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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Em tempos que nada para de mudar, mude



A gestão de marcas está cada vez mais intrincada. A agenda do marketing está tão diversa, integrada e multilevel que se a sua velocidade executiva na condução das marcas não acelerar, o mercado passa e você fica.

Analisando a realidade atual e as tendências, a invasão tecnológica é mais que irreversível - é incontrolável. Administrar as ações pela repetição de rotinas tradicionais é tão arriscado quanto tentar inventar algo sem saber o que ou como fazer isso.

Também está difícil saber onde apostar, já que a influência das mídias tradicionais está mais difícil de ser analisada, principalmente na nova geração de consumidores.

Na minha vida de consultor e empresário do marketing e do design, nunca deixei de centrar meu raciocínio e apostar as minhas fichas na construção de ativos mais perenes, como ao tratar a estrutura de comunicação das marcas de uma forma mais rígida e disciplinada. Apesar do cenário de mudanças imprevisíveis, está aí algo que não mudou muito, ainda que os targets hoje sejam tão diversos, mutantes e absurdamente infiéis. 

Obter relevância é hoje o caminho para se ter reconhecimento e, portanto, reputação. Big data, marketing de experiência e eventos, influenciadores, buzz marketing… As marcas que têm personalidade falam, respondem, opinam, ensinam e são verdadeiras em todas as suas expressões - e isso precisa estar na agenda diária para quem quiser construir marcas de valor.

É óbvio que, antes de tudo, um consistente trabalho de Branding, com a estratégia e a proposta de valor das marcas fundamentadas. Depois de um bom DNA, o design. Como instrumento complementar e materializador da estratégia, definidor de forma única e indelével, do seu propósito quanto marca, produto ou serviço. Isso estabelecerá um forte embasamento e blindagem para a então expressão da marca. E esta assim, surfará em todos os meios de forma consistente… até que se mude. E mudar faz parte da evolução. Cruzar o tempo e as gerações de consumidores é um enorme desafio. 

Nada existe de permanente, a não ser a mudança” Heráclito.

Graças à ciência estamos vivendo mais… graças à tecnologia, estamos mudando mais. E mudar faz bem, afinal do que seria tudo, se não fosse o mudar? O importante é saber mudar, reciclar, repensar, num frequente questionamento, ou auto-questionamento. Antecipar movimentos é definir o seu caminho. Como então estar sempre atual? Qual a sua estratégia 2.0, 3.0... X? O quanto você sabe se está mudando? E o que deve fazer para mudar? Mudar para o que?





Roger Rieger -  sócio diretor da Komm Design Solutions, consultor de branding em marketing e colaborador da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Seção Paraná (ADVB-PR)


Cármen Lúcia cria protocolo e cadastro de presas grávidas e lactantes




O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vistoriou, entre janeiro e abril de 2018, 33 estabelecimentos penais femininos que custodiam mulheres grávidas e lactantes. As visitas representaram uma ação inédita do Poder Judiciário nos cárceres brasileiros a fim de verificar as condições das presas gestantes e que estão amamentando.

A partir destas observações dos presídios feminino, a presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, determinou a criação do Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes e a elaboração de um protocolo de recomendações ao sistema prisional para cuidados padronizados à saúde das detentas gestantes, das lactantes e de seus recém-nascidos nas prisões.

Até o encerramento das visitas, no fim de abril, os estabelecimentos penais femininos tinham, segundo os números apurados, 212 mulheres grávidas e 179 lactantes. O Cadastro Nacional das Presas Grávidas e Lactantes, cujos dados vêm sendo divulgados no portal do CNJ desde janeiro deste ano, reflete o interesse da sociedade em ter informações sobre o tratamento que o Estado dispensa a essas mulheres e a seus bebês mantidos nos cárceres. Veja AQUI o quadro em constante atualização.

