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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Como a pílula anticoncepcional pode mudar o corpo da mulher



Desde que ela surgiu, na década de 50, a finalidade da pílula anticoncepcional era apenas preventiva da gravidez indesejada. Rica em hormônios, elas até poderiam ser as responsáveis pelo aumento de peso das mulheres. Hoje, ela já é considerada um dos métodos mais populares e eficazes com baixa dosagem hormonal, e o melhor, pode até ser considerada uma aliada nos tratamentos estéticos contra celulite, queda de cabelos e oleosidade da pele.

Isso acontece porque os mesmos hormônios das pílulas que previnem a gravidez são quase iguais aos fabricados pelos ovários femininos. Esta semelhança química permite que estes tenham funções parecidas com os produzidos pelas mulheres, o que pode ajudar na beleza da pele, dos cabelos e até do corpo.

Segundo Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, a combinação entre a mulher e sua pílula precisa ser perfeita para que ela possa contribuir com a beleza. “Existem hormônios que variam de uma pílula para outra, por isso é tão importante que a mulher use o método que favoreça seu organismo e que combine com os seus hormônios naturais”, explica.

A queda capilar feminina, por exemplo, tem muito a ver com o ciclo menstrual, por isso os usos destes anticonceptivos podem ajudar na redução na queda dos fios e até estabilizar a queda durante todo o mês. “Já as pílulas que contém drospirenona ou acetato de ciproterona na composição contribuem para a redução da oleosidade da pele, isso porque reduzem a produção das glândulas sebáceas, a grande responsável pela acne e pela oleosidade na raiz dos cabelos”, informa o ginecologista.

O especialista ainda alerta para os principais componentes que podem ajudar a manter pele, corpo e cabelos desejáveis:

Componentes
Benefícios
Cafeína
Ajuda a eliminar os quilos a mais
Zinco, ferro magnésio, vitaminas A,C e E
Pele, unhas e cabelos mais bonitos
Ácido linoléico
Contribui para diminuir a oleosidade

“É claro que, é fundamental a orientação de um especialista para que os anticoncepcionais sejam prescritos e orientados pelo uso correto e pela melhor combinação de hormônios para cada organismo, ” finaliza Mantelli.





Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.
Instagram: @domingosmantelli

Setembro amarelo



O ato suicida é definido como qualquer ação cometida com a intenção de pôr fim à própria vida. Antes de chegar ao ponto de atentar contra a própria vida, o indivíduo passa pelo estágio da ideação suicida, um momento de angústia e sofrimento desesperadores aos quais o indivíduo se mostra incapaz de lidar, vendo no suicídio a única maneira de dar fim à sua dor.


O SUICÍDIO É UMA DAS 10 MAIORES CAUSAS DE MORTE EM TODO MUNDO.

Segundo a OMS, o número de suicídio supera a soma de mortes causada por homicídios, acidentes de trânsito, guerras e conflitos civis ao ano. No Brasil, acredita-se que ocorram 32 mortes por suicídio ao dia.
90%Transtornos mentais – transtorno bipolar, psicoses, depressão, esquizofrenia, além do abuso de álcool e drogas estão ligados a 90% das tentativas de suicídio.

Não se deve encarar o suicídio como uma falha de caráter; é um problema de saúde, um sintoma da gravidade de uma doença psiquiátrica que deve ser abordado de forma ética, profissional e terapêutica.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Quando se fala em tratamento do comportamento suicida, presume-se que exista o desenvolvimento de algumas etapas para que se chegue ao ato. Tratar as patologias psiquiatras de base é fundamental para prevenir que a doença evolua para uma tentativa de suicídio. Tratando a doença, a ideação suicida desaparece.

Mas a primeira etapa do tratamento é, com certeza, abordar o tema. É sempre difícil falar sobre suicídio; porém, não fazê-lo só aumenta o tabu, dificultando a identificação do paciente potencialmente suicida e o seu encaminhamento ao especialista.

Não se fala tanto sobre o tema porque tem-se a falsa ideia de que falar sobre ao assunto pode induzir a realização do ato, quando o contrário é mais verdadeiro. Precisa-se falar sobre o suicídio, sobre os problemas que levam ao ato. É importante que o assunto esteja presente nas conversas das pessoas e saia da esfera do tabu e do preconceito, tonando esse diálogo um meio de prevenção.

O suicídio pode e deve ser considerado um grave problema de saúde pública. O que se estima é que cerca de seis a dez pessoas, no mínimo, são afetadas de maneira direta quando ocorre o suicídio de uma pessoa próxima. Este é um comportamento determinado por uma diversidade de fatores – psicológicos, biológicos, genéticos, culturais, sociais – e por isso não pode ser tratado como um acontecimento isolado na vida de uma pessoa.

