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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Como eliminar pulgas e carrapatos de casa?


Apenas 5% das pulgas adultas ficam nos pets – 95% se reproduz e permanece no ambiente; parasitas podem trazer diversos riscos à saúde dos animais e seus tutores


Quem tem cachorro ou gato em casa com certeza já ouviu falar sobre a importância de manter os pets livres de pulgas e carrapatos. Mesmo aqueles que moram em locais de pouca incidência desses parasitas, como apartamentos, devem tomar alguns cuidados, já que o animal pode adquiri-los em um simples passeio na rua. Além de causar reação alérgica nos peludos, pulgas e carrapatos trazem danos à saúde do animal e da família.

O controle dos parasitas costuma ser difícil devido ao seu ciclo de vida. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento - ovo, larva, pupa e adulta -, sendo que apenas no último deles ela se instala no animal, o que costuma representar 5% dos parasitas. Nos outros estágios - que correspondem a 95% dos parasitas do ambiente -, as pulgas permanecem no local ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos tópicos de curta duração.

Segundo Daniela Bacarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, é importante que o controle dos parasitas seja feito de forma efetiva para que proteja o pet e o ambiente, já que as pulgas adultas, por exemplo, conseguem botar cerca de 20 a 50 ovos por dia no local. “Por mais limpa que seja a casa ou o espaço em que o cachorro ou gato esteja acostumado a ficar, há grandes chances de haver ovos e larvas de pulgas e carrapatos, mesmo que eles tenham sido exterminados do animal. Isso faz com que em poucos dias o pet volte a sofrer com o problema”, afirma a especialista.

Por isso, o tratamento preventivo contínuo é a melhor alternativa. Quando o animal está protegido contra os parasitas – seja por medicamentos de longa duração ou coleiras -, as chances de trazê-los no corpo para dentro de casa ou pegá-los novamente é quase nula. “Para que seu animal se mantenha protegido, o ideal é incluir nos cuidados com a saúde do pet produtos de longa duração – alguns chegam a ter eficácia de 12 semanas -, que evitem que as pulgas e carrapatos se desenvolvam no ambiente. Quando não conseguem se alimentar do animal, elas acabam morrendo com o tempo”, ressalta Daniela. 


Prejuízos à saúde

Além da intensa coceira causada pela presença desses parasitas, pulgas e carrapatos também podem trazer danos à saúde do seu pet. Quando em grande quantidade, eles extraem muito sangue do animal, o que pode resultar em anemia. Além disso, os carrapatos podem transmitir uma série de doenças, como a Babesiose, Erliquiose, Febre Maculosa e Doença de Lyme, que também podem afetar humanos.

“Muitas pessoas imaginam que esses vetores são inofensivos, que só causam coceira e nada mais. Mas a verdade é que, devido ao seu longo ciclo de vida, podem permanecer no ambiente e causar prejuízos ao animal com o tempo”, reforça Daniela, que complementa “administrar medicamentos no pet somente quando ele é afetado por esses parasitas coloca em risco à saúde do animal e da família. Fique atento à administração periódica de produtos que sejam preventivos”, finaliza.

Algumas medidas podem ajudar a identificar e eliminar pulgas e carrapatos do seu pet. Confira:

·         Fique atento caso o pet comece a se coçar com frequência. Orelhas, pescoço, patas e topo da cabeça são os locais preferidos para o alojamento de parasitas;
·         Ao identificar pulgas ou carrapatos, use produtos específicos para eliminação dos ovos e larvas no ambiente. Atenção aos locais onde o pet fica mais presente e ambientes com superfícies quentes, como tapetes e estofados;
·         Se for retirar manualmente algum carrapato do pet, use uma pinça e se certifique de o retirou por completo. Deixar pedaços do parasita no pet pode causar infecções na região;
·         Não esqueça de levar o pet ao veterinário após identificar os parasitas. Somente o especialista poderá indicar os exames adequados para avaliar se houve danos à saúde do animal e indicar o melhor tratamento;
·         Caso ainda não faça a administração de nenhum produto preventivo contra pulgas e carrapatos, opte por algum de longa duração, que dificulta a proliferação de novos ciclos de pulgas e carrapatos.





