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domingo, 1 de dezembro de 2019

Conheça os fatores de risco e tratamento da trombose


Cigarro, vida sedentária e obesidade são alguns dos fatores de risco da doença


Nosso corpo emite sinais de alerta na maioria das vezes em que estamos com algum problema de saúde. Porém, às vezes não costumamos dar muita importância a esses sintomas, podendo assim colocar a saúde em risco. A trombose - formação de um coágulo sanguíneo em uma veia, geralmente das pernas - possui cura quando identificada a tempo, por exemplo. 

Recentemente, a atriz Susana Vieira foi internada e diagnosticada com a doença após sentir dores fortes na perna após uma longa viagem e descobriu a enfermidade. Vale ressaltar que existem hábitos que podem ser evitados como forma de prevenção do problema. Estar atento aos sintomas mais comuns, como, o inchaço, dor e sensação de peso nos membros inferiores contribuem para o rápido atendimento do paciente que deve seguir o tratamento à risca.

Segundo Antônio Sobral, angiologista e cirurgião vascular do Hapvida Saúde, a trombose acontece a partir da coagulação do sangue (desenvolvimento de um trombo) no interior das veias e das artérias, impedindo a circulação sanguínea normal. “Tabagismo, obesidade, vida sedentária, uso continuo de anticoncepcional, tratamento de vários tipos de câncer e multíparas, ou seja, mulheres que passaram por mais de um parto, são alguns dos fatores de risco da patologia”, aponta Sobral.

A trombose pode ser venosa profunda que aparece em função da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores, ou arterial que provoca o desenvolvimento do trombo, comprometendo a circulação sanguínea, entupindo os vasos e impossibilitando a oxigenação do coração e fluxo de nutrientes.  “O diagnóstico é feito a partir de exames físico, clínico e complementares, como ultrassom doppler colorido venoso ou arterial, realizados por um cirurgião vascular”, explica o angiologista.

A trombose tem cura quando detectada e nos casos que o paciente segue o tratamento corretamente com o uso de medicamentos anticoagulantes e fibrinolíticos, que impedem sua evolução. “A primeira opção para tratar a trombose venosa profunda são os anticoagulantes. Estes diminuem a capacidade do sangue para coagular, diluindo o coágulo e evitando a formação de outros”, enfatiza o médico. 

A enfermidade pode acometer qualquer pessoa. Porém, algumas medidas preventivas podem dificultar o surgimento. “Evitar o tabagismo, combater a obesidade, ter uma vida saudável com exercícios físicos, evitar uso prolongado de anticoncepcional e manter consultas frequentes com seu cirurgião vascular são importantes para a prevenção”, finaliza.

 

Não é mito: exposição à queima de fogos pode causar surdez


Perda auditiva induzida por ruído é uma doença comum e grave, de acordo com especialista


A contagem regressiva para a virada de ano já começou. A menos de quatro dias para o réveillon, a queima de fogos é um dos momentos mais esperados na hora de curtir a chegada do novo ano. O que poucas pessoas sabem é que, em excesso, os sons causados pelo show pirotécnico podem causar sérios danos à audição.

A perda auditiva induzida por ruído (Pair) é provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído. É uma perda irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao barulho. "Infelizmente é uma doença grave e comum. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de surdez neurossensorial bilateral, decorrentes de exposição a ruídos intensos", como explica o médico Fayez Bahmad Jr, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL).

A exposição direta aos fogos de artifício, trios elétricos e shows com exagerada amplificação do som podem causar danos permanentes a audição. "Devemos lembrar que apenas alguns minutos expostos a ruído sonoro superior a 120 dB já são o suficiente para gerar perda auditiva irreversível", alerta o médico.

Os sintomas de perda auditiva induzida por ruído são: perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido e intolerância a sons intensos. É comum ainda que os afetados pela doença relatem queixas, como cefaleia, tontura e irritabilidade, entre outros.

O trauma sonoro pode apresentar dor ou não, mas ao primeiro sintoma – como zumbido, tontura ou perda auditiva – a orientação é procurar imediatamente um otorrinolaringologista para verificar se a audição foi afetada ou lesionada e, em seguida, proceder com o tratamento adequado.

Durante as festas de fim de ano, caso a exposição aos fogos ou a sons muito altos seja por muitas horas, é importante prevenir. O uso de protetor auriculares pode fazer toda a diferença. Os acessórios podem ser encontrados facilmente em farmácias.



