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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Prevenção é o melhor remédio para cão fujão


Cada cão tem seu próprio tempo para entender as instruções

Muitas são as pessoas buscam um cão para servir de companhia. Mas, para que isso não se transforme em uma grande dor de cabeça após o seu desaparecimento, é preciso saber prevenir esta situação. É essencial começar a educá-lo desde o primeiro dia que chegar a sua residência. Deve-se deixar bem claro onde é o seu território, onde ele deve dormir brincar, comer e fazer as necessidades. Em pouco tempo ele vai começar a demarcar o seu território e reconhecer o local como seu lar. 

Segundo Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour ( www.revistaecotour.tur.br) , - " os cães têm uma enorme necessidade de ter e ver todas as posições hierárquicas claramente definidas e ocupadas. Deverá receber disciplina e ter limites bem definidos , adquiridos através do adestramento adequado, aquele que respeita as características do animal".

Cada cão tem seu próprio tempo para entender as instruções. Usar recompensas positivas é uma forma muito eficiente de treinar um cão, muito melhor do que empregar disciplina punitiva. A comida é uma ótima recompensa , tão poderosa que alguns cães vão se esquecer de que estão sendo treinados a fim de recebê-la. 

O tutor deve sempre manifestar o seu amor e carinho, isto permitirá que o animal se sinta seguro e feliz na casa onde mora. Palavras de elogio, também funcionam para que ele se adapte ao local. A esterilização, também reduz a agitação dos machos e as fugas. Nas fêmeas, este procedimento cirúrgico as torna mais calmas, evitando que sintam vontade de fugir no período do cio, enfatiza Vininha F. Carvalho. 

Os cães são animais muito sociáveis. Necessitam de atenção e brincadeiras. Quando todos os humanos saem e deixam o animal sozinho, ele pode ficar aborrecido, agitado e frustrado. Despertando, assim, o desejo de fugir de casa. Para evitar esse comportamento, ele deve ser acostumado desde pequeno a ficar sozinho. As pessoas devem sair em silêncio, sem se despedir e ao chegarem a casa, deve-se evitar fazer alarde. Somente um cumprimento é suficiente, passar a mão no alto da cabeça é uma boa forma de acaricia-lo, para não gerar um clima de grande ansiedade. Ele conseguirá aceitar com normalidade a ausência e o retorno, sem sentir vontade de acompanhá-lo, enfrentando até obstáculos para fugir de casa.


Saiba como garantir a segurança do seu pet durante a viagem de férias


 Cuidados preventivos devem ser adotados tanto para os animais que viajam como para os que ficam em hotéis; Especialista da MSD Saúde Animal traz algumas dicas 


Com a chegada das férias escolares, muitas famílias decidem sair da rotina e viajar para o tão merecido descanso. Independente do destino escolhido, o período exige planejamento, especialmente quando há pets na casa. Muitos tutores ficam em dúvida quanto a levar ou não o animal na viagem, principalmente quando se trata de roteiros internacionais, já que implica em uma grande mudança nos hábitos do pet. 

De acordo com Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, as mudanças na rotina do pet devem ser bem planejadas para que não haja prejuízos à sua saúde. Tanto os animais que viajam com seus tutores, como os que ficam em hotéis ou com conhecidos, precisam ter à sua disposição um ambiente com estrutura e espaço adequados para recebê-los. Sua alimentação deve ser respeitada, bem como o horário de suas medicações – no caso daqueles que fazem algum tipo de tratamento. 

“É essencial que o pet esteja protegido contra doenças, já que as chances de ter contato com outros animais nessas circunstâncias são maiores. Portanto, a vacinação é primordial, bem como a adoção de medidas preventivas de longa duração contra pulgas e carrapatos”, afirma Daniela. Para que a proteção seja efetiva, recomenda-se que o tutor consulte o seu veterinário e adote os cuidados com pelo menos uma semana de antecedência da viagem. 

Além disso, é preciso certificar-se de que o animal poderá manter alguns de seus hábitos diários, como a hora do passeio e de repouso. Isso porque, se o pet ficar o dia todo preso em um novo ambiente, poderá ficar deprimido. O inverso, que acontece quando o animal fica em um ambiente com muitos estímulos, pode lhe causar ansiedade. “Verifique se o cachorro ou gato terá uma rotina minimamente parecida com a que ele tem no seu dia a dia”, aponta a especialista.  


Cachorros X Gatos 

Ainda segundo Daniela, é preciso considerar o que é melhor para o animal de acordo com o seu perfil. Gatos, por exemplo, têm mais dificuldade de se adaptar às mudanças na rotina, sendo, portanto mais indicado deixá-los sob a responsabilidade de alguém que possa alimentá-los e interagir um pouco com eles na própria casa – ou em outro ambiente semelhante.  

Já os cachorros têm mais facilidade de se adaptar às mudanças, mas também exigem mais atenção e suporte do tutor. Viagens com muitos passeios programados e que exigem longas horas de voos podem não ser tão benéficas a eles. Hotéis e cuidadores especializados podem ser uma boa opção, mas sempre pesquise por referências antes de contratá-los.  

