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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Do frio para o calor, do calor para o frio


O entra e sai de lugares quentes e frios pode pode prejudicar a saúde respiratória, otorrinolaringologista do HNSG esclarece sobre o assunto.
 Oscilar entre ambientes frios e quentes durante o dia é muito comum. Em busca do próprio conforto térmico, há quem ligue o ar-condicionado em temperaturas mínimas ou extremas. Como consequência, gripes, sinusites e amigdalites e outras doenças respiratórias podem surgir. "Porém não é o uso do ar-condicionado que faz mal e, sim, as variações bruscas de temperaturas, excessivamente quente ou fria, que são fatores de agravo para crises alérgicas”, comenta a otorrinolarigologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Scheila Sass. 

De acordo com a médica o entra e sai de lugares quentes e frios é prejudicial ao organismo e pode agravar uma série de problemas respiratórios. “O choque térmico mexe com a liberação de hormônios. Com o tempo, a exposição ao quente e ao frio desequilibra o sistema hormonal, causando alergias e deixando o sistema imunológico mais fragilizado”, afirma a otorrinolaringologista. A médica orienta que, o sair de um ambiente quente para outro frio, a pessoa deve colocar um agasalho para evitar a mudança brusca. “É preciso esperar até que a temperatura do corpo se equilibre”, comenta. 

No carro, o uso de ar-condicionado também deve ser usado com moderação. “Pode ser usado desde que as saídas de ar não estejam diretamente apontadas para o rosto. Para fazer um bom uso do aparelho basta usá-lo numa temperatura não muito alta ou baixa, manter a limpeza dos filtros, e trocá-lo a cada 10 mil km”, diz a médica. 

Coceira, espirro, coriza e obstrução nasal são os principais sintomas da maioria dos quadros alérgicos. Para combater o ressecamento da umidade do ar provocado pelo uso do ar, a médica indica manter a mucosa nasal bem hidratada com uso de soro fisiológico e a ingestão de bastante água. Essa atitude é importante porque o ressecamento das mucosas pode piorar as alergias respiratórias .
  

Quando o ar está seco

Outro item que merece atenção são os umidificadores. “Em dias de umidade relativa do ar muito baixa, seu uso favorece e melhora a respiração”, diz a médica. Mas é necessário usá-lo corretamente, sem grande quantidade de vapor. Outra questão é qual o nível de umidade ideal , pois de acordo com a médica seu uso demasiado pode umidificar demais o ambiente. “Este é um cenário ideal para proliferação de fungos e bactérias, trazendo mais maleficios à saúde respiratória”, diz Dra Scheila. 

A dica da especialista é manter a umidade do ambiente da casa entre 30 a 40%. “A melhor maneira seria um umidificador de ar com higrômetro integrado, que mediria o nivel ideal de umidade para o ambiente”, orienta. “Em casos onde não é possivel dispor deste ítem, pode-se utilizar toalhas úmidas ou bacias com água, tomando sempre o cuidado de deixar longe do alcance das crianças por questão de segurança", acrescenta a médica. A temperatura deve ser sempre mantendo entre 23 a 27˚C. 


O QUE ACONTECE NO ORGANISMO


Do calor para o frio:

·         Nariz, mãos e pés são os primeiros a ficarem gelados, porque o corpo faz esforço para levar o sangue quente das extremidades para os órgãos vitais.

·         O coração bate mais devagar, previligiando a circulação entre os órgãos vitais.

·         A pressão aumenta.

·         A respiração fica mais acelerada porque precisa aumentar o oxigênio no sangue. 

·         Para diminuir a perda de calor para o ambiente, o organismo aciona os pelos que se arrepiam. 

·         Alimentos e bebidas quentes funcionam como fontes externas de energia e hidratação.

·         Agasalhos agem como isolantes térmicos, contendo a queda da temperatura. 


Do frio para o calor:

·         O rosto fica corado e e mãos e pés inchados, porque para levar o sangue quente para os órgãos internos, há dilatação dos vasos sanguíneos. 

·         O coração bate mais rápido, acelerando a circulação do sangue.

·         A pressão diminui.

·         A respiração se itensifica.

·         Para perder calor o corpo produz mais suor. Quanto maior a temperatura, mais as glândulas sudoríparas trabalham. Em excesso essa perda pode causar desidratação. 



Desvendando a catarata ocular


·        A maioria dos casos de catarata desenvolve-se lentamente ao longo de anos e é caracterizada por visão embaçada, como se a pessoa estivesse olhando por um vidro opaco.

·        Quando a catarata interfere nas atividades normais do indivíduo, o cristalino embaçado pode ser substituído por lentes artificiais transparentes, por meio de procedimento cirúrgico.

