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sábado, 1 de setembro de 2018

Como tomar uma decisão com base nas perdas e ganhos


Tomar decisões faz parte do dia a dia, algumas já automáticas ou inconscientes, como a roupa que vestiu hoje. No entanto, existem escolhas mais determinantes, como estudos, casamento, filho, compra de um carro ou apartamento, entre outras. Essas decisões possuem um grau de dificuldade mais elevado, especialmente por conta das consequências que elas geram. 

O medo de tomar decisões varia proporcionalmente aos possíveis ganhos e perdas relacionados à mesma. Normalmente, há uma busca pela perfeição, uma escolha que não gere perdas ou consequências negativas. Porém, isso é essencialmente inexistente. “Todas as ações que seguimos na vida, mesmo a de não fazer nada, gera consequências positivas e negativas. A questão principal é pesar o que vale mais a pena e saber lidar com a escolha que tomou. ”, explica a coach especialista no assunto Leila Arruda.

Leila, coach formada pela Leaderart International, explica que, para analisar todas as possibilidades com mais clareza, existe uma ferramenta chamada “Perdas e Ganhos”. Bem parecida com a já conhecida lista de pontos positivos ou negativos, é excelente para auxiliar a analisar os cenários, ponderar melhor as implicações das decisões e conseguir escolher um caminho mais assertivo de acordo com os objetivos.

Essa ferramenta é baseada em dois processos mentais: a dor e o prazer. As pessoas costumam ser motivados e sabotados inconscientemente por meio dessas duas sensações, seja evitando a dor, ou buscando o prazer. Para Leila, “ao tomar uma decisão, é importante manter em mente que, fazendo ou não o que pretende, terá em cada um dos lados determinados ganhos e determinadas perdas. ”

Desta forma, a análise é dividida em quatro lados:

Motivadores pelo prazer: O que você ganha se fizer o que pretende? “O indivíduo faz porque vai se satisfazer. Digamos que a pessoa queira comprar um carro vermelho. Às vezes ela não precisa, não tem condições financeiras ou práticas, mas compra para satisfazer esse desejo. ”, conta Leila.

Sabotadores pela dor: O que você perde se fizer? “A pessoa quer fazer, mas como vai sofrer, acaba não fazendo. Ela quer malhar, por exemplo, mas prefere não acordar cedo e nem sentir dor nos músculos. Nesse caso, a pessoa é desmotivada pois não quer sair da zona de conforto. ”, explica.

Sabotadores pelo prazer: O que você ganha se NÃO fizer? “Tem gente que não resolve um problema para chamar atenção, ganhar carinho, afeto. É o prazer de não atingir o objetivo. Um exemplo é alguém querer terminar o relacionamento, mas adiar, pois é confortável ter um namorado(a) por perto, ou até pelo prazer de ter acolhimento dos colegas. ”, esclarece a especialista.

Motivadores pela dor: O que você perde se NÃO fizer? “ É o caso de alguém que só melhora o desempenho no trabalho, pelo risco de perder o emprego. A pessoa é motivada pela dor que sente de uma futura perda. O que move é o medo, e não o objetivo. ”, finaliza a coach.







Leila Arruda - Coach de alta performance e licenciada da LeaderArt International (Canadá) para o Brasil na cidade de São Paulo, Head Trainer e Facilitadora do International Leader Coach Certification. Coautora do livro “Coaching a hora da virada“ e palestrante sobre diversos temas na área de inteligência emocional, motivação e perfil comportamental.Graduada em administração de Empresas, é formada também em Coach Life & Executive pela Sociedade Latino Americana de Coaching, Leader Coach e Manager Coach pela LeaderArt International, possui certificação internacional em PDC Professional DISC em PAC Professional Access e certificação em PNL – Postura Neurolinguística.

Quase 30% dos casais brasileiros reclamam de conflitos com a sogra, mostra pesquisa


Apesar dos conflitos com a família de origem não aparecerem no topo do ranking dos 38 motivos que levam os casais brasileiros a brigarem, a relação com a sogra ainda é um problema para 26% dos entrevistados que participaram da pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, em junho de 2018. Em segundo lugar, quando feito o recorte sobre a família de origem, aparecem os cunhados e cunhadas, com 17% e, por último, o sogro, com apenas 8%.

Entretanto, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, 3 em cada 4 casais experimentam conflitos com os sogros, sendo mais prevalentes as discussões entre sogras e noras.

Segundo as psicólogas Marinas Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, terapeutas de casal e família e cofundadoras do Instituto do Casal, as queixas mais comuns estão ligadas à interferência da família de origem, em especial da sogra, em assuntos que só dizem respeito ao casal.


Sogra x Nora
 
Os conflitos entre sogras e noras geram piadas e até filmes, que retratam as dificuldades nesse relacionamento. Entretanto, não há nada de engraçado. Pelo contrário, pode se tornar uma relação tóxica e afetar muito a vida a dois.

“O parceiro, em especial, fica no meio do fogo cruzado entre a esposa e a mãe. E, muitas vezes, se vê obrigado a escolher um lado. Infelizmente não é o que deveria acontecer, porém em algumas situações podemos precisar fazer essas escolhas para construir a vida a dois”, comenta Denise.

A sogra pode ver a nora como uma rival, que nunca irá cuidar do filho tão bem quanto ela ou ainda pode considerar que a nora não está educando ou criando os netos como ela faria”, por exemplo.

