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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Como frear os ataques cibernéticos às instituições financeiras


Banco Central do Brasil publicou a Resolução 4658 que estabelece uma política de segurança cibernética e sobre a contratação de provedores de serviços em nuvem, este inclui e propõe planos de ação e de respostas a incidentes


A preocupação com a evasão de informações e com a violação de dados tem sido o principal fator para instituições de vários setores buscarem métodos de segurança na Internet. Os números de investimentos para combater esse fenômeno são alarmantes. Segundo estatísticas da Juniper Research, até 2020, o custo médio de uma violação de dados será de US$ 150 milhões. Já as despesas totais com segurança da informação ultrapassará US$ 1 trilhão. E isso é só um breve panorama da onda de ataques às redes de computadores.

A cada dia mais interconectada, a rede sofre os danos e as vulnerabilidades, o que compromete seu avanço, afinal, o fator segurança é o bem maior e a grande aliada para ampliar a confiança de todos os internautas.

No Brasil, quarto País que mais sofre com o cybercrime, os ataques virtuais foram responsáveis pela movimentação de R$ 32 bilhões. E os dados digitais são, disparadamente, os que mais foram saqueados.

Diante dessas constatações, é importante que todos, em todas as esferas, tenham um olhar ainda mais atento e com ações efetivas para preservar esses dados valiosos que circulam pela rede de computadores.

Uma das principais discussões que avança no setor financeiro está a resolução 4658, publicada em abril de 2018 pelo Banco Central (BC), que define a criação de uma política de segurança cibernética para todas as instituições financeiras regulamentadas pelo BC. A exigência da resolução é que sejam desenvolvidos planos de ação e de respostas a incidentes, além de estabelecer requisitos para contratação de serviços em nuvem. 

Embora a adequação seja para todas as instituições financeiras, o setor de pequenos e médios bancos sofre uma pressão maior com o curto prazo para cumprimento das regras estabelecidas. Até maio de 2019, as empresas precisam estar com todos os documentos e planos definidos e apresentados ao Banco Central.

O desafio é grande para todos. E planejamento é o caminho mais correto a ser seguido. Desenvolver uma política de segurança cibernética e ter um plano de ações e respostas a incidentes exige uma série de medidas que traga efetividade ao negócio, com implementação de procedimentos e controles. 

Para auxiliar empresas e bancos, há no mercado uma série de soluções que se ajusta aos sistemas, criando um Centro de Inteligência e de Comunicação para atender a todas as exigências e perfis desses estabelecimentos. 

Como impacto e benefícios, haverá uma drástica redução no número de ataques com a migração de serviços para nuvem, maior controle de acesso e proteção de dados, redução de vazamentos internos e de fraudes, garantindo maior segurança às informações. 

Até dezembro de 2021, todos os bancos devem estar totalmente ajustados às determinações da resolução 4658. E a extensão desse ajuste é imensa. 





Ailtom Nascimento - vice-presidente executivo da Stefanini



Cinco dicas de como fazer um planejamento de carreira para 2019


Rebeca Toyama conta como é a forma mais eficiente de criar um guia de trajetória profissional para colocar em prática na virada do ano


Começo de ano é um período que os brasileiros optam por reorganizar suas estratégias, planos e metas de carreira para os próximos doze meses. Para muitos, isso significa a busca pelo cargo ou ocupação desejada, bem como um aumento de salário, acreditando ser um caminho para o sucesso ou ainda um “plano B” com um investimento ou novo negócio.

Diferente das últimas gerações, poucos são os jovens que buscam crescer dentro de apenas uma empresa, ou até uma única profissão. Para Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano, a nova geração é incentivada a buscar os sonhos e fazer o que ama, impulsionando a criação de novos empreendimentos e Startups.

“Esse movimento do mercado também incentiva pessoas que já possuem uma carreira encaminhada, mas estão infelizes, a buscarem uma transição de carreira ou se arriscarem mais”, conta Rebeca.

