por dia.

 

Biquíni molhado

 

A exposição à umidade, com uso de roupas de banho molhadas durante o dia todo favorece a infecção por fungos como a candidíase; que acomete homens e mulheres. Este tipo de infecção facilita o processo de infecção urinária por bactérias (ambas acontecem com frequência de forma associada). Galante recomenda secar-se bem após sair da água e trocar o biquíni molhado por uma peça de roupa seca, além de evitar o uso de lingeries com tecidos sintéticos, bem como roupas justas demais, que dificultam a ventilação da região genital.

 

Alimentação desregrada

 

A adoção de uma dieta desequilibrada por conta das festas de fim de ano e do período de férias pode ocasionar uma queda da resistência, desequilibrando o organismo e baixando sua proteção, o que favorece a infeção urinária. O especialista aconselha uma alimentação saudável, evitando o consumo em excesso de bebidas alcoólicas.

 

Não prender o xixi

Galante finaliza prescrevendo urinar logo após relações sexuais e não 'prender' a urina quando surgir a vontade de ir ao banheiro.

 

 

 

Dr. Danilo Galante – Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além de Fellow Observer of Johns Hopkins School of Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira  de Urologia e Instrutor do ATLS (Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia), Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica. Site: https://drdanilogalante.com.br/  

Instagram: @drdanilogalante  

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Facebook:  @danilogalante.urologista  

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Dicas de segurança: iGUi ensina como cuidar da piscina e de como evitar afogamentos

A iGUi – líder mundial em piscinas de poliéster reforçado com fibra de vidro - reforça a importância dos cuidados com as crianças, idosos e pets nessa quarentena


Item de segurança para piscinas, capa Levita é a única automatizada produzida no Brasil 


A necessidade do isolamento social tem mantido muitas famílias dentro de casa – seguindo, inclusive, as orientações das autoridades de saúde nacionais e internacionais –, uma espécie de férias forçadas. Por essa razão, redobrar a segurança das piscinas é um fator muito importante. De acordo com a ONG Criança Segura, 38% das mortes por acidentes com crianças acontecem durante as folgas, porém 90% podem ser evitados com medidas simples de prevenção.

Segundo Filipe Sisson, CEO e fundador da iGUi, maior fabricante do mundo de piscinas de poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV), o aumento nas vendas de produtos químicos especializados para limpeza e manutenção de piscinas foi observado no início da quarentena. “Intensificamos os nossos canais de vendas por telefone e percebemos que com as famílias em casa, todo mundo sentiu ao mesmo tempo a necessidade imediata de higienizar as piscinas. Para nós da iGUi é um bom sinal, pois a saúde vem sempre em primeiro lugar, por outro lado, também queremos reforçar a importância da piscina segura”, explica.

Pensando em conscientizar os pais e as crianças a respeito dos riscos que a falta de atenção pode trazer durante o isolamento social, a iGUi dá algumas dicas sobre como evitar acidentes:

1.   Mantenha a piscina sempre coberta quando não estiver em uso. Esse cuidado pode evitar o afogamento de crianças e pets;

2.   No caso de utilização de lonas de vinil, telas, plásticos-bolha ou coberturas afins, certifique-se de que não têm qualquer tipo de abertura ou falha;

3.   Para evitar que os cabelos fiquem presos nos filtros das piscinas, opte por instalar filtros com sistema de sucção aberta, o mais seguro do mercado;

4.   Sistemas eletroeletrônicos, como alarmes e sensores, também podem ser instalados ao redor da piscina;

5.   Mantenha as crianças sempre com boias ou coletes apropriados;

Todas as piscinas iGUi contam com o sistema de sucção aberta, o mais seguro do mercado. Em países onde a segurança é prioridade, a sucção fechada já é proibida há muitos anos. Com esse equipamento, a aspiração, a drenagem e a circulação da água são feitas sem pressão exposta ao usuário, evitando totalmente o risco de machucar ou aprisionar as pessoas submersas. 

A rede também lançou em 2017 a única cobertura de piscinas totalmente automatizada, a Levita. Ecologicamente correta e produzida em PVC, a cobertura dispensa o uso de lonas de vinil e plástico-bolha ou telas para cobrir a piscina, porque cumpre todas as funções dos seus correlatos: segurança, auxiliar de limpeza e termicidade, além de ser a única automatizada. Principalmente para quem tem crianças em casa, mas também para pets, este produto torna-se indispensável para quem deseja uma vida tranquila. A Levita cobre totalmente a superfície da água e pode aguentar até 50  quilos. “É o fim da preocupação dos pais em relação a acidentes”, comenta Filipe Sisson, presidente e fundador da iGUi Worldwide.

 


iGUi

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A recusa do trabalhador à vacinação contra a covid-19 e os impactos na relação de emprego

Afinal, a vacinação dos trabalhadores contra a covid-19 será obrigatória diante de risco ocupacional de natureza biológica?

Esse tema tem conquistado todos os holofotes, na medida em que vacinas contra a covid-19 estão sendo desenvolvidas com rapidez sem precedentes a partir da utilização de novas tecnologias, o que tem despertado discussões quanto aos possíveis eventos adversos em relação à imunização emergencial e o direito de oposição do indivíduo. Neste contexto o trabalhador está inserido.

No atual momento, o diálogo social é indispensável conforme orienta a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no sentido de que os trabalhadores sejam informados e consultados sobre as repercussões do coronavírus e que medidas podem ser tomadas para sua própria proteção e como podem contribuir para a contenção da disseminação do vírus no ambiente de trabalho.

A conscientização de que é dever de todos a contribuição com medidas de controle, eliminação e erradicação de doenças, considerando o princípio de que se a maior parte da população for imunizada, essas pessoas passam a funcionar como verdadeira barreira contra a disseminação de doenças transmissíveis, beneficiando aqueles que ainda não receberam a vacina, é o ponto nodal.

