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terça-feira, 4 de junho de 2019

Nome sujo não tira vaga de emprego


Ninguém quer ficar endividado e devendo na praça e, em tempos de crise financeira e alto índice de desemprego, esta situação pode ser inevitável. Diante desse cenário, algumas dúvidas surgem. A negativação do meu nome pode me impedir de assumir um cargo em uma empresa?
O SPC e Serasa são os principais órgãos responsáveis por cadastrar o seu nome em seus respectivos bancos de dados em caso de inadimplência. Vale ressaltar que são empresas distintas, mas possuem bancos de dados interligados. Ou seja, se você estiver em um deles, automaticamente estará no outro. Com o nome sujo, você encontrará dificuldades em conseguir aprovação para fazer empréstimos, cartões de créditos, abrir uma conta corrente em um banco, entre outras restrições. E só! Não há prejuízo para quem quer encontrar trabalho.
 
O Ministério Público do Trabalho considera discriminatório o empregador usar como filtro de recrutamento a consulta aos serviços de proteção ao crédito. A prática de atos discriminatórios que antecedem a contratação está prevista na Lei 9.029/1995, a qual estabelece no art. 1º a proibição da adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso ou a manutenção da relação de emprego. Em alguns casos, a restrição de crédito é levada em consideração somente em processos seletivos de certas instituições financeiras (mas em casos raríssimos e respaldados na lei, vale ressaltar).
 
Quando um candidato não consegue a tão sonhada vaga, os motivos são diversos:

- A pessoa não se encaixa no perfil da empresa

- A escolaridade não bate com a vaga

- O comportamento na hora da entrevista final

- O preenchimento da vaga por outro candidato mais preparado

- O cancelamento da vaga por parte da empresa

- Ou simplesmente não se candidatou para a vaga

Para Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, a consulta de CPF de candidatos e funcionários não é prática pertinente no processo de contratação: "Fazemos uma triagem com avaliações comportamentais e técnicas, sem considerar o chamado “nome sujo”. Nossos candidatos podem ficar tranquilos, não fazemos esta análise”.
 
Mesmo assim, há aqueles que acreditam não conseguir uma vaga por estarem com restrição no nome. A especialista da NOSSA esclarece que existem diversos motivos para uma não seleção: "Tem gente que acredita ter todas as competências para a vaga e julgam que foi esse detalhe, do nome sujo, que os desclassificou. Esquecem, ou não sabem, que para uma mesma vaga há diversos candidatos capacitados e muita gente com qualificação irá ficar de fora, por isso é normal que a empresa faça o processo completo, incluindo exames médicos e entrevista presencial, assim o contratante tem mais opções de escolha. Em nenhum momento o nome sujo é base, ou requisito, eliminar candidatos para uma vaga de trabalho, não se deixe enganar” completa Karina.

Um belo exemplo de como a qualidade do candidato é o que pesa favoravelmente é o de Mariana Orlato, que conseguiu em outubro do ano passado a vaga para trabalhar no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba:
"Tenho o nome negativado em um banco e, mesmo assim, consegui abrir conta salário para entrar trabalhar. Com relação ao trabalho de recrutamento, nunca e questionaram a respeito e não interferiu em nada. Minhas habilidades foram percebidas pela equipe de recrutadores e foi isso que me deu o trabalho" relata Orlato.
 



Fonte: KAKOI Comunicação
www.kakoi.com.br

AMB E SOCIEDADES MÉDICAS LANÇAM CAMPANHA VIVA SEM TABACO


Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) participa da ação chamando atenção para os efeitos nocivos que o tabaco tem na Saúde Digestiva

 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de brasileiros são fumantes. Número que, apesar de expressivo, vem caindo nos últimos anos. Esse cenário pode ser justificado pela implementação de algumas medidas, como a proibição de fumar em ambientes públicos, o aumento de impostos sob o tabaco e seus derivados e o fim das propagandas danosas e campanhas publicitárias para venda de cigarro.

É em razão desse cenário que a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) dá apoio irrestrito à Associação Médica Brasileira (AMB) na continuidade da campanha VIVA SEM TABACO, iniciada em 2018. A ação, que conta com orientação da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB e o apoio de sociedades médicas, foi lançada no Dia Mundial Sem Tabaco (31/05) e seguirá ativa no restante do ano.


O tabagismo e a Saúde Digestiva

Para a FBG, é importante tratar das influências do tabagismo na saúde digestiva, uma vez que o tabaco afeta diretamente o bom funcionamento do organismo e causa muito mais danos à saúde geral do que apenas os graves problemas relacionados ao sistema respiratório.

Dessa forma, vemos que muitas vezes o ato de fumar está relacionado ao fim ou início de uma refeição. Tal atitude, que poderia ser considerada inofensiva, traz grandes complicações para o processo de digestão. “A presença da nicotina no sistema digestório causa uma diminuição da motilidade digestiva, e é justamente esse processo que dificulta a digestão”, conta o Dr. Joaquim Prado, da FBG.

Entre o estômago e o esôfago existe um complexo sistema anatômico-funcional para evitar que o conteúdo gástrico, essencialmente ácido, volte para o esôfago, conhecido como refluxo. “Esse processo é significativamente reduzido pela nicotina presente no cigarro, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica. Por outro lado, o alcatrão presente no papel do cigarro, se dissolve na saliva e é, também, ingerido com consequências danosas", comenta o gastroenterologista.