 
O envelhecimento do ser humano ocorre por uma série de alterações que vão ocorrendo no organismo ao longo do tempo vivido. Este processo provoca mudanças nas funções e estrutura do corpo e o torna mais suscetível a uma série de fatores prejudiciais, estes podem ser tanto internos (falha imunológica, renovação celular comprometida, etc), como externos (estresse ambiental).

Dentre os muitos órgãos e/ou sistemas orgânicos que não exteriorizam este desgaste, mas que sofrem a mesma ação encontra-se o cristalino dos olhos, que é a lente ocular natural de cada indivíduo. Com o passar da idade ele vai se tornando opaco e embaçado, comprometendo a visão. É o que se chama catarata.

De acordo com o Walton Nosé, doutor em oftalmologia, Prof. Adjunto Livre Docente da UNIFESP-EPM e presidente da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR-BRASCRS), a catarata é uma doença multifatorial e pode ser congênita ou adquirida. “A causa mais comum deste problema é o envelhecimento do cristalino que ocorre pela idade, denominada de catarata senil. Mas, ela também pode estar associada a alterações metabólicas que ocorrem em certas doenças sistêmicas, como Diabetes. Outras causas são o uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente aqueles com corticóides, inflamações intraoculares e traumas como batidas fortes na região dos olhos”.

Responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata pode acometer apenas um ou ambos os olhos dependendo de sua causa. “A catarata relacionada à idade, doença sistêmica ou ao uso de corticosteroides sistêmicos, geralmente é bilateral e assimétrica, ou seja, pode estar mais avançada em um dos olhos. Poderá ser unilateral se for secundária a doença ocular ou ao trauma do olho acometido”, explica o Dr. Walton Nosé.


Principais sintomas

Na maioria das vezes a catarata não pode ser diagnosticada a olho nu e nem mesmo é percebida facilmente pelos próprios portadores deste dano ocular nas suas fases iniciais. Os principais sintomas da catarata são: sensação de visão embaçada, alteração contínua da refração (grau dos óculos), maior sensibilidade à luz, espalhamento dos reflexos ao redor das luzes e percepção que as cores estão desbotadas. “Geralmente, há uma piora da miopia com redução da visão em baixo contraste e baixa luminosidade, principalmente para longe, comparativamente à visão para perto. Somente o oftalmologista poderá solicitar os exames necessários para a confirmação do diagnóstico, bem como, indicar o melhor procedimento cirúrgico para tratamento”, esclarece o presidente da ABCCR-BRASCRS.

Mas, existe uma forma de evitar que a catarata se desenvolva? De acordo com o Dr. Walton Nosé, não há como evitar a predisposição genética e nem o envelhecimento do cristalino. “Porém, algumas medidas preventivas podem ser tomadas visando reduzir alguns fatores de risco para o desenvolvimento da catarata. Reduzir o tabagismo, proteger-se contra a radiação ultravioleta (principalmente UVB) e traumas, controlar o Diabetes Mellitus e evitar o uso de corticoides são cuidados que podem ser eficazes na prevenção da catarata. É fundamental ter consciência dos perigos da automedicação”, alerta.


O tratamento

Apesar de não haver uma medida eficaz para impedir o desenvolvimento da catarata, ela tem cura. Com base na explicação do especialista em oftalmologia, a deficiência visual causada pela opacificação do cristalino pode ser revertida com tratamento cirúrgico, no qual a lente natural opaca é removida e substituída por uma lente transparente, denominada de lente intraocular.

A cirurgia da catarata visa substituir o cristalino por uma prótese transparente para possibilitar melhor passagem dos estímulos luminosos para o interior do olho. Tal procedimento é chamado de facectomia com implante de lente intraocular”.

Muitos podem pensar que este método cirúrgico é arriscado, porém, é o mais realizado na oftalmologia, sendo uma das técnicas que mais evoluiu nas últimas décadas. “Há pouco mais de 30 anos era realizada sob anestesia geral e a catarata era removida por meio de uma incisão ampla, seguida por implante de lente intraocular rígida e múltiplas suturas no globo ocular. Atualmente, a incisão é de cerca de dois milímetros, a catarata é emulsificada (fragmentada) em pequenos pedaços e aspirada por um aparelho chamado de facoemulsificador e a lente intraocular é dobrável. A incisão de pequeno tamanho e arquitetura auto selante, geralmente dispensa a utilização de suturas. Trata-se de um procedimento microscópico de alta complexidade. É muito seguro; porém, como qualquer procedimento invasivo, não é isento de riscos. A tecnologia atual e a experiência do cirurgião reduzem significativamente esse risco. A saúde geral e ocular do paciente, bem como seu histórico familiar são fatores que influenciam diretamente no resultado cirúrgico. Além disso, é fundamental que o paciente siga as orientações pré e pós-operatórias de seu oftalmologista para minorar os riscos. Com o avanço da tecnologia, hoje o laser de femtossegundo pode ser usado para realizar alguns passos da cirurgia de catarata, como a confecção das incisões, a retirada de uma parte da membrana que envolve o cristalino e a fragmentação da catarata. Tal progresso permitiu a redução no tempo de cirurgia. O que antes demandava algumas horas, agora é feito em questão de minutos”.

