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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Cresce a preocupação com a saúde mental dos adolescentes





O Hospital Santa Mônica de São Paulo, referência em saúde mental infantojuvenil e adulto e dependência química, participa anualmente da Campanha de Prevenção ao Suicídio, Setembro Amarelo, sob o tema "Preserve a vida, trate a dor".

Este ano a preocupação é com o aumento do número de adolescentes com tentativas de suicídio. "Queremos reforçar a importância dos pais permanecerem atentos e cuidarem da saúde mental dos seus filhos, assim como cuidam de outros aspectos da vida do adolescente, em função disso estamos lançando um E-book sobre o assunto", afirma Alexandre Bellizia, diretor de relações institucionais do Hospital.

A fase de transição e amadurecimento vivida pela juventude, além de novas experiências prazerosas, pode trazer dor e confusão. Por isso, um problema como o suicídio entre jovens no Brasil requer atenção e não deve ser tratado como tabu.

Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 800 mil suicídios ocorrem por ano. Isso significa um suicídio a cada 30 segundos. No mundo todo, a taxa geral de mortes por suicídio é de 11,4 pessoas para cada 100 mil, especialmente em países pobres.

No Brasil, a cada 100 mil pessoas, 6 se matam todo ano. Apesar de ser um índice relativamente abaixo em comparação aos outros, somos o oitavo país com mais suicídios no mundo em números absolutos. E pior: estima-se que, para cada pessoa que comete suicídio, existem pelo menos outras 20 que tentaram, mas não conseguiram consumar o ato.

Apesar de a maioria dos suicidas pertencer à faixa etária acima dos 70 anos, é na faixa de 15 a 29 que os números mais impressionam, figurando como a segunda maior causa de mortes.

Em um estudo recente feito na Dinamarca constatou-se que 46,5% dos adolescentes que tentam o suicídio realmente queriam morrer, e que apenas 2,5% queriam "chamar a atenção", desconstruindo o conceito de que os adolescentes usam a tentativa de suicídio apenas para atrair a atenção para si. Este mesmo estudo também demonstrou que 50% dos adolescentes apresentaram ideação suicida por mais de um mês e que muitos destes jovens não se sentiam ouvidos pelos seus pais e este seria o principal motivo para tirar suas vidas.

Fator de risco de suicídio e as doenças mentais


Um fator de risco bem estabelecido é a relação do suicídio com doenças mentais. Estudos apontam que 75% dos adolescentes que se suicidaram tinham algum tipo de transtorno mental, principalmente os transtornos afetivos, como depressão e transtorno bipolar. Dependência de múltiplas drogas incluindo álcool, maconha e tabaco estão associados a um aumento do risco de tentativas de suicídio em adolescentes.

Também é importante ressaltar que na população de adolescentes gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros o índice de suicídio tem aumentado nos últimos anos. Em muitos casos estes adolescentes convivem com algumas angústias particulares como a descoberta e o entendimento de sua sexualidade ou identidade de gênero, além de muitas vezes ter que conviver com o preconceito e a dificuldade da família em ajudá-los.

O que é suicídio?

Suicídio é quando um adolescente causa sua própria morte de propósito. Antes de tentar tirar a própria vida, um adolescente pode ter pensamentos de querer morrer. Isso é chamado de ideação suicida. Ele ou ela também pode ter um comportamento suicida. É quando um adolescente se concentra em fazer coisas que causam a própria morte.

"Suicídio é o ato de tirar a própria vida intencionalmente. Antes deste ato, o adolescente pode ter pensamentos de morte, sem necessariamente ter um planejamento da ação. A ideação suicida ocorre quando há um planejamento claro da tentativa de suicídio e uma vontade de morrer. O adolescente também pode ter um comportamento suicida, ou seja, quando a pessoa se concentra em fazer coisas que potencialmente podem causar a própria morte" afirma doutor Caio Bonadio, psiquiatra e médico do sono do Hospital Santa Mônica.
 
O suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, nos Estados Unidos) que aponta:

- Os meninos são 4 vezes mais propensos a morrer de suicídio do que as meninas;
- As meninas são mais propensas a tentar o suicídio do que os meninos;
-   Armas são usadas em mais da metade dos suicídios de jovens.


O que faz com que um adolescente tente o suicídio?


A adolescência é um momento estressante. É uma fase de grandes mudanças que incluem as mudanças no corpo, nos pensamentos e nos sentimentos. Sentimentos fortes de estresse, confusão, medo e dúvida podem influenciar a resolução de problemas e a tomada de decisões de um adolescente. Ele também pode sentir uma pressão para ter sucesso.
 