Sempre vai existir uma grave fragilidade que precisa ser compreendida, pois, em geral, a decisão de terminar com a vida, independente do ponto de vista ao qual é analisado, é a consequência final de um processo de grande sofrimento. Algumas vezes a pessoa pode não desejar de fato morrer mas sim eliminar a dor insuportável que vem sentindo.

Aqueles que já tentaram suicídio em algum momento de sua vida têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente, sendo esse o fator de risco mais significativo. Também não é possível ignorar que a maior parte dos que tiraram a própria vida tinham um transtorno mental que frequentemente não foi identificado ou mesmo tratado adequadamente. As psicopatologias mais comuns que apontam um fator de risco para o suicídio incluem depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, alcoolismo, abuso de drogas, transtornos de personalidade e esquizofrenia. Por conta disso o diagnóstico correto é também uma forma de prevenir a mortalidade nessas situações. Pesquisas apontam ainda um aumento da necessidade de atenção entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativas.

Falta de esperança no futuro, desespero, desamparo e impulsividade, são as emoções mais comuns que podem se associar ao comportamento suicida. O impulso para cometer suicídio pode ser transitório e desencadeado por eventos do dia a dia – recriminação, fracasso, falência. Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida ela é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema.

Existem inúmeros mitos sobre o comportamento suicida. O primeiro é de que quem ameaça, quer apenas chamar a atenção. Esse é um pensamento inadequado pois a maioria dos suicidas falam ou dão sinais sobre suas ideias de morte. Também existe um certo tabu em relação ao tema, como se verbalizar o desconforto da vida causasse um aumento do risco, porém falar com alguém pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.

A prevenção ao suicídio passa pela mesma proposta de qualquer intervenção em saúde mental. É preciso que, não só os profissionais da área da saúde, mas familiares, professores e toda a sociedade, sejam capazes de reconhecer quando um fator de risco esta presente. É possível que facilitando o apoio emocional necessário para reforçar o desejo de viver, a intenção e o risco de suicídio venha a diminuir. Em geral, sentir que existe ligação afetiva com um grupo ou uma comunidade auxiliam a pessoa a lidar com a ideação suicida. Quanto maiores e mais sólidos os vínculos sociais menor a mortalidade por suicídio.

Os fatores que asseguram a integridade psicológica do ser humano, e portanto o protegem de um possível desejo de morte, incluem uma boa autoestima, laços sociais bem estabelecidos com família e amigos, religiosidade, ausência de doença mental, capacidade de adaptação e resolução de problemas além de acesso a serviços e cuidados de saúde física e mental.


Depressão e prevenção de suicídio.

Esta doença causa um sofrimento intenso no indivíduo, que de repente se vê sem forças e sem energia para as atividades que realizava habitualmente. É comum o indivíduo deprimido se culpar pelo que está sentindo, achando que é preguiça ou má vontade de melhorar. Entretanto, é importante salientar que a depressão é uma doença que requer tratamento e não depende apenas da força vontade da pessoa para se recuperar. É essencial também apontar a diferença entre tristeza e depressão. Todos nós ficamos tristes de vez em quando e isso é normal. Na depressão, essa tristeza não passa e começa a prejudicar várias áreas da vida como o trabalho, os estudos e a relação com amigos e família. Podemos dizer que a pessoa deprimida olha com uma lupa todos os problemas e dificuldades e por outro lado quase não enxerga ou minimiza as coisas boas de sua vida.

O indivíduo deprimido apresenta sintomas tais como:

desânimo diário

desinteresse pelas atividades habituais

pensamentos predominantemente negativos em relação a pessoas e acontecimentos à sua volta.

sentimento de inferioridade

isolamento social

culpa excessiva

irritabilidade

insônia ou sono excessivo

falta de concentração

falta de apetite/perda de peso

vontade de chorar ou choro frequente

falta de esperança no futuro.

sintomas físicos sem causa orgânica.

perda da capacidade de sentir prazer (anedonia)

ideias de morte e suicídio

Prevenção de suicídio

Pessoas com depressão têm mais chance de pensar na possibilidade de suicídio, tentarem se suicidar ou se suicidarem.

Por isso é importante que familiares e/ou amigos ficarem atentos a qualquer sinal de que a pessoa esteja fazendo planos nesse sentido.

Muitas vezes a pessoa deprimida comenta que quer se matar e as pessoas à sua volta acham que ela está só querendo chamar a atenção.  É importante entender isso como um pedido de socorro e imediatamente comunicar ao psiquiatra e psicoterapeuta para obter a orientação necessária.

