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sábado, 3 de agosto de 2019

Pets precisam de cuidado dobrado no frio; dicas para proteger o seu animal de estimação


Cães e gatos possuem temperatura corporal mais alta do que a de uma pessoa e sair do quentinho de casa para o vento e o asfalto frio da rua pode trazer alguns riscos para a saúde 


Já existe no mercado diversas tecnologias para proteger os pets durante os dias mais frios; conheça algumas novidades


O inverno chegou e com ele as quedas de temperatura e o tempo seco. Para os animais de estimação, essa é uma época em que eles estão mais suscetíveis a doenças respiratórias e por isso é preciso ter um pouco mais de cuidado - principalmente com filhotes e animais idosos, que são os mais prejudicados.

Durante as épocas de frio é importante prestar atenção na mudança de temperatura entre os ambientes. Os cães e gatos possuem uma temperatura corporal mais alta do que a de uma pessoa, que varia entre 38 e 39 graus. Sair do conforto quentinho de casa para o vento e o asfalto frio da rua, pode trazer alguns riscos para a saúde do seu pet. 

Segundo Karen Neves, consultora e proprietária do e-commerce Zen Animal, não é aconselhável tirar o seu cão da caminha ou cobertor e levá-lo direto para passear. “Se o seu animal de estimação vive dentro de casa, uma boa dica é dar uma volta dentro da própria casa e passar por cômodos mais gelados, como a cozinha, antes de enfrentar o frio que vem da rua”, aconselha Karen. 


Produtos inovadores para aquecer os pets

Ainda de acordo com a consultora, já existe no mercado diversas tecnologias para proteger os pets durante os dias mais frios. O tapete quente, por exemplo, é uma inovação feita com gel térmico e não utiliza eletricidade nem bateria, basta colocar por alguns minutos para aquecer no microondas. Com o tapete quentinho, o pet pode deitar direto sobre a superfície - que pode ser colocada também sob cobertores, proporcionando conforto e bem estar nos dias mais frios do ano. O produto custa cerca de R$ 89,90. 

Outra tecnologia em destaque é o Tapete Térmico de Auto Aquecimento - que também não utiliza eletricidade nem bateria - e não é preciso aquecê-lo no microondas. Funciona assim: o algodão do interior da manta mantém o tapete aquecido quando os pets dormem sobre ele. Por meio de uma folha de alumínio é transferido o calor, proporcionando conforto com um toque aconchegante. De acordo com estudos, o produto apresenta capacidade de aquecimento de 4 a 6 horas em dias frios e custa em média R$ 109,90.

Para encarar o inverno, Karen traz dicas para manter os pets saudáveis e quentinhos: 


Verifique se a vacinação está em dia  
Caso esteja acostumado a levar o seu pet em lugares com outros animais, lembre-se que os veterinários recomendam vaciná-lo anualmente para deixá-lo mais resistente às doenças respiratórias. Os sintomas mais comuns de gripes e resfriados nos pets são os espirros, falta de apetite, nariz escorrendo e apatia. Vale lembrar que a gripe humana não passa para o seu gatinho ou cão, então não se preocupe com isso. 


Invista em roupinhas quentes  
As roupinhas, agasalhos, mantas e cobertores são sempre ótimos aliados contra o frio, principalmente para as regiões mais frias do Brasil, onde a temperatura cai bastante durante a noite. É recomendado acostumar os animais desde pequenos com os acessórios e lembrar que os filhotes e os cães idosos sentem mais frio e possuem imunidade baixa.  


Observe o comportamento do seu pet  
Uma dica muito útil é reparar no comportamento do seu animal de estimação. Eles podem não utilizar palavras para nos dizer algo, mas o seu estado anímico e a linguagem corporal são os principais meios deles nos mostrarem do que precisam. Se o seu cãozinho está com frio, por exemplo, ele provavelmente irá se esconder em um cantinho mais quente, bem encolhido para proteger o focinho do tempo gelado. Alguns chegam até a tremer quando sentem frio. 



Entenda os riscos à saúde trazidos por pulgas e carrapatos


Além de prejudiciais aos pets, os parasitas externos podem trazer danos a quem convive com o bichinho de estimação


Se você tem pet em casa, com certeza já deve ter se preocupado com a infestação de pulgas e carrapatos. Embora muita gente acredite que esses parasitas não são comuns na cidade, não é raro encontrar pets que vivem em ambientes urbanos com alergias ou outros problemas de saúde relacionados a eles. O problema pode, inclusive, afetar aqueles que dividem a casa com os animais. 

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, cães têm mais chance de serem afetados por parasitas externos por passarem mais tempo fora de casa, em espaços públicos e interagindo com outros animais. Entretanto os gatos também podem sofrer com o problema, mesmo aqueles que não são criados livremente. Isso porque, principalmente as pulgas, podem entrar na casa pela roupa do tutor, enquanto os carrapatos podem escalar as paredes do imóvel, infestando o ambiente. 

O ciclo de vida dos parasitas acaba dificultando o controle das infestações. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento – ovo, larva, pupa e adulta –, sendo que apenas o último deles infesta o animal, o que costuma representar 5% dos parasitas se considerarmos o que está presente no animal e no ambiente. Nos outros estágios, as pulgas permanecem em locais ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos de curta duração. 

Por isso, tratamentos de longa duração são mais eficazes na proteção do seu pet. Só para se ter uma ideia, o ciclo de vida das pulgas pode durar até 90 dias, portanto qualquer brecha na proteção durante esse tempo pode deixar os animais expostos à reinfestação. 

A prevenção de parasitas externos nos pets também reflete em proteção da família. A pulga, por exemplo, pode fazer com que o gato seja portador de uma bactéria que transmite a “doença da arranhadura do gato”, explica Marcio, que ressalta: “Prefira aqueles produtos que protegem continuamente, evitando assim novas proliferações no ambiente”.

