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quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Poder de uma marca


O sucesso das empresas passa cada vez mais pela reputação que a marca tem no mercado. Elas oferecem produtos e serviços de qualidade, mas o que as diferenciam é justamente o modo como constroem a imagem e como se relacionam com o mercado e com seus clientes. Esse reconhecimento tem a ver com os propósitos que a empresa definiu para sua existência.

O poder da marca se traduz no quanto ela é conhecida e reconhecida. Uma empresa precisa ter identidade própria e conseguir se comunicar com seu público-alvo. Esse diálogo, compromisso e responsabilidade devem ter frequência e consistência para que a marca esteja na mente do público-alvo.

Alguns componentes fomentam ainda mais o valor da marca, como, por exemplo, criar ações inovadoras de relacionamento e experiência para seus clientes, entregar produtos ou serviços com qualidade resolvida, qualificar tecnicamente e de forma sistemática seus colaboradores e estar muito atualizada para trabalhar como trust advisor de seus clientes. É importante ser lembrado por clientes e parceiros e, mais ainda, qual o nível de contribuição que sua empresa pode oferecer.

As empresas podem aumentar seu poder de marca com ações bem simples, como campanhas de marketing, atuação em rede social ou divulgação de casos de sucesso. O objetivo é se tornar tão parceira de seu cliente que ele aceite ser uma referência sua para o mercado. No entanto, qualquer que seja a iniciativa, ela deve ser executada com excelência, seguindo processos e metodologia, necessariamente ter métrica e mensuração de resultados obtidos. Com isso você saberá se deve repeti-la ou não.

Administrar a imagem de uma empresa é algo desafiador, pois muitos dos funcionários estão de alguma forma em contato com o cliente e são responsáveis por manter a impressão criada e, quando possível, melhorá-la ainda mais. Temos diversos "momentos da verdade" no relacionamento com o cliente, e quando algo não ocorre da forma prevista, fatalmente, a imagem da empresa será prejudicada. Esse impacto negativo pode estar relacionado ao atendimento, à comunicação estabelecida ou à qualidade dos produtos ou serviços prestados, e poderá ser maior ou menor dependendo da expectativa ou percepção do cliente. É sempre a opinião dele que faz a diferença no fim do dia.

Com isso em mente, é importante ressaltar que construir uma marca e consolidá-la no mercado leva tempo, mas, como a história demonstra, basta apenas um erro para destruir o que levou décadas para ser consolidado. Principalmente na era das redes sociais, é necessário que as empresas cada vez mais cuidem de sua imagem para continuar prosperando em um mercado competitivo. 





Elaine Póvoas - diretora de Alianças e Marketing na Service IT, integradora de soluções e serviços de TI especializada em outsourcing e consultoria.


Um novo “mindset” para acompanhar a Indústria 4.0


Estamos diante de uma revolução tecnológica que está transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, conhecida como Indústria 4.0. Para acompanhar esse movimento natural de transformação é preciso que a sociedade construa um novo “mindset” e uma nova consciência. Mas, ao que parece, o Estado Brasileiro ainda não percebeu esta revolução mundial e, ao invés de incentivar a tecnologia por meio de programas e apoio ao setor, acaba restringindo o desenvolvimento das empresas de tecnologia. Um exemplo recente foi a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de proibir a cobrança de taxa de conveniência de uma empresa de venda de ingressos online. O fato é que, por trás de todas as facilidades e conforto proporcionados pela tecnologia, existe um custo, um valor, assim como qualquer outro tipo de negócio ou serviço.

A taxa de conveniência é cobrada por essas empresas para fornecer a tecnologia e o gerenciamento de todo o processo de compra, emissão e validação dos ingressos. Para que isso aconteça, é necessária uma equipe qualificada em diversas áreas, como marketing, programação, vendas, entre outras. Também é preciso considerar o investimento constante em segurança para oferecer um serviço online de qualidade ao consumidor, e alguém pagará esta conta, afinal empresas existem para dar lucro. É óbvio que, se este serviço não for cobrado, será imputado diretamente no ingresso, trazendo mais ônus à sociedade, pois ao invés de ser cobrado somente de quem quer a conveniência, será pago por todos. Aliás, é o que sempre acontece quando o Estado interfere na livre economia.