Além disso, estima-se que mais de 50 doenças são causadas em razão do uso do tabaco e que muitas delas atingem o aparelho digestivo. “O tabagismo pode causar alteração no paladar do usuário e acentuar a produção de ácido clorídrico, com importantes consequências danosas para o aparelho digestivo”, diz Prado.

“Investir em ações que visam deixar a população livre do vício pelo tabaco é crucial, é investir em um povo saudável e com a saúde digestiva em plena forma”, completa Prado.


Motes da campanha

O principal objetivo da campanha VIVASEMTABACO é contribuir para que a população deixe de fumar. Além disso, as ações promovidas pela AMB seguem dois motes principais, a #VoceConsegue, que foca no estímulo, incentivo, e no fornecimento de informações e orientações para os tabagistas largarem o vício, ou para pessoas que têm alguém que gostariam de estimular a larga-lo. E a #NaoSeDeixeEnganar, que busca alertar e sensibilizar governos, médicos, autoridades, imprensa, fumantes e a população sobre as artimanhas da indústria do tabaco, que criam novos produtos como opções menos nocivas, por exemplo os vaporizadores, que prometem ajudar quem quer largar o cigarro, o que não se prova como verdade.




Sobre a FBG

A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) é uma sociedade sem fins lucrativos, que promove e representa a especialidade no Brasil. Congrega mais de 4 mil associados e participa, juntamente com 64 especialidades reconhecidas, do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB).

A Federação, também, emite o Título de Especialista em Gastroenterologia, conforme normas estabelecidas pela AMB e reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). E realiza anualmente um dos maiores eventos da especialidade no continente Latino Americano: a Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD).

Como trabalhar com pessoas metódicas


 Especialista em carreira dá dicas para fazer uma parceria com a diversidade no ambiente de trabalho


Método é uma sequência lógica para se obter um determinado fim. E todas as pessoas, mais ou menos, criam métodos para as tarefas do dia a dia como dirigir, comer, fazer exercícios, estudar , trabalhar etc. A questão que se discute é quando o mesmo método, a mesma forma de fazer as coisas, “empacam” o processo criativo, evolutivo de uma pessoa ou de uma empresa.

Para o professor de MBA da FGV e da Esic Internacional, Luciano Salamacha, o que difere um metódico é quanto ele se sente seguro fazendo sempre a mesma coisa da mesma forma, a necessidade da previsibilidade de tudo. O metódico precisa saber quando as coisas vão acontecer, a que horas, com quem vai interagir, quais as possíveis atitudes vai tomar e quando isso não acontece sente um tremendo desconforto e acaba contaminando os que vivem em volta e os processos.

O não metódico, por outro lado, se sente aprisionado, se sente cerceado se tiver método para tudo. Qual o ideal? O equilíbrio. Estamos em construção de pessoas melhores e temos muita diversidade dentro das empresas, o que segundo o professor Salamacha, é muito produtivo. A questão é como conviver metódicos e não metódicos de forma harmoniosa?
Salamacha dá 7 dicas de como trabalhar com pessoas metódicas ou como inovar em ambientes extremamente permeados pelos métodos, pelas caixinhas:
1- Promova inovações incrementais. Faça pequenos movimentos, pequenas melhorias, apesar de causar desconforto nos metódicos, não violará o sistema vigente, não extrapole o limite do que as pessoas podem aceitar.

2 – Conquiste autoridade. Seja um vencedor dentro do método, dentro do modus operandi. Quando quiser questionar o sistema terá que ter vencido no seu próprio método. Não adianta, por exemplo, tentar convencer a mudança numa estratégia de venda se não for um vendedor que apresente bons resultados.

3- Convença. Para isso saiba bem a diferença entre convencer e persuadir. Convencer, vem do latim, Con= junto e vincere=vitória ou seja, quando convence uma pessoa de algo está convidando para que ela vença com você. Já persuadir, do latim, per=completo e suedere = informação. Significa que está deixando a pessoa confortável porque já trouxe a informação pronta, baseada na verdade de quem está tendando persuadir.

4- Compreenda os metódicos. Antes de mais nada saiba o porquê o método é utilizado. Uma das frases mais famosas do filósofo Michel Foucault é “Saber gera poder“, e se você quer quebrar paradigmas, instalar meios, anceia por novos sistemas se informe sobre o todo. Assim poderá propor novos meios com segurança, poderá ganhar autoridade, convencer e conquistar inovações incrementais.

5 - Evite personalizar as relações. Algumas pessoas, quando ameaçadas, tendem a trazer a disputa para o lado pessoal. Apelam com argumentos sentimentais e se colocam no papel de vítima. Critique de forma positiva, construtiva e não se deixe envolver por argumentos do tipo: Você está duvidando de mim. Você não acredita na empresa . Só você reclama! Mas se está bom porque você quer mudar ? Tenha tranquilidade, leve a discussão para a racionalidade e deixe claro, que não se trata de questões pessoais.

6 – Não se deixe vencer por argumentos prontos. Respostas como “sempre foi assim“ vão contra a inovação essencial para melhoraria das empresas, dos homens e do mundo. Tentar novos caminhos, novas respostas e novos resultados é instigante para qualquer carreira.

