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terça-feira, 2 de abril de 2019

Caminhões de gás da Ultragaz recolhem óleo de cozinha usado nas residências de várias cidades do País


A ação, realizada em parceria com a marca Soya, da Bunge, e o Instituto Triângulo, conta com mais de 350 Revendas parceiras na coleta de óleo de cozinha usado para produção de sabão biodegradável e biodiesel


Mais de 1 milhão litros de óleo de cozinha usado já foram coletados desde 2014 pelo projeto “Junte Óleo: Ultragaz Coleta, Soya Recicla”, fruto de uma parceria entre a Ultragaz, Bunge e Instituto Triângulo.  A campanha já está estabelecida nos estados de São Paulo, Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco.

A cada dois litros de óleo de cozinha usados e entregues nos caminhões da Ultragaz que circulam pelas ruas de diversas cidades do Brasil, o cidadão recebe duas barras de sabão biodegradável produzidas com parte do que é coletado. O restante é transformado em biodiesel.  “A Campanha Junte Óleo: Ultragaz Coleta e Soya Recicla vem de encontro à estratégia de Sustentabilidade da Ultragaz que visa, além de trazer benefícios à sociedade, a preservação do meio ambiente. Nossa intenção é a expansão para um maior número de estados e cidades, contemplando assim um maior número de domicílios impactados”, afirma Daniela Gentil, Gerente de Sustentabilidade da Companhia Ultragaz.

Os veículos habilitados para coletar as doações estão equipados com faixas informativas sobre o projeto. Os vendedores entregam para os consumidores da Ultragaz folheto explicativo com todos os detalhes da parceria. Tudo que é arrecadado é encaminhado ao Instituto Triângulo que fica responsável pela produção do sabão e destinação do resíduo para a produção de biodiesel, um combustível renovável e com significativa redução de emissões. “O óleo de cozinha usado é um resíduo que não deve ser descartado no ralo ou na pia da cozinha”. Além do sabão, com 90% de biodegradabilidade, o biodiesel produzido a partir do óleo de cozinha usado é uma iniciativa sustentável, um combustível de energia renovável que reduz as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, detalha Eduardo Maki – Presidente do Instituto Triângulo.

“Nosso objetivo é sensibilizar continuamente a população, conscientizando as pessoas da importância da reciclagem. Com a coleta porta a porta, facilitamos o descarte adequado do óleo e envolvemos diretamente as pessoas em seus lares, o que facilita a participação na ação.”, enfatiza Rosângela Barbosa, Responsável pelo Marketing da Bunge.

No site do Soya Recicla é possível conhecer mais pontos de coleta e todas as localidades que participam da Campanha “Junte Óleo, Ultragaz Coleta, Soya Recicla”: www.soya.com.br/soyarecicla

Esta campanha faz parte do programa Soya Recicla, iniciativa de mobilização e coleta voluntária de óleo vegetal, da Bunge South America. Entre 2006 e 2018, o programa atingiu a marca de mais de 5,7 milhões de litros de óleo coletados e reciclados – destes 4,9 milhões foram destinados à produção de biodiesel – e 5,41 milhões de embalagens da marca Soya eq. recicladas, o que corresponde a mais de 95 toneladas de plástico. São 2.944 pontos de coleta - distribuídos entre escolas, associações, varejo, hospitais, parques, condomínios, restaurantes, entre outros - espalhados por 120 cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.



Sobre a Ultragaz
Primeira empresa de Gás LP engarrafado, e pioneira na venda a granel, a Companhia Ultragaz possuí 17 bases de engarrafamento e outras 21 de estocagem e distribuição espalhadas por todo o Brasil, responsáveis pelo fornecimento de mais de 1,7 milhão de toneladas de GLP para mais de 11 milhões de domicílios e cerca de 46 mil clientes empresariais. Sua rede de Revendedores conta com cerca de 5 mil lojas.



Sobre a Bunge South America 
Fundada em 1818, a Bunge é líder mundial em comercialização, processamento e fornecimento de produtos e ingredientes originados de grãos e oleaginosas. Há 134 na América do Sul, a empresa conta com cerca de 16 mil funcionários na região, dedicados a aprimorar a cadeia do agronegócio e a produção de alimentos, tornando-os cada vez mais saudáveis e acessíveis para uma população em constante crescimento. Com operações em mais de 150 instalações entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, a Bunge South America está presente em 5 países da região - Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Posicionada entre as líderes em seus segmentos de atuação, que incluem agronegócio, alimentos, açúcar e bioenergia, e fertilizantes, a empresa é a terceira maior exportadora da América do Sul. Marcas como Soya, Delícia, Primor, Valderey, Sol Mix e Salsaretti fazem parte da vida de milhares de pessoas e da história de uma empresa global com 200 anos de atuação.



Sobre o Instituto Triângulo
O Instituto Triângulo é uma organização não governamental com suas atividades voltadas para a mobilização ecológica no ambiente urbano. Tem como missão “Incorporar atitude sustentável no cotidiano das pessoas que vivem no ambiente urbano”. Atua desde 2003


Dia da Conscientização Mundial do Autismo


Dia 2 de abril é considerado o dia da Conscientização Mundial do Autismo, e o mês de abril também é dedicado à mesma causa. A conscientização em relação ao autismo, atualmente chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) por abranger diferentes sintomas e características, é muito importante e vem crescendo nos últimos anos com um diagnóstico realizado mais precocemente, maior presença na mídia e na sociedade em geral, e leis de suporte à educação, por exemplo. Porém, eu daria um passo a mais e diria que esse ano de 2019 precisamos ter o dia da Aceitação do Autismo. Estamos cansados de ver crianças, jovens e adultos e suas famílias sem suporte adequado para o desenvolvimento de habilidades essenciais, ouvindo "nãos" de diversas escolas antes de achar um programa que ofereça a educação que faça com que o aluno atinja o máximo do seu potencial, e não tendo oportunidades no mercado de trabalho ou em nossas universidades. Aceitar a pessoa com TEA é fazer com que ele ou ela seja efetivamente parte da sociedade em todos os aspectos. Para isso, temos que abraçar as diferentes maneiras de ser, movimentar, falar, olhar, tocar, cheirar, e experienciar a vida que a pessoa com autismo traz consigo.