A polêmica sobre a obrigatoriedade da imunização emergencial ganhou novos debates quando o Supremo Tribunal (STF), uma vez instado a manifestar-se a respeito do tema, decidiu pela obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19, com a ressalva de que as pessoas não sejam “forçadas” a se imunizar, prevendo a possibilidade de implementação de medidas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Assim, quem recusar-se à imunização quando obrigatória, poderá sofrer sanções, a partir de medidas emanadas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

As repercussões da recusa às vacinas obrigatórias e as sanções respectivas já são contempladas pela legislação brasileira e repercutem no bolso dos trabalhadores de forma direta.

A percepção do benefício do salário-família é condicionada a apresentação dos atestados de vacinação segundo legislação específica.

Além disso, no processo admissional o empregador poderá exigir a apresentação do comprovante de vacinação e, caso não seja apresentado, o candidato à vaga de emprego poderá deixar de ser contratado.

A Lei 6.295/75 e Portaria 597/04 que dispõem sobre o Programa Nacional de Imunizações e Calendários de Vacinação, também disciplinam outras sanções para o caso de não apresentação de comprovante de vacinação obrigatória.

É fato que a covid-19 representa novo risco ocupacional de natureza biológica nos ambientes de trabalho, conforme o Ministério Público do Trabalho em Nota Técnica (20/20), por intermédio da qual sugere que o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conhecido como PCMSO, deva ser revisto pelo empregador, bem assim o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).

A questão suscitada pelo Ministério Público do Trabalho acende o debate sobre a vacinação compulsória dos trabalhadores diante da possibilidade de que a doença possa ser caracterizada como ocupacional, ou seja, relacionada ao trabalho.

Porém, mesmo diante de tantas incertezas, a exigência de apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19 pelos empregados cujos contratos de trabalho estejam vigendo, sob pena de que a recusa possa ser considerada como ato faltoso à luz da Consolidação das Leis do Trabalho, poderá ser tida como afronta ao entendimento sedimentado pelo Tribunal Superior do Trabalho, no sentido de que as cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.

Forçoso enfatizar que a Lei 13.979/20, recentemente editada para o enfrentamento da emergência em saúde pública, autoriza as autoridades no uso de suas atribuições, à vacinação compulsória como sendo uma das medidas adotadas no controle da pandemia (Parágrafo 3º, inciso III, letra “d”).

Neste contexto, não têm sido aceitável o argumento de que a vacinação compulsória como autorizado na recente legislação para enfrentamento à pandemia, estará a infringir garantias constitucionais, dentre elas o direito à liberdade. Tal alegação esbarra em outro ponto previsto na lei, qual seja, a supremacia do interesse público sobre o privado.

A determinação dos limites entre o individual e o coletivo cabe ao Estado, no sentido de que sejam evitadas práticas de atividades nocivas à coletividade, dentre elas a recusa injustificada em imunizar-se frente à pandemia que vem ceifando vidas e comprometendo as economias e os empregos.

Até mesmo nosso Código Penal, em seu artigo 268, estabelece punição a quem “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. A pena prevista, nestes casos, é de detenção de um mês a um ano e multa, e aumentadas em um terço se os responsáveis forem funcionários de saúde pública ou exercerem profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Inobstante entendimentos de que deva prevalecer o interesse público coletivo em detrimento de liberdades individuais, o tema merece prudência e especial atenção às políticas públicas governamentais além de incansável diálogo social,  já que o poder diretivo do empregador não é absoluto, limitado nos direitos fundamentais da pessoa humana, garantidos constitucionalmente.

 

 



Elizabeth Greco - especialista em relações de trabalho da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados.


Os três grandes problemas do mundo ocidental: Questões identitárias, crise do capitalismo ultraliberal e intolerância religiosa

Advogado especialista em relações internacionais explica que não é com a saída de Trump nem de Bolsonaro que esses problemas terminam


Sobre as cenas assistidas ao vivo no dia 06 de janeiro de 2021, de invasão da parte mais radical dos apoiadores de Donald Trump no Capitólio, nós nos perguntamos: vai ficar por aí ou vai continuar?

Ao pensar nestas imagens da democracia liberal americana vamos imaginar um vaso de flores bonito. Este vaso quebrou. Este vaso pode ser colado, mas nunca mais será a mesma coisa. A pergunta que eu faço para mim mesmo e para os demais é: o Trumpismo vai acabar ou continuar com a saída de Trump?

A resposta é que o Trumpismo continuará, assim como o Bolsonarismo no Brasil, pois eles são apoiados em três grandes problemas que nós temos atualmente no mundo ocidental.

Primeiro com as questões identitárias, onde estão as pautas ligadas a raça e diversidade. Este é um problema que bate de frente com os valores do Trumpismo e da direita mais conservadora. O segundo deve-se ao capitalismo ultraliberal, que no momento atual já está ultrapassado. Ele não sustenta mais a globalização como nós conhecemos até então, porque a miséria, a desigualdade e a pobreza estão fora de controle. Este aumento na parcela da população que se encontra em situação de miséria, leva muitas delas a se acomodarem no terceiro problema, que seria a extremidade e intolerância religiosa. Essas pessoas se acomodaram nessa intolerância, porque é colocado para elas que o outro, que aquele que vem mudar os seus costumes, aquele que vem de fora, o imigrante, o LGBTQ+, os negros, a China, são os responsáveis pelos seus fracassos.