7 – Não tenha pressa. Quebrar um método estabelecido há muito tempo também demanda de tempo e estratégia. Vá comendo pelas beiradas. Instalando a dúvida na cabeça das pessoas se não é tempo de mudanças. Se chegar com muita sede ao pote pode colocar fim a revolução já no ponto de partida. Ganhe a confiança das pessoas que têm que convencer sobre a mudança de um método. Talvez um caminho mais longo prepare para uma chegada mais efetiva, mais segura.

Por fim, o professor Luciano Salamacha que é especialista em estratégia de empresas diz que métodos são necessários para o bom funcionamento de uma empresa e para nossa vida pessoal e, não podemos jamais abrir mão deles, mas que sempre temos que ter a mente aberta para ouvir propostas que possam adequar aos novos tempos, as novas condutas sociais que mudaram o mundo dos negócios, principalmente com a internet e com as redes sociais.





Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e multinacionais, Atua como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação. Recebeu da FGV o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Salamacha é coordenador de MBA de neurociências na ESIC Internacional, uma das mais importantes escolas de negócios da Europa. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.


Dia dos namorados, 10 razões para não deixar passar em branco


Uma ideia trazida ao Brasil por um publicitário em 1949 com o objetivo de aumentar as vendas no então mês mais ‘’fraco” para o comércio, a história de São Valentin, um padre que segundo conta a lenda foi morto no ano 269 por celebrar matrimônios, quando o Imperador romano Cláudio II  proibiu o casamento para que os soldados não tivessem medo de deixar suas famílias e ir para a guerra, nessa mesma data já era comemorada o dia de Juno Deusa do Casamento e por isso, para muitos, não passa de um mito. No Brasil a data não é 14 de fevereiro mas 12 de junho, um dia antes de Santo Antônio, o santo casamenteiro. É uma data comercial, com a fachada de lojas repleta de fotos apaixonadas e corações. Jantares com o dobro do valor são disputados e, até mesmo filas em Motéis são vistas nesse dia. Mas será que o dia dos namorados é apenas uma data consumista? Não, não é.

Independente de como ou porque ela existe, quero compartilhar com você algumas razões, pelas quais, você não deve deixar essa data passar em branco, seja qual for o tempo da sua relação (especialmente as mais longas).


1: O poder do nós.

Grupo de amigos, família, trabalho, com tantos compromissos e uma agenda cada vez mais cheia, é difícil priorizar os momentos a dois. Aproveite esse momento para comemorar a dois e não em grupo, vocês tem o resto do ano para sair com casais de amigos ou com os pais, mas nessa data o foco é a relação de vocês, não caiam na armadilha de ir se deixando para depois.


2: Um sofá, eu e você.

É tão bom ser ouvida, perceber que o outro está ali não só de corpo, mas também de alma, e juntos compartilhar histórias e relembrar bons momentos. Que tal desconectar do Whatsapp, deixar o celular no silencioso e ter tempo de qualidade com o seu amor?


3: Amor em forma de presente.

Nada de fazer dívidas para agradar a pessoa amada viu? Um momento que é para ser lindo não pode virar dor de cabeça, mas um mimo sempre agrada. Use a criatividade para presentear, preste atenção no que importa para outro, no que ele fala, em algo que ele quer muito. Sem exageros, apenas mostre o quanto se importa com ele.


4: Eu te amo um tantão assim.

Lembra das juras que foram feitas no início do relacionamento, e que durante dias, não saiam da sua cabeça e te deixavam com um sorriso no rosto? Pois é, nessa data fale o quanto você ama a pessoa que está ao seu lado, e o quanto a relação é importante para você.


5: Hora de esquentar a relação

Com a chegada dos filhos, a correria e os anos que vão passando, o casal vai deixando o chamego, a pegada, a encoxada na cozinha para outra hora, e quando percebem a intimidade não existe mais, o clima esfriou e a rotina está instalada. Que tal uma noite para namorar? O toque produz a ocitocina “hormônio do amor” que faz com que o casal se sinta mais apaixonado.


6: Uma nova chance

As coisas já não vão bem há um tempo, o clima está estranho, mas você  acredita na relação e no amor que sentem um pelo outro?  Se a resposta for sim, essa data pode marcar um recomeço, abra teu coração e não deixe que esse muro aumente ainda mais, se necessário peça desculpas e mostre o quanto está disposta a fazer dar certo.


7: Vamos? Vamos!

As pessoas mudam, os acordos mudam e com isso, o casal precisa caminhar na mesma direção, existe o eu e o nós da relação, o ideal é que existam os meus sonhos, os seus sonhos e os nossos sonhos. Que tal um dia para brindar e comemorar as conquistas, desde as mais pequenas até as mais grandes, e desenhar os próximos passos juntos? 


8: Namorados para sempre

Brincadeiras, risadas, um olhar que diz muito, assim são as pessoas que mantém o namoro mesmo depois de muito tempo em uma relação, namorar depois do casamento é uma escolha, é uma prioridade nem sempre fácil, mas que se faz necessária para um relacionamento feliz.  Use essa data para lembrar o quanto o namoro é importante.


9: Se sentir amada

Uma pessoa que se sente amada não quer guerra com ninguém, se você ainda não achou uma boa razão para comemorar, lembre-se da sensação que é estar com quem você ama, fazendo algo especial.