Geralmente essa insatisfação com a própria ocupação acontece quando não há um planejamento de carreira, e o trabalhador fica à mercê das adversidades do mercado, como crises, extinção de alguma área, terceirização de um departamento entre outros fatores. Desta forma, acaba indo para um caminho completamente diferente do desejado apenas por falta de foco ou pela crença de que não é possível ganhar dinheiro fazendo o que gosta.

“Muitos procuram a ajuda de profissionais de desenvolvimento humano acreditando que precisam de um novo curso, investimento ou até mais dinheiro, e acabam descobrindo que precisavam se encontrar dentro da função que desempenham. Em algum momento da vida, essas pessoas perderam o objetivo de carreira ou prazer de realizar determinadas tarefas”, aponta a especialista.

Por isso, Rebeca indica que todo profissional – em qualquer ponto da carreira – crie esse guia de trajetória. Assim, “mesmo que a pessoa mude de ideia sobre para onde quer seguir, ela já sabe onde está, para onde quer ir e o que precisa fazer para chegar lá. ”

Mas, para atingir os resultados esperados, o planejamento de carreira precisa ser feito da maneira correta, seguindo os limites de quem o faz, bem como preparado para as adversidades da vida. Segue algumas dicas da especialista para isso:

1.    Tenha clareza quais são seus talentos para encontrar uma oportunidade na qual eles sejam relevantes 

2.    Antes de buscar mais conhecimento, pesquise em quais segmentos os que você já possui são valorizados

3.    Pesquise quais são os valores da nova área ou empresa e se estão alinhados aos seus

4.    Reconheça a importância de suas experiências para saber valoriza-las na próxima oportunidade

5.    Cuidado para não fazer uma transição de carreira para fugir de pessoas “difíceis”, existe a possibilidade de encontrar outra bem parecida




Rebeca Toyama é palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, sócia-coordenadora da Academia de Planejamento Financeiro da GFAI, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do Programa Desperta na Rádio Transamérica e do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.


10 fatos que devem agitar o mundo tributário em 2019



Tempos de mudanças! O ano de 2019 promete muitas mexidas em várias frentes políticas de nosso país. O efeito “Bolsonaro” começou com tudo. Especulações não faltam. Mas o que de fato deve acontecer no ambiente tributário do Brasil em 2019?
  1.  Uns estados mais pobres, outros mais ricos. O diferencial de alíquota de ICMS tem mudanças importantes para este ano. O chamado DIFAL agora é inteiramente dos estados de destino nas vendas não presenciais (e-commerce).
  2.  Mudanças no PIS e COFINS, será que agora sai? A exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS ainda gera polêmicas. Resta aguardar e torcer para um novo posicionamento do STF em 2019.
  3. Pequenas mudanças no Simples Nacional. As mudanças em 2018 foram profundas. Para 2019, pequenos ajustes, como a redução de uma das tabelas e o entra e sai de alguns segmentos mudam a sistemática do Simples.
  4. Prorrogação do REINF. Uma nova fase das retenções de tributos federais através do REINF, ainda mais detalhada, está por vir. Empresas de todos os portes estão obrigadas em 2019.
  5. REFIS nunca mais. Será? Recentemente, o secretário da Fazenda disse que não haverá mais REFIS. É pagar para ver...
  6. IFRS 16 e seus efeitos tributários. Mudanças na forma de contabilização de arrendamentos devem mexer e muito no balanço das empresas brasileiras a partir deste ano. Possivelmente estas mudanças devem seguir a neutralidade tributária, conforme os últimos pronunciamentos.
  7. Tributação dos dividendos. O cenário de déficit fiscal do Governo e a pressão para entrar na OCDE pode fazer isso acontecer. Haverá a necessidade de redução das atuais alíquotas de IR sobre o lucro, modelo semelhante ao que os Estados Unidos fizeram recentemente.
  8. Revisão dos benefícios e renúncias fiscais. São quase R$ 300 bilhões anuais com renúncias como o Simples Nacional e Lei Rouanet, por exemplo. Este será um bom debate para 2019 em diante.
  9.  Reforma tributária. A PEC 294/04 foi finalmente aprovada. Essa é a mais avançada em termos de mudanças tributárias propostas por diversas entidades. A redução no número de tributos deve simplificar bastante a vida do contribuinte. Resta saber se existe a vontade do novo Governo em apoiar essa proposta ou fazer uma nova, do zero.
  10. Reforma da previdência. Esse é um dos grandes objetivos do novo Governo. Uma possibilidade é aproveitar a proposta pronta do Governo Temer. Outra frente é fazer uma proposta bem profunda e enviar para o Congresso nos primeiros meses do ano, conforme mencionado recentemente por Paulo Guedes.
O que podemos observar é que profissionais das áreas contábil, direito tributário e os próprios empresários deverão permanecer muito atentos às mudanças que estão por vir - e, com certeza, virão. Pensar que uma Reforma Tributária pode acontecer ainda este ano reforça o nosso interesse de constante atualização. Será um ano com muitas emoções, com certeza.




Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contabilidade e Controladoria.

Catarata restringe renovação de carteiras de motorista



De janeiro a agosto de 2018, o Detran de São Paulo reprovou 14.127 mil condutores com mais de 60 anos. Uma das principais causas é a catarata - doença que reduz em quatro vezes a aptidão dos motoristas no trânsito. Para os idosos de baixa renda, a falta de acesso à cirurgia é um dos principais motivos para a não renovação da habilitação. Em São Paulo, um negócio de impacto social tem atuado para garantir esse acesso à correção a um custo acessível; a Central da Catarata (www.centraldacatarata.com.br) já realizou mais de 500 cirurgias ao longo de 2018.


Visão embaçada, sensibilidade à luz, brilho, vista cansada, dificuldade de enxergar à noite, sensação de estar fora do foco. Esses são alguns dos sintomas comuns a portadores de catarata, doença que reduz em quatro vezes a aptidão dos motoristas no trânsito e é a maior causa de reprovação no exame de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) devido ao impacto na função visual dos condutores acima de 60 anos. O número de motoristas em condições inaptas é crescente, elevando o risco de acidentes de trânsito e a segurança da população como um todo. Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Toronto, no Canadá, apontou uma redução de 9% no risco de acidentes graves de trânsito para motoristas a partir de 65 anos associada a cirurgia de catarata. Segundo os especialistas canadenses, o procedimento pode ser eficaz para os condutores que abandonaram o volante devido à doença ocular.

No Brasil, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) contabilizou, de janeiro a agosto de 2018, 14.127 condutores com 60 anos, ou mais, inaptos na condução de veículos automotores. Em 2017, foram registrados 5.038 idosos que não puderam ter a carteira de habilitação renovada; em 2016, o número de reprovados foi de 3.994 sêniores.

Apesar de ser associada aos idosos, a catarata também pode acometer os mais jovens. A doença atinge 17,6% da população com menos de 65 anos e 73,3% em pessoas acima dos 75 anos, segundo o último censo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). O Brasil já possui 30 milhões de idosos, isso representa uma demanda potencial de 1,5 milhão de cirurgias de catarata por ano.

A catarata é a primeira causa da cegueira e apesar da catarata ser reversível, a partir do procedimento cirúrgico, cerca de 40% dos pacientes não estão sendo operados. Em cinco anos, de 2012 a 2017, os procedimentos realizados pelo SUS cresceram 13%, contra um aumento de 19% do número de maduros.

Até dezembro de 2017, a fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para correções da opacidade do cristalino contava 24 mil pessoas, somente em São Paulo; no Brasil são 113.185 cidadãos, de acordo com levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse contingente é formado, em grande parte, por idosos da baixa renda.

Condutores Habilitados com 60 anos ou mais
Ano
Apto
Inapto
Restrição
Total
2016
268.007
3.994
394.079
666.080
2017
283.313
5.038
420.059
708.410
2018*
301.332
14.127
456.356
771.815


Fonte: Detran SP



Comprometimento profissional

O autônomo Roberto de Paula Braga, de 62 anos, sentia dificuldades na estrada para ler as placas e após uma consulta com o oftalmologista veio o diagnóstico: catarata. As viagens constantes do paulista ao sul de Minas ficavam cada vez mais difíceis de seguir. “Os óculos não estavam mais ajudando e fazer o trajeto ficava cada vez mais perigoso, pois exigia ainda mais a minha atenção. Fiz a cirurgia nos dois olhos e, agora, voltei a viajar de madrugada; o escuro não me atrapalha em nada, na verdade, não uso nem mais óculos corretivos”, revela.