MSD Saúde Animal


Projeto com abelhas nativas pretende recompor espécies em extinção


No Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas nativas. Grandes responsáveis pela polinização das plantas, também contribuem para a agricultura e produção de alimentos. “Cerca de 75% da polinização nas áreas cultivadas é feita por abelhas. A qualidade dos frutos e das sementes depende, em grande parte, desses insetos”, explica o agrônomo e doutor em Gestão de Recursos Naturais pela Colorado State University, Carlos Hugo Rocha, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza. Segundo ele, existem várias espécies de abelhas nativas em risco de extinção, principalmente as naturais de biomas com forte degradação, como a Mata Atlântica. “A destruição de habitats associado ao uso indiscriminado dos agrotóxicos contribuem para o desaparecimento de algumas espécies”, alerta.

Em Curitiba, um trabalho de conclusão do curso de Ciências Biológicas da Universidade Positivo (UP) pretende descobrir a qualidade das plantas polinizadas pelas abelhas nativas sem ferrão que vivem no Jardim de Mel do Parque Barigui e ajudar a recompor essas espécies. Orientados pela professora de Botânica Dayane May, os alunos Bernardo Domingues e Ana Letícia Lowen fizeram a coleta do pólen nas caixas das cinco espécies de abelhas nativas sem ferrão que ficam no local – jataí, manduri, mirim, mandaçaia e guaraipo. 


“É importante ter esse conhecimento para promover o aumento da biodiversidade”, reforça Dayane, que no futuro, pretende estender a pesquisa. “Esse projeto ainda pode ser ampliado, já que temos outros alunos interessados no tema”, completa. Para o estudante Bernardo Domingues, que deve terminar seu artigo até o fim deste ano, a pesquisa das abelhas nativas possibilita agregar conhecimento a ações nas suas áreas de maior interesse. “A análise é bastante gratificante e nos ajuda a mostrar o valor das espécies nativas. Temos que proteger o que está perto de nós também”, diz.


Jardim de Mel

Embora já houvesse interesse na palinologia (estudo da estrutura do pólen), a implantação do Jardim de Mel em Curitiba foi um incentivo ao início das pesquisas, de acordo com a professora de Botânica da Universidade Positivo. Para ela, há algumas pesquisas na área, porém ainda são bastante escassas, por ser um estudo muito técnico e de metodologia específica. “A diminuição do número de abelhas nativas também é um fator complicador”, diz. Um contato com o Museu de História Natural do Capão da Imbuia, que conta com dois especialistas em entomologia e caixas de abelhas nativas sem ferrão, foi suficiente para garantir o apoio e o acesso às colmeias. 


Retorno

Trazer de volta as abelhas polinizadoras das plantas nativas é objetivo do projeto implantado pela Prefeitura de Curitiba desde setembro do ano passado. A vitrine do Jardins de Mel fica no Parque Barigui e outras caixas de colmeias de abelhas nativas estão no Jardim das Sensações (Jardim Botânico), Casa de Acantonamento do Zoológico de Curitiba, Bosque Reinhard Maack (Hauer), Museu de História Natural do Capão da Imbuia e Parque Tingui.

Para a aluna Ana Letícia, os benefícios vão além da pesquisa. “Precisamos favorecer e disseminar a vegetação nativa, tão degradada pela ação do homem. Ficamos muito felizes por ter esse tipo de iniciativa em nossa cidade”, afirma. Um dos especialistas do Museu de História Natural do Capão da Imbuia e idealizador do projeto, Felipe Thiago de Jesus, avalia positivamente o interesse e a contribuição do Jardins de Mel para a pesquisa. “Ainda tem muito espaço para estudo no campo das abelhas nativas e nós estamos de portas abertas”, comemora.







Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 57 cursos de Graduação presenciais (35 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 22 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. A UP conta com sete unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), além de polos de Educação à Distância (EAD) em mais de 30 cidades espalhadas pelo Brasil. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), a melhor universidade privada do Paraná, pelo sexto ano consecutivo.


Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas de Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.


Os animais de estimação na era digital: o que podemos fazer para manter aqueles que amamos seguros


A Kaspersky Lab, em conjunto com a Opeepl, agência de pesquisa, entrevistou 7.765 donos de animais de estimação de 15 países do mundo inteiro* para descobrir como as tecnologias modernas afetam a segurança dos animais. Constatou-se que um quinto dos donos de animais usa algum tipo de dispositivo digital para monitorar ou proteger seu animal doméstico e, para 39%, o uso desses dispositivos acabou gerando um risco para o animal ou seus donos.