Vale lembrar que em sua gestão, Donald Trump tinha um índice de desemprego de 2% a 3% antes da pandemia, depois passou a ser de 6% a 7%, e no meio disso o advento do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

Esses problemas continuarão tanto em território nacional, quanto nos Estados Unidos. Não é com a saída de Trump ou com a saída de Bolsonaro que eles terminam. Isso é o que coloca em xeque a democracia, e por isso ela é atacada com a questão do voto impresso, voto digital. Vale ressaltar que Donald Trump perdeu de todas as formas: no voto impresso, nos eleitores, no colégio eleitoral, na justiça e ontem na sua tentativa de golpe e atentado à segurança nacional, que não foram absorvidas pelos militares.

Isso tem um preço para a democracia americana, que se encontra ferida. Por influência dos atos de ontem, nós não sabemos o que vai acontecer nos países em que as instituições são mais fragilizadas e fisiológicas. Não temos como prever as consequências disso em países, por exemplo, como o Brasil.

O que resta é aguardar quais serão as medidas tomadas pelos Estados Unidos em relação a Trump, se ele vai ser processado, se vai ser preso, porque ele insuflou estes atos contra a nação americana. Vamos esperar o que vai acontecer no mundo nos próximos meses e anos em decorrência desses problemas atuais do mundo ocidental.

 


Cássio Faeddo - Sócio Diretor da Faeddo Sociedade de Advogados. Mestre em Direitos Fundamentais pelo UNIFIEO.  Professor de Direito. MBA em Relações Internacionais/FGV-SP  Instagram: @faeddo  Site: www.cassiofaeddo.com.br

 

Campanha de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e aids distribui preservativos nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás

 Em parceria com a Secretária Municipal da Saúde, a campanha permanente disponibiliza gratuitamente milhões de preservativos em 27 estações de metrô

 

Em 2021 a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, novamente promovem, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, uma campanha de prevenção e conscientização sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e aids.

Durante todo o ano serão distribuídos gratuitamente preservativos masculinos aos passageiros que circularem pelas 27 estações das duas linhas. Vale ressaltar que, segundo a secretaria, os preservativos masculinos agora passam ser chamados de preservativos externos - uma nomenclatura mais inclusiva, para alcançar pessoas transexuais. Os femininos passam a ser denominados de preservativos internos.

Além de incentivar a prevenção e ampliar o acesso gratuito aos preservativos, a campanha nas estações também tem como objetivo dar visibilidade às formas de contágio das ISTs, principalmente o HIV. De acordo com informações da Secretaria Municipal da Saúde, a cidade de São Paulo registrou 2.946 novos casos de HIV em 2019, 11,7% a menos do que no ano anterior, sendo o terceiro ano seguido de diminuição no número de novos casos.

Para facilitar que qualquer cliente possa fazer a retirada, os preservativos serão disponibilizados em displays com capacidade para 14.400 unidades cada e estarão instalados estrategicamente nas estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás. Em 2020 foram distribuídas 6,6 milhões de unidades.

"Além de um transporte seguro e confortável, o objetivo da ViaQuatro e da ViaMobilidade é oferecer às pessoas que circulam pelas nossas estações orientações que contribuam com sua saúde e bem-estar", explica Juliana Alcides, gestora de sustentabilidade das concessionárias.

"As camisinhas são o método mais conhecido de prevenção ao HIV e a outras infecções sexualmente transmissíveis. E, ao estarem disponíveis, de graça, nas estações, permitem que as pessoas se protejam sem precisarem alterar sua rotina ou seu trajeto", diz Robinson Fernandes Camargo, coordenador adjunto da Coordenadoria de IST/aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.


2020 acabou, vamos planejar 2021?

Nós tivemos o ano mais difícil que já existiu. Muitos transtornos, perdas, oscilações emocionais, financeiras, desequilíbrios nas projeções e como planejar algo para o próximo ano sem ter certeza de nada?

Normalmente nos baseamos em planejamentos e seguimos um cronograma cumprindo as etapas, fazendo as correções diante das alterações dos projetos ou percursos, mas diante de um quadro em que não há certeza de nada como planejar 2021?

Estas e outras questões envolvem decisões que são muito particulares a cada um e seus negócios. O importante é reavaliar as necessidades e não fazer um planejamento anual. Fazer um planejamento semestral, de curto prazo e replicar o planejamento quando finalizar a etapa.

Vamos nos organizar com algo que possamos alcançar, com números reais e expectativas que possamos equacionar, caso alguns pontos não saiam a contento, poder mudar e continuar a expectativa de crescimento.

O ideal é fazer planejamentos setorizados, programando os processos por áreas e unir todos para um resultado macro ao final do ano reavaliando as perdas e ganhos e entendendo os resultados deste planejamento pontual ao final da estratégia.

Desta forma, você tem condições de avaliar quais setores receberão investimentos, mudanças físicas, campanhas específicas ou até mesmo manter como está.

Desta forma, o dano financeiro será menor, não havendo frustação ou desequilíbrio em um projeto grande ou um planejamento que tenha dificuldade em realizações futuras.

O importante é não perder os sonhos e a esperança de realizações e crescimento, manter a fé que tudo vai mudar para melhor, utilizando outros formatos de condução e estratégias.

Reorganizar, se reinventar e propor novas formas de alcançar seus objetivos é o mote principal para o próximo ano.

Os investimentos serão menores, mas as ideias serão grandes, proporcionando mudanças significativas ao seu negócio e em sua pessoa como empresário (a).

Aproveite os vários cursos e orientações que estão sendo disponibilizadas por profissionais dos setores e acrescente conhecimento e novas visões em sua rotina.

Planeje, sonhe, invista e mantenha seu propósito vivo e atual. Um excelente 2021 para cada um de vocês!!

 

 

Conceiyção Montserrat - CEO da Montserrat Consultoria, empresa especializada em gestão e desenvolvimento de negócios.