O suicídio é um tema tabu do qual se fala pouquíssimo. As pessoas têm, inclusive receio de perguntar a um amigo ou familiar se ele tem ideias suicidas, mesmo que suspeitem que ele esteja cogitando se matar. Em ambientes de trabalho ou universidades em que uma pessoa cometeu suicídio, apesar do sofrimento, também se percebe um bloqueio em se falar do assunto.  É como se as pessoas achassem que falar de suicídio fosse incentivá-lo e é justamente o contrário. A melhor forma de prevenir é ter abertura para falar do assunto.  Quando se aborda o assunto é possível ajudar, pensar em outras possibilidades e buscar ajuda profissional.

É importante frisar que  m torno de 90% das pessoas que cometem suicídio  apresentavam transtornos mentais e  uma boa parte destes suicídios poderiam ser evitados com tratamento psiquiátrico e psicológico.




Dr. Leonard F. Verea – CRM- 51.938 - médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
www.verea.com.br

Homens que comem muito fast food têm problemas de fertilidade, afirma pesquisa americana


Daniel Diógenes, diretor da clínica Fertibaby, referência em medicina reprodutiva, explica que alimentos processados afetam na quantidade e qualidade de espermatozoides


O grande consumo de fast foods e alimentos processados pode afetar a fertilidade masculina, revela pesquisa da Universidade de Harvard. Daniel Diógenes, diretor da clínica Fertibaby, referência nacional em medicina reprodutiva, explica que uma dieta rica em alimentos como pizza, hambúrguer, batata frita e refrigerantes tende a prejudicar a função testicular de adolescentes do sexo masculino, diminuindo a quantidade e qualidade de espermatozoides presentes na ejaculação. 

“Isso acontece porque as células reprodutivas masculinas acabam morrendo pelo excesso de estresse oxidativo oriundos dessa comida processada. Por outro lado, aderir a uma dieta baseada em alimentos saudáveis aumenta significativamente a contagem quantitativa e qualitativa de espermatozoides”, explica Daniel Diógenes, diretor da Fertibaby.

A pesquisa foi feita a partir de exames médicos e entrevistas com homens jovens adeptos a diferentes dietas. Os melhores resultados foram encontrados naqueles que seguem a rotina alimentar chamada “Prudente”, ou seja, baseada em frango, peixe, legumes e frutas, e a “Vegetariana”, baseada em vegetais, leite de soja e ovos. Os que seguem a dieta “Ocidental”, com grande consumo de carne vermelha, processados e açúcares, os testes indicaram células produtoras de espermatozoides quase esgotadas. 

“A pesquisa traz um resultado preocupante, porque, infelizmente, as células produtoras de espermatozoides mortas não podem ser recuperadas. A recomendação é aderir a alimentos como carnes brancas, frutas e legumes, a fim de garantir níveis saudáveis de fertilidade”, diz Daniel Diógenes, diretor da Fertibaby.




FERTIBABY
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Instagram: @fertibabyce
Endereço: 
Avenida Antonio Sales, 3443 - Dionísio Torres - Hospital Jório Da Escóssia
Telefone: (85) 3182.8300 / 3182.8800/ 98676.8008
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Mitos e verdades sobre a escolha do regime contraceptivo


Os desafios da mulher moderna aliados ao poder de escolha para viver o ciclo da melhor maneira possível


As mulheres estão ganhando cada vez mais projeção na sociedade, porém um assunto muito importante continua sendo um grande tabu: menstruação. Muitas informações não são passadas da forma adequada para quem mais sofre com ela todos os meses. Outro ponto pouco abordado são as escolhas da mulher com relação à contracepção. Sendo a menstruação algo tão fisiológico, muitas mulheres não sabem que podem escolher quais os melhores momentos para "dominar" seu ciclo, para que ele não interfira no seu dia a dia.

Segundo aponta a Dra. Tathiana Parmigiano, Mestre em Ginecologia pela Escola Paulista e ginecologista da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, o controle da menstruação pode ajudar positivamente, principalmente às mulheres que praticam esportes e precisam ter uma vida mais ativa. Exemplo disso é Mônica Hickmann, zagueira da Seleção Brasileira de Futebol, que iniciou o uso do contraceptivo como a maioria das mulheres: para evitar uma gestação não planejada e para aliviar os seus sintomas de cólica. Entretanto, endossa a importância da escolha, como uma forma de aumentar o rendimento dentro de uma competição. "Foi uma ótima decisão em conjunto com a Dra. Tathiana de controlar em quais momentos eu terei meu ciclo. Além de me sentir mais disposta sem os efeitos indesejáveis da menstruação em momentos decisivos, pude comprovar durante a Copa do Mundo Feminina, vendo meu rendimento crescer durante os jogos", afirma Hickmann.

Dra. Tathiana ainda reforça que, nesses casos, é importante identificar as necessidades da paciente que deseja adotar a contracepção estendida e auxiliá-la para que ela tenha o melhor rendimento possível – não só no esporte, mas como em qualquer área da vida.