10: Comemore

Dia dos namorados é para celebrar o padre que acreditou no amor e desobedeceu as regras para ajudar pessoas que queriam casar, a festa pagã da Deusa Juno que abençoava casais com muita união, mas a melhor razão para comemorar essa data é o nós, agradeça pela oportunidade de estar mais um dia dos namorados com quem você escolheu para caminhar ao seu lado, reforce o quanto essa pessoa é importante para você. Não importa se vocês vão comemorar em um jantar cinco estrelas, ou no apartamento que lutaram tanto para conquistar, se o presente serão brincos de diamante ou um botão de rosa, nada disso importa se o principal motivo fizer parte, o amor.

Feliz dia dos namorados!





Rosangela Matos - Coach de relacionamento e mudança de vida.

Amor, tentativa frustrada de definição



Esforços de significação. Para o que este texto pretende interrogar, diz o Aurélio: “sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba também atração física”. Conforme o Houaiss: “atração baseada no desejo sexual”. A segunda definição alicerça o amor no desejo sexual. A primeira põe o sexo como um agregado, ainda que necessário.

Essas definições não bastam. Amor é mais. É uma química, e acontece no plural, entre dois. Vontade unilateral não é amor. Sem correspondência, o anseio amoroso converte-se em rancor, em mágoa que não sara, em fixação doentia no objeto que se nega ao sujeito desejante.

Não perdura o amor se não houver reciprocidade amorosa. Mas o desejo recíproco é bastante? Não, não basta. Há que existir, além do desejo afetuoso do outro, uma química que provoque as ardências, que acenda o tesão, que não dê por saciado o desejo, mesmo depois de tantos desejos se saciarem. O amor tem que continuar vontade, ainda que a vontade esteja de corpo cansado.

Amor também é conflito, pois é relação de poder. Posto o amor, ele fica grudento e nasce a angústia de controlar. O sujeito que ama quer presença e controle, quer fazer o outro objeto somente seu, quer submeter o ser amado às suas exclusivas cobiças. Amor é posse e dominação; é violência para exercer a possessão. O amor, assim, torna-se ofensivo, mas o ser desejado, já objetificado, perdido de paixão (o amor em seu estado quente, exaltado), engana-se e vê ímpeto de posse como afeição.

Amor, ademais, é cultura. É cultura nos jeitos, nos rituais, até na intimidade. A cultura dita o modo de amar, faz pauta até para os momentos essenciais. Se as partes não se declaram, se entregam e permanecem conforme os ditames sociais, não se sentem prestigiadas. As formatações sociais estabelecem o reconhecimento público do sentimento de amor. Amar de forma diferente da que se ama em uma circunscrição de lugar e tempo é ofensivo às expectativas do que está na moda para cumprir o amor.

Amor é uma moral, tem uma ética. Gostamos de brincar com as quebras da moral amorosa: é quando fazemos malcriação com o amor. E nos damos licenças por fora da ética da relação: é quando nos sentimos arguciosos com nosso par. Essas coisas todas acontecem. E essas coisas contaminam, ou assentam na realidade, as declarações enlevadas que marcam o princípio dos casos de amor.

Há quem procure pureza no amor. Pode encontrá-la, em forma de ternura, de cuidado, de inocência, até. Tudo isso compõe o amor. Mas amor também é bandalheira. Se não houver o conteúdo sacana, se não houver a fêmea se esfregando, dando-se toda, não haverá amor; se não houver o macho que saiba lambuzar a fêmea, se não houver pegada, não haverá amor. Amor é carinho, mas morre sem sexo forte, puto, com pecado. A fêmea quer e quer ser querida; o macho quer e quer querer.

O amor se realiza no gozo. No meu gozo, o outro é objeto. No gozo do outro, o objeto sou eu. Se eu não souber fazer do outro o objeto do meu gozo, nunca saciarei o meu gozar. Se não me deixo ser objeto do gozar do outro, o outro jamais gozará a sua vontade. No gozo, há oferta e império da vontade. Cada qual se dá por objeto ou se faz senhor do gozar. No gozo não há cortesias, há busca de saciedade. É dar-se em uso e usar abusadamente.

Mas há um indescritível no amor. No dizer de Gresiela Nunes da Rosa, há um não sei. Creio que o amor perdura enquanto não descrevo o que sinto, enquanto não sei das suas razões. Quando me sei na relação, quando delineio o outro, já não há amor.

Bem, pode restar um amor amigo, uma pessoa querida. Quando o caso fica por demais exposto, já não haverá gosto em seduzir, o tesão ficará arrefecido. Haverá ainda alívio após o sexo, alívio da minha vontade, mas, já, também, alívio no afastamento. Quando houver amor assim, companheiro, respeitoso, cansado, será outro tipo de amor, e o amor mesmo, o amor indefinito, ele já acabou, respeitoso, cansado, será outro tipo de amor, e o amor mesmo, o amor indefinito, ele já acabou.


Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
                                             Psicólogo e Jornalista

Cinco dicas para ter um relacionamento feliz e duradouro

Para celebrar o Dia dos Namorados, a psicóloga Fernanda Tochetto indica algumas ações que os casais podem praticar para cultivar e fortalecer a relação

No próximo dia 12 de junho, casais apaixonados celebrarão o Dia dos Namorados em todo o Brasil. Jantares românticos feitos em casa ou degustados em restaurantes, caixas de chocolate, buquês de flores, diversos outros tipos de presentes ou até mesmo um singelo “eu te amo” marcarão a data. São importantes gestos que devem servir não somente para comemorar a união, mas para cultivá-la e fortalecê-la.