Filtro solar pode irritar os olhos


 Estudo aponta que no verão o excesso de filtro solar ao redor dos olhos responde por 46% dos casos conjuntivite tóxica.  

Óculos com filtro UVA e UVB protegem a visão e a área da pele coberta pelas lentes.


A proteção da pele com filtro solar no verão, apesar de necessária, tornou-se mais um fator de risco para a saúde ocular. Isso porque, a evaporação do produto, aplicação em excesso e transpiração favorecem a penetração nos olhos que pode causar conjuntivite tóxica. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre as pálpebras e a superfície dos olhos, é a doença ocular mais freqüente no verão. Resulta de processos alérgicos, contaminação por bactérias, vírus ou substâncias químicas. Ele diz que os sintomas são coceira, olhos vermelhos, pálpebras inchadas, sensibilidade à luz e lacrimejamento. Um levantamento feito pelo médico aponta que a conjuntivite tóxica, causada pela sensibilidade ao contato com produtos químicos, representa 20% das ocorrências no calor.  “O filtro solar responde por 46% dos casos, bronzeadores por 39% e a maquiagem por 15%”. afirma. A conjuntivite tóxica, afirma, apresenta um lacrimejamento aquoso e transparente.  Para prevenir, recomenda evitar o uso excessivo de filtro solar, cremes ou maquiagem, enxugar o suor na área dos olhos com lenços descartáveis e lavar os olhos abundantemente sempre que ocorrer penetração nos olhos. Quando a doença já está instalada a recomendação é interromper o uso do agente causador e, não desaparecendo os sintomas, procurar por um médico especializado antes de aplicar qualquer colírio nos olhos.


Oleosidade pode causar terçol e calázio

Queiroz Neto adverte que filtro solar e cremes devem ter PH neutro para manter a produção das glândulas sebáceas em equilíbrio. Isso porque, explica, o excesso de oleosidade na pele favorece a formação de terçol e calázio. O terçol é uma infecção por bactérias do folículo piloso dos cílios.  Agride a pálpebra formando um pequeno nódulo, vermelho e dolorido que pode desaparecer naturalmente em três dias.  Já o calázio é a inflamação crônica da glândula de Meibômio, responsável pela produção sebácea na região palpebral. Forma um nódulo na pálpebra, muitas vezes persistente durante meses. O especialista diz que muitos portadores dessas doenças só fazem a primeira consulta médica depois de tentarem receitas caseiras como aplicar limão e até borra de café nos olhos. São erros graves, destaca, porque o limão pode levar à queimadura na córnea e a borra de café a uma inflamação mais grave. Ele diz que a única receita caseira segura é o uso de compressas quentes por um período máximo de três dias. Se o nódulo não desaparecer é importante procurar um especialista para que sejam indicados medicamentos adequados, principalmente porque o calázio reincidente pode estar relacionado a problemas de refração. 


CUIDADOS PREVENTIVOS NO VERÃO

No calor crescem os casos deconjuntivite bacteriana e viral que são altamente contagiosas. Queiroz Neto explica que quando a secreção ocular é pastosa e amarelada indica conjuntivite bacteriana, enquanto a viral apresenta uma secreção transparente e viscosa. Ele diz que as principais causas da contaminação por vírus ou bactéria são as aglomerações e água contaminada de piscinas ou praias que facilitam o contágio. Nesta época do ano, comenta, também é recorrente a conjuntivite alérgica em que a secreção é transparente e aquosa.

As principais dicas do médico para proteger os olhos no verão são:


·      Evite excesso de filtro solar, bronzeador ou maquiagem.
·      Proteja a região dos olhos com óculos solar que tenha filtro UVA e UVB
·      Lave os olhos em casos de penetração de substâncias químicas.
·      Na exposição ao sol enxugue a transpiração ao redor dos olhos com toalhas descartáveis.
·      Lave com freqüência o rosto e as mãos.
·      Não compartilhe produtos de beleza, toalhas de rosto ou colírios.
·      Evite coçar ou levar as mãos aos olhos.
·      Use óculos de mergulho para nadar e óculos de proteção para trabalhar com produtos químicos.
·      Não use colírios sem prescrição médica.
·      Interrompa o uso de produtos que causam desconforto nos olhos.
·      Substitua as lentes de contato por óculos na piscina ou praia.
·      Evite usar receitas caseiras sem conhecimento de seu médico.



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