Confira abaixo os mitos e verdades sobre a menstruação:



Menstruação é fundamental para indicar que está tudo bem com o organismo da mulher.


Verdade:
a menstruação é um fenômeno natural que ocorre mensalmente, quando parte da camada interna do útero (endométrio) é eliminada ao final de um ciclo menstrual, indicando que não houve fecundação naquele ciclo. Além disso, cerca de 51% das mulheres no Brasil, optariam por menstruar apenas quando quisessem. Importante ressaltar que a contracepção estendida não é a mesma coisa que interromper a menstruação, e sim, um método definido pelo ginecologista para escolher o melhor momento de fazer o ciclo acontecer.



A menstruação faz parte da vida da mulher e por isso ela tem que menstruar mensalmente.


Mito:
a menstruação faz parte sim, da vida da mulher… Mas para algumas mulheres a menstruação repetitiva e na frequência com que ocorre nos dias atuais pode ser um transtorno, causando diversos sintomas, incluindo a TPM e 95% das pacientes, acreditam que o método de contracepção estendida é fácil de compreender e ser seguido.


Menstruação sempre esteve presente na vida das mulheres, é moda agora achar que ela pode ser prejudicial para algumas mulheres


Mito:
vamos lembrar que antigamente, época das nossas avós e bisavós, as mulheres menstruavam bem menos, pois engravidavam mais cedo, tinham um maior número de filhos e amamentavam por mais tempo. Com isso, elas enfrentavam menos transtornos relacionados a menstruação.



Bloquear a menstruação por meio do uso de pílulas anticoncepcionais faz mal à saúde.


Mito: do ponto de vista biológico e científico não existem dados que indiquem que a suspensão da menstruação por meio do uso de pílulas anticoncepcionais possa prejudicar o organismo. Estudos recentes mostram que o uso de pílulas no regime contínuo não traz riscos diferentes daqueles observados com o uso de pílulas no regime convencional com pausa.






Libbs Farmacêutica

Problemas auditivos podem ser evitados desde bebê


Cuidados e alertas resultam em diagnóstico precoce e diminuem prejuízos no desenvolvimento da criança

A cada mil recém-nascidos, três são diagnosticados com algum tipo de problema na saúde auditiva, principalmente a surdez. O dado é da Academia Americana de Pediatria.  É nos primeiros anos de vida que ocorrem o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem. Nessa fase, é importante uma atenção extra porque problemas nessa área podem prejudicar o desenvolvimento escolar e até social da criança.
Uma forma de precaução é que seja realizado o Teste da Orelhinha logo nos primeiros dias de vida do bebê. Indolor e sem contraindicações, o exame é imprescindível para todos os bebês, obrigatório e gratuito. "No teste, o fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno das estruturas do ouvido interno. O diagnóstico precoce é de extrema importância pois a criança com deficiência auditiva que recebe intervenção adequada até seis meses de idade, pode desenvolver a linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte”, explica a médica otorrinolaringologista Milena Costa.
As causas de perda auditiva podem variar desde doenças genéticas, infecções virais/ bacterianas, traumas, uso de alguns medicamentos, entre outras. Sendo assim, é de extrema importância a constante atualização da carteira vacinal e o acompanhamento vigilante do desenvolvimento neuropsicomotor e da linguagem infantil.
Milena Costa afirma que o alerta deve ser mantido até mesmo na idade escolar, durante e após a alfabetização. “A maioria das crianças não tem surdez profunda, e, sim, graus variáveis de perda auditiva que interferem no aprendizado. Aquele aluno desatento, que não progride na escola, pode não estar escutando bem as explicações do professor. Ou até pode ouvir, mas ter dificuldade em processar a informação auditiva”, explica. "Os pais devem sempre estar alertas à saúde auditiva na infância, pois mesmo para as crianças sem indicação de surdez, a intervenção rápida e prevenção evita riscos e problemas futuros”, finaliza a médica.

Dra. Milena Costa - Médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, com residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e fellowship de pesquisa em Rinologia pela Stanford University, na Califórnia.

Perda de visão associada à ansiedade, depressão - e vice-versa


O comprometimento da visão e as condições de saúde mental são altamente prevalentes entre os idosos e são as principais causas de morbidade e gastos com saúde


Idosos com deficiência visual têm maior probabilidade de apresentar sintomas de ansiedade e depressão, assim como idosos com sintomas de ansiedade ou depressão têm maior probabilidade de desenvolver comprometimento da visão, apontam os   resultados do Estudo Nacional de Tendências sobre Saúde e Envelhecimento dos EUA.