Independente da escolha, garanta que o seu animal usará durante todo o período uma coleira de identificação, que pode ser de grande valia caso o pet fuja ou se perca. Vale ainda lembrar que a segurança do ambiente que o animal permanecerá deve ser checada: verifique se os portões são seguros e se há telas nas janelas para evitar quedas em ambientes mais altos.  

Abaixo confira mais algumas dicas: 


PETs que viajarão com a família  
  • Normas locais: se você fará uma viagem internacional, verifique as exigências do país de destino quanto ao recebimento de animais. Alguns lugares exigem além da carteirinha de vacinação, uma sorologia de raiva, comprovando que o animal está protegido contra a doença. Mas atenção: esse exame só pode ser realizado 30 dias após a vacinação, então fique atento às datas;
  • Transporte: pesquise sobre os pré-requisitos de trânsito – caso viaje de carro – e cheque as regras da companhia aérea para as viagens de avião e da empresa de ônibus, quanto ao transporte do animal;  
  • Cuidado com água: caso o local de destino tenha piscina, fique atento para que o animal não tenha acesso a ela quando você não estiver por perto. Mesmo os pets que sabem nadar podem ter dificuldade de sair da piscina, o que pode causar afogamento. 

PETs que ficarão em hotéis ou com responsáveis  
  • Rotina: se você optar por deixar o pet em um hotel, verifique a rotina de atividades promovidas diariamente e o espaço destinado a repouso do animal. Compartilhe todas as informações referentes à rotina do pet e à sua alimentação, que só deve ser alterada no período se houver recomendação do médico veterinário;  
  • Interação com outros pets: Caso o animal fique em um local com outros animais, verifique se haverá a possibilidade de mantê-los separados para evitar algum tipo de estranhamento;
     
  • Brincadeiras: Se a escolha for deixar o pet em casa, certifique-se que o responsável por alimentá-lo diariamente também passará um tempo interagindo e brincando com o animal. Isso é importante para que o pet não entre em um quadro depressivo. 

Vetnil desmistifica: Gatos transmitem toxoplasmose para grávidas? Mito ou verdade?


Quem tem um gato como animal de estimação já deve ter ouvido falar sobre o perigo da transmissão da toxoplasmose pelos felinos a mulheres grávidas. A toxoplasmose na gravidez geralmente é assintomática para a mãe, mas pode ser muito perigosa para ao bebê, causando cegueira, problemas mentais, aborto espontâneo, entre outras. Entretanto, muitas vezes, esta questão é tratada de forma equivocada, tornando o gato o grande vilão da história. Fernanda Cioffetti Marques, médica veterinária e gerente de marketing da Vetnil, uma das líderes em saúde animal do Brasil, explica todas as dúvidas sobre este mito.

As duas formas em que o gato pode adquirir o toxoplasma são por ingestão de carne de caça, seja de roedor ou de aves, ou então receber carne crua na sua dieta contendo os cistos do toxoplasma. Outro ponto importante, é que o parasita faz seu ciclo de replicação intestinal dentro do corpo dos felinos por mais ou menos cinco a sete dias, sendo eliminado nas fezes desse animais na forma de oocistos, uma única vez na vida do animal e não continuamente ou periodicamente, como muitas pessoas acreditam. Quanto à viabilidade desses oocistos no ambiente, é necessário, ainda, citar que estes necessitam de cerca de 24h a 96h expostos à temperatura ambiente para esporular e se tornar infectante ao homem, o qual se contaminará somente se ocorrer ingestão por via oral.

De acordo com a veterinária Fernanda Cioffetti, se uma pessoa tem um gato que usa a caixa de areia para fazer suas necessidades, mesmo estando contaminado e eliminando o parasita naquele período, se a limpeza da caixa é feita diariamente e a pessoa mantém bons hábitos de higiene pessoal, não levando a mão suja até a boca, os riscos de contaminação são nulos.

“Uma boa higiene diária na caixa de areia já minimiza ao máximo a possibilidade de transmissão. Além disso, bons hábitos de higiene pessoal que a gente precisa ter diariamente para ter uma saúde em dia, não pensando somente na toxoplasmose, mas em outras doenças no geral, já diminui a quase zero a possibilidade de um gato doméstico transmitir toxoplasmose para o humano, sendo uma mulher grávida, um idoso ou uma criança”, enfatiza a veterinária.
Estima-se que 500 milhões de pessoas no mundo são positivas para a toxoplasmose. O que poucos sabem é que a maneira mais comum disso ocorrer é por meio da ingestão de carnes cruas, malpassadas e outros derivados contaminados, além de ingestão de água de caixas d´água de locais que não fazem higiene constante e ingestão de legumes, verduras e frutas mal lavadas.

“Temos que ter cautela com a nossa alimentação, principalmente ao fazer refeições fora de casa. Além disso, o oocisto do toxoplasma permanece viável por até seis meses em águas com temperatura ambiente. Portanto, atenção com a procedência da água que vai tomar. Estes são os principais tópicos que precisamos ficar atentos quando o assunto é toxoplasmose”, aconselha Fernanda.

Para as mulheres que estão grávidas e tem gato em casa, fica a dica da Vetnil e da Dra. Fernanda para que não se preocupem. Com bons hábitos de higiene e cuidados especiais com a alimentação do seu bichano, a convivência entre mamãe, bebê e gatinho é mais do que saudável e livre de doenças. 


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