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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Cenário econômico impacta em investimentos na carreira do universitário brasileiro


Número de estudantes que tiveram que adiar planos é o menor desde 2017, de acordo com pesquisa especializada


De acordo com uma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágios e trainees, 27% dos universitários brasileiros não fizeram nenhum investimento na carreira no último ano devido à falta de recursos.

No entanto, os dados mostram que comparado com os últimos anos houve uma tímida melhora com relação a isso, pois, em 2018, 28% dos estudantes deixaram de investir na própria carreira, enquanto em 2017 esse número era equivalente a 30,5%. Em todos os casos a crise econômica foi a principal justificativa para adiar os planos ao que se refere a educação e carreira.  

Dados da pesquisa  

O levantamento intitulado como “O perfil do candidato à vaga de estágios – 2019” tem como objetivo entender o comportamento de universitários brasileiros diante do cenário econômico do país. Para conseguir traçar o perfil do público alvo, todos os entrevistados responderam cerca de 40 perguntas sobre o contexto socioeconômico e educacional. Ao todo foram entrevistados mais de 4000 estudantes de diversas regiões do Brasil.

Em tempos de incertezas econômicas, investir na educação é essencial

Para o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, investir na educação mesmo com o cenário econômico não tão favorável é importante para estar pronto, quando a crise, de fato, passar. “Há muitas maneiras de melhorar o currículo e buscar se aperfeiçoar na área de estudo, mesmo que a já tenhamos passado pelo auge da recessão, o país ainda está em lenta retomada, contudo, a educação e carreira profissional não podem ser deixadas de lado, então é preciso acompanhar o mercado. Para os universitários, uma boa dica é participar de palestras, workshops promovidos pelas universidades, existem alguns cursos com preços mais acessíveis e dependendo são gratuitos, é importante fazer essa busca e usufruir delas para se destacar na busca do estágio”, diz o especialista.

Menos jovens adiaram o inglês

Outros tipos de investimentos que os jovens buscam fazer por contar de exigências no mercado de trabalho são nos cursos de inglês. Hoje em dia, saber o idioma não é mais um diferencial, mas, sim, um dos principais requisitos nas vagas de estágio.
E a notícia boa é que, de acordo com os dados, menos jovens tiveram que adiar os planos de estudar uma nova língua em virtude do cenário econômico. Segundo o levantamento, 39% dos entrevistados adiaram o projeto de fazer um curso de idiomas, enquanto em 2018 e 2017, 43% tiveram que optar por não estudar inglês por questões econômicas.

Na falta de cursos complementares, o trabalho voluntário pode dar uma força no currículo  

Uma outra alternativa que ajuda a enriquecer o currículo é a prática do trabalho voluntário. A pesquisa mostra que 8,3% dos estudantes recorrem ao voluntariado como atividade extracurricular para investir mais na própria carreira.
Segundo Mavichian, os recrutadores valorizam bastante este tipo de ocupação, pois ela ajuda a entender melhor o perfil do estagiário. “O mercado costuma olhar com bons olhos para os universitários que se envolvem em práticas sociais. Por meio delas é possível analisar as habilidades comportamentais dos candidatos e por não ser uma atividade não remunerada, traz um senso de responsabilidade e de equipe, caraterísticas que são muito requisitadas nas empresas, independente do setor ou área de atuação”, detalha o diretor da Companhia de Estágios.

Expectativas para 2020

Para 2020, Mavichian acredita que o cenário pode estar mais favorável para os universitários e assim, poderão se capacitar ainda mais para as oportunidades disponíveis no mercado. “Os estudantes entendem que a carreira profissional é uma via de mão dupla, pois, para que consigam conquistar as melhores vagas, é necessário se empenhar adquirindo mais conhecimento e aperfeiçoando habilidades técnicas e características comportamentais. Com uma retomada econômica mais acelerada em 2020, o cenário fica melhor para todos, tanto para as empresas que podem abrir mais vagas quanto para os universitários que conseguem se preparar melhor e pensar e um futuro mais estável”, finaliza Mavichian.


Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources



Varejo paulista deve ter o melhor Natal desde 2008


Vendas de dezembro terão alta de 7% e podem superar os R$ 76 bilhões


O faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo tende a registrar R$ 76,7 bilhões em dezembro, alta de 7% em relação ao mesmo período de 2018, acréscimo de R$ 5 bilhões. Segundo a FecomercioSP, será o melhor resultado para o 12º mês do ano de toda a série, iniciada em 2008.

As nove atividades pesquisadas do varejo devem apresentar elevação no comparativo anual, com destaque para os setores de materiais de construção (15%), farmácias e perfumarias (14%) e lojas de móveis e decoração (14%).

Conforme a assessoria econômica da Federação, com mercado de trabalho mais aquecido, juros reduzidos, inflação controlada e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes, as instituições financeiras voltaram a liberar crédito para os consumidores, que reviram a possibilidade de parcelamento para compras. Isso significa alta de todos os itens avaliados e tendência de melhora de vendas para bens duráveis durante o Natal.



Presentes

 
Ainda de acordo com a FecomercioSP, os eletrônicos são boas opções de presentes, pois aumentaram apenas 1,35% em relação a dezembro do ano passado. Os aparelhos de TV estão 13,84% mais baratos, assim como os preços dos aparelhos de som, que caíram 0,85%.

Em contrapartida, os perfumes registram alta de 8,43%. Já para calçados e acessórios, a elevação foi de 0,29%, e  vestuário feminino aumentou apenas 0,22%.



Ceia

 
Em relação aos preparativos para a ceia natalina, a consumidor terá mais gastos neste ano, de acordo com outro levantamento realizado pela FecomercioSP, com base nos dados de novembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que apontou variação positiva de 2,67% no período.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a batata-inglesa puxou a alta (31,7%), seguida por cebola (50,58%), carne de porco (13,18%), aves e ovos (9,8%). Por outro lado, a carne de cordeiro aumentou apenas 1,23% e o preço dos pescados caíram 0,7%.




Inteligência Artificial da AirHelp revoluciona o processo de indenização aérea


  Uso de machine learning agiliza processo de pedido de indenização por problemas com voos


Graças ao desenvolvimento de Herman – o primeiro advogado robô, a AirHelp, maior organização especializada em direitos de passageiros aéreos do mundo, utiliza a Inteligência Artificial (IA) para facilitar, baratear e tornar muito mais acessível o pedido de indenização em caso de problemas com voos.

Observando o número crescente de atrasos, cancelamentos e overbooking no Brasil, os passageiros locais, mais do que nunca, precisam de ajuda. A AirHelp projeta que o número de passageiros brasileiros elegíveis a indenização por problemas com voos subirá para dois milhões até o final de 2019. Se comparar com os dados do ano passado, o número dobrará. Isto também impulsionará o setor de aviação a mudanças importantes nos padrões de atendimento ao cliente, assim como em eficiência.

“Nosso objetivo no Brasil é munir os passageiros brasileiros com informações sobre seus direitos e oferecer-lhes apoio jurídico acessível com a ajuda de nossos parceiros locais, enquanto nos empenhamos para obter uma compensação legítima. O potencial da IA é imenso, não apenas neste âmbito, mas em muitos outros exemplos de injustiça legal, particularmente onde o resultado é menor que o compromisso financeiro do suporte jurídico. E, diferentemente do recurso de nicho de um advogado especializado em direitos dos passageiros, a IA é acessível a qualquer hora, em qualquer lugar”, explica Christian Nielsen, Diretor Jurídico da AirHelp.