Estudo mostra que criatividade se perde com o tempo

Freepik
Sistema educacional é apontado como uma das causas do problema


Um estudo encomendado pela NASA pode jogar luz sobre uma discussão que mobiliza especialistas e educadores. A pesquisa, conduzida pelos cientistas George Land e Beth Jarman, se baseia em testes realizados com 1.600 crianças nos EUA. No primeiro teste, as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi testado aos 10 anos e esse percentual caiu para 30%; aos 15 anos, somente 12% mantiveram um alto índice de criatividade. Um teste similar foi aplicado posteriormente em mais 200 mil adultos e apenas 2% se mostraram altamente criativos. Para os cientistas que conduziram os testes, a conclusão é de que ao longo do tempo as pessoas aprendem a ser 'não criativos'.

Onde está o problema? A família, a escola e as empresas têm tido sucesso em inibir o pensamento criativo. Os pais, ao educar, ainda que inconscientemente, acabam tolhendo e limitando o desenvolvimento do 'pensar' dos filhos, ensinando, desde cedo, que há apenas dois caminhos a seguir: o certo e o errado. Empregadores e gestores que adotam discursos valorizando a criatividade, muitas vezes também seguem na direção contrária, engessando e formatando fluxos e processos. Embora o mercado de trabalho valorize cada vez mais a criatividade como um atributo essencial, as empresas ainda falham ao não rever processos internos, metodologias e estruturas organizacionais que comprometem o exercício e o estímulo ao livre pensamento. Um estudo feito pela Adobe com mais de 5 mil pessoas em cinco países mostrou que profissionais criativos têm uma renda até 13% mais alta que os demais. Além disso, esses indivíduos são mais produtivos e mais competitivos. Nada mais lógico, então, que estimular o exercício da criatividade desde cedo.

O assessor de Arte do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Rafael Pawlina, explica que “desenvolver a criatividade é tão importante para os estudantes quanto qualquer outro conteúdo do currículo escolar. Tanto que está incluída entre as competências socioemocionais propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”. Segundo ele, é por meio da criatividade que as crianças poderão colocar os conteúdos em prática - e cabe à escola contribuir com um ambiente que permita desenvolver essa habilidade.


Arte para alimentar a criatividade

Algumas iniciativas simples podem contribuir nesse sentido. No pequeno município de Içara, perto do litoral de Santa Catarina, a Secretaria de Educação entendeu que, principalmente devido à pandemia de Covid-19, era necessário investir em atividades que ajudassem a aflorar a ludicidade e a criatividade nos estudantes da rede municipal. Assim nasceu o projeto “Um Artista em Minha Casa”, que promoveu encontros virtuais entre as crianças e artistas de diversas áreas para falar sobre arte e criatividade.

A coordenadora pedagógica de artes da rede municipal de ensino, Lilian Rosane Phillippi, explica que a ideia do projeto é permitir que as crianças conheçam e interajam com artistas locais e nacionais. "Trabalhamos com alunos de várias séries juntos, estudando vida e obra dos artistas e, depois, trouxemos esses artistas para ter uma conversa com as turmas”.

Iniciativas como essa são fundamentais para a construção de repertório das crianças, como lembra Pawlina. “Quando criamos, estamos, na verdade, acessando nossa memória e buscando referências ali. No caso de um desenho, vamos buscar referências de imagens que vimos, lugares em que estivemos, vivências que tivemos. Depois é que vamos colocar isso no papel. Então, oferecer repertório para os estudantes é essencial, porque amplia as possibilidades que eles vão acessar quando precisarem ser criativos”, explica. 


Escola criativa

A criatividade também pode ser estimulada eliminando práticas que limitam o potencial criativo dos estudantes. Pawlina alerta que, ao dar um problema para a criança resolver, é preciso deixar que ela o resolva sem limitar as possibilidades a “certo” e “errado”. “Muitas vezes, a criança não consegue ser criativa porque está com medo de errar. Quanto mais medo de errar, menos criativa ela será. Então é bom deixarmos as crianças livres para pensar fora da caixa”, finaliza.

Segundo o jornalista, publicitário e escritor Paulo Tadeu, autor do livro “Exercícios de Criatividade: 50 desafios para a mente sair do lugar comum”, no ambiente escolar, sempre existe uma briga entre disciplina e indisciplina. "A mente criativa tem uma indisciplina interna, está sempre buscando sair do lugar comum. Por outro lado, a criatividade precisa da repetição, da transpiração - e isso requer disciplina. Cabe à escola, portanto, equilibrar a necessidade da disciplina e a possibilidade da criação e inovação livres", afirma.

Outro fator importante, segundo Tadeu, é permitir que os estudantes entendam que é possível ser criativo em qualquer área, em qualquer momento. “A criatividade não está ligada apenas a atividades artísticas ou profissões específicas, mas principalmente às mentes curiosas. Hoje, isso é muito visto no universo das startups, com jovens criando empresas, produtos, ideias novas e vendo que a inovação traz resultados, traz dinheiro. Ser criativo não é necessariamente ser revolucionário. A humanidade evolui com pequenas inovações, pequenos ajustes”, destaca.

Esses e outros debates sobre o papel das escolas no estímulo à criatividade estão no 17º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Criatividade: como desenvolver, praticar e ensinar?”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

 

COMO FUNCIONA O RELATÓRIO DE ESTÁGIO?

O documento é uma forma de verificar se a jornada está sendo benéfica para ambas as partes do estágio


No Brasil, a Lei do Estágio nº 11.788/08 busca garantir os princípios existentes por trás da modalidade e esclarece as condições de contratação. Por isso, é requerida a exposição escrita ao final do semestre e, geralmente, também é parte da avaliação do aluno. Sempre recebo muitas dúvidas sobre esse assunto.  