Para alguns adolescentes, mudanças normais de desenvolvimento podem ser muito perturbadoras quando combinadas com outros eventos, como:

- Mudanças em suas famílias, como divórcio ou transferência para uma nova cidade;
- Mudanças nas amizades;
- Problemas na escola;
- Outras perdas.

Esses problemas podem parecer difíceis demais ou embaraçosos para serem superados. Para alguns, o suicídio pode parecer uma solução.

Quais adolescentes estão em risco de suicídio?


O risco de suicídio de um adolescente varia de acordo com a idade, sexo e influências culturais e sociais.
Fatores de risco podem mudar com o tempo. Eles são:

- Um ou mais problemas mentais ou abuso de substâncias;

- Comportamentos impulsivos;

- Eventos de vida indesejáveis ? ou perdas recentes, como a morte de um dos pais;

- História familiar de problemas mentais ou abuso de substâncias;

- História familiar de suicídio;

- Violência familiar, incluindo abuso físico, sexual ou verbal ou emocional;

- Tentativa de suicídio passado;

- Arma em casa;

- Prisão;

- Exposição ao comportamento suicida de outras pessoas, como familiares ou colegas, nos noticiários ou em histórias de ficção.


Assim, muitos dos sinais de alerta de suicídio também são sintomas de depressão, como:

Mudanças nos hábitos alimentares e de sono;

Perda de interesse em atividades usuais;

Retirada de amigos e familiares;

Comportamentos de atuar e fugir;

Uso de álcool e de drogas;

Negligenciar a aparência pessoal;

Exposição a situações de risco desnecessário;


Obsessão com a morte

Queixas físicas, muitas vezes ligadas a sofrimento emocional, como dores de estômago, dores de cabeça e cansaço extremo (fadiga);

Queixas físicas, muitas vezes ligadas a sofrimento emocional, como dores de estômago, dores de cabeça e cansaço extremo (fadiga);

Perda de interesse na escola;

Se sentir entediado;

Apresentar problemas em se manter focado;

Sentir vontade de querer quer morrer;

Falta de resposta ao elogio.


Outro sinal de alerta é fazer planos ou esforços para cometer suicídio:

- Dizer "eu quero me matar" ou "vou me suicidar";

- Dar dicas verbais, como "Eu não serei um problema por muito mais tempo" ou "Se alguma coisa acontecer comigo, quero que você saiba ...";

- Dar ou jogar fora pertencer favoritos;

- Ficar alegre depois de um período de depressão;

- Expressar pensamentos estranhos;

- Escrever 1 ou mais notas de suicídio;

Esses sinais podem se parecer com outros problemas de saúde. Certifique-se de que seu filho adolescente consulte seu médico para um diagnóstico.
 

Como um adolescente é tratado por comportamento suicida?

O tratamento dependerá dos sintomas, da idade e da saúde geral do seu filho. Também dependerá da gravidade da condição.
 
O tratamento começa com uma avaliação detalhada dos eventos na vida do seu filho durante os 2 a 3 dias anteriores aos comportamentos suicidas. O tratamento pode incluir:

Terapia individual.
Terapia familiar. Os pais desempenham um papel vital no tratamento.
Uma internação hospitalar prolongada, se necessário. Isto dá à criança um ambiente supervisionado e seguro.

Aprender os sinais de alerta do suicídio de adolescentes pode impedir uma tentativa. Manter uma comunicação aberta com seu filho adolescente e seus amigos lhe dá a oportunidade de ajudar quando necessário.











Fonte: Caio Bonadio, psiquiatra e médico do sono do Hospital Santa Mônica

Produtos naturais: é possível cuidar da beleza sem descuidar da saúde durante a gestação


Cosméticos com menos aditivos químicos apresentam resultados sem causar riscos para a mãe e o bebê

