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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

LIDERANÇA FEMININA: COMO O EQUILÍBRIO DA VIDA DA MULHER TRAZ MELHORES RESULTADOS PARA AS EMPRESAS


A liderança feminina é um assunto que vem sendo discutido com cada vez mais frequência no mundo corporativo e, embora as mulheres brasileiras já alcancem um nível de formação superior ao dos homens, ainda são minoria no comando das empresas com 37,8% dos cargos gerenciais - segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2016. Diante de tanta discussão e mesmo com alguns avanços da população, essa é ainda uma realidade que aflige muitas mulheres que batalham todos os dias para conquistar seus objetivos e melhor colocação no mercado. Mas por que isso ainda acontece?

Viemos de uma cultura patriarcal, de aspectos culturais problemáticos, que ainda refletem nos dias de hoje - inclusive no mundo corporativo. Que mulher nunca se perguntou por que os homens ganham maior vantagem no mercado de trabalho? Porque nós, mulheres, engravidamos, temos licença maternidade, cuidamos de nossos filhos e casa - e, consequentemente, acabamos dando espaço para que o homem se desenvolva, conquistando posições de liderança com mais facilidade. Tudo isso porque nós temos essas "dificuldades". Mas será que são de fato dificuldades?

Esse é um ponto que tem sido estudado no decorrer dos últimos anos, quando vemos mulheres em posições de liderança se destacando e tendo emoções tão bem mais trabalhadas do que os homens. Gosto de dizer que esse é o equilíbrio da vida da mulher. O que as pessoas viam como um decréscimo na vida profissional - que era esse tempo necessário para cuidar da família e para dar vida ao mundo - hoje é visto com mais propriedade, maturidade e intelectualidade. É um benefício.

Então hoje tenho uma corporação no Brasil de, aproximadamente, 30 a 40 pessoas, que desenvolvem as suas vidas comigo e escolheram a minha empresa como sua fonte de empreendimento e de crescimento, além da empresa nos Estados Unidos. Falo sobre sustentabilidade, inclusão e diversidade - porque eu acredito que é um valor. Ainda assim, tenho uma casa, animais de estimação, marido e filho. Ou seja, tenho diversos desafios a serem conectados todos os dias e ainda escuto as pessoas me perguntando como eu consigo me engajar em tantos temas e ter tempo para tudo isso. Eu não tenho tempo para tudo isso, mas aprendemos a olhar a agenda com importância. O que é aquilo que eu quero desenvolver?

Quero me desenvolver como mulher e pessoa, ser melhor para o meu marido, filho, instituição, para as pessoas que vivem e trabalham comigo, instituições que me contratam e para os clientes que acreditam na minha empresa. Quero ser melhor para a sociedade e deixar marcas nas pessoas. E você? Esse é o equilíbrio que estamos falando, que é tão fundamental para as mulheres e que acontece com tanta naturalidade. O mundo que vivemos hoje precisa de pessoas ágeis e flexíveis o tempo todo, com boas ideias e preços justos, pois estamos falando de um mercado competitivo. Então essa habilidade feminina de lidar com tantos temas é extremamente útil para o negócio e está sendo visto com mais facilidade pelo universo feminino e masculino - que está dando mais espaço e vez para isso.

Como eu comento em diversos fóruns que participo, hoje os grandes líderes são aqueles que conseguem lidar melhor com as suas emoções - de uma forma mais equilibrada - e não apenas com bons currículos. O equilíbrio e a sabedoria são os dois atributos que podem transformar a vida corporativa. Com todas as suas particularidades, as mulheres conseguem orientar, trazer novas direções e pensar horizontalmente, isso porque incluem e encorajam os filhos e colaboradores, porque compartilham poder e não são as detentoras. A mulher fortalece as identidades do grupo onde ela lidera e estamos pré-dispostas a mudanças o tempo todo, porque pensamos de forma inovadora, equilibrada, sensível e justa.