"Há também muitos problemas quando os sogros querem impor suas opiniões sobre a as questões financeiras do casal. Em outros casos, os sogros não respeitam a dinâmica do casal e tendem a querer manter o papel de autoridade ou podem pressionar o casal a seguir o mesmo modelo, os mesmos valores ou normas da família de origem”, cita Marina.


Cunhados e Cunhadas
 
O resultado da pesquisa sobre os cunhados foi surpreendente. Em geral, segundo Denise e Marina, a maioria dos conflitos entre cunhados e cunhadas acontece por ciúmes, rivalidade e competição pela atenção dos sogros.


Como equilibrar as relações familiares?
 
Infelizmente, os conflitos com a família de origem, quando não resolvidos, podem gerar estresse e, como consequência, podem afetar o casamento e a relação do casal com a família de origem.

“O casal pode começar a evitar os encontros familiares e se distanciar em demasiado da família de origem. Um certo grau de distanciamento é importante para que o casal possa construir sua identidade conjugal e assumir novos papéis, vivendo como casal e não mais como filho ou filha. Mas, afastar-se não significa não visitar mais, não falar mais ou ainda viver em conflito”, comentam as terapeutas.

Vale ainda ressaltar que cada membro do casal traz padrões de comportamento para o relacionamento que irão influenciar na construção da nova família. Entretanto, nem sempre esses padrões são bons.

“Essa “bagagem” familiar pode interferir na construção de um relacionamento positivo e resultar em conflitos importantes. Nestes casos, a terapia de casal pode ajudar muito a identificar os fatores que estão impedindo o crescimento conjugal”, citam as psicólogas.

Veja agora algumas dicas para lidar com os conflitos com a família de origem:
 
  1. Casal unido jamais será vencido: A primeira dica é a união do casal. Os problemas com a família de origem, seja com a sogra, sogro ou cunhados é do casal. Portanto, é preciso partir dessa premissa para pensar em soluções em conjunto.
     
  2. Fale dos seus sentimentos: Outro ponto importante é que se você está passando por algum problema com a sogra ou outro parente, fale abertamente com seu (sua) parceiro (a). Porém, aqui vai uma dica: diga como você se sente, sem atacar a pessoa. Exemplos: “eu me sinto chateada quando sua mãe diz isso ou faz aquilo...”.
    Lembre-se: mãe é mãe, então evite criticar a sogra, expresse como você se sente. E se fosse a sua mãe? Você iria gostar de ouvir críticas sobre ela? Isso também vale para o sogro, cunhados e cunhadas.
  1. Entenda as diferenças: Cada família é única: O casamento envolve a união de suas pessoas criadas sob diferentes valores e cultura. O que é normal para uma família, pode não ser para a outra. Mas, lembre-se que o casamento é a construção de uma nova família, com novos valores e com uma nova identidade, formada pelo casal.
     
  2. Estabeleça limites: O combinado não sai caro. Já ouviu essa expressão? Deixe claro para as famílias de origem quais são os limites da interferência aceitos pelo casal.
     
  3. Traga o bom, deixe o ruim: Todos nós trazemos para os relacionamentos afetivos a bagagem familiar. Porém, identifique o que pode ser benéfico para sua nova família, o que pode ajudar a fortalecer o relacionamento. Avalie o que não foi tão bom assim e procure evitar repetir esses padrões.
     
  4. Pense nas crianças: Caso você tenha filhos, procure não privá-los da convivência com com os avós, tios, tias, primos e primas. Isso é muito importante na construção da identidade da criança, da personalidade, da história da família.
     
  5. Nem tudo tem solução: Por fim, há problemas que simplesmente não podem ser resolvidos. Aceite e procure conviver da melhor forma possível com isso.

Para que Resiliência?




Em meio às frustrações, a resiliência traz soluções críticas e criativas às organizações 
 
Com a velocidade das informações, desafios, pressões, mudanças e adversidades contemporâneas, as organizações acreditam, segundo Cristina Fonseca – sócia-diretora da empresa Competência no Desenvolvimento Humano (CDH) -, ser, cada vez mais, necessária a presença de colaboradores que apresentem uma capacidade de superação (resiliência), seguindo em frente diante das frustrações.  

Alguns autores, segundo estudo realizado por Fonseca, acreditam que a resiliência  está presente na tomada de decisões da empresa – “Quando alguém se depara com um contexto onde se vê entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer ou superar algo.“, afirma Cristina. Assim, pode-se considerar a resiliência como, segundo a psicóloga, uma combinação de fatores que proporcionam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades, podendo ser desenvolvida em qualquer pessoa.

“As pesquisas mostram que pessoas altamente resilientes têm forte senso de autonomia e de identidade, uma autoestima positiva, auto eficácia e pensamento flexível”, informa Cristina. Além de otimismo e persistência, o resiliente pensa de forma critica e alternativa na busca de soluções que atendam as necessidades do ambiente da empresa.

Para a empresária, o processo de coaching têm um papel importante na ampliação da auto percepção e autoconhecimento, despertando no indivíduo a consciência da falta de resiliência, além de identificar barreiras limitadoras que bloqueiam essa característica: “Neste momento, o processo de coaching pode ser uma ferramenta importante para rever estas situações e as crenças limitantes e ressignifica-las em crenças fortalecedoras, trazendo novas possibilidades de ação para desenvolver um comportamento mais resiliente”, finaliza Fonseca.  






CDH (Competência no Desenvolvimento Humano)
Cristina Fonseca - Psicóloga 
E-mail: cristina@cdhrh.com.br
www.cdhrh.com.br 

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