Diante desse fato, a decisão do STJ mostra que o pensamento em relação ao futuro tecnológico ainda precisa avançar. No lado da medicina diagnóstica, por exemplo, tivemos a certificação digital que, também por decisões prematuras de legislações e portarias, foi recentemente chancelada, para ser usada no setor de saúde em resultados de exames laboratoriais. A medida tinha o intuito aparentemente benéfico de, em tese, dar “autenticidade” a um exame laboratorial, mas que operacionalmente era totalmente antagônica aos processos internos de um laboratório, coibindo por exemplo o uso de liberação automatizada, entre outras consequências.

Embora a certificação digital traga um grande benefício por um lado, na sua essência, até colocando o Brasil como referência no assunto, sabemos que, na prática, nossas senhas e certificados são liberados para outros usuários, visto a impossibilidade operacional. Isso nos faz, no mínimo, questionar o seu real benefício e novamente pensar que a tecnologia em si não é uma solução ou um risco, e sim que para usufruir desta revolução, o contexto e o mindset têm de ser evoluído.

Outro tema que vem sendo muito discutido é a origem e destino de impostos quando usamos plataformas digitais onde o mundo passa a ser o território de uma empresa, e não mais um município ou estado. Municípios, estados e o país criam leis para colocar limites neste “novo território”, na tentativa de garantir o recolhimento de impostos ou até mesmo de poupar a oneração de serviços ao consumidor e acabam limitando o desenvolvimento das empresas de tecnologia e, em consequência, freando a evolução do país, da sociedade e das empresas, o que é um risco gigante quando pensamos no que se transformará o planeta nesta era digital. Legislar é fundamental para garantir direitos da sociedade, mas é essencial entendermos este novo cenário em que vivemos e para onde caminhamos.

Enquanto o mundo todo aposta na disruptura tecnológica e gera novos negócios que transformam nosso cotidiano, a recém decisão do STJ e algumas decisões do legislativo e órgãos regulamentadores caminham para o retrocesso. Não podemos voltar ao mesmo mindset da reserva de mercado, que um dia deixou o Brasil pelo menos 10 anos atrás de outros países.

Vale uma grande cautela e uma nova postura para que possamos, de fato, aproveitar e usufruir de todos os benefícios do mundo digital em que estamos vivendo. Afinal, é um caminho sem volta, e a conveniência e o conforto da mobilidade são o centro de agregação de valor na vida e nos negócios. Espero que o “país do futuro”, como o Brasil sempre foi chamado, de fato, entre no presente que lhe permita um futuro sustentável, pois o passado já se foi.

Desta forma, o desenvolvimento de um novo mindset será crucial para que aproveitemos de maneira social e econômica da quarta revolução industrial, que será a mais rápida, ampla e profunda de todos os tempos.



 




Marcelo Lorencin - presidente da Shift, empresa de Tecnologia da Informação voltada para medicina diagnóstica e preventiva. Fundada em 1992 e atuante em 22 Estados brasileiros, vem desenvolvendo inovações tecnológicas para fornecer mais eficiência, agilidade e competitividade para o segmento laboratorial no Brasil e na América Latina. Lorencin faz parte de um seleto grupo de CEOs em Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo, para uma imersão de três semanas no Owner/President Management Program. O programa, um dos mais tradicionais para executivos do mundo, acontece por meio de um formato de aprendizado exclusivo e intensivo em três módulos durante três anos. Participam desta edição renomados profissionais de 33 países. A próxima mentoria acontece este ano, e a última, em 2020, em Boston, nos Estados Unidos.
 

Emplacamentos de veículos registram alta de 13,42% no primeiro trimestre de 2019


A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta quarta-feira, 3 de abril, o desempenho dos emplacamentos de veículos no mês de março e do acumulado do primeiro trimestre de 2019.

De acordo com o levantamento da entidade, em março, foram licenciados 305.549 veículos, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos, o que reflete alta de 3,26% na comparação com fevereiro, quando foram emplacadas 295.905 unidades. Já na comparação com os 298.620 veículos licenciados em março do ano passado, o avanço foi de 2,32%.

No primeiro trimestre de 2019, o mercado acumulou 904.760 unidades emplacadas, o que representa 13,42% acima do total registrado no mesmo período do ano passado.