A psicóloga Fernanda Tochetto sugere mais algumas atitudes a serem tomadas pelos casais para que tenham um relacionamento sadio, feliz e, consequentemente, duradouro:

Autoconhecimento: “Para tudo na vida um passo essencial e transformador é o autoconhecimento”, afirma Tochetto. Segundo a psicóloga, quanto mais a pessoa entende sobre si mesma, mais ela compreende que o que o outro causa nela muitas vezes está relacionado às suas próprias emoções. Dessa forma, a pessoa consegue perceber quais comportamentos e atitudes desencadeiam determinadas situações que ela não gostaria que ocorresse. “Então, entender suas próprias fraquezas e necessidades faz toda a diferença para que o casal evolua emocionalmente, alcance maturidade e tenha uma relação harmoniosa”, diz.

Cuidar de si: a psicóloga destaca que aquilo que a pessoa pretende oferecer para o parceiro, em primeiro lugar ela precisa oferecer para si mesma. Conforme Tochetto, a rotina do dia a dia de um relacionamento (família, filhos, problemas financeiros) pode desgastá-lo. Dessa forma, se, diante de todas essas questões, a pessoa não cuidar de si mesma, amar-se, sentir-se bem, feliz e plena, isso pode fazer com ela negligencie seu parceiro, tornando o desgaste ainda maior. “Cuidar de si reflete no cuidado com o relacionamento”, afirma.

Diálogo e troca: “Eu entendo que o diálogo e a troca são atitudes essenciais”, destaca Tochetto. “Mas como tornar isso presente?”, indaga. De acordo com a psicóloga, muitas vezes se conversa bastante em um relacionamento, mas não sobre aquilo que é realmente necessário. Nesse sentido, ela sugere algumas perguntas-chave: “Como você está se sentindo?”; “Como foi o seu dia?”; “Como você enxerga nosso relacionamento?”; “O que precisa mudar?”. Para Tochetto, essas perguntas básicas precisam ser acompanhadas de momentos específicos. “De acordo com a rotina e preferências, reserve uma hora num dia da semana exclusiva para o casal”, sugere. Para a psicóloga, um casal realmente feliz é aquele que semeia amor, respeito e admiração. “Quando isso faz parte da jornada, quando o casal constrói a sua vida com apoio mútuo, troca e parceria, tudo se transforma”, conclui.

Elogiar, reconhecer e surpreender: Tochetto destaca que é muito simples às vezes olhar para a pessoa e dizer “Que linda você é!”. Demonstrar que admira e reconhecer o sucesso profissional do parceiro é essencial. “Como você foi bem!”. “Nossa, parabéns pela sua promoção, parabéns pelo seu trabalho!”. Surpreender o parceiro também é importante; com ações que realizava no início, mas que agora estão esquecidas, porque o relacionamento entrou no “piloto-automático”. “Podem ser pequenas coisas, um bilhete, uma música, um jantar, uma bebida, um agradecimento, enfim, que fazem a diferença”, diz a psicóloga.

Entender o papel dos filhos na relação: quando o casal tem filhos a situação se torna mais complexa e achar um tempo exclusivo para o casal é imprescindível. Para isso, no entanto, é necessário que os papeis que cada membro da família desempenha sejam bem definidos. Segundo Tochetto, os filhos recebem aquilo que os pais estão sentindo, por isso é preciso estarem bem consigo mesmos, e isso virá se for designado um momento para cada um e para o casal.

Para a psicóloga, os pais precisam saber diferenciar o casamento dos filhos. “Quando eu vejo essa confusão de papéis acontecendo em um ambiente familiar, geralmente pelas fraquezas emocionais, insegurança, medos e culpas, eu vejo relacionamentos esfriando e casais se afastando. Isso porque tudo gira em torno de uma criança que um dia pode ser cobrada por isso”, alerta.

Ginecologista dá as dicas para o Dia dos Namorados: o orgasmo pode ser alcançado por todas as mulheres



Para liberar oxitocina e serotonina, os hormônios do prazer, que fazem muito bem ao corpo e até combatem a depressão, não importa se você atinge o clímax por estímulo clitoriano ou penetração: conhecendo seu corpo e os gatilhos que despertam seu desejo e a deixam à vontade, conseguirá ter prazer



A noite de 12 de junho costuma ser muito quente, apesar de acontecer quase no inverno. É que casais apaixonados, de todas as idades, comemoram o Dia dos Namorados com jantares românticos seguidos por noites de amor, em que desejam proporcionar ao outro muito prazer. E algumas mulheres chegam ao consultório médico, antes e depois dessa experiência, com uma reclamação: a de não atingirem o orgasmo. “São pouquíssimas as mulheres que sofrem de anorgasmia, aquelas que realmente têm um problema de saúde, física ou emocional, que as impede de sentir prazer com o ato sexual. As demais apenas não relaxam o suficiente ou não conhecem seus próprios corpos e os pontos de prazer que as levam ao orgasmo”, relata a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein.