Para a ONU, a pauta do mês do autismo de 2019 é a promoção de tecnologia assistiva e a participação ativa. Tecnologia assistiva (TA) é todo recurso que possibilita ou amplia habilidades em pessoas com deficiência para sua autonomia e qualidade de vida. A participação ativa vem logo colada a essa ideia, pois, assim, muitas vezes, a tecnologia auxilia a participação da pessoa em sociedade e dá voz para que essa participação seja ativa. Uma das TAs que literalmente dá voz para pessoas com autismo é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Milhares de pessoas que têm um diagnóstico de autismo não desenvolvem, ou desenvolvem muito pouco a linguagem falada ou verbal. 

Porém, o nosso direito à comunicação é garantido por lei e diferentes recursos, incluindo tecnologia podem dar suporte para a comunicação, e por consequência participação ativa.

Aceitar a pessoa com autismo, é dar a possibilidade de sua participação ativa em sociedade oferecendo recursos para sua educação, enriquecimento de habilidades e relações sociais e de trabalho. Aceitar a pessoa com autismo é estar preparado como sociedade para abraçar as pessoas, inclusive todos com as necessidades mais complexas. Não ter o que falar, não é o mesmo do que não ter nada a dizer. E isso significa que aceitar é ouvir e dar espaço para participação ativa de pessoas com autismo em todos os âmbitos da sociedade.





Fernanda T. Orsati - doutora em Educação Especial pela Syracuse University e professora do curso de Pós-graduação em Psicopedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Dia Mundial de Conscientização do Autismo: falta de informação é a principal barreira para a inclusão das pessoas com autismo na sociedade


Em Ribeirão Preto/SP data é celebrada durante o TEAbraço que traz uma extensa programação com profissionais nacionais e internacionais


O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por déficits na comunicação, interação social e por comportamentos repetitivos, estereotipados e interesses restritos . Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) 1 a cada 59 crianças está dentro do transtorno do espectro autista podendo ser ela de qualquer gênero ou etnia. Hoje estima-se que 70 milhões de pessoas possuem autismo no mundo sendo, 2 milhões no Brasil. 

Criado pela OMS em 2008, no dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Apesar de eles apresentarem uma limitação na comunicação, a maior barreira para construir uma sociedade igualitária em todos os âmbitos é a falta de informação para a sociedade e até para os próprios familiares. Isto , por muitas vezes, contribui para a exclusão.

"Todos precisam ter consciência que o transtorno existe. É um direito de todos estar incluído na educação, na saúde, fora e dentro de casa. Neste ponto percebemos a importância da informação e da capacitação dos pais uma vez que eles podem ser multiplicadores de conhecimento para toda a sociedade e dentro de casa podem ajudar a tornar a vida de seus filhos muito mais inclusiva", afirma o neuropediatra Carlos Gadia - diretor do Dan Marino Center do Nicklaus Children's Hospital na Florida (EUA) e co-fundador do TEAbraço (Semana Internacional do Autismo).

Ainda segundo Carlos Gadia, as informações verídicas que cercam o TEA precisam ganhar um espaço maior na sociedade uma vez que existem muitos mitos e inverdades. "Recentemente tivemos a publicação de um artigo na Annals of Internal Medicine feito por cientistas dinamarqueses que comprovou que as vacinas para caxumba, rubéola e sarampo – no Brasil é a tríplice viral - não aumentam o risco de autismo e não desencadeiam o autismo em crianças suscetíveis. Fatos como este precisam ser de conhecimento de todos". 


Grades Curriculares

Ainda segundo o neuropediatra, é necessária uma mudança de cultura e de grade curricular dentro das universidades. "Historicamente o autismo foi adicionado apenas em 1993 à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. O Brasil necessita de modificação dos currículos universitários. Neles o TEA é raramente citado durante a formação ou então nem aparece no currículo nas formações de fonoaudiologia, terapia ocupacional ou psicologia, entre outros. Isso é preocupante pois este conhecimento é crucial para um diagnóstico preciso e correto", explica.


Inclusão 360º

Dentro do espectro todos apresentam habilidades, dificuldades e um jeito único e diferente de se relacionar com o mundo. "Há sim uma falha na comunicação, mas todos temos um jeito único de nos expressarmos com o mundo. É preciso achar a melhor maneira para cada uma dessas pessoas que possuem TEA. A inclusão 360º - aquela que acontece em todos os âmbitos sejam eles social, educacional, familiar e profissional, da infância até a vida adulta – é isto. Aceitar as diferenças e o fato de que nem todos se expressam da mesma maneira mas merecem e precisam estar encaixados neste universo.", finaliza Carlos Gadia.

O neuropediatra participa do TEAbraço nas seguintes datas: 02 de abril a partir das 19h30 com o bate-papo "Cuidar de Quem Cuida" juntamente com a jornalista Andrea Werner; no dia 03 de abril na "Conferência Genética X Autismo" com a equipe da empresa Tismoo; no dia 04 de abril nas "Demonstrações práticas ao Vivo" onde lidera a equipe de atendimento; e no sábado 06 de abril na Palestra de Encerramento do Workshop Internacional. Toda a programação do evento acontece no Shopping Iguatemi Ribeirão Preto.

Mais informações: www.teabraco.com.br


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