Pesquisar no Blog

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Viagens longas podem causar trombose


Especialista alerta sobre alguns cuidados importantes, antes de viajar


Com a proximidade das férias, é hora de curtir um bom passeio. As opções são várias, desde viagens nos estados do Brasil como para o exterior. Quem optar por uma viagem longa, de quatro horas ou mais, dentro de um ônibus ou de um avião, tome cuidado com a trombose.  A trombose é a formação de um coágulo dentro de uma veia ou artéria, que interrompe a circulação do sangue, provocando inchaço, dor e vermelhidão nos membros inferiores. Embora o distúrbio seja mais comum em mulheres, ele também acomete homens. 

De acordo com o médico Angiologista, do Hospital Felício Rocho, Daniel Mendes, pessoas que têm histórico familiar ou que já tiveram trombose devem ter cuidados redobrados antes de viajar. O ideal é que essas pessoas procurem um médico especialista, para que ele passe as orientações e os medicamentos adequados.
É importante também, que o passageiro se movimente pelo menos a cada duas horas. Se possível, levantar da poltrona do ônibus ou do avião e dar uma volta no corredor. Mesmo sentado, ele pode se exercitar: basta movimentar os pés em movimentos circulares ou para cima e para baixo diversas vezes.

Como a trombose não acontece só durante as viagens, a melhor maneira de evitar a doença, é praticar atividades físicas, pois o exercício intensifica a circulação. 

Quem já tiver a circulação comprometida, precisa redobrar os cuidados. “Pessoas obesas, grávidas e mulheres que tomam pílula anticoncepcional, principalmente as que fumam, também estão no grupo de risco”, alerta o Dr. Daniel Mendes.



Fechamento precoce de ossos cranianos de recém-nascidos pode influenciar desenvolvimento da criança




A cranioestenose ou craniosinostose é fechamento precoce de uma ou mais   suturas   cranianas - articulações entre os ossos que compõe a caixa craniana e que facilitam a passagem da criança no canal do parto quando do nascimento. A principal característica  da craniosinostose é a deformidade da cabeça do recém-nascido.

“A causa pode ter origem  devido a mutações genéticas  ou pode estar relacionada a alterações ocorridas durante a gestação”, explica o médico Silvio Machado, neurocirurgião pediátrico do Hospital VITA. Segundo ele, uma forma específica de deformidade  é a chamada plagiocefalia posicional  que pode ter como causa  um  posicionamento anormal dentro do útero levando a compressão do crânio do bebê. “Outro fator de deformidade é o posicionamento constante da cabeça da criança em uma única posição, seja ao dormir ou ao uso do bebê conforto”, complementa Dr. Silvio.

O médico da equipe de neurocirurgia pediátrica do VITA revela que as craniosinostoses têm uma incidência de um a cada 2.500  nascimentos e não são passíveis de prevenção.

De acordo com o médico, o diagnóstico é suspeitado pelo pediatra quando ocorre deformidade da cabeça do recém-nascido e que tende a piorar com o tempo. “Quando existem  suspeitas do bebê ser portador de uma craniosinostose, optamos pela realização de uma tomografia em três dimensões. Tais exames nos auxiliam sobremaneira no tratamento”, explica o especialista. Na atualidade se procura evitar o uso do raio x, o qual acarreta uma dose maior de radiação para a criança e deve ser evitado. Existem formas de craniosinostose que se associam a uma variedade extensa de malformações no corpo e na cabeça do bebê. São as craniosinostoses sindrômicas, formas mais graves e complexas da doença.

Ao contrário do que se pensa, a craniosinostose não causa problemas mentais. A ocorrência de alterações cognitivas e psicológicas não são infrequentes. De maneira geral, o tratamento da craniosinostose  não sindrômica  é instituído até o oitavo mês de vida. Todas as craniosinostoses são passíveis de tratamento cirúrgico,  exceto a  plagiocefalia posicional, a qual  muito raramente é operada. As técnicas cirúrgicas variam com a deformidade craniana específica apresentada pelo bebê. 