Junto com a descoberta da gravidez surgem muitas dúvidas, especialmente para as mamães de primeira viagem. Além dos cuidados com a saúde e desenvolvimento do bebê, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças que merecem atenção. Algumas sentem menos, outras mais, mas, normalmente, as alterações hormonais são responsáveis por sinais visíveis que aparecem, principalmente, na pele, unhas e cabelos. É claro que o famoso clichê que afirma que as grávidas ficam mais bonitas não é uma mentira, afinal, com o metabolismo acelerado, todo o organismo trabalha em ritmo mais rápido e, consequentemente, suas funções também aumentam a velocidade. Por isso, unhas e cabelos costumam crescer mais nesse período e a taxa de queda dos fios também diminui.
Mas há outros fatores que podem contribuir para a insegurança das gestantes, como a flacidez, manchas de pele e as temidas estrias. Além disso, as químicas, colorações e procedimentos estéticos exigem cautela. A boa notícia é que já há alternativas seguras para manter a beleza sem sacrificar a saúde durante a gestação. A dica dos especialistas é apostar nos ativos naturais, que trazem resultados eficazes e sem riscos. Confira a seguir:

Autoestima lá em cima

A saúde do bebê é uma prioridade, mas isso não significa que a rotina de cuidados da mulher deve ser deixada de lado, muito pelo contrário, a futura mamãe deve manter seus hábitos em prol da saúde, até mesmo em relação à estética. Afinal, nada melhor do que se sentir bem por dentro e por fora não é mesmo? Além disso, nesse momento tão importante da vida, a autoestima em dia é essencial para se sentir mais segura e confiante diante de todas as mudanças.

Melhor tratamento

Nesse período, o corpo trabalha em dobro, adaptando-se para proporcionar o desenvolvimento perfeito do bebê e fornecendo tudo aquilo que ele precisa para nascer saudável. No entanto, em decorrência desse processo, também há algumas consequências nada agradáveis. Segundo a médica Maria Clara Couto, consultora do portal Use Orgânico,  as alterações hormonais podem acelerar a produção da melanina, favorecendo o surgimento de manchas e acnes, além de provocar o  aumento da oleosidade da pele e couro cabeludo: “Outro resultado incômodo das mudanças no metabolismo é o aparecimento de celulites, devido à retenção hídrica do corpo. Isso sem falar nas estrias e flacidez, comuns nas regiões do abdômen, seios e coxas” – explica a especialista em dermatologia.
No entanto, a médica afirma que não é preciso se desesperar. É evidente que a maioria dos tratamentos estéticos disponíveis no mercado são cheios de substâncias químicas que podem ser nocivas ao bebê, por isso, uma das informações mais difundidas sobre os cuidados durante o período gestacional é de que a mulher deve passar longe desses aditivos. Mas, a gestante não precisa passar os nove meses convivendo com todos esses problemas: “Existem produtos naturais que fazem verdadeiras maravilhas para o corpo e o melhor de tudo é que a grande maioria não oferece riscos ao feto. Eles podem substituir os químicos com eficácia, inclusive, muitas pacientes seguem o tratamento com ativos naturais mesmo após o parto, priorizando a saúde sem abrir mão da beleza” - Afirma Couto.

Quanto mais natural melhor

Segundo a especialista, adotar uma rotina com cosméticos naturais, orgânicos e com fórmulas mais leves é a chave para equilibrar os cuidados estéticos com a saúde: “E quando falamos em fórmulas mais leves, não quer dizer que os produtos sejam menos efetivos, muito pelo contrário, quanto mais ativos naturais, mais benefícios. E sem efeitos colaterais, o que é fundamental na gravidez, já que nesta fase há uma sensibilidade maior”. De acordo com Couto, muito do que passamos na pele é absorvido pelo corpo, vai para a corrente sanguínea e chega até o bebê: “Especialmente no começo, os primeiros três meses são os mais delicados, pois os principais órgãos do feto estão se formando e as chances de um aborto espontâneo são maiores. Por isso é importante evitar ao máximo substâncias químicas e tóxicas que podem resultar em malformação fetal ou alguma complicação na gravidez”. Segundo a especialista, para os cuidados do dia a dia há opções com ingredientes caseiros e fáceis de encontrar, além de linhas naturais voltadas para as gestantes. Já em relação aos procedimentos externos é imprescindível informar sobre a gravidez antes de realizá-los. Confira a seguir os principais cuidados, com alternativas naturais e seguras, para seguir na gestação:

Corpo

Além da hidratação, que deve ser constante, tanto interna quanto externa, os óleos vegetais também são grandes aliados da pele do corpo nessa fase e ajudam a evitar as temidas estrias. Eles aumentam a elasticidade da pele e promovem o relaxamento. O óleo de uva, por exemplo, pode ser usado para deixar as peles grossas mais finas e macias, já os óleos de castanhas e amêndoas são altamente hidratantes, nutritivos e capazes de revitalizar o corpo. Por isso, use e abuse deles durante a gravidez. “Esses hidratantes corporais são a maior arma contra as estrias, e podem ser passados nos seios também, exceto nos mamilos” - afirma Couto.

