Pesquisar no Blog

domingo, 1 de dezembro de 2019

Psicóloga retrata sobre a importância de continuar tratamento com especialista após cirurgia bariátrica


Silmara Batista Brizoti explica sobre o trabalho do psicólogo em acompanhar de perto a adaptação psicológica e social do paciente após a cirurgia de redução do estômago


Aqueles que se submetem à cirurgia bariátrica passam por uma série de mudanças física e emocional. Devido a isso é necessário estar preparado psicologicamente para vivenciar essas alterações no corpo.

Silmara Batista Brizoti, psicóloga que atua em avaliação e acompanhamento psicológico em candidatos à cirurgia bariátrica, conta que é muito importante que pacientes após fazerem a cirurgia continuem, por certo tempo, participando de encontros com especialista. 

As sessões terapêuticas devem continuar, pois nestes encontros vamos trabalhar as questões relacionadas a sua adaptação psicológica e social, já que são muitas as demandas emocionais pertinentes desse período pós-operatório como a distorção de imagem e outras questões correlacionadas com a mudança no estilo de vida que esse paciente passa a ter”, explica a psicóloga.

Os encontros pós-operatórios são marcados normalmente para 30 dias após a cirurgia, porém logo após a alta hospitalar são feitos contatos e caso haja demanda, o primeiro encontro pode ser antecipado. Há casos de pacientes que sentem a necessidade de ir à consulta já nos primeiros dias e outros mais adiante. Os próximos retornos vão se espaçando entre 60, 120 e 180 dias para que o psicólogo avalie como esse indivíduo está se adaptando a nova rotina.

Esses atendimentos serão mais um bate-papo, onde a psicóloga investigará como o paciente tem se sentido diante da sua nova rotina; se compreendeu as recomendações da equipe multidisciplinar; se está tendo alguma dificuldade em compreender as mudanças que vão ocorrendo no corpo e na mente, e como tem se sentido emocionalmente frente ao processo.

“Por vezes surgem angústias que são provenientes de algumas fantasias, de dúvidas que por vergonha não conversam com outras pessoas, como é o caso da perda de peso X tempo, já que sempre acontece em ritmo diferente para cada organismo”, diz Silmara.


Importância dos encontros após a cirurgia

Silmara salienta que a maioria dos pacientes continua participando dos encontros com o psicólogo por entenderem o benefício que vai proporcionar a eles continuar tendo um espaço para falar de si, das suas angústias, questionamentos, sem serem julgados ou criticados.

O intuito é trabalhar a readaptação desse indivíduo perante a sociedade, no trabalho, é também equalizar as expectativas às realidades, ou seja, acompanha-lo no recomeço rumo à possibilidade de uma vida com mais qualidade.  

“Todo nosso trabalho é de acordo com a demanda de cada pessoa, considerando sempre sua subjetividade. De um modo geral vamos trabalhando as relações que estes pacientes estabelecem com os alimentos, qual o sentido do comer pra esses indivíduos, as questões relacionadas aos ganhos que terá com a nova vida, o quanto vai compensar às trocas e as mudanças promovidas. É como ajudar o paciente a fazer uma reinserção na vida, ou na nova forma de levar a vida”, ressalta a especialista sobre o modo que é trabalhado a mente de obeso para alguém que está se tornando magro.


Vencer os obstáculos

Entre as principais dificuldades que o paciente tende a enfrentar no período pós-cirúrgico é o seu retorno à vida social, onde as pessoas vão estar o tempo todo comparando seu antes e depois, geralmente acompanhado de comentários negativos. Além de reaprender os hábitos saudáveis, como atividades físicas, as escolhas por alimentos adequados, mastigar devagar para que os alimentos sejam melhores digeridos e a disciplina na ingestão dos complementos vitamínicos. 

“A escolha pela cirurgia bariátrica não termina em uma mesa cirúrgica, pelo contrário, o paciente irá sim eliminar muito peso, principalmente nos primeiros meses após a cirurgia, mas para manter essa conquista será necessário adotar uma alimentação balanceada e saudável, bem como muita atividade física”, frisa.


Especialista no assunto

Silmara reforça que é muito importante que os pacientes que buscam fazer a cirurgia bariátrica procurem o psicólogo com formação voltada a essa especialidade, pois esse especialista estará mais preparado para lidar com as questões como os transtornos alimentares, já que conhecem as particularidades a se esperar dos pacientes que são submetidos à cirurgia. 

Os psicólogos dessa área estão sempre em contato com os profissionais da área da cirurgia, com os próprios cirurgiões, nutricionistas, além de estarem melhores capacitados para fazerem as orientações necessárias.