No final de maio, a Kaspersky Lab publicou um relatório sobre vulnerabilidades de rastreadores de cães e gatos que permitem que os invasores manipulem informações de localização do animal e até roubem dados pessoais do dono. No decorrer do estudo mais recente, descobriu-se que a utilização de tecnologias e dispositivos digitais nas vidas diárias dos animais não se limita apenas aos rastreadores. Entre as ferramentas conhecidas citadas pelos respondentes estavam webcams para vigiar os animais, smartphones e tablets com jogos projetados para os pets, brinquedos digitais, alimentadores/bebedouros automáticos e muitas outras.

Contudo, existe alguma garantia de que um controle de temperatura com defeito não aqueça demais o peixe ou um alimentador automático sem resposta não deixe um gato passar fome? Esses casos podem ser penosos para os animais e as pessoas que cuidam deles. Segundo a pesquisa, por exemplo, metade dos dispositivos usados com animais têm acesso à Internet, o que os torna vulneráveis a ataques cibernéticos. Cerca de 14% dos donos de animais pesquisados informaram que pelo menos um dos dispositivos digitais que usam com seus pets já foram invadidos por hackers. Outros problemas relatados pelos respondentes incluíram o não funcionamento ou avarias no dispositivo. Na grande maioria dos casos, isso causou riscos para a vida do animal (32%), sua saúde (32%), seu bem-estar emocional (23%) e até o bem-estar emocional dos donos (19%).

“A tecnologia torna a vida mais fácil não apenas para as pessoas, mas também para nossos amigos peludos. Com a ajuda da tecnologia, podemos proteger nossos animais de estimação, cuidar e oferecer conforto a eles. Contudo, da mesma forma que qualquer equipamento digital, é importante lembrar os riscos envolvidos: o dispositivo pode quebrar ou ser invadido por um criminoso virtual. Para evitar consequências desagradáveis, é importante implementar medidas de segurança simples antecipadamente, além de ter um plano alternativo, caso ocorra uma falha ou infecção do dispositivo. E, claro, você precisa escolher seu dispositivo digital com atenção, focando o ponto mais importante: a segurança de seu animal de estimação”, diz David Emm, pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky Lab.

Os especialistas da Kaspersky Lab sugerem que os donos de animais de estimação e que têm dispositivos móveis sigam algumas regras simples para garantir não só a sua segurança, mas também de seus companheiros:

- Se você é um dono orgulhoso de uma residência inteligente, defina regras de segurança para os animais que vivem nela, como as que um funcionário da Kaspersky Lab tem em sua casa inteligente preparada para os animais (assista ao vídeo aqui);

- Preste muita atenção aos problemas de segurança dos dispositivos conectados antes de comprá-los. Em geral, as informações sobre vulnerabilidades descobertas e corrigidas estão disponíveis online e são fáceis de encontrar. É provável que o dispositivo que você vai comprar já foi analisado por pesquisadores de segurança, e deve ser possível descobrir se os problemas encontrados foram corrigidos. A melhor opção é comprar produtos que já tiveram várias atualizações de software;

- Antes de usar o dispositivo, altere a senha padrão e defina uma nova senha forte;

- Não permita o acesso externo ao dispositivo de fora da sua rede local, a menos que seja uma necessidade específica para usar o dispositivo;

- Desative todos os serviços de rede que não são necessários para usar o dispositivo;

- Atualize regularmente o firmware do dispositivo para a versão mais recente (assim que as atualizações estiverem disponíveis);

- Para vencer os desafios da cibersegurança de dispositivos inteligentes, a Kaspersky Lab lançou uma solução para residências inteligentes e Internet das Coisas, o Kaspersky IoT Scanner. Esse aplicativo gratuito para a plataforma Android verifica a rede Wi-Fi doméstica, informando o usuário sobre os dispositivos conectados e seu nível de segurança.


*Somente donos de animais que já usaram pelo menos um smartphone participaram da pesquisa. A pesquisa foi realizada online em maio-junho de 2018. Países incluídos: Singapura, Austrália, Índia, Japão, EUA, Brasil, México, Colômbia, Itália, Países Baixos, Portugal, Bélgica, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Rússia.




Kaspersky Lab


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