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terça-feira, 2 de abril de 2019

10 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE BRUXISMO

Muitas vezes o bruxismo de vigília é confundido com o bruxismo do sono, pois apresenta alguns sintomas parecidos, como dor de cabeça, pescoço e maxilar, dor na ATM e até zumbido. Mas, o que muita gente não sabe, é que este tipo de mal pode ser diretamente associado á ansiedade e estresse.

Já percebeu que tem esse hábito? Calma! Você não está sozinho, cerca de 80% brasileiros sofrem com este problema. Abaixo, O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA, listou  as 10 coisas que você precisa saber sobre o bruxismo e vigília, e como contorna-lo para viver melhor:

  1. Uma das características mais importantes do bruxismo de vigília é que este comportamento é quase sempre inconsciente; o paciente não percebe que está apertando os dentes ou contraindo a musculatura da face e da cabeça.
  2. Normalmente a pessoa permanece por períodos longos apertando ou encostando os dentes, principalmente em momentos de tensão, estresse ou até mesmo quando está concentrada lendo um livro, estudando, usando o computador ou assistindo TV.
  3. O bruxismo em vigília pode aparecer como efeito colateral de algumas medicações, sobretudo medicações utilizadas no tratamento da ansiedade; ou em usuário de drogas como a cocaína, por exemplo. Pacientes que sofrem de alterações neurológicas (paralisia cerebral, Parkinson) podem apresentar também um bruxismo secundário.
  4. Ao forçar o movimento de apertar e encostar os dentes, a articulação recebe uma carga maior do que pode suportar. Daí podem surgir dores na ATM, estalidos ao abrir a boca e dificuldade em mastigar.
  5. O bruxismo do sono está cada vez mais “em baixa” e perdendo o seu posto de “grande vilão” para o Bruxismo de vigília, porem pela sua característica de rangimento de alta intensidade e baixa frequência, pode levar a desgaste e até fraturas das estruturas dentárias mas dificilmente provocará, sozinho, dores na cabeça e na face. As pesquisas mais recentes mostram que o bruxismo de vigília, sendo de baixa intensidade e de alta frequência está se tornando num dos grandes fatores de risco para os distúrbios orofaciais, além de causar sérias complicações.
  6. Muitas pessoas podem demorar anos para ter um diagnóstico preciso de bruxismo de vigília. Por isso é muito importante relatar ao seu dentista se sofre de dor na região das têmporas e da face e também sobre hábitos que parecem não ter relação, como roer unhas, mascar chicletes e morder canetas e é claro, se mantém os dentes encostados durante o dia.
  7. Observações clínicas sugerem que, no mesmo indivíduo, o tempo “encostando” os dentes durante o dia é consideravelmente maior que o tempo rangendo os dentes durante o sono.
  8. A distância ideal entre os incisivos maxilares e mandibulares, na posição vertical varia normalmente de 1 a 4 milímetros. É uma posição em que os músculos elevadores e depressores da mandíbula estão em repouso. Nesta posição as dores musculares, cefaleia e tensão tendem a diminuir.
  9. Este contato dos dentes de forma não funcional leva a um aumento da atividade muscular, provocando hipertonia e consequente mialgia, um dos principais fatores de Dor Orofacial.
  10. Em relação ao controle do bruxismo de vigília, a técnica LIVA, utilizando a placa DIVA é o novo conceito de biofeedback, e mostra a grande eficácia na reversão destes hábitos parafuncionais apontados cada vez mais como grande fator de risco na gênese e manutenção das dores crônicas orofaciais.

Se você tem bruxismo noturno, o seu dentista poderá sugerir a utilização de uma placa de relaxamento muscular e de proteção dental. Em relação ao bruxismo de vigília, se estiver associado á Cefaleias tensionais, distúrbios da ATM e zumbidos, a intervenção clínica é de extrema importância.

O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista, diretor clínico da LIVA indica um tratamento que compreende terapia cognitiva comportamental (com técnicas de reversão de hábitos), terapias físicas (fisioterapia, termoterapia,) e as técnicas de biofeedback, cada vez mais eficientes. “Após longos e frutíferos anos de pesquisas, iniciadas na Universidade de Paris em 2004 e complementadas na Faculdade de Odontologia da USP e no Hospital das Clinicas da Faculdade de medicina da USP, desenvolvi um tratamento absolutamente inovador para o controle destes distúrbios. É um tratamento reversível, não invasivo, que não requer o uso de nenhuma substância química e que, por consequência, não apresenta praticamente nenhuma contra indicação”, acrescenta o Dr. Haggiag.


 
LIVA - uma start up brasileira na área da saúde


Surto de dengue coloca a visão em risco


Risco está relacionado a hemorragias e formação de depósitos de anticorpos nas artérias. Diabéticos e portadores de doenças vasculares correm mais perigo.


O surto de dengue no país tem entre seus principais sintomas  a conjuntivite, inflamação da membrana que recobre a face interna das pálpebras e a esclera, parte branca dos olhos. Mas este não é o único risco para a visão. Segundo o   oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier a  demora na busca por tratamento também pode causar distúrbios graves na visão que nem sempre são percebidos. Até  a dengue clássica, considerada menos perigosa, pode afetar o segmento posterior dos olhos – coroide (revestimento interno) e retina (membrana que transmite imagens para o cérebro).  Isso porque, explica, para combater o vírus nosso sistema imune forma anticorpos que alteram a corrente sanguínea. As principais mudanças no sangue são:

·         Diminuição do número glóbulos brancos e linfócitos responsáveis pela defesa do organismo.

