Pesquisar no Blog

terça-feira, 2 de abril de 2019

Dia Mundial da Conscientização do Autismo


Mas, você sabe exatamente do que se trata esse transtorno?


Hoje, 02 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo (transtorno de desenvolvimento que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir). De acordo com o professor do Programa de Pós-Graduação, Stricto Sensu, em Enfermagem da Universidade UNIVERITAS/UNG e especialista em Saúde Coletiva e Práticas de Promoção da Saúde, Dr. Alfredo Almeida Pina de Oliveira, o acompanhamento dependerá da avaliação de cada criança e família. 
Segundo ele, "é valioso salientar que qualquer tratamento dependerá de cuidados contínuos, persistência e tranquilidade para alinhar anseios e expectativas de pais e familiares", explica. 

Diante disso, o professor esclarece as dúvidas mais frequentes sobre o autismo. 


O que é o autismo?

É uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. 


Quais são as causas? 

As causas do autismo são desconhecidas. Acredita-se que a origem do autismo esteja em anormalidades em alguma parte do cérebro, ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Além disso, admite-se que possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto. 


Quais os sintomas?

É comum os pais relatarem sobre um período de normalidade antes do aparecimento de sinais e sintomas, além de associar com eventos familiares ou momentos críticos para o surgimento do quadro de autismo do filho. Regressão para comportamentos de idades anteriores pode ser um bom indicativo para conversar com o pediatra ou outro médico de referência da família. 

o Prestar atenção a outros sinais pode ajudar na conversa durante a consulta;

o Calma ou sonolência em excesso;

o Rejeição do colo e do aconchego;

o Ausência de comportamentos de imitação ou de expressão de sentimentos e emoções;

o Aparecimento de estereotipias ou comportamentos repetitivos;

o Alterações no sono;

o Dificuldades para alimentação.


 Como identificar? 

Para diagnosticar o autismo, a melhor avaliação é a do quadro clínico da criança pelo médico. Não existem testes laboratoriais específicos para detectar o autismo. O médico utilizará esse método para identificar o melhor diagnóstico baseado na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID-10) ou no Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria (DSM-5). 


Quais os níveis de autista?

Terminologias comumente conhecidas anteriormente como Autismo, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação ou Síndrome de Asperger (ou "Aspies") foram englobadas como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no DSM-5. O termo "espectro" indica a existência de grandes variações no grau e na maneira que o autismo se manifesta em cada pessoa. 


Qual tratamento adequado?

Abordagens inclusivas e recursos para auxiliar na comunicação, na interação e nos cuidados da criança devem ser pensados em conjunto e de maneira interdisciplinar: médicos, educadores, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, profissionais de educação física, entre outros. Psicoterapia, equoterapia (terapia com cavalos), musicoterapia e outras práticas complementares podem ajudar e devem ser conversadas com os profissionais de saúde e educação da criança. Toda medicação deve ser bem avaliada pelo médico e acompanhar os efeitos observados na criança, após a utilização de determinados medicamentos. 


Como os pais podem se adequar diante desta nova realidade?

Com base na experiência de pais, educadores e outros profissionais envolvidos na Associação de Amigos do Autista (AMA), recomenda-se "conhecer" a questão do autismo, "admitir" o autismo de seu filho e "buscar apoio" de um grupo de pessoas que também estejam envolvidas com a mesma questão e que procuram conviver com ela da melhor maneira possível. Não enfrentar tudo sozinho é um aspecto bem importante. 


Quais as recomendações para quem tem filho com autismo?

Cuidar com amor, frequentar locais públicos, fortalecer a independência e estabelecer rotinas que facilitem a organização pessoal do seu filho são boas formas de contribuir para um desenvolvimento integral e baseado em valores e afetos importantes para sua inserção na própria família e comunidade.


Mais de 23 mil pacientes esperam por um transplante de rim no Brasil

 Além da oportunidade de doação, compatibilidade entre doador e receptor e acompanhamento pós-operatório são essenciais para o sucesso do procedimento


Eliminar impurezas do sangue, manter o equilíbrio hídrico do corpo e produzir hormônios são algumas das importantes funções desempenhadas pelos rins. Quando apresentam problemas no funcionamento, deixam de desenvolver essas atividades corretamente, sendo necessário tratamento medicamentoso e dietético, para casos menos graves, e tratamento dialítico e transplante, para casos mais severos.