Segundo ela, para atingir o orgasmo, é preciso que a mulher seja estimulada multifatorialmente. “Deve existir o desejo, claro, mas, estímulos táteis, visuais, auditivos – porque a mulher precisa ouvir frases estimulantes no ato sexual – fazem parte do contexto e ela precisa conhecer quais são os caminhos que a levam ao orgasmo, para ajudar o parceiro nessa descoberta também”, diz a médica.

Quando a própria mulher não conhece os gatilhos de seu corpo, que a levam ao prazer, ela não consegue orientar o parceiro na hora do sexo. “A masturbação é importantíssima para a mulher. Se ela se toca, conhece seu corpo, ela é capaz de dizer ao parceiro o que lhe dá prazer. Afinal, ele não tem como adivinhar quais são as preferências dela, não é?”, pondera a Dra. Mariana.


O orgasmo faz bem para a saúde

O prazer sexual envolve reações químicas no organismo. Os hormônios do prazer são a oxitocina e a serotonina, que relaxam e dão sensação de bem-estar. Mas, não é só isso: existem diversos estudos que mostram que áreas diversas do cérebro – cientistas chegam a citar 30 – são ativadas durante o clímax, incluindo as de memória, prazer, emoção, alegria, toque e satisfação, entre outras. Os hormônios liberados pelo orgasmo atuam até mesmo na depressão, O corpo todo se prepara para o orgasmo e, durante o sexo, há maior irrigação sanguínea, aumento dos batimentos cardíacos, mudança na respiração, liberação do hormônio adrenalina e queima calórica. “O sexo não pode ser considerado uma atividade física, mas, tem muitas vantagens para a saúde e a autoestima. Se acompanhado do orgasmo, é fundamental para todas as pessoas saudáveis”, explica a ginecologista.


As dicas

Dra. Mariana Rosario acredita que todas as mulheres possam contribuir para o próprio prazer. “Não existe limitação de idade, opção sexual, raça, religião, profissão ou estado civil que interfira no orgasmo. Alguns fatores podem bloquear o prazer, como traumas relacionados ao sexo – o abuso sexual é um forte bloqueio – , e uma educação muito rígida, então, é necessário buscar apoio psicológico. No mais, é preciso se conhecer bem e aproveitar o momento”, diz. Ela dá as dicas:

- Conheça o seu corpo – “Muitas mulheres nunca viram seu próprio órgão genital. Se é o seu caso, pegue um espelho e se olhe. Conheça sua vagina, toque-a, identifique o clitóris e cada parte do seu corpo. Assim, você começará a se aceitar melhor”.

- Masturbação é importante – “Quem não consegue se dar prazer, dificilmente terá prazer com o outro. Se você não chega ao orgasmo sozinha, terá dificuldade de chegar a dois. Então, masturbe-se. Pode ser que, nas primeiras vezes, você não goze. Mas, com o tempo, ficará mais confortável, identificará o que lhe dá mais prazer e, assim, alcançará o clímax”.

- Não importa de onde vem seu orgasmo, curta-o! – “Muitas pacientes preocupam-se porque só têm orgasmos clitorianos – e não vaginais, pela penetração. O clitóris é um órgão super sensível, que possui uma glande e, quando estimulado, leva ao prazer. Algumas pessoas o apelidaram de ‘mini-pênis’, termo que causa incômodo a muitas mulheres, mas que é usado porque, na verdade, no prazer, ele tem a função parecida ao pênis masculino, porque é masturbado. Muitas mulheres relatam sentir um prazer enorme quando há estímulo adequado no clitóris e não na penetração – e não há nada de errado nisso. Seja o orgasmo vaginal ou clitoriano, o importante é ter prazer e curtir cada segundo dele!”.

- Converse abertamente com seu (a) parceiro (a) – “Ninguém pode adivinhar o que lhe dá prazer. Então, fale para seu parceiro – ou sua parceira – o que lhe agrada e o que lhe desagrada. Mulheres em relacionamento homoafetivo dizem ter mais orgasmos porque se sentem mais à vontade para contar suas fantasias às parceiras, em relação às heterossexuais. Quem tem um diálogo mais aberto consegue orgasmos muito mais intensos, porque cria intimidade com o outro”.

 - Crie um clima adequado ao seu perfil – “Nem todo mundo gosta de velas acesas e flores. Se você curte outro clima, invista nele. Dê asas à imaginação e valorize as suas fantasias – que não precisam seguir o script da maioria das pessoas: você é um indivíduo ímpar e merece momentos só seus”.

- Perca a vergonha – “Muitas mulheres não relaxam, na hora do sexo, porque estão pensando na gordurinha, na celulite e na flacidez. Enquanto isso, os (as) parceiros (as) estão admirando suas qualidades. É preciso entender que todas as pessoas praticam sexo, estejam elas acima do peso ou muito magras, tenham elas estrias ou não! Todas as pessoas transam diariamente, em todo o mundo – e não estão nem um pouco preocupadas com os detalhes da aparência do (a) parceiro (a). Então, é hora de apostar nas suas qualidades e perder a vergonha! O bloqueio mental é um dos complicadores para que as mulheres não alcancem o orgasmo. Relaxe!”.

- Procure ajuda – “Médicos, psicólogos e psiquiatras existem para ajudar quem precisa. Não é comum sentir dor ou desconforto no sexo. Além de causas físicas – como infecções – , pode haver causas emocionais e traumas envolvidos no processo”.





Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979. Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

A importância da comunicação verbal na hora da conquista


A sua mensagem pode não ser recebida da forma como gostaria


Não faça fofoca, não se intrometa na vida alheia, não invada a privacidade, não fale sobre dinheiro, não aborde assuntos polêmicos, não opine demais, não seja arrogante... Uma série de negativas quando se trata de comunicação em determinados ambientes sociais, fora do nosso círculo íntimo de amizades.
Quem relaciona a lista de interdições é Anna Bey, a criadora da Escola da Elite - um programa de treinamento para as “aspirantes” a um lugar nas altas esferas, denominado “Sete Passos para a Alta Sociedade”.  Em um dos módulos do curso, a instrutora aborda as habilidades de comunicação verbal, alertando que, muitas vezes, a mensagem que desejamos passar pode não estar sendo recebida da forma correta. “A comunicação não deve ser uma barreira, por isso há necessidade de desenvolver competências como a linguagem, entonação, articulação e gramática. O jeito como você fala revela muito sobre você”, garante Anna.
Se você tem inseguranças ao se expressar verbalmente, faça gravações do seu desempenho, analise e pratique as mudanças necessárias. Você fala muito alto ou muito baixo? Como é o tom da sua voz? Como as pessoas percebem a sua fala? Positiva ou agressiva? Qual o seu ritmo? Se você fala muito rápido, sem articular bem as palavras, pode passar a impressão de uma pessoa não muito séria. Por outro lado, falar muito devagar causa tédio nos ouvintes e desvio de atenção. O ideal é encontrar o equilíbrio, sem erros gramaticais, sem vícios de linguagem, sem gírias, com boa articulação. E jamais utilize termos que não conhece! Você pode estar dizendo o contrário daquilo que pretende ou simplesmente jogar uma palavra sem sentido no meio da conversa.
“Falar bem e corretamente é uma exigência, principalmente os círculos sociais mais elevados e em ambientes estritamente profissionais. A linguagem deve ser adequada, transmitir calma e confiança, além de passar uma mensagem positiva. As pessoas precisam se sentir bem ao falar com você. Não se sente capaz? Procure ajuda para poder extrair o máximo de uma comunicação que valorize os seus relacionamentos”, aconselha Anna.



EscoladaElite.com

Ciúme - de quem é o problema?


 
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 Quando a gente sente aquele medo de perder alguém ou de ser trocada por outra pessoa - o sentimento em questão diz respeito a quem? Tem mais a ver com quem somos e com as nossas próprias percepções ou é uma consequência do comportamento das pessoas com quem convivemos? A orientadora emocional Camilla Couto explica.


Para Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, o ciúme nem deveria ser visto como um problema: “o ciúme é um sentimento como qualquer outro, basta sabermos lidar com ele”, explica Camilla, “mas ele passa a ser um problema apenas quando e se começa a prejudicar nossa vida e nossas relações. Quando permitimos que ele cresça dentro de nós, ele pode tomar proporções enormes e fazer com que a gente perca a cabeça e faça até loucuras”.

No entanto, segundo a orientadora, costumamos esquecer que não “temos” ou “possuímos” alguém, ou seja, a sensação de posse é totalmente irreal. E esse medo de “perder” quem amamos surge da nossa própria insegurança, da nossa baixa autoestima e, principalmente, da falta de confiança em nós mesmas. Camilla enfatiza: “é isso que a gente revela para o outro quando sente ciúme dele: demonstramos que há algo em nós que não anda bem. Ou seja, o ciúme tem muito mais a ver com quem sente do que com o comportamento do outro, propriamente dito”.

A maioria das pessoas talvez não concorde com o que acabou de ler, pois, quando admitimos sentir ciúme, já vamos logo arrumando uma justificativa: “é que ele/ela não me passa confiança”, ou “é que ele/ela dá muito mais atenção a outras pessoas do que a mim”. Há até quem diga: “mas, eu tenho razões para sentir ciúme, pois já fui traído (a)”. Camilla lembra que, para essas pessoas, a culpa do ciúme sempre é do outro, e a realidade não é bem assim. Ela explica por que:


Primeiro - porque não podemos culpar ninguém por algo que nós mesmos sentimos. Temos que ter autorresponsabilidade não só por aquilo que fazemos e dizemos, mas também pelo que sentimos.


Segundo - porque só confiamos no outro quando temos, antes, confiança em nós mesmos, em nossos sentimentos, nas nossas capacidades e no fato de que somos amados, que somos especiais e merecemos o melhor.


Terceiro - porque temos que levar em conta duas questões extremamente importantes nas nossas relações: ESCOLHAS e LIMITES. A escolha de estar ao lado de alguém que tem determinado tipo de comportamento que nos provoca ciúme é nossa. Não somos obrigados a conviver com quem quebrou nossa confiança, com quem nos desperta medo e insegurança. A escolha é nossa. Talvez você diga que o faça por amor. Tudo bem, mas ainda assim é uma escolha sua, percebe?

Camilla ainda lembra que o fato de amar alguém não quer dizer que devamos tolerar todo e qualquer tipo de comportamento do outro. “Tolera quem se sente inseguro, não se valoriza, não confia em si mesmo e não se ama o suficiente. E, sim, amar-se também é imprescindível num relacionamento. E quem se ama de verdade e se valoriza, coloca limites”, lembra ela.