A primeira função é justamente aferir se a empresa é séria e está proporcionando um ambiente rico de aprendizagem. A outra é voltada para a universidade, avaliando se estão formando profissionais com as características e habilidades requeridas pelo mercado. 

Quando o estágio é curricular, aquele definido como projeto do curso, dentro da carga horária, ou seja, requisito para a aprovação e conquista do diploma, é preciso entregar um relatório de performance no fim do contrato. Contudo, independentemente do modelo, obrigatório ou não, a instituição de ensino ou até mesmo a parte concedente podem solicitar o documento. 

No caso da modalidade não compulsória, a intenção é acompanhar e avaliar os afazeres desenvolvidos pelo educando na corporação, a fim de verificar se são adequados e correlatos com o curso. Nas duas formas, a apresentação do registro é periódica, em prazo não superior a seis meses. 

Como fazer o relatório? Primeiramente, vale deixar claro a inexistência de um modelo padrão. Em geral, cada instituição solicita de uma maneira, um relato formal dos processos e resultados desempenhados no período. De forma prática: escreva uma narração pessoal sobre a importância do ciclo em sua vida acadêmica; caracterize a corporação na qual estagiou; esclareça seus objetivos com a experiência; defina uma problemática para expor sua resolução, não se esquecendo de contextualizá-la; descreva suas atividades executadas; conclua com habilidades e interesses desenvolvidos e também o impacto disso para o empreendimento onde estagiou. 

A exposição das tarefas é a parte mais importante. Afinal, deve abranger todas as funções: o que fez? Por que? Como? Quais equipamentos foram utilizados? Houve participação em projetos e cursos? Sendo assim, mostre de maneira direta as ideias principais e atribuições realizadas, ressaltando a aprendizagem, as dificuldades e facilidades.  

Esse material deve refletir a realidade da vivência do aluno na entidade. Por isso, é preciso ponderar com racionalidade as limitações e realizações. Nesse sentido, a sugestão é não deixar para fazer a exposição escrita nos últimos dias do serviço, mas construí-la ao longo do caminho.

 

Portanto, o estágio é uma maneira de disseminar a importância da educação e empregabilidade. Por meio da modalidade, quem atua nessa posição ganha maturidade, responsabilidade e até mesmo independência financeira para investir em si mesmo. Inclusive, muitas organizações já compreenderam a importância de ter esses jovens no quadro de colaboradores para garantir a inovação dos negócios.  

Então, se você é empresário, possui um papel fundamental na formação dos estudantes brasileiros! 

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.


Expansão do uso de celulares no Brasil alerta para aumento de lixo eletrônico no futuro

Idosos e crianças são grupos crescente dos novos usuários de smartphones e dispositivos móveis

O Brasil possui atualmente uma média de dois dispositivos digitais por habitante. Isso inclui smartphones, tablets, computadores e notebooks. No ano passado, o país registrou a marca de 420 milhões de aparelhos digitais ativos, revelou a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV – SP).

O uso de smartphone se destaca entre os aparelhos. Segundo o levantamento, há hoje cerca de 230 milhões de celulares ativos no País.

E o comportamento das pessoas em relação às tecnologias também está mudando, pois existe mais interesse em adquirir esses produtos, até por grupos que antes não faziam parte em números expressivos na lista, como as crianças com menos de 12 anos e os idosos.

Para esse primeiro grupo, aparelhos eletrônicos como tablets são bastante comuns, pois com o avanço da tecnologia e do conteúdo sendo produzido na internet para esse tipo de público, muitas crianças já trocaram a TV por essas pequenas telinhas, além de serem mais práticas de serem levadas para os lugares, o que gera distração para os pequenos e salvam muitas mães e pais.

Os idosos passaram a se alinhar mais às novas tecnologias, que são cada vez mais constantes, sobretudo nos últimos 10 anos. O celular é o preferido desse grupo, pois existem diversos tipos de smartphones, com características desde as mais básicas até as mais avançadas. Embora ainda seja usado, não é muito comum ver hoje uma casa em que o único meio de comunicação seja um aparelho de telefone fixo.


Notebooks e computadores também estão na lista dos dois grupos, cada vez em maior número.

“O que deve ser tratado com atenção nesse novo tipo de comportamento é a geração de lixo eletrônico que teremos com o passar dos anos. O crescente aumento desses aparelhos é diretamente proporcional ao acúmulo desses materiais, e ainda existem muitas pessoas que desconhecem a forma correta de descarte, ou quem pode fazer esse serviço”, afirma Olívia Dardara, da MG Recicla. 

Existem empresas que ainda usam celulares corporativos, quando há um celular apenas para a função do trabalho, além do pessoal. Porém, o avanço tecnológico dos últimos anos já fabrica celulares que funcionam com mais de um chip, possibilitando que as pessoas tenham uma ou mais operadoras em um só aparelho e decida sua forma de usar.

Embora o comportamento de adquirir produtos eletrônicos e tecnológicos seja recorrente, a dica aqui é ficar atento ao tempo de vida desses aparelhos, e na hora de comprar, optar por um que tenha uma qualidade e tecnologia melhor que te atenderá durante um bom tempo, para que a troca de aparelhos não seja constante, o que gera mais lixo eletrônico para o país – e para o planeta.

Seja qual for o seu ou os seus aparelhos eletrônicos utilizados, se atente na hora do descarte.

Em Minas Gerais, a MG Recicla coleta aparelhos eletrodomésticos, aparelhos tecnológicos (computadores, tablets, celulares e afins), máquinas e ferramentas, materiais metálicos como torneiras e grades, papéis, plástico e papelão em grandes quantidades.

E você? Quantos aparelhos eletrônicos têm em casa?

 


Fonte: Olívia Dardara Duarte Guimarães, graduada em administração de empresas com ênfase em marketing. Com experiência em gestão e consultoria empresarial. Na MG Recicla, atua trazendo soluções para todas as áreas das empresas, desde o financeiro, marketing e demais.