Mônica Schimenes - formada em Comunicação Social - Relações Públicas, pela Fundação Cásper Líbero, é fundadora e CEO da MCM Brand Group, grupo de comunicação integrada e atuação nacional e internacional, comprometido com a performance e responsável com a diversidade e inclusão. A empresária tem mais de 20 anos de experiência em gerenciamento de marketing, comunicação e eventos, conquistou um portfólio sólido de clientes e ótimos relacionamentos institucionais. Pelo programa SEBRAE no Pódio, foi para Londres, onde qualificou o seu negócio internacionalmente, para atender eventos de grande porte. Esse legado foi espalhado no Brasil, com parte do Comitê de Equidade Racial e de Gênero para as Olimpíadas Rio 2016. Em 2017, conseguiu elevar a empresa graças ao Programa de Mentoria para Fornecedores de Diversidade da Monsanto, pelo qual foram selecionados. Durante todos esses anos de caminhada, Schimenes se associou e fez parcerias com diversas ONGs, como a Integrare (Centro de Integração de Negócios), Sebrae no Pódio, WeConnect International (empreendedorismo feminino - mulheres e empreendedoras pelo mundo inteiro), Fórum de Empresas e Direitos LGBT+. Alguns dos clientes atendidos em sua empresa são: IBM Brasil, Stefanini, Red Hat, BASF, Nextel, Dell, Monsanto, Mizuno, Unilever, entre outros.



Por que ter amigos no trabalho pode ajudar na sua carreira


Susanne Andrade, autora de "O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil", lista prós e contras de fazer amizades no ambiente corporativo, e dá dicas para administrar esses relacionamentos para que sejam benéficos para o trabalho

Crédito: iStock


Ter amigos no trabalho ou manter a política da boa vizinhança, sem aprofundar nenhum relacionamento? Essa é uma pergunta que ainda divide opiniões. Uma pesquisa recente liderada pela Comparably mostrou que, de mais de 33 mil trabalhadores em toda a indústria de tecnologia, mais da metade relatam ter grandes amigos na empresa em que trabalham.

Para a especialista em desenvolvimento humano Susanne Andrade, ter amigos no trabalho pode ser uma experiência vantajosa e positiva, inclusive para o aspecto profissional. "No momento em que a pessoa sabe que tem vínculos no ambiente de trabalho, colegas com quem ela pode criar elos e conexões, ela se sente mais feliz naquele lugar, se entregando mais por gostar dos profissionais que estão ali, e construindo um ambiente de confiança", explica ela.

Susanne lista alguns prós e contras da amizade no trabalho:


Pertencer a um grupo

Pesquisas mostram que, depois de contar com comida e abrigo, pertencer a um grupo é uma necessidade humana fundamental. "Considerando que passamos entre 8 e 9 horas diárias no trabalho (sem incluir o tempo de deslocamento), temos muito menos tempo para atender às nossas necessidades sociais fora do trabalho. Quando não estamos trabalhando, estamos lidando com familiares, questões pessoais ou tentando descansar quando podemos", pontua Susanne.

Nesse sentido, é mais fácil achar amigos no próprio trabalho do que em outras situações e ambientes da vida cotidiana. Mas, segundo a especialista, é preciso ter cautela, pois você pode conhecer o seu "melhor amigo" no trabalho, como também pode fazer uma amizade que possa se tornar prejudicial. "É preciso ter maturidade para separar o que é profissional e o que é pessoal", comenta.


Divergências x amizade

Quando ocorre uma discussão por conta do trabalho, entre amigos, isso pode ocasionar um rompimento daquela amizade. "O certo seria sair do escritório e não misturar a discussão profissional com a vida pessoal, continuar como se nada tivesse acontecido. Mas, aqui no Brasil, é muito comum que as pessoas não saibam separar isso, o que pode causar problemas", avalia a autora.


Chefe x amigo

Outro ponto importante que Susanne ressalta é que gestores devem deixar a amizade de lado quando tiverem informações que não podem passar para seus funcionários, mesmo que sejam amigos fora do trabalho. "Quando a pessoa não tem maturidade suficiente para separar as coisas, a amizade pode atrapalhar".

Se existe uma amizade muito grande entre o líder e um colaborador de uma equipe, por exemplo, e surge uma oportunidade de promoção, o líder terá que escolher quem será promovido avaliando o trabalho e não a amizade "É preciso ter um equilíbrio, pois não se poder promover alguém por amizade, e sim pelo merecimento do funcionário. Nesses casos, o foco tem que ser na meritocracia".