Há 301.332 motoristas acima dos 60 anos com a habilitação válida. Contudo para Guilherme de Almeida Prado, fundador da Central da Catarata, muitos idosos param de dirigir sem necessariamente ter a habilitação renovada.  “A habilitação vence e o idoso simplesmente não vai renovar. Além disso, são 2.970.096 idosos com habilitação. Se os idosos têm de renovar a cada três anos, deveríamos ter 990 mil pedidos de renovação por ano e em 2018 foram 771 mil pedidos”, questiona.

Faixa Etária - Quinquenal
População Estado de SP
Com habilitação
Com habilitação em relação à população
60 a 64 anos
2.075.425
1.142.351
55%
65 a 69 anos
1.597.549
804.269
50%
70 a 74 anos
1.138.208
512.132
45%
75 anos e mais
1.538.075
511.344
33%


 Fonte: Detran SP





 Solução de acesso

A decisão de submeter à cirurgia está diretamente relacionada à qualidade de vida, mas esbarra no custo. Criada em 2017, a Central da Catarata (www.centraldacatarata.com.br) tem o objetivo social de aumentar o acesso das pessoas à cirurgia, oferecendo condições exclusivas de preço, formas de pagamento facilitadas e processos transparentes. O negócios de impacto social  já realizou mais de 500 cirurgias  somente no primeiro ano e espera dobrar esse número, chegando a 1.000 até o final do ano. São quatro centros cirúrgicos de renome e um hospital afiliados em São Paulo; cabe aos pacientes decidir o local de atendimento: IPEPO - Instituto da Visão; Clínica Oftalmológica Guarnieri, Instituto Paulistano de Olhos (IPO) e Hospital de Olhos de São Paulo (HOSP). 

O processo de afiliação das clínicas é baseado em três pilares: médicos formados nas melhores universidades, clínicas com mais de 20 anos de experiência e todas especializadas em catarata. Além disso, as clínicas devem compartilhar do mesmo objetivo social da Central da Catarata e oferecer parte dos seus horários com condições mais acessíveis para a população.

Como negócio de impacto social, a Central da Catarata tem um custo 40% mais barato do que o praticado pelo mercado. Apesar de ser um procedimento de baixa complexidade, a cirurgia de catarata envolve diversos profissionais: equipe médica, sala cirúrgica, exames oftalmológicos, lente intraocular e consultas pós-operatórias. Por conta disso, a Central da Catarata desenvolveu junto com suas clínicas afiliadas um pacote da cirurgia envolvendo todos os custos, dando mais transparência para os pacientes.

Os custos da cirurgia, envolvendo o pacote completo, variam entre as clínicas afiliadas à Central da Catarata entre R$ 3.500 e R$ 4.200 e pode ser parcelado em até 10 vezes. A consulta, também tem um valor mais acessível pela Central da Catarata, entre R$ 90 e R$ 250, conforme a clínica.

A acessibilidade não é relacionada apenas ao preço, o processo simples e acolhedor de agendamento também é um diferencial no atendimento aos pacientes. A equipe da empresa orienta, tira dúvidas, envia informações e vídeos e oferece o pacote de cirurgia das clínicas afiliadas para quem solicita. Não há troca de dinheiro e nenhum vínculo com o paciente – que não seja o de suporte emocional para a tomada desta importante decisão.


Sobre a Central da Catarata

Maior central de agendamento de cirurgia de catarata do país, a Central da Catarata tem o objetivo de garantir acesso das pessoas de baixa renda a cirurgia de catarata. Fundada pelo empreendedor Guilherme de Almeida Prado, o negócio social já realizou mais de 500 procedimentos para correção da opacidade do cristalino, somente no primeiro ano de fundação. Para 2018, a expectativa é dobrar o número de cirurgias chegando a mil procedimentos www.centraldacatarata.com.br


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