Os resultados cirúrgicos estão também diretamente ligados à experiência do cirurgião e sua equipe. A importância  de equipes bem treinadas,  experientes e hospitais especializados em neurocirurgia pediátrica  são fatores determinantes  para o sucesso do tratamento. Alguns  procedimentos cirúrgicos podem envolver o tratamento de várias suturas cranianas,  consumindo assim um tempo  bastante prolongado. A perfeita compreensão do planejamento cirúrgico, os resultados esperados e o tempo de recuperação,   assim como os possíveis riscos e complicações devem ser amplamente discutidos com  o cirurgião e a família. “Algumas crianças que não são submetidas ao tratamento podem vir a desenvolver alterações na visão e eventualmente problemas de desenvolvimento intelectual. Outras  crianças,   não operadas,  sofrem problemas de ordem psicológica dada a deformidade craniana”, alerta o neurocirurgião pediátrico. 






Hospital VITA 


Saiba como diagnosticar a Esclerose Múltipla


A doença afeta o sistema nervoso central do corpo e é diagnosticada por exame de ressonância magnética


A esclerose múltipla, (abreviada como EM), é uma doença neurológica, autoimune e, infelizmente, crônica. A doença provoca lesões cerebrais e na medula espinhal, e a causa ainda é indefinida e multifatorial. Em alguns casos, a evolução pode ocasionar perda cognitiva e o aumento da dependência de terceiros.

Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), a EM é uma doença que afeta principalmente jovens adultos, em especial mulheres entre os 20 e 40 anos de idade.  Sendo recorrente em pessoas com a pele branca.
Conforme dados do último Atlas da Esclerose Múltipla, divulgado pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla, estima-se que cerca de 35 mil pessoas tenham EM somente no Brasil, sendo no mundo cerca de 2,3 milhões de pessoas portadoras da doença. Número expressivo que alerta para a importância do diagnóstico precoce em casos de sintomas aparentes.

O médico Cássio Jovem, que integra o corpo clínico do Exame, Laboratório da Dasa, explica que a doença é diagnosticada por meio da avaliação clínica de um médico neurologista, com o auxílio de exames laboratoriais, como o fluído cérebro espinhal, realizado com a coleta do líquido por meio de punção na região lombar, e também por métodos de imagem. “Os exames de imagem exercem um papel fundamental tanto para o diagnóstico, quanto no acompanhamento evolutivo da doença e seu tratamento”. Destaca o médico.


Ressonância magnética

De acordo com o especialista Cássio Jovem, o exame é realizado em aparelhos novos e modernos de ressonância magnética (RM) de 1.5T ou 3.0T. “O paciente fica deitado cerca de 20 minutos no interior da máquina e, durante este tempo são realizadas as sequências de imagem e administrado o contraste”. O exame por imagem é considerado seguro, indolor, e indispensável para a precisão do resultado.

Na esclerose múltipla, o padrão ouro recomendado é a ressonância magnética, embora outros estudos de imagem possam ser recomendados em situações específicas dependendo do caso.

Cássio Jovem detalha que os aparelhos de Ressonância Magnética de 3.0T possibilitam adquirir imagens com maior resolução e menor tempo, facilitando a visualizar lesões ou alterações antes não identificadas, tudo de maneira confortável. “O exame realizado pelo aparelho de 3.0 tesla possibilita também a utilização de novas técnicas de imagem de vanguarda em neurorradiologia, como a quantificação volumétrica encefálica, aplicação de tratografia, estudos perfusionais e a avaliação funcional encefálica”, destaca.


Preparação antes do exame

Recomenda-se o jejum nas horas prévias ao exame, e tanto para exames radiológicos quanto laboratoriais, uma boa noite de sono. É necessário também evitar a ingestão de álcool na véspera. Estas ações auxiliam na tranquilidade e principalmente no conforto do paciente ao realizar o exame.


Sintomas

Os sintomas da doença variam de acordo com o local acometido no sistema nervoso central, mas no geral, ocorrem queixas motoras, visuais, fadiga e alterações cognitivas como percepção e raciocínio, e incômodos sensitivos (sensação de frio, calor, adormecimento, pressão, formigamento e agulhadas pelo corpo).


Tratamento

Por ser uma doença de acompanhamento permanente, recomenda-se o tratamento com a participação multidisciplinar de médicos, fisioterapeutas, psicólogo e em grupos de apoio para lidar melhor com as questões emocionais que a doença pode acarretar.



Exame


Posts mais acessados