Abong defende quebra de patente e acesso universal a futuras vacinas contra a Covid-19

Sistema Único de Saúde (SUS) e Conselho Nacional de Saúde (CNS) serão essenciais no processo de democratização de acesso aos imunizantes;

Ação pressiona parlamentares a votarem PL que combate monopólios para tecnologias, insumos e tratamentos contra a Covid-19, em www.vacinaparatodas.redesolidaria.org.br

 

A Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), que reúne mais de 250 entidades em todo Brasil, manifesta seu posicionamento em defesa do direito universal de acesso a futuras vacinas contra a Covid-19. A Abong compreende que a imunização de cada indivíduo é essencial para a coletividade e chama a atenção para o risco iminente de manutenção da lógica do lucro em detrimento da vida humana.

De acordo com a Abong, o Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), tem os mecanismos institucionais, jurídicos e econômicos capazes de garantir esse direito. As resoluções e orientações do Conselho Nacional de Saúde também caminham neste sentido. Assim, a Abong apoia a aprovação do PL 1462/2020, apresentado por dezenas de parlamentares de diversos partidos – dentre eles Cidadania, DEM, PCdoB, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PT e PTB.  

A Abong defende também que seja garantida a articulação nas três esferas de governo, por meio do Conselho Nacional de Saúde (CNS), para o acompanhamento de todo o processo de testagem e validação das vacinas em território nacional, sua aprovação pela ANVISA, as políticas de aquisição, preços, quantidades e a definição dos protocolos e calendários de imunização da população brasileira.  

“Tais medidas não podem sofrer influência de interesses político partidários, pois são questões de estado, de segurança pública e sanitária, exigindo dos agentes públicos alto nível de compromisso com a cidadania e a vida da população”, afirma Mauri Cruz, membro da Diretoria Executiva da Abong.

De acordo com a Abong e organizações à frente da Campanha Vacina Para Todas e Todos, é inaceitável que, no enfrentamento à pandemia, empresas privadas aumentem valores e imponham regras – com o beneplácito de governos – para a ampliação de seus lucros. É preciso que, nos termos definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as medidas necessárias –  a vacina em especial – sejam consideradas bens comuns, não disponíveis para interesses mercadológicos.


Brasil já foi referência mundial em quebra de patente

O governo brasileiro já optou pela quebra de patente de medicamentos para garantir a saúde da população. Em 2001, liberou a licença compulsória de medicamento que integrava o coquetel antiaids, depois de não conseguir negociar a redução do preço com o laboratório responsável por sua produção.

A iniciativa foi elogiada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). O país conseguiu comprar a dose do medicamento genérico por US$ 0,43, enquanto a dose original custava US$ 15,90, poupando cerca de US$ 1,2 bilhão.                       

A iniciativa da Abong conclama a sociedade civil organizada para aderir à Campanha Vacina para Todas e Todos. O objetivo é assegurar a imunização contra o coronavírus, mas, também, contra o individualismo e a desigualdade.  A adesão pode ser feita por qualquer pessoa que acessar o site www.vacinaparatodas.redesolidaria.org.br

 

Enem: como a Geografia pode ajudar na hora da redação

Aspectos importantes da Geografia Física e Humana podem auxiliar no levantamento de hipóteses na hora de construir a argumentação do texto


Não é de hoje que a interdisciplinaridade vem sendo discutida por especialistas de diversas áreas, incluindo a Educação. Definir um conceito para essa palavra passa por inúmeras interpretações, que podem variar dependendo do ponto de vista, mas uma coisa é sempre certa: ensinar de forma interdisciplinar significa integrar métodos e análises de um mesmo tema por vários componentes curriculares. O que faz com que determinado assunto seja abordado sob múltiplas perspectivas, enriquecendo o aprendizado. De acordo com a assessora pedagógica de Geografia do Sistema Positivo de Ensino, Rafaela Dalbem, é preciso romper as gavetinhas do conhecimento escolar e tratá-lo como um só, numa única gaveta. "Quando se trata de produção de texto, essa ideia de interdisciplinaridade já supera a segregação do conhecimento há algum tempo, uma vez que as produções textuais exigem a abordagem de temas ligados à cultura, ao cenário político, a questões científicas ou sociais", afirma.

A assessora lembra que a Geografia que o Enem cobra hoje é bem diferente daquela que os exames traziam quando ela fez a prova pela primeira vez, em 1999. Segundo ela, a disciplina é mais contextualizada e tem como área de análise principal o Espaço Brasileiro. "Ou seja, aqueles conceitos tradicionalmente cobrados em avaliações de Geografia Física (Climatologia, Movimentos de Massas de Ar, Correntes Marítimas e etc.) ou de Geografia Humana (problemas socioambientais urbanos e rurais, Demografia, Geografia das Redes, Geografia Agrária, etc.) estão geralmente espacializados no Brasil - e quero reforçar: espacializados e não especializados", detalha Rafaela.

A professora reforça que, quando se tem uma boa compreensão do Espaço Brasileiro, o aluno consegue não só responder as questões de Geografia, mas também, e na mesma escala de importância, essa compreensão espacial permite dar corpo e consistência à construção de argumentos e de uma proposta de intervenção. "Afinal, uma intervenção implica localizar a ação; e localizar estrategicamente demanda conhecer o terreno", pontua.

Rafaela lembra ainda que a construção de uma intervenção pode implicar na necessidade de se levantar hipóteses para os possíveis efeitos de uma ação (que deve respeitar os Direitos Humanos), o que destaca um conhecimento prévio de ações já existentes e, não à toa, os temas da redação nos últimos anos têm uma ligação bastante evidente com projetos de lei. "Esse tipo de conhecimento e leitura de país é exaustivamente trabalhado pelos professores da Geografia e dos outros componentes curriculares das Ciências Humanas (História, Filosofia e Sociologia)", completa a professora.