Em até 80% dos casos os rins podem perder sua função sem que os pacientes apresentem muitos sintomas. No entanto, uma parcela de pessoas pode desenvolver pressão alta, fraqueza, anemia, inchaço nos pés e rosto. Estes são sinais de alerta para que se procure ajuda médica o mais rapidamente possível. Algumas doenças como hipertensão arterial, diabetes, nefrites, anomalias anatômicas do aparelho urinário e infecções urinárias frequentes podem levar a uma futura necessidade de diálise e, possivelmente, um transplante renal.

Segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e SIG/SP, a lista de espera de potenciais receptores ativos de rins no Brasil chegou a 23.262 em fevereiro de 2019. Aproximadamente 51% destes estão no estado de São Paulo, 12% em Minas Gerais, 4,5% na Bahia e 4,3% no Rio de Janeiro. Além disso, pouco mais de 430 pacientes também esperam pelo transplante de rins e pâncreas.


Exames diagnósticos têm papel fundamental no sucesso de um transplante

Pacientes que precisam de um transplante têm duas opções: contar com um órgão de um doador vivo ou falecido. A busca pela doação de um órgão pode chegar a anos ou nunca se efetivar, mas quando a possibilidade surge, novas etapas se iniciam. É preciso checar a compatibilidade entre doador e receptor e o estado de saúde do beneficiado.

No pré-transplante, primeiramente é preciso avaliar a tipagem sanguínea, que seguem as mesmas regras da doação de sangue, independente de fator positivo ou negativo. Segue-se a análise dos Antígenos Leucocitários Humanos (HLA), que avalia os leucócitos ou células brancas do sangue e identifica a compatibilidade entre os indivíduos. Por fim, a prova-cruzada de linfócitos (cross-match), mostra se o receptor tem anticorpos dirigidos contra os antígenos do doador e se rejeitará o órgão. Receber um órgão de alguém com antígenos semelhantes, aumenta o êxito do transplante.

Além disso, exames para avaliar o estado geral de saúde do receptor são necessários, como a uretrocistografia miccional e retrógrada (avalia função da bexiga e ureteres), raio X de tórax, eletrocardiograma, avaliação dentária e consulta ginecológica, para mulheres, ou exame de próstata, para homens, entre outros.

As chances de sucesso de um transplante dependem do êxito de uma cirurgia de grande porte e das possibilidades de infecção pós cirurgia e rejeição do órgão. “Além dos exames de histocompatibilidade realizados no pré-cirúrgico, outros fatores, como a vigilância sobre alguns vírus deve ser realizada pela equipe médica que acompanha o paciente”, alerta o coordenador de infectologia clínica do Hospital do Rim e do Hospital São Luiz-Jabaquara, Dr. Daniel Wagner Santos. O Citomegalovírus (CMV), maior vírus da família dos herpesvírus humano e comum na população em geral, pode manifestar doenças em pessoas com sistema imunológico comprometido e em receptores de transplante de órgãos sólidos (TOS), causando doenças gastrointestinais, pneumonite, hepatite, encefalite, além de efeitos indiretos como a redução da sobrevida do paciente, aumento dos riscos de infecções por outros agentes infecciosos e disfunção do enxerto.

Já o BK Poliomavírus (BKV), vírus também presente em aproximadamente 90% da população e praticamente inofensivo para indivíduos imunocompetentes, é uma grande causa de complicações pós-transplante. Este vírus está associado à nefropatia pós-transplante renal, causando danos e perda do enxerto, ainda nos primeiros dois ou três anos pós-transplante. “Os exames moleculares têm sido importantes ferramentas para acompanhamento do paciente transplantado. No caso do BKV, é possível detectar o vírus precocemente na urina. Com um resultado positivo é possível prever uma futura nefropatia e tomar medidas preventivas”, explica o infectologista. Também o Epstein-Barr Vírus (EBV) está presente entre 3 e 5% dos transplantados de rim. Quando detectado no paciente, é necessário alterar o regime de imunossupressão, evitando o adoecimento.