“Os idosos têm um alto risco de desenvolver problemas de visão em comparação com outros segmentos da população. O comprometimento da visão, particularmente na vida adulta, acarreta em muitas consequências, além de não enxergar com clareza, incluindo  o aumento do risco de surgimento de transtornos de humor”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Usando dados de mais de 7.500 homens e mulheres idosos, a equipe de pesquisadores descobriu que muito mais indivíduos com problemas de visão relataram sintomas de depressão do que aqueles sem problemas de visão: 31% x 13%. O mesmo aconteceu com os sintomas de ansiedade, relatados por 27% daqueles com deficiência visual e 11% dos que não tinham problemas de visão, aponta o estudo publicado no JAMA Ophthalmology.

No geral, mais de 40% dos participantes com deficiência visual apresentaram sintomas de depressão ou ansiedade, em comparação com pouco menos de 19% daqueles sem problemas de visão.  As pessoas com deficiência visual também eram 33% mais propensas a apresentar novos sintomas de depressão, ao longo do tempo.

Ao mesmo tempo, indivíduos com sintomas de depressão eram 37% mais propensos a desenvolver problemas de visão, no futuro, do que pessoas sem depressão, e aqueles com sintomas de ansiedade eram 55% mais propensos do que aqueles sem ansiedade.

“A perda da visão está associada a muitas consequências adversas para a saúde, além de retirar do indivíduo a capacidade de ver claramente. A visão prejudicada não só aumenta o risco de distúrbios de humor, mas também dos  problemas cognitivos, quedas, perda de independência e até de mortalidade”, afirma o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.

“A deterioração da visão não é uma parte inevitável do envelhecimento. Estima-se que 80% da perda de visão seja evitável ou tratável. Por isso, o cuidado com a visão é um componente vital para promover a saúde geral, o bem-estar e o envelhecimento ativo”, destaca Virgílio Centurion.

A idade avançada associada à baixa acuidade visual geralmente leva a transtornos de humor e ansiedade. “Esse dado é de relevância clínica porque funciona como uma advertência para os membros da família, que devem procurar atendimento psicológico e psiquiátrico para pacientes com baixa acuidade visual, se observarem qualquer mudança de humor”, afirma Juan Caballero.

O mais interessante sobre este novo estudo é seu foco bidirecional na associação longitudinal entre deficiência visual e saúde mental. “Tanto os profissionais de saúde mental, quanto os oftalmologistas, devem estar cientes da associação bidirecional entre deficiência visual e saúde mental, para poder oferecer apoio sob medida e encaminhamentos oportunos dos quais os pacientes podem se beneficiar diretamente”, defende o diretor do IMO.





IMO-Instituto de Moléstias Oculares

SINGELAS EXPLICAÇÕES DO MUNDO


Nobres e plebeus. Plebeus iguais a plebeus, era massa geral indistinta. Nobres organizavam-se e estabeleciam distinção entre si mesmos: barão, o menor grau na hierarquia nobiliárquica; acima dele, o visconde; depois, o conde, que ficava abaixo do marquês; então, o duque, que trazia acima de si o príncipe; por fim, coroado, o rei.

Esses títulos eram e são conferidos pelo rei e se tornam hereditários. Essa gente, tão-só por ter nascido, tinha e tem enormes vantagens sociais. Parece coisa do passado. Não é. Grande parte da Europa vive nesse sistema. Vive e gosta: segundo pesquisas recentes, quase 70% da população inglesa admira sua rainha. Pode? Não, não pode, mas pode.

Os nobres se haviam, antes da Revolução Francesa, como primeiro estado. O segundo estado era a hierarquia católica: padre, monsenhor, bispo, arcebispo, cardeal, papa. Relações religiosas de subordinação. Muitos se fazem vassalos dessas estruturas. Espontaneamente, os sequiosos por uma conjeturada salvação sujeitam-se a elas.

As multidões, mais do que crer, movem suas vidas por tais coisas. Sofrem angustiadas por uma briga sem fim que acontece nas entranhas da psique: uma luta entre seus desejos e suas interdições. Seus prazeres são pecados; seus pecados, culpas; suas culpas, insuportáveis. O que é insuportável é recalcado, escondido no inconsciente; fica infernizando a vida.

E os nobres com isso? Recorro a eles para mostrar como é difícil nos livrarmos do que se nos assenta como tradição. Somos república desde 1889. A república moderna é uma invenção burguesa. A burguesia nos legou esse valor. Bem, não obstante sermos plebeus, republicanos e com aspiração a burgueses, como consideramos a nossa própria condição?

Não nos temos nada bem a nós mesmos. Conforme o dicionário (edito o Houaiss): plebeu é o comum, de qualidade ordinária, destituído de distinção, reles; burguês é, pejorativamente, aquele que não tem grandeza nem abertura de espírito por excessivo interesse por êxito material, o que tem valores conservadores no âmbito político, social e cultural.