Os dados da FENABRAVE mostram que os licenciamentos de automóveis e comerciais leves apresentaram alta de 5,11% em março, totalizando 199.550 unidades, contra 189.844 unidades registradas em fevereiro. Se comparado com março do ano passado, este resultado aponta leve retração de 0,25%. No acumulado do primeiro trimestre, as vendas de modelos desses segmentos apresentaram alta de 10,02%, ante idêntico período do ano passado, totalizando 580.040 unidades.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o mercado continua com viés de alta, seguindo as expectativas da entidade. "Conforme projeções divulgadas no início de 2019, o mercado deve se manter em ritmo de crescimento, acompanhando os índices de confiança tanto do consumidor, como do empresariado. Contudo, ainda notamos que o consumidor está cauteloso para assumir novos compromissos, aguardando algumas decisões que podem influenciar na economia nacional, como o resultado da aprovação das Reformas, que devem ocorrer futuramente", comentou Assumpção Júnior.


Outros segmentos

O mercado de caminhões continua sua retomada e em março somou 7.628 unidades emplacadas, contra 6.817 unidades do mês anterior, o que representa alta de 11,09%. Na comparação com março de 2018, quando foram vendidos 5.968 caminhões, o atual volume é 27,82% superior. No primeiro trimestre, o crescimento das vendas foi de 45,74% ante o mesmo intervalo do ano passado, somando 21.377 unidades emplacadas.

Para o Vice-Presidente para o Segmento de Caminhões, Ônibus e Implementos Rodoviários, Sérgio Zonta, a tendência será de manutenção do otimismo. “As vendas de caminhões devem continuar em ritmo de crescimento consistente, embora de forma mais moderada. Os modelos extrapesados continuam puxando para cima este desempenho, em muito baseados na oferta de crédito para o segmento”, comentou Zonta, ressaltando que as taxas de juros oferecidas pelos bancos privados estão mais atrativas do que as do Finame.

As vendas de implementos rodoviários seguem em compasso acelerado, somando, em março, 5.085 unidades, o que representa alta de 13,13% sobre fevereiro, quando foram licenciados 4.495 equipamentos, e 45,29% de avanço na comparação com março do ano passado, que registrou 3.500 unidades licenciadas. No acumulado dos três primeiros meses de 2019, os emplacamentos de implementos totalizaram 13.971 unidades, 61,10% acima do resultado de idêntico período de 2018.

Segundo Zonta, as fabricantes de implementos não estão conseguindo atender à alta demanda, o que tem refletido na postergação da compra de caminhões. “O frotista está alinhando o cronograma de entrega dos implementos às suas compras de caminhões, pois não adianta ter o caminhão sem o equipamento”, explica.

O cenário do segmento de motocicletas continua positivo, embora em março, tenha apontado uma pequena retração nas vendas de 0,42% sobre fevereiro, totalizando 83.828 unidades emplacadas. Na comparação com março do ano passado, quando foram vendidas 79.355 unidades, houve um crescimento de 5,64%. No acumulado dos três primeiros meses deste ano, as 258.725 motos emplacadas representaram crescimento de 17,93% sobre as vendas do mesmo período de 2018.

De acordo com Carlos Porto, Vice-Presidente para o Segmento de Motocicletas, a disponibilidade de crédito, principalmente para clientes de modelos de baixa cilindrada, está suportando boa parte da tendência de crescimento das vendas. “A aprovação de concessão de crédito está bem mais maleável agora. De dez fichas enviadas aos bancos, quatro são aprovadas. No ano passado eram 3 e a expectativa é de melhora gradual”, comentou Porto.


Projeções 2019

Diante do atual cenário econômico, principalmente, em função das novas previsões do PIB, a FENABRAVE revisou suas expectativas para as vendas de veículos no País em 2019. Considerado todos os segmentos, com exceção de máquinas agrícolas e colheitadeiras, as vendas de veículos devem crescer 10,7%% em 2019, totalizando 3.932.112 unidades.

A projeção de vendas de ônibus que, em janeiro, apontava para alta de 17,9% sobre o volume realizado em 2018, passa a ser de 20,2%, totalizando 23.016 unidades.

Para o Segmento de duas rodas, a expectativa da entidade, divulgada em janeiro, que era de 7,3%, passa a ser 9,2% de avanço, somando 1.026.850 unidades licenciadas. E as projeções de vendas de implementos rodoviários, que antes poderiam crescer 8,8%, foram revistas para cima, devendo alcançar neste ano, crescimento de 17,1%, totalizando 52.330 unidades.

Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a FENABRAVE manteve a expectativa de crescimento de 11%, com a soma de 2.741.716 unidades. Estão mantidas, também, as projeções de vendas de caminhões em 15,4% num total de 88.200 unidades.

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.


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