Susanne Andrade - Autora do Best-Seller " O Segredo do Sucesso é Ser Humano" e do livro digital "A Magia da Simplicidade", e do recém-lançado "O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil" (Editora Gente), é Coach, Palestrante e professora de cursos de MBA pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) em disciplinas sobre carreira, coaching e liderança. Também é sócia-diretora da A & B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o "Modelo Ágil Comportamental", e parceira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP). 


6 dicas de gestão eficaz para síndicos


Dr. Thiago Badaró, advogado especialista em Direito Condominial, indica ações que podem garantir o sucesso da gestão do síndico

 

Assumir o cargo de síndico não é tarefa fácil. A gestão de condomínios requer uma série de habilidades que vão muito além da organização de assembléia e prestação de contas.

Independente do perfil de cada condomínio, existem posturas básicas que se aplicam a todos os síndicos e que podem garantir o sucesso da sua gestão, quando observadas de forma rigorosa.

Dr. Thiago Badaró, advogado especialista em Direito Condominial, indica dá 6 dicas para você, síndico, implementar uma gestão eficaz no seu condomínio:


1 – Crie uma rotina de organização

Parece óbvio, mas este é o primeiro passo para a implementação de uma gestão eficaz no seu condomínio. Ao criar uma rotina de organização de documentos, trabalhos e atendimento aos condôminos, o síndico trabalha com qualidade e ganha tempo para resolver emergências.


2 – Quando possível, delegue ou terceirize

Muitas vezes, o síndico não é apenas síndico, também exerce outra profissão remunerada. Para que o excesso de tarefas não consuma o gestor e prejudique o resultado dos trabalhos que estão sendo feitos, é importante que o síndico tenha bom senso e transfira algumas de suas responsabilidades para a zeladoria ou para a administradora de condomínio. Esta prática permite que o síndico foque nas tarefas mais importantes e não se sobrecarregue com outros trabalhos que podem ser divididos.


3 – Mantenha constante contato com os condôminos

Contato com condôminos não significa somente realizar reuniões informais ou assembléias para discutir questões relevantes. Mais do que isso, é importante que o síndico crie canais de comunicação também indireta com os moradores. Seja por jornaizinhos, enquetes na portaria, panfletos e, em alguns casos, até sites, o síndico deve sempre criar oportunidades de diálogos com os condôminos para saber suas necessidades, vontades e problemas, melhorando a sua forma de ação.


 4 - Saiba ouvir

Criar formas de comunicação efetiva não tem validade, se o síndico não souber ouvir.

Tudo que vem do condômino para o síndico deve ser ouvido de forma analítica e imparcial. Afinal de contas, todas as dicas e opiniões são válidas para que a vida no condomínio seja proveitosa e harmoniosa.


5 - Seja transparente com o que está certo e o que está errado em seu condomínio

Certamente todos gostamos de ver resultados e projetos que trouxeram frutos, principalmente no lugar onde moramos. Porém reconhecer o que está errado, avaliar e propor melhorias é fundamental para resolver o que é importante no condomínio.A melhor dica nesse caso é mostrar pontualmente tudo que está errado. Mas, quando os resultados aparecerem, também fazer reuniões pontuais para mostrar esses resultados.


6 – Estimule a participação e convivência entre moradores

A melhor forma de criar uma gestão eficaz é realizar a convivência entre moradores, isso estimula o auxílio mútuo, a compreensão e o respeito entre moradores.  É comprovado que, em condomínios em que a integração entre moradores é grande, os problemas diminuem drasticamente.

Sempre que possível, realize eventos, feiras e pequenas reuniões, para que os condôminos possam se encontrar, se conhecer e interagir.




Dr. Thiago Badaró - advogado especialista em Direito Condominial e Imobiliário, entre outras áreas do Direito, e sócio fundador do escritório Badaró Advocacia Empresarial, sediado em São Paulo e com filial na cidade de Campinas.  Atualmente, além da gestão do escritório, atua diretamente nos casos patrocinados pela Badaró Advocacia Empresarial, tanto na confecção de defesas e consultas, como na realização de pareceres.Dentre as suas especialidades, destacamos a pós-graduação em Direito Processual Civil e Direito Tributário pelo IBET – Instituto Brasileiro de Estudos Tributários e foi membro efetivo da Comissão de Direito Comercial da OAB - Subseção Santana.


 

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