Conhecer seu país faz parte do repertório sociocultural, habilidade tão importante quanto apresentar excelente domínio de um texto dissertativo-argumentativo. "É o que defende o Inep ao estabelecer a competência 2, que irá garantir mais 200 pontos na nota final da redação", explica Rafaela. E pensando não apenas na realização da prova de Geografia, mas também em garantir um ótimo desempenho na redação, a assessora dá dica de dois assuntos que devem ser revisados para o exame dos próximos dias:

  1. Redes Geográficas Brasileiras. "Nesse tema, os alunos podem revisar conceitos ligados à infraestrutura das nossas redes de telecomunicação e transportes, às nossas redes financeiras e informacionais (informação é mercadoria, e mercadoria cara) e, claro, atualizar suas discussões e argumentações sobre os processos de globalização".
  2. .   Demografia do Brasil. Nesse assunto, os alunos revisam os conceitos clássicos de demografia aplicados ao Brasil, além de aspectos característicos da formação do povo brasileiro. "Dentro dos conceitos clássicos, no entanto, quero chamar atenção para a População Relativa (ou Densidade Demográfica): conhecer onde (e por que) nossa população está concentrada e onde estão os nossos vazios demográficos pode ser uma boa argumentação da sua proposta de intervenção porque, de novo, vai demonstrar um bom repertório sociocultural. Além disso, conhecer nossas tendências demográficas possibilita relacionar mais os argumentos selecionados e, de novo, dar consistência ao texto".

2.

PESQUISA RELEVA O QUE É CAPAZ DE DESANIMAR OS JOVENS NAS RELAÇÕES PESSOAIS

Levantamento aponta fatores capazes de atrapalhar as interações com colegas no contexto corporativo


Uma boa capacidade de interação interpessoal é sempre bem vista no ambiente empresarial. Afinal, se dar bem com líderes, colegas, clientes e fornecedores é fundamental, não apenas para o funcionamento dos negócios, mas para o próprio desenvolvimento da carreira pessoal. Justamente por isso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, quis saber quais pontos podem atrapalhar uma conexão genuína com os companheiros de trabalho. Assim, foi realizada uma pesquisa, com a pergunta “o que mais te desanima nas relações pessoais?”, no ar entre 23 de novembro e 4 de dezembro, para 18.790 brasileiros entre 15 e 29 anos.  

Para 60,4% (ou 11.354) dos entrevistados, a “falta de empatia das pessoas” é o principal motivo de impasses na relação com os outros. Para o analista de treinamentos do Nube, Lucas Fernandes, somente com a habilidade de se colocar no lugar do outro é possível estabelecer um envolvimento humanizado entre indivíduos. “A ausência dessa característica pode minar a confiança e cooperação, além de aumentar conflitos não produtivos e discussões pessoais”, comenta.  

Outros 3.187, 16,9%, ficam incomodados quando são julgados sem terem direito à defesa. De acordo com Fernandes, o principal problema está relacionado a preconceitos e estereótipos. “Isso se intensifica na realidade corporativa por pensamentos como 'estagiário não sabe fazer algo, pois está aprendendo' ou 'pessoas mais velhas são incapazes de lidar com a tecnologia'. Uma das soluções possíveis começa pelo comportamento individual, pois a cultura de uma empresa é construída por todos os colaboradores. Assim, é importante refletir sobre nossos próprios preconceitos, identificar formas de sermos mais abertos a críticas e, por fim, nos posicionarmos contra situações de discriminação e exclusão”, constata. 

Já 9,5% (1.790) apontam a alternativa “precisar ficar calado quando estou com a razão” como principal empecilho. De acordo com o especialista, nem sempre temos abertura para expormos nossas visões, mesmo com a convicção de estarmos certos. “Os valores nas organizações se constroem na ponderação, mediação e conciliação. O indicado é sempre debater ideias e aprender com o processo. Por isso, é tão essencial desenvolvermos a inteligência emocional, para reconhecer as emoções e entender a melhor forma de gerir todas as informações”, orienta o analista.  

Cerca de 9,4% (ou 1.774) dos participantes reclamam de não terem suas ideias ouvidas. “A melhor forma de lidar com a sensação de não ser escutado é entender os motivos disso. A regra de ouro é sempre se colocar com sinceridade, chamar gestores e colegas para uma conversa franca e dizer suas opiniões sobre determinada situação”, diz.  

“Roubarem minhas sugestões” foi a escolha de 685 ou 3,65%. “Em um cenário organizacional, a maioria das sugestões são construídas de maneira colaborativa. Por esse motivo, quanto mais nos apegarmos a pensamentos de forma individualista, mais mostramos dificuldades em trabalhar em equipe”, alerta Fernandes.  

Por fim, o analista dá uma dica fundamental para as relações. “É imprescindível ouvir os outros e entender as reais necessidades de todos. Compreender como cada um tem seu tempo de entrega e ritmo de atuação também é essencial. Exercitar diariamente a empatia e a gestão de sentimentos são competências capazes de mudar a qualidade das interações em qualquer ambiente”, finaliza.

 


Fonte: Lucas Fernandes - analista de treinamento do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios

www.nube.com.br


Futuro do trabalho pós-pandemia: 2020 foi o ano da digitalização e 2021 será o ano da humanização


Antes da pandemia, o senso comum acreditava que os escritórios eram essenciais para a produtividade e, por isso, grandes empresas investiam em locais de primeira linha nos principais centros urbanos do mundo. Muitas, inclusive, se concentravam em soluções que promoviam a integração entre as pessoas com espaços para que os funcionários pudessem relaxar durante suas pausas e com projetos de escritórios abertos.