·         Queda das plaquetas que respondem pela coagulação. 

O especialista diz que a queda de plaquetas pode ocasionar hemorragia subconjuntival ou intraocular. Já a oclusão vascular é precipitada pelo depósito de anticorpos nas paredes internas das artérias e vasos que aumentam o risco de derrame intraocular.


Sintomas e Tratamentos

De todas as alterações oculares decorrentes da dengue,  a hemorragia subconjuntival que  deixa a esclera congestionada de sangue é a que tem o aspecto mais impressionante, mas não é a mais grave. Pode estar relacionada a um trauma e por isso é mais comum entre crianças, comenta. Apesar de a aparência assustadora desaparece em semanas sem uso de medicação. Em caso de dor nos olhos ou visão turva, a recomendação é consultar um oftalmologista imediatamente.

O médico destaca que a oclusão vascular (trombose) decorrente do depósito de anticorpos nas paredes das artérias somada à queda de plaquetas pode deixa a visão embaçada e aumenta o risco de hemorragia intraocular. Por isso, comenta, quem é acometido pela dengue deve passar por exame de fundo de olho logo após o diagnóstico da doença.  O tratamento é feito com aplicações de laser para impedir o sangramento.  Em caso de hemorragia, ele diz que é indicada a vitrectomia. Trata-se de um procedimento cirúrgico feito com micro incisões para eliminar o sangramento que provoca cegueira irreparável quando atinge a mácula (parte central da retina). 


Grupos de Maior Risco

Queiroz Neto afirma que entre fumantes a dengue dobra a chance de hemorragia intraocular por conta do aumento da obstrução vascular provocada pelas substâncias do cigarro.  Portadores de diabetes e colesterol alto que provoca aterosclerose também correm maior risco. O especialista alerta os pais para o alto índice de crianças que têm estas doenças não diagnosticadas. Isso porque a expectativa é de que 1 em cada 4 casos de dengue ocorram na população infantil. Manchas vermelhas na pele, febre, dor nas articulações, olhos e músculos são os primeiros sinais de alerta da doença. A recomendação é passar por consulta oftalmológica, mesmo quem nunca foi infectado.


Os perigos do câncer de pele e como evitá-lo


 A doença corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil; a dermatologista Dailana Louvain dá dicas de como fazer o diagnóstico precoce


Em um país ensolarado como o Brasil, todos os cuidados com a pele devem ser redobrados para evitar diversos problemas como queimaduras, envelhecimento precoce ou um problema ainda mais grave: o câncer. 

Dados oficiais do Inca (Instituto Nacional de Câncer) mostram que o câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. A estimativa é de que mais de 165 mil novos casos tenham surgido em 2018. A maior parte deles, pouco mais de 85 mil registros, foi identificado em homens. Enquanto 80.140 mulheres foram diagnosticadas com a doença. 

De acordo com a dermatologista Dailana Louvain, o câncer de pele não-melanoma é o mais frequente. Apesar da taxa de letalidade não ser alta, a especialista alerta que, se não cuidado corretamente, o caso pode evoluir e causar mutilações expressivas. Já o câncer de pele melanoma não é tão comum, porém é o mais agressivo e pode, inclusive, se espalhar para outros órgãos. 

As pessoas mais vulneráveis e propensas a serem diagnosticadas com essa doença são as de pele clara, cabelos ruivos ou loiros e albinos. O câncer de pele é mais raro aparecer em crianças e negros e mais comum em pessoas com mais de 40 anos ou com histórico familiar.

“Pessoas que ficam muito tempo expostas aos raios ultravioleta, que trabalham sob exposição ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele”, afirma Dailana Louvain. 


Diagnóstico 

A dermatologista também alerta para os sinais que surgem na pele e podem evoluir para um diagnóstico de câncer. Caso o paciente perceba qualquer mudança na pele, seja ela o aparecimento de um nódulo, uma ferida que não cicatrize em quatro dias manchas ou até mesmo pintas, ele deve procurar um médico. 

“As pessoas devem ir ao dermatologista pelo menos uma vez ao ano. Mas se perceber algo diferente, um exame clínico pode ser feito e, dependendo do caso, usar equipamentos que permitem visualizar camadas de pele que não são vistas a olho nu. Lembrando que quanto mais cedo o diagnóstico, maior as chances de cura”, explica Dailana Louvain. 


Tratamento 

Para esses casos de câncer de pele, o tratamento mais indicado é o cirúrgico e entre os mais comuns estão a cirurgia excisional, curetagem e eletrodissecção, cirurgia a laser e a terapia fotodinâmica, além da radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. 

Mas a melhor maneira de se prevenir do câncer de pele, segundo a dermatologista Dailana Louvain, é se cuidar e seguir algumas regras básicas. 
“Use chapéu, camiseta, óculos escuros e protetores solares com frequência; cubra as áreas expostas; evite permanecer muito tempo sob o sol entre às 10h e 16h; use filtro solar diariamente e até mesmo em dias nublados; observe regularmente a sua pele e, quanto às crianças e bebês, mantenhas protegidas do sol, pois o protetor solar pode ser usado a partir dos seis meses”, destaca Dailana Louvain. 



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