A técnica de PCR (Reação em cadeia da Polimerase) consiste em amplificar milhares de vezes uma região específica de DNA, gerando ao longo de seus ciclos uma grande quantidade de ácido nucleico, a qual é utilizada para uma análise rápida e de alta sensibilidade. Na detecção do CMV, a técnica é mais informativa que a tradicional sorologia, permitindo a quantificação da carga viral do DNA do vírus. “Com a quantificação da carga viral é possível definir a progressão da doença e estabelecer estratégias antivirais profiláticas e terapêuticas precoces”, conclui Dr. Daniel.

Além do monitoramento de alguns vírus e manutenção de hábitos saudáveis, o paciente transplantado deve fazer uso de medicação contínua que ajuda a evitar a rejeição do órgão. Cuidados essenciais para melhoria da qualidade e expectativa de vida.




Mobius Life Science

Presidente Jair Bolsonaro e Comitiva Participam do Evento de Lançamento da Câmara de Inovações e dos Negócios Estrangeiros, em Jerusalém


Foto: André Nehmad

O Presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva participaram, nessa manhã (2 de abril), do evento de lançamento da Câmara de Inovações e dos Negócios Estrangeiros (CINE-BRASIL), entidade composta por empresas brasileiras e israelenses de setores ligados à tecnologia e inovação.

O foco da recém-lançada organização está na ampliação do relacionamento comercial entre empresas dos dois países, facilitando, orientando e apoiando a criação de novos negócios e parcerias. O anúncio aconteceu em um momento de oportunidade após a confirmação, feita no dia 31 de março por Jair Bolsonaro, da futura abertura de um Escritório de Negócios do governo brasileiro em Jerusalém.

Baron Camillo of Fulwood, presidente da CINE-BRASIL, abriu o evento apresentando os objetivos de curto, médio e longo prazo da organização. "Foi nítido o entusiasmo do Presidente e seus ministros diante das apresentações dos CEOs das Startups que a CINE-BRASIL reuniu nesse evento. Todos os sinais indicam para o sucesso das nossas iniciativas e para um relacionamento de longo prazo entre todas as partes envolvidas", afirma o executivo. 

O primeiro líder empresarial a se apresentar no evento foi o brasileiro Simcha Neumark, CEO da WEEL. A WEEL é uma  fintech criada em 2016 e atuante no Brasil provendo capital de giro online por meio de antecipação de recebíveis, com escritórios em São Paulo e Jerusalém. 

"A sinergia entre os dois países é clara e a WEEL é um exemplo disto. Com o emprego da tecnologia de inteligência artificial desenvolvida em Israel, estamos conseguindo mudar o conceito de acesso a crédito para PMEs brasileiras e, em poucos anos, conseguimos investimentos de  parceiros importantes entre bancos e gestores de fundos, já ultrapassando os US$ 100 milhões", assinalou Neumark. 

Também estiveram presentes líderes de empresas israelenses de alta tecnologia que, assim como a WEEL, já atuam com inovações tecnológicas aplicadas no Brasil. Todos os empresários fizeram rápidas apresentações sobre seus negócios ao presidente Bolsonaro e sua comitiva.

O evento ocorreu durante um café da manhã no hotel King David, onde encontra-se hospedado o presidente Jair Bolsonaro.




Sobre a CINE-BRASIL

A CINE BRASIL - Câmara das Inovações e dos Negócios Estrangeiros é uma entidade sem fins lucrativos, fundada por empresários que visam o crescimento do mercado brasileiro através do intercâmbio internacional. Uma organização não-governamental direcionada a promover e assessorar o comércio bilateral, apoiando empresas brasileiras estabelecidas em outros países e empresas estrangeiras no Brasil. Localizada estrategicamente no centro do país, em Brasília - SBS Qd. 02 Bloco E SL 206 - Ed. Prime, a Câmara já nasce com expectativa de mais de 1.000 associados no primeiro semestre de 2019 e se propõe a estimular as relações internacionais como força propulsora da economia, visando a geração de negócios entre o Brasil e países estrangeiros em diversas áreas, principalmente de tecnologia e inovação.

Posts mais acessados