Quando a pandemia se instalou, muitas pessoas ficaram surpresas com a rapidez e eficácia com que foram adotadas tecnologias para videoconferência e outras formas de colaboração digital. Para muitos, os resultados foram melhores do que se imaginava, pois a produtividade ganhou bastante sem a necessidade de locomoção.

Agora, mais de oito meses se passaram desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a Covid-19 uma pandemia, trabalhar em casa se tornou algo corriqueiro para muitos e, cada vez mais, um número crescente de empresas vem estudando a possibilidade de manter este formato indefinidamente. Do ponto de vista do funcionário, a mudança também foi enorme: as pessoas estão fazendo novas escolhas sobre onde querem viver e criando novas expectativas sobre flexibilidade, condições de trabalho e de qualidade de vida que, muito provavelmente, não poderão mais ser desfeitas.

Portanto, se 2020 foi o ano em que percebemos ser possível trabalhar de qualquer lugar graças à digitalização dos processos, 2021 será pautado pela forma com que as corporações acolhem seus funcionários para muito além das ferramentas que os permite serem produtivos e alcançarem bons resultados. O próximo ano será focado na humanização das relações de trabalho.

Nestes tempos de incerteza, a forma como as empresas estão agindo terá um impacto duradouro no comportamento dos funcionários, incluindo em seu engajamento, produtividade, lealdade e ainda: sua saúde e bem-estar.

Líderes empresariais dispostos a mudar o caráter de sua empresa e orientar uma transformação podem ajudar a inaugurar uma nova era com o surgimento generalizado de empresas humanas, capazes de plantar as sementes do crescimento inclusivo e permanecer relevantes inovando constantemente. Isso pode levar a ganhos para um futuro duradouro para essas empresas, uma sociedade mais próspera com trabalhadores satisfeitos e aptos a fazer suas companhias prosperarem.

Eis alguns pontos de partida que ajudarão a sua empresa a se comprometer com seus colaboradores de forma mais humanizada:

Ofereça flexibilidade de horários

Alguns de seus funcionários podem ter responsabilidades adicionais durante esse período já que escolas e creches fecharam em muitos locais, sendo assim, está mais difícil conciliar as tarefas pessoais com as profissionais. Se a função do colaborador permitir, considere oferecer horários flexíveis. Esta mudança pode ajudar a reduzir o nível de estresse de seus funcionários, permitindo que cuidem de suas necessidades, agendando horas de trabalho em horários compatíveis com suas responsabilidades pessoais. Esta atitude sinaliza que a empresa respeita suas vidas pessoais tanto quanto valoriza suas contribuições profissionais.

Mantenha as linhas de comunicação abertas com as equipes

É possível que muitos funcionários remotos não se sintam envolvidos com a empresa devido a uma cultura de comunicação apenas por e-mail. Essa ideologia torna a interação complicada e muito menos pessoal do que mensagens diretas e bate-papo por vídeo. Considere iniciar um grupo de bate-papo para que todos possam falar livremente a qualquer momento. Você também pode se comunicar com sua equipe por vídeo pelo menos uma vez por semana. Isso ajudará a deixar todos informados e permitirá que seus funcionários exponham quaisquer problemas ou obstáculos que estejam enfrentando.

Ofereça feedbacks

Pesquisadores do Instituto Gallup estudaram o comportamento humano por décadas e descobriram que valorizar os pontos fortes dos funcionários dando-lhes feedbacks positivos é uma abordagem muito mais eficaz do que se fixar nos pontos fracos. Infelizmente, a maioria dos gestores se concentra em dar feedbacks apenas dentro do contexto corretivo. Ao contrário do que a maioria acredita, o feedback positivo não significa apenas reconhecer o seu esforço para fazê-los sentir-se bem. Embora esses sejam fatores importantes, há muito mais do que isso: funcionários que recebem feedback positivo e eficaz regularmente são mais engajados, produtivos, permanecem mais tempo na empresa e apresentam maior lucratividade. Em tempos de home Office, oferecer feedbacks se tornou ainda mais importante já que a falta de proximidade tende a deixar as pessoas mais ansiosas e, muitas vezes, também inseguras com medo de perder seus empregos.

Incentive a colaboração e um senso de comunidade

Uma das melhores maneiras de humanizar seu local de trabalho é construindo um senso de comunidade. Se as pessoas sentem que pertencem a algo maior, é mais provável que se envolvam na colaboração da equipe e nas atividades coletivas e, às vezes, coisas simples também funcionam muito bem. Por exemplo: você pode começar criando um calendário de aniversários nos documentos da empresa e reunindo a equipe em uma rápida chamada por vídeo para cantar parabéns para o aniversariante do dia. Estimular o envolvimento de sua equipe é importante para a humanização do seu ambiente de trabalho e também para a saúde da empresa.

Se preocupe com saúde mental dos colaboradores

Em um mundo que se tornou virtual da noite para o dia, muitas vezes a ansiedade toma conta e, por isso, pensamentos e sentimentos negativos podem acontecer com frequência. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, globalmente, estima-se que 264 milhões de pessoas sofrem de depressão e, muitas delas, também possuem sintomas de ansiedade. Os locais de trabalho que promovem a saúde mental e apoiam as pessoas com transtornos mentais têm maior probabilidade de reduzir o absenteísmo, aumentar a produtividade e se beneficiar dos ganhos econômicos associados. Entre em contato com a equipe para conversar não apenas sobre trabalho, mas também sobre sua vida pessoal. Essas interações podem ajudar a amenizar a pressão e a diminuir inseguranças.



Natasha de Caiado Castro - CEO da Wish International, empresa especializada nos segmentos de MICE - Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions - e IDX - Innovation and Disruptive Experience.

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