Atualmente a cirurgia de catarata é realizada com anestesia local com aplicação de gotas anestésicas ou por meio da injeção de pequena quantidade de anestésico na região inferior da órbita, técnica denominada de bloqueio peribulbar, onde o globo permanece em movimento e sem sensibilidade.

Para quem ainda tem dúvidas em relação à cura da catarata, o presidente da ABCCR relata que uma vez retirada e substituída por uma lente intraocular, a catarata não voltará mais. “O que pode ocorrer em alguns casos é um processo de fibrose na membrana que serve como suporte para lente intraocular. Dependendo da intensidade dessa fibrose a membrana pode se tornar opaca prejudicando a visão. Para resolver essa opacidade é recomendo um procedimento denominado de capsulotomia por Yag LASER. Este procedimento é realizado em caráter ambulatorial, é indolor e quando indicado traz melhora significativa da visão”.



Voltando à rotina

Segundo Dr. Walton Nosé, a melhoria da visão está diretamente relacionada com a intensidade da inflamação do olho e ao procedimento cirúrgico. A resposta inflamatória pode se manifestar com intensidades diferentes dependendo do grau evolutivo em que se encontrava a catarata e as condições de recuperação da córnea, retina e demais estruturas oculares do paciente. Diabetes e outras alterações também podem interferir na recuperação. “É comum a visão ficar embaçada nos primeiros dias de pós-operatório. Havendo pouca ou nenhuma inflamação, a visão se recupera rapidamente”, finaliza.




Sobre ABCCR
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CATARATA E CIRURGIA REFRATIVA (ABCCR) visa congregar oftalmologistas, ampliar o estudo e acompanhar o desenvolvimento de todos os aspectos técnicos e científicos inerentes à cirurgia de catarata, aos implantes intraoculares e da cirurgia refrativa, propagando-os aos oftalmologistas e estendendo seus benefícios à comunidade.


Dia nacional da saúde: café um grande aliado


A Splash, cafés e bebidas urbanas, separou os principais benefícios do grão para seu bem-estar


O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo. De acordo com o relatório da pesquisa Tendências do Mercado de Cafés em 2017, patrocinada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), os brasileiros consumiram 1,7 milhão de toneladas do produto no ano passado. Aliado a isso, vários estudos científicos foram realizados para entender como a bebida pode ajudar na saúde de quem o consome regularmente. Lucas Moreira, sócio e co-fundador da Splash, cafés e bebidas urbanas, que tem a maioria de seus produtos feitos à base do grão, separou as principais vantagens. 


Reduz o risco de morte

Doenças circulatórias correspondem a 22% das mortes no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O consumo do café em níveis mais altos está ligado a uma propensão menor por morte desse tipo, além de diminuir o risco de morte por todas as causas. 


Auxilia na prevenção do câncer no útero

O ácido clorogênico, um dos principais compostos do café, ajuda, entre outras coisas, na prevenção do câncer de útero. Pesquisa realizada pela universidade de Harvard revela que ingerir uma xícara de café por dia pode reduzir em até 7% a possibilidade de desenvolver tumores no endométrio - tecido que reveste toda a parede interna do útero. 


Prevenção de diabetes

Os compostos fenólicos presentes no café auxiliam a ação da insulina nas células. Deste modo o organismo não precisa produzir mais quantidades desse hormônio que pode causar a diabetes tipo 2, quando em excesso. 


Previne doenças cardiovasculares

Beber de três a quatro xícaras de café por dia tende a diminuir as chances de morte por doenças que atingem o coração. Segundo dados do Business Insider, uma revisão de 200 pesquisas revela que essa taxa pode cair em até 19% com o consumo constante. 


Evita cirrose

Beber uma xícara de café por dia pode reduzir em até 22% o risco de cirrose, doença que atinge o fígado geralmente ocasionada pelo excesso consumo de álcool. A pesquisa é da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), após avaliação de 14 mil pessoas.


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