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terça-feira, 5 de junho de 2018

Junho Preto: melanoma é o câncer de pele mais comum e pode ser detectado com a Medicina Nuclear


Especialidade conta com métodos precisos para detectar lesões antes das alterações anatômicas e permite tratamento mais eficaz

Entre os três tipos de câncer de pele (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma), o melanoma se destaca como o mais perigoso representando 3% dos casos de tumores malignos, com alto nível de mortalidade e metástase, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das enfermidades do aparelho circulatório.

O mês de Junho, denominado Junho Preto, foi escolhido para conscientizar a população sobre a condição e também fazer um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce. A Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases provocadas pelo melanoma antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Linfocintilografia com SPECT/CT e o PET/CT para Melanoma. 


Linfocintilografia com SPECT/CT 

A Linfocintilografia é realizada com a injeção de um radiofármaco, para extrair o linfonodo sentinela, que, se estiver acometido pelas células cancerígenas, indica que existem outros gânglios comprometidos (micrometástase) e determina a retirada de todos os linfonodos presentes no local por meio de cirurgia.

As imagens tomográficas do linfonodo sentinela são captadas pelo equipamento SPECT/CT (Cintilografia Tridimensional e Tomografia Computadorizada), tecnologia de diagnóstico por imagem mais rápida, precisa e com menos radiação. 


PET/CT para Melanoma 

Neste exame, injeta-se um análogo da glicose na veia do paciente, que se concentra nas lesões tumorais, localizando os focos de metástases. Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta precisão graças ao equipamento PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada), tecnologia de diagnóstico por imagem mais sensível, que permite determinar o tratamento mais adequado. 

De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br), o PET scan não é útil para pacientes com melanoma em estágio inicial, mas pode ajudar a diagnosticar se a doença evoluiu para determinar qual o melhor tratamento para combater o câncer e garantir maior qualidade de vida ao paciente. "Esta tecnologia nos permite conhecer a localização exata do câncer e determinar sua extensão, o que possibilita escolher o tratamento correto para o tipo de lesão", explica o especialista. 


Medicina Nuclear 

Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros.

A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo. 




DIMEN

NOVA GERAÇÃO DE STENTS MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇAS DE ALTA COMPLEXIDADE


Estudos comprovam que o tempo de dupla antiagregação após o implante de stents coronários pode ser reduzido de um ano para um a três meses, contribuindo para minimizar os riscos de complicações hemorrágicas associadas ao uso destas medicações.


Durante o 39º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, que aconteceu  entre os dias 31 de maio e 2 de junho, o Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês promoveu um simpósio satélite com o tema “Controvérsias em doença arterial coronária – do diagnóstico ao tratamento”.

Um dos tópicos debatidos no evento foi o tratamento da doença arterial coronariana com stents farmacológicos de última geração, que permitem a diminuição do tempo de uso de medicamentos que inibem a formação do coágulo no interior das artérias e dos stents, os antiagregantes plaquetários. Desta forma, diminuem o risco de sangramento, que podem ocorrer pelo uso dessas medicações. Isto se torna particularmente importante em pacientes idosos, aqueles com câncer em quimioterapia, insuficiência renal ou em uso crônico de anticoagulantes, que apresentam alto risco de sangramento, como os explica a Dra. Maristela Monachini, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês.

Com o uso destes novos stents, será possível promover maior índice de cicatrização das coronárias, no menor tempo possível. “A cicatrização é diretamente dependente do stent utilizado, da técnica utilizada e principalmente, do grau de inflamação gerado em todo o processo”, afirma o cardiologista Dr. Alexandre Abizaid, médico cardiologista e hemodinamicista do Hospital Sírio-Libanês e um dos responsáveis pelo estudo.


Doenças cardiovasculares

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 310 mil pessoas morreram no Brasil, só em 2017, devido a problemas no coração. Entre 2004 a 2013, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por mais de 3,15 milhões de mortes no país. Segundo Abizaid, inicialmente imaginava-se que a eficácia dos fármacos antiproliferativos era a chave para resolver os eventos indesejados no tratamento da doença coronária com stent. Os dispositivos metálicos com polímeros bioreabsorvíveis ou não poliméricos são atraentes alternativas para tornar os procedimentos mais seguros, pois diminuem o risco da formação de coágulos no local do stent. 


Dia Nacional da Imunização (9): Vacinação pode prevenir e combater doenças. Saiba mais sobre o assunto


 Shutterstock
A infectologista da Aliança Instituto de Oncologia, Joana D'arc Gonçalves fala sobre essas enfermidades, quando se vacinar e se há restrições


Neste sábado (09/06) é lembrado o Dia Nacional da Imunização. A data foi criada para conscientizar a população sobre a importância de se vacinar. A médica infectologista da Aliança Instituto de Oncologia, Joana D'arc Gonçalves explica que a vacina ajuda a adquirir anticorpos contra várias doenças, como as hepatites A e B, o sarampo, a rubéola e entre outras.

Ela afirma que há duas formas do nosso organismo adquirir imunidade contra os microrganismos: "Pegando a doença e sofrendo todas as consequências da enfermidade, podendo gerar sequelas ou ate a morte, ou se vacinando e criando anticorpos com segurança", diz. Joana complementa que quando a pessoa adoece o organismo dela pode evoluir de diferentes maneiras, podendo apresentar sintomas, melhorar rápido, piorar ou até morrer, antes de adquirir imunidade.

"A vacina nos ajuda a adquirir anticorpos, contra algumas doenças sem ficarmos doentes. É uma forma de fazer com que nosso organismo conheça alguns vírus e bactérias sem precisar adoecer e correr riscos elevados", destaca. De acordo com Joana, as vacinas podem prevenir diversas doenças, como a difteria, o tétano, a coqueluche, a poliomelite, o sarampo, as hepatites A e B, a rubéola, a caxumba, o rotavírus, o HPV, a dengue e tantas outras.

A médica ressalta que é preciso estar sempre alerta e com a vacinação em dia, como a vacina da gripe, que precisa ser tomada anualmente. "A vacina é a forma mais efetiva de prevenção de doenças infecciosas. Manter o calendário atualizado é garantia de proteção individual e coletiva. Por meio das vacinas a humanidade conseguiu frear grandes epidemias que no passado dizimou civilizações. Vacinar é sinônimo de proteção", pontua.


Há contraindicações?

Segundo a infectologista é preciso atenção. "Algumas vacinas são de bactérias ou vírus vivos atenuados, e ,em pessoas imunossuprimidas ou com doenças graves como câncer e lupos, a doença pode se desenvolver. Outros indivíduos, podem ainda, apresentar quadros alérgicos aos adjuvantes da vacina", finaliza.



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