E como avaliamos o nobre? Bem, dizemos, é aquele que merece respeito por seus méritos e qualidades; digno, ilustre, emérito; que se distingue por sua solenidade, pompa; majestoso, augusto, magnífico; que é voltado para o bem; elevado, magnânimo, generoso. Ingratos! Devemos o que somos à burguesia, mas espinaframos o burguês e exaltamos a nobreza.

Será que alguém com um rasgo de sensatez acredita mesmo que esses epítetos cabem a um nobre? Servidão voluntária. É tamanho o ímpeto de subordinação, inclusive a uma ordem já sem sentido, que permanecemos denominando o que temos de melhor com esse vocábulo: metal nobre, tecido nobre, horário nobre, comportamento nobre, nobre autoridade.

Os plebeus eram o gado dessa gente. A burguesia pôs fim a essa organização do mundo, impondo seu próprio arranjo. É o que está por aí. Para muitos, estamos na solução final da História, como se não houvesse mais o que fazer. De fato, as tentativas de superar a ordem burguesa restaram em ditadura. Também é verdade que o Brasil não é exatamente burguês.

Somos conceitualmente patrimonialistas; na prática, um compadrio corrupto. O ranço coronelista, sem nenhum argumento moral, trocou a herança de títulos pela herança de capital. Ademais, não há sustentação ética que possa manter declarações formais de igualdade enquanto se pratica uma materialidade desigual de condição socioeconômica.

Mentalidade (copidesco o Aurélio): o conjunto dos hábitos intelectuais e psíquicos de um povo. Nossos hábitos intelectuais? Não vamos bem nisso; ficamos na rabeira de todos os índices internacionais que medem sabença de qualquer coisa. Nossos hábitos psíquicos? Reprimidos encomendando-se espírito de luz, caminho do céu, unguento da salvação.

Outro pensamento: um bravo líder sindical de nome Jorge Feliciano (maltratado pela Ditadura) expôs ao patrão certas ideias que elucubrara. O patrão as houve como boas; Jorge reverteu-se: deu-as por más. Ante o espanto patronal, elucidou: “Se é boa pra ti, não pode ser boa pra mim”. A isso se chama consciência de situação no mundo. Pouca gente a tem.

A grande parte cai singelamente em crenças e subordinações: imita tipos notórios, submete desejos a religião, inveja posição. Afirmo que há rotas mais felizes: dá gozo ao corpo e à vida, faz bem ao coração; peca contra a moral repressora, tua psique agradece; e lembra-te do Jorge: o que é bom para os soberanos do sistema não é bom para mais ninguém.



Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicólogo e Jornalista.

Vontade de morrer: como se livrar desse sentimento?


Diferente do que se pode pensar, a vontade de morrer é um sentimento que não se abate apenas sobre quem está com depressão, embora seja um dos sintomas mais comuns para diagnosticar a doença.

Mais comum do que se imagina, esse desejo de por fim à própria vida é algo inerente ao ser humano, sobretudo quando passamos por momentos de profunda tristeza, desesperança e impotência diante de uma situação difícil.

Quando as coisas ficam pesadas demais, e tudo que se sente é uma incapacidade profunda de seguir adiante, de tão insuportável que é a dor do momento, tudo que pensamos é em nos livrar da situação e, não vendo saída, a vontade de morrer nos assombra, como um meio mais rápido de se livrar do que nos causa dor.

Neste artigo, vamos buscar esclarecer esse sentimento tão negativo e apontar saídas para se livrar da angústia causada pela vontade de morrer.
Boa leitura!

Violência autodirigida

É assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o suicídio, que é atualmente a 14ª causa de morte em todo o mundo, e a 4ª entre jovens de 15 a 29 anos. Por isso, a tentativa de suicídio – ou de violência autodirigida, além de ser a expressão máxima do sofrimento de um indivíduo, já se tornou um grave problema de saúde pública.

Felizmente, a vontade de morrer nem sempre ultrapassa o limite do desejo de livrar-se da dor. No entanto, é preciso estar atento ao números da OMS e do Ministério da Saúde, que apontam no Brasil uma morte por suicídio a cada 46 minutos, registrando cerca de 11 mil casos anuais.

Complexos e obscuros, os motivos que levam alguém a tirar a própria vida não tem explicações objetivas. Contudo, sabemos que a vontade de morrer tem origem em problemas que parecem sem solução e que sugam a energia de quem luta contra eles.

Contudo, apesar do suicídio ainda ser tratado como tabu ou motivo de vergonha e um assunto de difícil abordagem entre a família, amigos, e até mesmo na terapia, esse é um tema que precisa ser discutido, já que vontade de morrer, se não tratada com a devida atenção e solucionada a tempo, pode passar do campo do desejo para o campo da prática, transformando uma ideia numa tragédia sem reparação.

Vontade de morrer: depressão ou fuga?

Na maioria das vezes a vontade de morrer não é genuína. Ao encontrar dificuldade para enxergar outras opções e motivada pelo desespero, a pessoa pensa nessa medida extrema, mas na verdade, ela não deseja abandonar sua vida.

