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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Bulllying também pode acontecer na vida adulta e prejudicar sua imagem no trabalho


Psicóloga Miriam Farias explica também como tratar os traumas da prática


Nunca se debateu tanto o bullying. A série 13 Reasons Why”, por exemplo, é um dos maiores sucessos da história da Netflix e aborda a prática de maneira desconcertante e realista. 

O bullying é um dos problemas mais graves em escola de todo o mundo. Segundo a psicóloga Miriam Farias, ele pode aparecer de forma disfarçada, através de brincadeiras, piadas e "gracinhas", mas, muitas vezes, se apresenta através de agressão física, verbal e psicológica. 

“Os grupos mais vulneráveis ao bullying são os grupos minoritários, aqueles que fogem do padrão ou comportamento social, "os chamados diferentes". O bullying pode causar problemas de origem emocional, tais como: baixa autoestima, depressão, isolamento, exclusão, sentimentos de rejeição, menos valia, até mesmo suicídio ou homicídio”, afirma a profissional.

E não apenas crianças e adolescentes que sofrem com as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adultos também podem ser vítimas de bullying.

“Se acontece no local de trabalho, pode prejudicar a sua imagem frente a equipe de profissionais, ser desrespeitado, impedir de exercer um cargo de liderança ou chefia, ser promovido e outros consequências de ordem emocional e psicológica”, explica a psicóloga, hipnóloga, professora, pós-graduada em hipnose clínica e acupuntura, conferencista internacional, palestrante e coordenadora do ambulatório em psicoterapia com hipnose.

Segundo Miriam, geralmente o agressor que pratica o bullying é uma pessoa com uma boa habilidade social:

“Podendo ser um líder, uma pessoa comunicativa, são pessoas intolerantes que não aprenderam a respeitar o outro e sobretudo, as diferenças. São pessoas que precisam de uma ajuda psicológica, embora não admitam ou não saibam”.

Quem sofre bullying pode carregar traumas emocionais por toda vida.

“A intensidade e como a pessoa sente a experiência com o bullying pode determinar um comprometimento emocional ou não. Há pessoas que conseguem superar e chegar na fase adulta com poucas consequências”, afirma a psicóloga que explica que o tratamento para minimizar as consequências do bullying pode ser realizado por um psicólogo que trabalhe com hipnose clínica.

“Através das técnicas de regressão de memória para investigar e tratar os sentimentos e emoções daqueles que foram submetidos ao bullying”


Cyberbullying

Com a tecnologia, algumas pessoas usam a internet para praticar o cyberbullying, que é uma nova modalidade para expressar a agressão contra o outro.

“A diferença ente o bullying e o cyberbullying é que o bullying é realizado pessoalmente e o cyberbullying é praticado pela internet”, finaliza Miriam.




Bagunça, falta de diálogo e uso excessivo do celular são os principais motivos de brigas dos casais brasileiros, revela pesquisa inédita


Se você acha que dinheiro, mais precisamente a falta dele, e a pouca frequência sexual são os principais motivos de conflitos dos casais brasileiros, você se enganou!

Pesquisa realizada pelo Instituto do Casal entre os dias 17 de abril e 2 de junho, com 708 pessoas de todo o Brasil, revelou que o principal motivo das brigas na vida a dois é a falta de organização da casa e dos objetos pessoais, pelo menos para 51% dos entrevistados.


Em seguida estão a falta de diálogo e o uso excessivo do celular, com 48% e 47%, respectivamente. Em quarto lugar ficou o excesso de críticas, com 43% e, por último, a divisão injusta das tarefas domésticas, com 42%.


Maioria dos casais briga e nunca fez terapia de casal
 
E qual será a frequência dos conflitos dos casais brasileiros? Cerca de 36% dos casais têm conflitos semanais, 26% mensais e 8% diários. Apenas 30% dos entrevistados responderam que raramente tem conflitos.

Embora a maioria dos casais (70%) tenha conflitos, 85% nunca fez ou procurou terapia de casal. Mas, quando perguntados sobre quem procurariam em caso de precisar de ajuda para resolver um conflito conjugal, 45% dos entrevistados iriam procurar um terapeuta de casal e 40% um amigo. A família foi a última a ser citada como um recurso para a solução de uma briga do casal.


O que dizem as especialistas
 
A pesquisa foi coordenada pelas psicólogas Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, terapeutas de casal, família e fundadoras do Instituto do Casal. Para as especialistas, foi muito interessante perceber que os resultados derrubaram alguns mitos ou até mesmo divergem de pesquisas que mostram que o dinheiro é o principal causador de desavenças na vida conjugal.

“Os resultados foram surpreendentes em alguns aspectos. Muitas pesquisas apontam que problemas financeiros são os principais motivos de conflitos. Na nossa pesquisa foi diferente. Ficamos surpresas ao saber que a falta de organização é algo que incomoda tanto os casais, ocupando o primeiro lugar no ranking e que o dinheiro não ocupou um lugar de destaque na lista”, comentam as especialistas. A pesquisa levantou 58 motivos pelos quais os casais brasileiros brigam.