Revolucionando o processo de reivindicações

A AirHelp lançou o primeiro advogado robô do mundo em 2016, e devido aos bons resultados obtidos com Herman, no ano seguinte Lara, um segundo advogado robô, foi desenvolvido. E desde então a tecnologia jurídica vem mudando. Herman já está envolvido em 100% das reivindicações recebidas, enquanto o robô Lara avalia 60% dos casos que passam por Herman

Este algoritmo inteligente acessa a experiência de milhares de reivindicações de indenização por voo bem sucedidas em mais de 35 países, o que significa que trabalha automaticamente com as novas reivindicações, sugerindo o melhor curso de ação e determinando as chances de êxito de uma reivindicação em tempo real.

Os bots são a solução para garantir que o processo de reivindicações seja o mais rápido, ininterrupto e eficiente o possível para os passageiros – eles são capazes de verificar documentos de viagem, efetuar avaliações jurídicas e analisar a jurisdição de uma reivindicação em segundos.

O acesso a milhares de dados e casos anteriores permite que os bots quase eliminem qualquer possibilidade de erro humano. O processo já foi utilizado com êxito em mais de 150.000 casos e estava correto 96% das vezes – 5% acima da taxa de êxito média obtida por humanos.

“Robôs são nossos amigos. Hoje, nossas soluções tecnológicas estão verificando documentos, conduzindo avaliações jurídicas e analisando quais serão as melhores jurisdições para nossas reivindicações, enquanto nossos funcionários humanos, com a ajuda de nossos parceiros locais, podem enfocar em desenvolver ainda mais nosso serviço e nossa empresa. No total, Lara e Herman economizam 1.960 horas de trabalho – e isto é apenas para nossos parceiros locais”, acrescenta Nielsen.


Reivindicar indenização por voo está mais fácil do que nunca

O uso de IA transformou drasticamente o processo de reivindicação dos direitos de passageiros aéreos. Hoje, tudo o que os passageiros precisam fazer é acessar o site da AirHelp e simplesmente digitar poucas informações do voo em um formulário. Após enviar o formulário, o sistema automaticamente informará ao passageiro seus direitos de indenização financeira. Esta verificação de elegibilidade demora poucos minutos e está disponível para qualquer pessoa, sem custo algum.

Se a companhia aérea se recusar a compensar os passageiros após a mediação da AirHelp, eles serão colocados em contato com os parceiros legais da AirHelp no Brasil, especialistas em direito dos passageiros aéreos brasileiros, que poderão auxiliá-los com o pedido de reivindicação na esfera judicial. É importante destacar que este serviço não apresenta custos aos passageiros se os advogados não conseguirem obter nenhuma recompensa da companhia aérea. Não há, portanto, risco financeiro para qualquer passageiro submeter uma reclamação através do site da AirHelp.

Trabalhando desta forma, desde 2013 a AirHelp ajudou mais de 16 milhões de pessoas ao redor do mundo a avaliar reivindicações perante a empresa aérea responsável.


Passageiros têm respaldo da legislação

Os passageiros brasileiros estão protegidos por uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC). A legislação mais relevante para passageiros é conhecida como Resolução ANAC Nº 400, que define claramente as responsabilidades das companhias aéreas em relação aos passageiros quando ocorrem atrasos, cancelamentos e reservas em excesso de voos. Garante ainda vários direitos aos passageiros, especificando com precisão quais tipos de assistência as companhias aéreas precisam fornecer e quando.

Sempre que uma companhia aérea deixa de prestar assistência, o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor permite que os passageiros solicitem uma compensação pelo inconveniente.

As leis do Brasil permitem que os passageiros solicitem custos atrasados como comida, bebida e transporte após um problema de voo - estes são chamados de "danos materiais".

Mas, de acordo com o Código do Consumidor do Brasil, os passageiros também têm o direito de buscar uma compensação pelo que é conhecido como "danos morais". Isso significa que não há necessidade de os passageiros provar que incorrem em um custo - as leis entendem que tempo perdido, oportunidades perdidas e tratamento inadequado também são importantes e merecem ser recompensados.

A lei se aplica a todos os viajantes aéreos que chegam ou partem de aeroportos brasileiros. O período de rescisão para solicitar indenização é de dois anos (para internacional) e cinco anos (para voos domésticos).






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