O que a pessoa deseja, de fato, é dar fim à sua dor e acabar com problemas que não apresentam soluções. Perdido diante de um sentimento de impotência extrema, quando parece que já não há mais saída possível, a ideia de morte passa a ser a solução mais rápida.

Geralmente, ao optar por esta "saída" a pessoa demonstra uma fragilidade maior, além da falta de um sentido ou objetivo de vida, e também mostra uma certa inexperiência no enfrentamento dos seus medos e angústias.

Por isso, a vontade de morrer tende a ser desencadeada por um sentimento de fuga da realidade, ou então causada por uma depressão profunda. Identificar qual a origem desse sentimento é fundamental para o diagnóstico mais preciso de um problema de saúde mental grave como a depressão e para direcionar o tratamento mais adequado.

De todo modo, é preciso assumir esse sentimento e buscar ajuda profissional, mas também procurar na família e no círculo de amizades um apoio, um outro olhar para tudo aquilo que parece não ter solução, mas é, sim, possível de resolver.

Como se livrar da vontade de morrer

O cansaço existencial e as crises constantes alimentam o desejo de morrer. Mas embora exista um certo ar poético (embora melancólico) e um alívio utópico em por fim à própria existência, isso não só não resolve os problemas como pode piorar a situação, direcionando o foco para uma falsa solução.

Deixar de existir tem sua poesia, seu alívio utópico, mas não resolve de verdade os problemas. Ao contrário, pode piorar tudo, por direcionar seu foco para uma atitude equivocada e que trará ainda mais sofrimento.

Buscar um diagnóstico médico

Ao perceber que a tristeza profunda e o desejo de morrer são constantes, é muito importante procurar ajuda médica de um psiquiatra. Pode ser que uma depressão grave já tenha se instalado e o tratamento com medicação será necessário para regular os níveis de serotonina e de outros neurotransmissores que estejam prejudicados no organismo.

Fazer terapia

Buscar a ajuda de um psicoterapeuta é essencial para acabar com os pensamentos de morte e acender uma luz dentro da escuridão em que a pessoa se encontra. Conversar sobre o problemas e expor os sentimentos que fazem com que a vontade de morrer se manifeste pode ser a grande chave para abrir a porta da solução dos problemas que parecem irresolvíveis.

Encarar a realidade

A vida é bela, mas não é perfeita! Por isso, se livrar da vontade de morrer requer persistência e muito foco, além de um exercício constante de autoconhecimento para encarar os problemas com maturidade. Saber que existe saída para tudo e agir com racionalidade deve ser uma atitude constante.

Traçar objetivos de vida

Se livrar da ideia de morte e prevenir o suicídio passa por construir novos sentidos para a vida e resgatar objetivos que podem ter se perdido pelo caminho. Nesse caso, é importante estar ciente de que não se trata apenas da posse de bens ou de ganhar mais dinheiro, mas tal sentido deve ser pautado em desejos que tragam resultados duradouros, com um significado maior.

Retomar os estudos, mudar de carreira, fazer uma viagem para o lugar dos sonhos… Somos todos movidos por desejos e paixões, e abandoná-los pode ser perigoso, pois nossa vida passa a se parecer com um barco a deriva, sem uma rota a seguir e um porto onde se deva atracar.

Estreitar vínculos

Os vínculos familiares e de amizade, como citamos no início, são essenciais para dar um novo sentido à vida e se livrar dos problemas que trazem a vontade de morrer. Tecer redes de apoio e solidariedade, buscar e dar afeto às pessoas queridas, praticar um hobby, uma atividade física, e não se cobrar nem se culpar o tempo todo pelo que acontece de errado torna tudo mais leve.
Dica importante! Quando a situação parecer insustentável e for preciso buscar ajuda imediata, o Centro de valorização da Vida – CVV possui atendimento telefônico de auxílio 24 horas pelo número 188.







Tatiana Pimenta - CEO e fundadora da Vittude. É engenheira formada pela UEL com MBA executivo pelo Insper. Executiva com 15 anos de experiência profissional em empresas como Votorantim e Arauco do Brasil. Apaixonada por psicologia e comportamento humano, faz psicoterapia pessoal há 7 anos. Também é maratonista amadora, palestrante, leitora voraz e colunista de comportamento, inovação e empreendedorismo.