O trabalho foi realizado pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ Andremara dos Santos e pela assessora especial Luísa Cruz, responsáveis pela coleta de dados e análise das condições físicas das unidades prisionais, bem como pela verificação dos serviços de saúde destinado a essas mulheres.

Ao falar sobre as visitas que fez aos presídios, a juíza auxiliar salienta a perspectiva do gênero e a importância de se ter um olhar aguçado em relação aos diversos tipos de violência contra a mulher. “É preciso destacar a característica mais relevante da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher, e como é essa política, que imprime a perspectiva de gênero na atuação institucional do Judiciário dentro de suas atribuições”, diz. 

Em cada uma das visitas aos estabelecimentos penais, a magistrada utilizou um formulário com 30 perguntas. Entre elas, foram feitas indagações aos administradores dos estabelecimentos penais sobre a existência de acompanhamento médico às grávidas, realização de pré-natal, cuidados pós-parto e local de realização dos partos.

Em termos de abrangência, o CNJ esteve em presídios femininos de 26 unidades da Federação. Ficou de fora apenas o Amapá pelo fato de não ter sido constatado no Estado a existência de detentas gestantes ou que estivessem amamentando.

Contrastes

A realidade contrastante vista nas celas reforçou a necessidade de o CNJ propor uma padronização dos cuidados médicos às mulheres custodiadas pelo Estado, colocando algumas obrigatoriedades entre as quais a de realização de pré-natal para as grávidas. As sugestões para uniformizar o tratamento a essas mulheres estão sendo formuladas e deverão ser concluídas até agosto.

Em uma das situações verificadas, em São Paulo a equipe do CNJ encontrou estabelecimentos penais com boa estrutura física e bem equipados, que possuem brinquedoteca e carrinhos de nenê, mas nos quais cresciam 14 bebês sem registro de nascimento.

Em outro caso, no Centro de Reeducação Feminino de Ananindeua, no Pará, apesar da estrutura física antiga e de haver cinco bebês sem registro, a unidade prisional possuía ambulância à disposição em tempo integral para as grávidas e lactantes e instalações separadas para as gestantes e mulheres que estão amamentando.

No Distrito Federal, a Penitenciária Feminina possuía quatro bebês nascidos de presas grávidas que não estavam devidamente vacinados (sem BCG) após o parto. Em termos de cuidados, as grávidas e lactantes eram alimentadas com a mesma comida destinada às presas doentes.

“Hoje, a situação das grávidas, lactantes e de seus filhos está ao sabor do perfil do gestor”, afirma a juíza auxiliar do CNJ, uma situação que expõe a necessidade de uniformização dos procedimentos.

 Equipe do CNJ entrevistando detentas grávidas e lactantes de  presídios  do Paraná (PR). FOTO: Gláucio Dettmar/Agência CNJ 

  

Bebês no cárcere

O levantamento feito pelo CNJ nos estabelecimentos penais visitados mostrou,  no fim abril, que havia nos cárceres brasileiros 184 bebês com idade entre seis meses e um ano. O tratamento distinto nas prisões a que esses ‘brasileirinhos’, na expressão usada pela ministra Cármen Lúcia, é um dado a mais que reforça a importância de um procedimento padrão no sistema prisional em relação aos cuidados à saúde das mulheres em geral, das grávidas, das lactantes e de seus filhos.

Ao constatar a existência de recém-nascidos sem certidão de nascimento e sem a devida imunização nas prisões, a presidente do CNJ determinou a imediata regularização dos documentos dos bebês e das vacinas necessárias. Em algumas prisões, a equipe do CNJ constatou que os bebês permanecem com as mães e crescem em ambientes separados das demais detentas.

Em outras unidades prisionais, esses recém-nascidos passam o dia em berçários aos cuidados de terceiros e são levados para as mães à noite para dormir em celas. Em outro exemplo, o CNJ encontrou no Centro de Ressocialização Suely Maria Mendonça, em Rondônia, um espaço recém-inaugurado reservado aos berçários.