Tratamento facial

Limpezas de pele e máscaras faciais com ativos naturais são permitidas, no entanto, se os produtos anti idade já fazem parte da rotina, a recomendação é esquecê-los por um tempo. Isso porque a maioria contém ácidos e substâncias nocivas ao bebê. Mas não se preocupe, pois há um substituto natural à altura: a vitamina C e a vitamina E. Segundo Couto, a primeira, além de antioxidante, ela tem a capacidade de clarear e uniformizar o tom da pele e ainda trabalha para a síntese de colágeno. Já a vitamina E é anti-inflamatória e emoliente, capaz de combater os danos causados pelos radicais livres e prevenir a pele contra o envelhecimento precoce.

Cabelos e unhas

Os níveis elevados de progesterona são responsáveis por deixar os fios sedosos, brilhantes e volumosos. Por isso não é preciso fazer muitos procedimentos, uma hidratação caseira semanal já é suficiente para manter as madeixas macias e bonitas. A dica da especialista é optar por shampoos suaves e hipoalergênicos para controlar a oleosidade. O óleo de coco também pode ser usado para limpar o couro cabeludo e nutrir os fios. Em relação às unhas, a recomendação é simples: opte por esmaltes hipoalergênicos, e, para evitar contaminações, não compartilhe ferramentas de manicure.

Lista negra

Alisamento, coloração, peelings, esses são alguns procedimentos corriqueiros para muitas mulheres, no entanto, após a descoberta da gravidez, a maioria começa a se questionar, pode ou não pode? Em relação às tinturas, a restrição total acontece nos três primeiros meses, pois há o risco de causar alguma malformação fetal, mas, geralmente, a partir do 2º trimestre o uso de colorações sem amônia (tintura permanente, que penetra nos fios, atingindo o córtex) é liberado. As luzes só podem ser feitas no período final, com a distância mínima de 10 milímetros da raiz, para evitar que o couro cabeludo absorva o produto químico. 
Já o alisamento capilar é proibido, a maioria contém uma substância chamada formol na composição, que é tóxica. No caso dos tratamentos para a pele, a atenção deve ser ainda maior. Os peelings, especialmente os químicos, com ácido tricloroacético, ácido retinóico e seus derivados são contra indicados, pois oferecem riscos à saúde do bebê. Outra substância com restrição absoluta é a isotretinoína, usada nos tratamentos de acne, pois pode causar alterações nos sistemas nervoso e cardiovascular do feto. Couto também alerta que a toxina botulínica também deve ser evitada por falta de estudos científicos sobre seus efeitos em grávidas e as tatuagens devem ser adiadas para evitar problemas de infecção ou contaminação.

Aproveite o momento

Nem tudo são espinhos, junto com as mudanças metabólicas também vem muitas coisas boas que a nova mamãe deve aproveitar ao máximo. Além de muito feliz, a gestação também pode deixar a mulher ainda mais bonita, com sintomas vantajosos durante as 40 semanas. Se livrar da TPM e cólica é apenas o começo, inclusive, após o parto, muitas mães procuram métodos anticoncepcionais que evitam a menstruação para não abrir mão dessa felicidade. Já as mudanças mais visíveis, como o ganho de peso, também são motivos de alegria, afinal, um dos primeiros sinais da gravidez é o aumento dos seios, que podem ficar ainda maiores no pós-parto, então, esqueça o bojo por um bom tempo. E quanto à barriguinha? Ela começa a ser notada a partir do quarto mês de gravidez, pois o útero sobe da região pélvica para a abdominal umbilical.
Já a pele também pode se beneficiar do acúmulo de gorduras, com as células mais inchadas a região cutânea tende a ficar mais esticada e iluminada, assim como os cabelos, que ganham um brilho especial. Outra vantagem peculiar da gestação é o aumento da libido. No sexto mês, o corpo feminino já tem um volume de sangue 50% maior do que o normal, o que aumenta a vascularização e, consequentemente, deixa a mulher mais sensível à estimulação. E por último, mas não menos importante, o sono também pode ganhar mais qualidade, especialmente nos primeiros meses por causa da queda de pressão a mulher tende a ficar mais sonolenta. Por isso, aproveite para colocar o sono em dia, pois a energia extra será muito bem vinda quando o bebê chegar.





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