Além dos problemas visíveis, como a dermatite alérgica (que causa coceiras e machucados na pele dos animais), os parasitas podem transmitir algumas doenças, com consequências mais graves. Conheça a seguir algumas delas: 

·               Babesiose: conhecida popularmente como doença do carrapato, é transmitida pelo carrapato marrom ao entrar em contato com o sangue do cachorro. Quando contaminado, o animal tem os glóbulos vermelhos destruídos. Fragilizado, o animal fica suscetível a outras doenças e até corre risco de morte.
 ·         Erliquiose: a doença, causada pela bactéria Ehrlichia, é transmitida pelo carrapato marrom, que se contamina ao picar um animal infectado e, ao picar outro, sadio, transmite a doença. A bactéria cai na corrente sanguínea e replica-se nos glóbulos brancos, causando a destruição dessas células e, consequente, supressão do sistema imunológico, levando muitas vezes o animal à morte.

·                                   Febre maculosa: transmitida para o cachorro e também para o humano pelo carrapato-estrela, a doença tem gravidade variável. Entre os sintomas mais comuns, estão febre alta, dificuldade de respirar e vômito. Em alguns casos, pode ser fatal.

·                    Doença de Lyme: essa infecção também pode ser transmitida a pets e humanos por meio de carrapatos. Atinge pele, sistema nervoso, coração e articulações, e pode ser fatal, se não tratada a tempo.  




   
MSD Saúde Animal
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LEISHMANIOSE CHEGA A SÃO PAULO


Doença com potencial letal e de difícil cura requer cuidados especiais com os cães

Em tempos de dengue, zika vírus e chikungunya, temos uma nova doença transmitida pela picada de insetos para nos preocupar: a Leishmaniose. De difícil cura, ela chega à grande São Paulo e à capital paulista e requer atenção não apenas com os humanos, mas também a nossos cães, que servem de reservatório natural do parasita Leishmania. A busca por um veterinário especialista e um diagnóstico precoce podem significar vidas salvas.

A Leishmaniose é causada pelo protozoário chamado Leishmania. O mais comum no Brasil é a Leishmania braziliensis, que causa a Leishmaniose tegumentar. Ou seja, que acomete a pele. Também temos a Leishmania infantum, que causa a Leishmaniose visceral, responsável por comprometer os órgãos (fígado, rim, baço e medula óssea). Trata-se de uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito em até 90% dos casos.

O mosquito palha, ou tatuquira, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, entre outros a depender de sua ocorrência geográfica, é um minúsculo inseto de cor amarelada que se mantém com as asas levantadas durante o pouso. Esse flebótomo desenvolve-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). Como a fêmea precisa de sangue para sobreviver, ela é quem faz a transmissão da doença através da picada.

Os principais sinais e sintomas de um animal infectado são: caquexia, crostas pelo corpo (principalmente em região de face), lesões ulceradas, crescimento e deformação das unhas, aumento de gânglios (linfonodos).

"Se o mosquito pica o cão infectado com esses protozoários e picar o homem, pode transmiti-lo a doença. Assim como pode transmitir também para outros cães e outros animais", explica Eloísa Carvalho, dermatologista do Hospital Veterinário Santa Inês. "É uma doença de difícil cura, porém com controle se houver um diagnóstico precoce. E o que nós mais queremos nesse momento, sabendo que ela está chegando em São Paulo, é fazer a prevenção correta nesses pacientes para eles não adquirirem a doença. E assim também estaremos nos protegendo, pensando em uma forma de saúde pública," explica a veterinária.

Antes restrita às áreas de mata e mais úmidas do país, a Leishmaniose se alastra às grandes capitais por causa das mudanças no meio ambiente. E sugerem avaliações veterinárias em todos os cães. Sobretudo os que viajaram com seus tutores para áreas endêmicas: Minas Gerais, Araçatuba, Bauru, Tocantins, Rio Grande do Norte entre outras, e no litoral, como o Guarujá. "O médico veterinário indicará a melhor forma de prevenção para cada paciente, de qualquer maneira esses pacientes devem utilizar coleiras ou pipetas repelentes associadas ao inseticida ambiental. Se o seu pet frequentou alguma região endêmica, você deve ficar atento a algumas alterações desde pele, que podem ser de descamações e crostas em região de ponta de orelha, ao redor dos olhos, focinhos..."

Porém, qualquer lesão com nódulo, ou uma alteração no quadro sistêmico, já sugerem a procura de um veterinário. "Vômito, diarreia, inapetência, perda de peso progressivo, são sinais e sintomas inespecíficos, mas que podemos confundir com qualquer outra doença", alerta a dermatologista. "Com simples alteração, já busque um médico veterinário para investigar."

Dados do Ministério da Saúde de 2017 registraram 4.103 casos da doença no país. Na época, o Nordeste era a região mais afetada, com 44,5% dos casos. Estados como Amazonas, Acre, Pará, Mato Grosso e Bahia eram os mais afetados. Hoje a epidemia se alastrou e afeta, em sua maioria, os homens: 64,8% dos afetados, sendo 40,9% de registros em crianças até nove anos. Os profissionais do Hospital Santa Inês receberam palestra da doutora Eloísa Carvalho para ficarem atentos e prontos para diagnosticarem casos de Leishmaniose. E estão preparados para esclarecer todas as dúvidas dos tutores.





HOSPITAL VETERINÁRIO SANTA INÊS
Avenida Santa Inês, 1357
Fones: (11) 2265-6911 | (11) 94507-3240 | (11) 94507-2974
Avenida Leôncio de Magalhães, 745, Jd. São Paulo
Fone: (11) 2985-8606


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