“Em seguida vemos que não é o sexo ou mais precisamente a falta dele que mais incomoda. A pesquisa mostrou que é a falta de conexão que mais incomoda os casais, é passar mais tempo juntos e conversar. Isso ficou claro, pois a falta de diálogo e o abuso do celular aparecem em segundo e terceiro lugares no ranking. Assim, o que aprendemos com a pesquisa é que a cada dia os casais estão se afastando mais, conversando menos e deixando de dedicar um tempo precioso à relação, o que afeta a satisfação e a felicidade na vida a dois”, dizem Marina e Denise.


Homens e mulheres

Curiosamente, embora homens e mulheres pensem de maneira diferente, de forma geral, a pesquisa mostrou uma igualdade nas opiniões sobre os conflitos da vida a dois, mesmo quando as respostas deles e delas foram analisadas de forma separada. Mas, quando o assunto é sexo, houve diferenças importantes.

Para metade dos homens entrevistados (50%), há conflito quando um quer sexo e o outro não. Esse número cai para 37% quando analisados as respostas das mulheres. Outro dado é sobre a divisão das tarefas domésticas. Enquanto apenas 30% deles acham a divisão injusta, 44% delas reclamam da sobrecarga de atividades em casa.

Quando recortados apenas os resultados das respostas dos homens, o segundo motivo de conflito, logo depois da bagunça, é quando um quer fazer sexo e o outro não. Já para elas o segundo motivo é a falta de diálogo. “Esses dados são interessantes e corroboram que homens e mulheres costumam vivenciar o sexo de maneira diferente. Elas precisam estar bem em todos os sentidos para fazer sexo, eles, no geral, fazem sexo para ficarem bem”, encerram as especialistas.

A pesquisa acaba de sair e deverá ser apresentada no Congresso Brasileiro de Terapia de Casal e Família. Em breve, a lista com os 58 motivos será divulgada, assim como os recortes específicos de cada tema avaliado.



Arrisque-se, Diga SIM - Falar Sim pode trazer inúmeros benefícios, assim como aprender a dizer não


Atuais conceitos ensinam a importância do dizer "Não", porém poucos falam sobre a o quanto o "Sim" pode fazer a diferença. Ao contrário do que muitos pensam aprender a dizer "sim", não se trata sobre querer agradar os outros, mas entender como sair do "status quo", de encarar novas oportunidades, além da aceitação e ação sobre as situações que se apresentam no cotidiano.

Para a psicóloga e coach Adriana Vicco, é inerente ao ser humano a permanência em um estado conhecido que dá a sensação de conforto e segurança. Sair desta zona de conforto pode gerar ansiedade, medo, insegurança, euforia, entre outros diversos sentimentos nem sempre positivos. Com a estabilização da mudança é comum enxergar as oportunidades que deixariam de ocorrer caso o "sim" não estivesse presente, ou seja, apresentar-se para algo novo.

"Em um ambiente de trabalho, pode ser observado o profissional recebe um novo desafio, seja uma promoção, uma mudança de área ou mesmo uma mudança de empresa. Para qualquer uma destas situações o corpo reagirá com uma descarga de emoções positivas e negativas ao mesmo tempo. Está feliz pela oportunidade, mas com medo do que virá." Comenta Vicco. O importante é entender as emoções e não deixar que elas simplesmente paralisem as atitudes seguintes. Toda e qualquer mudança seja ela iniciada ou imposta oferece grandes oportunidades de aprendizado, mesmo as que não são tão agradáveis como perder um emprego, por exemplo.

Adriana dá algumas dicas sobre como e quando mudar a forma de pensar

• Treine sua mente a ter plasticidade para fazer coisas diferentes todos os dias;


• Perceba o que te deixa fora dos "eixos" e qual o melhor mecanismo para você voltar à sua funcionalidade no menor tempo possível;

• Não diga não a uma nova situação ou oportunidade de forma automática. Experimente o "Por que não?" e então caminhe para o "Sim".

"As situações difíceis aparecem para nos fazer crescer, então "Diga Sim" à vida tal qual ela se apresenta e arregaça as mangas para mudar o que não lhe agrada! Arrisque-se! Desenvolva novas habilidades, adquira mais conhecimento e mude as atitudes que não agradam" conclui Adriana.






Adriana Vicco - graduada em Psicologia, Pós Graduada em Administração Geral, atuou nas áreas de Recursos Humanos principalmente em Treinamento e Desenvolvimento, Proprietária da AVicco Consultores, especializada em Desenvolvimento de Pessoas e Organizações Certificação Internacional na Califónia em Coaching Inner Game com Timothy Gallwey e John Whitmore; International Coaching Certification Program in Personal and Executive Coach, formada pelo ICI – Integrated Coaching Institute que é credenciado pelo ICF – International Coach Federation. Também com formação como Coach pela Marcondes e na Metodologia PulvermacherFirth trazida para o Brasil por DA Consulting. Autora de livros.




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