Se você ainda está pensando que o ciúme pode surgir da vontade de estar junto para sempre, pare e pense: junto para sempre em que condições? Você gostaria de viver num relacionamento em que sofre com o que sente e tenha que lutar constantemente para garantir a sua segurança? “Não permita que o seu medo vença e que o ciúme tome conta de você e reja seus relacionamentos. Tenha autorresponsabilidade pelos seus sentimentos, pelas suas escolhas e imponha seus limites. Assim você certamente conseguirá combater o ciúme ou, ao menos, conviver com ele de uma forma mais saudável”, finaliza a orientadora.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Amizade, uma aliança de mentes



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Entenda como é possível fazer sucesso quando a amizade está presente


Nossa relação com aqueles que não são membros da família, mas sim do coração, é muito importante, até de forma profissional.

Você já parou para pensar que além dessa amizade também é possível ter sucesso juntos? É o que diz na lei Master Mind, de Napoleon Hill: quando duas ou mais mentes trabalham em harmonia para alcançar um objetivo em comum. Isso pode ser muito mais prático quando a afinidade de gostos e pensamentos está presente, ou seja, entre amigos.

De acordo com Jairo Ferreira Filho, CEO da Master Mind em Curitiba e Campos gerais, quando colaboramos uns com os outros por uma idéia, as chances de torná-la realidade são muito maiores. “A cooperação é uma das chaves para o sucesso”, diz ele.

Os sonhos que desejamos realizar estão sempre a alguns passos de serem realizados, quando pensamos de forma otimista. Com a ajuda das 17 Leis do Triunfo, escritas por Napoleon Hill, podemos entender qual a melhor forma de executá-los. A Master Mind é uma das principais escolas que proporciona o treinamento de líderes no Brasil, com uso deste livro e em parceria com a The Napoleon Hill World Foundation – Indiana/USA, a escola oferece métodos inovadores para o desenvolvimento do seu potencial.




MasterMind Paraná
Jairo Ferreira Filho - CEO da MasterMind Paraná

Você conhece as 5 regras da mente?


Passamos a vida ouvindo que só conhecemos 5% da capacidade de nossa mente, que ela é complicada, que só Freud explica, que precisamos de décadas de divã para resolvermos nossas questões complexas. No entanto, no mundo atual não queremos mais esperar a velhice para dominar os processos de nossa mente e, consequentemente, viver uma vida leve e feliz. Queremos soluções práticas, resultados rápidos.

Quando entendemos as regras da mente e aplicamos as reprogramações mentais simples e certas, provocamos uma mudança transformadora e duradoura em nossas vidas. O segredo é descomplicar.


Regra #1: A verdade se resume em um fato, a mente humana tem uma única função: te manter vivo o maior tempo possível.


Regra #2: Sua mente faz aquilo que ela acha que você deseja e age assim porque acredita que está realmente te ajudando. Por isso, cuide as palavras que você diz para si mesmo. Se você fala que seu trabalho está acabando com você, sua mente encontrará um meio de te parar – geralmente com alguma doença, gripe ou crises de estresse.


Regra #3: A mente está condicionada a te afastar da dor e te levar para o prazer. Por isso, enquanto você acreditar que uma pizza é mais gostosa do que uma salada, você continuará a quebrar sua dieta.


Regra #4: Sua mente é altamente influenciada pelas palavras e imagens que você cria. Quanto mais você repete que é doente, que não tem sorte, que a vida é dura, por exemplo, mais disso você recebe de volta.


Regra #5: A mente prefere situações familiares e te distancia de tudo que lhe é incomum, porque gasta energia criar novos caminhos cerebrais e ela precisa economizar energia para te manter vivo (regra #1) caso alguma emergência apareça – um incêndio em casa, um urso na floresta. Mesmo que isso soe impossível, nossa mente está condicionada ao perigo iminente da era primata.

Como fazer para transformar sua vida e controlar sua mente: comece a observar sua fala e seus pensamentos. A mente não sabe se o que você diz é certo ou errado, verdade ou mentira, bom ou ruim – ela apenas aceita o que você deixa entrar. A função da mente é agir conforme as palavras que você diz a ela. E o seu trabalho é dizer à sua mente palavras mais poderosas, descritivas e positivas.

Estas são as principais regras da mente identificadas pela Terapia de Transformação Rápida – RTT©, um tratamento focado na solução de problemas, que une os melhores princípios da neurociência, hipnoterapia, psicoterapia, PNL e Terapia Cognitiva Comportamental criada pela inglesa Marisa Peer. No Brasil, a única profissional licenciada para aplicar essa terapia é Adriana Lage.




Adriana Lage - Empresária e Terapeuta de Transformação Rápida e Hipnoterapeuta, treinada e certificada por Marisa Peer, idealizadora da TTR (Terapia de Transformação Rápida) que ao longo de mais de 30 anos já ajudou milhares de pessoas a resolverem problemas físicos, mentais e emocionais com seu método rápido e eficaz. Adriana já viajou o mundo e atualmente acompanha e é anfitriã de grupos de viajantes em busca de experiências transformadoras, além de promover palestras, workshops e ministrar aulas em universidades.    

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