Setembro Amarelo: mês alerta sobre prevenção ao suicídio


Psiquiatras com visão humanizada explicam a importância de conscientizar a sociedade sobre o tema


Segundo a OMS, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas, por meio da prevenção, ajuda e atenção adequadas. O Setembro Amarelo é uma Campanha de Prevenção ao Suicídio, criada no Brasil em 2015, idealizada pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Anualmente, empresas, pessoas e profissionais estampam a cor amarela, dando visibilidade e importância à causa. “É extremamente importante uma conscientização pública sobre o tema. É por isso que vestimos o amarelo. As Questões de saúde mental ainda são desvalorizadas por muitas pessoas. Quando alguém não está bem, quando o estado de infelicidade é recorrente, é preciso ter atenção. Questões de saúde podem estar em jogo e ouvir é a melhor forma de cooperar”, afirmou a Psiquiatra Marília Capuço, Mestra em Ciência da Saúde na Área de Neuromodulação e profissional, sobre a importância da campanha ao brasileiro.

De acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, 63% das pessoas entre 25 e 34 anos teriam vergonha de admitir um quadro depressivo à sua família. 23% dos adolescentes entre 13 e 17 anos enxergam a Depressão como um “momento de tristeza” e não uma doença grave. 39% dos adolescentes pesquisados ainda afirmaram que, caso recebessem diagnóstico de depressão, também não a revelariam a familiares. Já os jovens entre 18 e 24 anos não falariam do diagnóstico no ambiente de trabalho ou acadêmico. Porém 58% das pessoas com 55 anos ou mais acreditam na eficiência do medicamento.

“Tais dados são preocupantes. A Depressão não pode ser apontada como única causa do suicídio, porém, é uma das doenças mentais mais negligenciadas, por preconceito ou falta de informação. O tabu sobre a Depressão aponta para outras causas. Estamos em uma sociedade em que pouco se fala ou discute sobre transtornos e doenças mentais, que são estigmatizados de muitas formas. Quando alguém manifesta estar desesperado quanto a vida, não ver mais sentido ou não ter mais expectativas, é comum ouvir coisas como ‘seja mais positivo’, ‘não diga bobagens’ ou ‘faça algo para ocupar a mente’.  Esse tipo de resposta padrão é dada especialmente a pessoas jovens, que tendem a não receber a devida atenção. O suicídio não escolhe idade.

Muitas vezes problemas psíquicos caminham com problemas físicos. A angústia, o quadro de ansiedade, são dores comparáveis a dor física. Nesta campanha de conscientização, incentivamos às pessoas, no geral, a compreenderem que ninguém escolhe estar por muito tempo em uma situação incômoda.  Recomendamos a empatia, a escuta, a paciência e o respeito. As pessoas têm vergonha de manifestar sua dor, pois temem o que podem ouvir. O ouvir sem julgar, com compreensão e recomendações de cuidado é uma atitude nobre e amiga. E pode salvar vidas. Com carinho e cuidado, você pode também recomendar o tratamento adequado. Passar com os profissionais da Saúde Mental é tão necessário como o passar com outras especialidades médicas. ”  Disse a Psiquiatra Dra. Ana Carolina Olmos, que também é especialista em Saúde Mental na Infância e Adolescência, pela Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto).

“Neste Setembro Amarelo, vestiremos a clínica da cor. Incentivamos o sentimento comum de atenção. Vamos ouvir as angústias do outro. Vamos dar ouvidos, demonstrar presença. É um gesto solidário e amigo. Vamos também falar mais sobre saúde mental. Você orientaria alguém com constante dor de estômago ao Gastroenterologista, não? Porque não incentivar quem está em um estado de angústia, a uma consulta? Depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico entre outros problemas por vezes são confundidos como mal-estares emocionais, como se o emocional não fosse um sintoma! É importante ouvir e aconselhar. Mas é importante também a busca por ajuda profissional. Em nossos atendimentos, realizamos a escuta Especializada, o Acolhimento em um atendimento humanizado. Como qualquer tratamento médico, questões de transtornos e doenças mentais também tem sua prescrição medicamentosa. Acompanhe seu amigo (a), colega (a) e familiar ao Consultório. Isto é amor, é cidadania, é a mensagem do Setembro Amarelo!” Incentiva a Dra. Marília Capuço, a todas as pessoas.

Outra questão importante, durante a Campanha do Setembro Amarelo é o prestar apoio a famílias que perdem um ente querido devido ao suicídio. “A solidariedade por conta da família e comunidade, é fortalecedor às famílias que sofreram a perda de alguém. O acompanhamento terapêutico, por conta dos familiares, também é essencial. O suicídio é uma questão de saúde pública. Todos devemos estar engajados. Da prevenção ao cuidado com entes queridos que perderam alguém.”





Fontes:
Cogitare Psiquiatria

Dra Ana Carolina - Especialista em Psiquiatria pela ABP e AMB e conta com Especialização em Saúde Mental na Infância e Adolescência, realizada pela Famerp, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. A Dra Marília é Especialista pela ABP e AMB e é Mestra em Ciência da Saúde na Área de Neuromodulação. Também é Diretora Técnica do Hospital Espírita João Marchesi.

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