Silmara Batista Brizoti - Graduada pela Universidade Paulista, atua em clínica em São José do Rio Preto (SP) com enfoque em avaliação psicológica em candidatos a cirurgia bariátrica/ metabólica. É Certificada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (COESAS). Formação em Psicoterapia Psicanalítica e Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO).

Clínica de Psicologia Silmara Batista Brizoti
Rua Fritz Jacob, 2.631, Sala 1, Jd. Alto Rio Preto, São José do Rio Preto (SP).
Tel. (17) 3212-7335 e 99791-6038 (WhatsApp)

CONHEÇA OS MITOS E VERDADES SOBRE A ESCOVAÇÃO DENTÁRIA



Existem vários erros e falsas verdades que acabam comprometendo a saúde bucal

Escovar os dentes é um ato que vai muito além da estética. Um sorriso bonito acompanhado de um hálito fresco transmitem segurança e são considerados um ótimo cartão de visitas, podendo abrir muitas portas. Porém, apesar de parecer um processo relativamente simples, existem vários erros e falsas verdades que envolvem o ato de higienização e acabam comprometendo a saúde bucal.

“Não escovar os dentes da forma correta pode acarretar muitos problemas, como o mau hálito, retração gengival, acúmulo de placa bacteriana, entre outros. Pouco adianta a pessoa realizar a escovação três vezes ao dia se o processo não for feito adequadamente”, afirma Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

Foi pensando exatamente sobre a questão, que a especialista listou alguns mitos e verdades sobre a escovação. Confira:


Enxaguantes bucais substituem a escovação

Mito. Rosane destaca que os enxaguantes bucais possuem por grau representativo de importância dentro do processo de higienização bucal, mas, em hipótese alguma, substituem a escovação. “O enxaguante bucal é um agente auxiliar. Sozinho, sem a escovação e o fio dental, ele praticamente não tem utilidade nenhuma”. 


A troca de escova deve ser frequente

Verdade. Dentista da Caixa Seguradora Odonto, conta que o ideal é trocar a escova a cada três meses. Porém, esse período pode ser maior ou menor, pois depende de fatores como o cuidado e a força dispensada na escovação. “Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição e causar problemas como a gengivite e desgaste dental, por exemplo. Também é preciso observar se não há presença de fungos na escova”, alerta.


A higienização noturna é a mais importante 

Verdade. Durante o sono, a salivação diminui e pode ser até interrompida, o que, aliado ao ambiente úmido e com pouca movimentação, causa um aumento considerável da proliferação de bactérias presentes na boca. “Além disso, o uso de creme dental com flúor na escovação noturna resulta em maior redução da evolução das bactérias em relação à escovação pela manhã. Isso acontece  porque no período noturno o flúor tem maior capacidade de repor os minerais que são perdidos durante todo o dia”, esclarece Rosane. 


O modelo da escova não possui nenhuma influência sobre a eficácia da escovação

Mito. A especialista conta que apesar de poucas pessoas darem importância ao modelo da escova de dente, o mesmo interfere diretamente na eficácia da escovação. “O correto é optar por uma escova com cabeça pequena, arredondada e de cerdas macias, principalmente para quem tem abertura pequena na boca. A interdental, que é caraterizada pela cabeça extremamente fina e cônica, além de possuir menos cerdas na comparação com a escova ‘comum’, é perfeita para quem usa aparelho, já que limpa entre os dentes e por dentro dos brackets. Escovas com cerdas médias e duras devem ser descartadas”, explica. 


Existe uma forma correta de escovar os dentes 

Verdade. De acordo com a dentista, o ideal é que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade envolvendo a gengiva. “Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, a recomendação é fazer movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. É fundamental seguir uma sequência contínua, dente a dente, para não esquecer nenhuma parte ou possível nicho de retenção de placa bacteriana. Outra dica é não se esquecer de escovar a língua e gengiva, pois o acúmulo de placas nessas regiões podem passar para os dentes”.


É preciso usar grande quantidade de pasta dental 

Mito. Ao contrário do que muitos pensam, colocar bastante creme dental não é um sinônimo de boa higiene. “A quantidade recomendada de pasta de dentes a cada escovação é a correspondente ao tamanho de um grão de ervilha. Quando a pessoa exagera na quantidade de creme dental, a chance de engolir esse excesso aumenta consideravelmente. Quem já passou por tal experiência, sabe que não é nada agradável, além de ser um desperdício de creme dental. Além disso, existe o fato de o indivíduo querer se livrar do excesso de pasta dental, já que, normalmente, ela arde na boca. A ação mecânica da escova é muito mais importante que a ação química das pastas dentais, conclui. 




Caixa Seguradora Odonto


Posts mais acessados