Só que na época não havia bebês no estabelecimento. O berçário, no entanto, possui as portas de ferro das celas originais para abrigar bebês, que evidentemente não possuem relação com crimes e contravenções.

“Vamos elaborar diretrizes para assegurar um fluxo padronizado para o atendimento das grávidas, lactantes e seus filhos”, disse Andremara dos Santos ao frisar a importância de um tratamento uniforme também para os bebês, a começar pela obrigatoriedade do registro de nascimento e cuidados básicos de saúde.
 

A magistrada chama a atenção também para a necessidade da presença de um juiz da Vara da Infância e Juventude nos estabelecimentos penais em que houver filhos de presas. Isso porque, lembra Andremara dos Santos, os bebês ou crianças não têm qualquer relação com crimes e não devem, por isso, estar sob a responsabilidade das varas de execução penal.

 Recomendações

As informações coletadas nos 33 estabelecimentos penais de 26 unidades da Federação permitirão ao CNJ elaborar um protocolo de recomendações a ser adotado pelos estabelecimentos penais em relação aos serviços de saúde e cuidados específicos às presas grávidas e lactantes.

A finalidade é padronizar as instruções de forma que as prisões tenham uma atuação uniforme em relação a essas mulheres. A uniformização abrangerá, também, cuidados com os filhos das presas.

Entre as recomendações a serem feitas constam a realização de pré-natal, infraestrutura mínima para a saúde da mulher, cuidados com a saúde dos bebês de presas nos cárceres, obrigatoriedade do registro dos filhos de grávidas em estabelecimentos penais e a exigência da presença de um juiz da Vara da Infância e da Juventude nas unidades prisionais que estiverem abrigando bebês de detentas.



Luciana Otoni

Agência CNJ de Notícias

domingo, 3 de junho de 2018

Viva sem Tabaco: times e craques entram em campo


Times e Craques do futebol se engajam em campanha na Associação Médica Brasileira (AMB): Viva sem Tabaco - #VoceConsegue. 


A Associação Médica Brasileira (AMB) iniciou no dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, uma campanha com o objetivo de informar, orientar e sensibilizar pessoas a pararem de fumar. Viva sem Tabaco - #VoceConsegue.

Diversos times de futebol se já se engajaram: Fluminense Football Club, Sport Clube Internacional, Clube de Regatas do Flamengo, Club de Regatas Vasco da Gama e Clube Atlético Mineiro. E atletas também, como Diego, o camisa 10 do Flamengo, e o jogador Robinho, já gravaram vídeos para as redes sociais. Mais clubes e atletas estão chegando!



A ação conta com o apoio e participação de diversas sociedades de especialidades médicas envolvidas com a problemática do tabagismo, como: Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular e Associação Brasileira de Psiquiatria.

O mote da campanha #VoceConsegue é para quem quer largar o vício, pois é possível sim. Também é um mote para quem quer ajudar alguém a largar o vício. A Campanha “Viva sem Tabaco. Você Consegue!”, não tem data para terminar e visa informar e orientar a todos, mas principalmente aquelas pessoas que desejam largar o cigarro e precisam de ajuda para isso. A página da AMB (www.amb.org.br/voceconsegue) estará sendo sempre alimentada com informações, orientações e dicas, para mostrar que é possível largar o tabaco, com determinação, apoio médico e incentivo de amigos e familiares.

O cigarro e o tabaco não são protagonistas nesta Campanha da AMB. A Campanha tem tom positivo e de estímulo.

Mas o principal é o engajamento das pessoas. Num primeiro momento Clubes e atletas de futebol participam para gerar fluxo e engajamento no site da Campanha www.amb.org.br/voceconsegue, junto com médicos e especialistas.

A campanha da AMB seguirá, com novas ações dentro e com novos segmentos, além do futebol, que estão sendo convidados a participar.


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