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segunda-feira, 7 de maio de 2018

O mundo corporativo feminino


Seis passos para que você se respeite e seja respeitada
 

Mesmo ainda não sendo maioria nos cargos de direção e chefia no Brasil, é cada vez mais comum vermos mulheres se destacando como líderes de grandes empresas e corporações.

Entretanto, a chegada até altos postos de comando não significa que as dificuldades terminaram. Pelo contrário, muitas dessas mulheres continuam sofrendo preconceito e algumas delas até mudam seu jeito de ser para se imporem e adquirirem respeito em ambientes dominados pelos homens.

Basicamente, na experiência profissional experimentei 3 tipos de preconceitos. O primeiro foi a discriminação de gênero. Uma visão machista de que as mulheres não conseguiam realizar tarefas consideradas especificamente do mundo masculino. Outro obstáculo foi a necessidade de posicionamento de não conivência com o assédio sexual que permeava o ambiente corporativo de uma forma invisível e nociva, e que na minha opinião uma das piores violências contra a mulher no ambiente corporativo. Se traduz em relações sexuais com superiores ou até com pares como moeda de troca para promoções ou manutenção de seus cargos.

Por fim, outro obstáculo a ser superado era a disponibilidade integral para a corporação em detrimento de tempo disponível para a convivência familiar. Mulheres com filhos e compromissos familiares eram consideradas inaptas para os altos cargos de comando.

O contexto organizacional que experienciei entre 1990 até 2011 privilegiava o comportamento masculino para cargos de gerência para cima, realidade essa ainda relatada pelas clientes de processo de coaching. Essa "masculinização" a que me refiro se traduz em comportamentos específicos, tais como: objetividade, raciocínio lógico, frieza emocional, estratégias e decisões precisas, capacidade de gerar pressão na equipe, efetividade e foco exclusivo em resultados.

Em certo momento da minha carreira tomei consciência de que fiquei habilidosa na expressão desses comportamentos e consequentemente criei uma identificação (uma personagem) totalmente encaixada nos padrões do executivo que o mercado exigia. Usava terninhos de segunda a sexta-feira, cabelos e unhas impecáveis e um endurecimento emocional. Descobri na prática que ficamos bons naquilo que treinamos mais e adquirimos um certo poder que nos faz manter esses status quo. Em determinado momento, percebi que toda essa trajetória e sucesso tão almejado já não me satisfazia mais. Minhas decisões muitas vezes eram mais frias do que as dos próprios homens em cargos similares. As dificuldades para expressar sentimentos e comportamentos de acolhimento, afetividade e leveza (comportamentos de um feminino equilibrado) já se refletiam inclusive no ambiente familiar. No dia que acordei e senti que não queria mais fazer aquilo com a minha vida, foi o começo do fim. 

Penso que somos livres e podemos criar a realidade que sonhamos para as nossas carreiras. A minha dica é que façamos escolhas conscientes assumindo todos os prós e contras. Se o sonho é construir uma carreira como uma grande gestora no mundo corporativo siga em frente e atente-se para algumas dicas:

1. Valorize-se: Não tenha nenhuma dúvida de que a mulher pode fazer a mesma coisa que qualquer homem.

2. Princípios e valores: Tenha clareza dos seus princípios e valores. Questione-se sempre: O que não me corrompe?

3. Valide seus talentos: Potencialize os seus talentos, pois é isso, que te possibilita a entrega de um diferencial e desenvolva e faça gestão dos pontos fracos.

4. Prepare-se tecnicamente: Invista tecnicamente para atuar na profissão/cargo/função que escolher. 

5. Prepare-se emocionalmente: Esteja sempre focada no amadurecimento emocional e aprenda sobre as inter-relações, no nível intrapessoal e interpessoal.

6. Atreva-se: Assuma quem você é! Não se permita corromper-se por modelos estereotipados.





Nelma Sá - administradora de empresas, educadora, coach e vice-presidente da Unipaz São Paulo. A executiva já passou por esses desafios e hoje ajuda mulheres nessa transição.

Vacinação contra gripe pode reduzir gastos com saúde em até R$1,8 bilhão


Análise apresentada em congresso pediátrico internacional mostrou que a adoção de uma campanha pública de gripe com imunizante quadrivalente, além de custo-efetiva para o país, evitaria até 6,1 mil mortes.

A implementação da campanha pública de vacinação utilizando-se a vacina quadrivalente contra gripe – ou seja, com vacina que protege contra quatro tipos do vírus e não três, como é feita atualmente – na população pediátrica reduziria os gastos da sociedade no tratamento da influenza em até R$1,8 bilhão, evitaria até 2,1 milhões de casos e 6,1 mil mortesi. É o que mostra um estudo de impacto em saúde pública e análise econômica realizado em parceria com o Prof. Dr. Expedito Luna (Universidade de São Paulo – USP), e Prof. Dr. Pascal Crepey (Université Pierre et Marie Curie e Global Influenza Initiative), pela Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi. O material foi apresentado no ESPID – Congresso internacional da Sociedade Europeia de Doenças Infectopediátricas.

A análise considera dados demográficos e epidemiológicos de casos e mortes, além dos registros de custos com a doença e o valor da vacina a ser adotada. Com base em tais números e utilizando um modelo matemático, experts projetaram uma tendência para os próximos anos e avaliaram o impacto da influenza na saúde e economia do país. Trata-se de um estudo comum para avaliar a custo-efetividade da adoção de novas tecnologias no âmbito estadual ou nacional.

O material mostrou que a substituição da vacina trivalente pela quadrivalente na população pediátrica de seis meses a quatro anos completos reduziria de 1,1 milhão a 2,1 milhões de casos, e 3,3 mil a 6,1 mil mortes nos próximos dez anosi. “Esse tipo de avalição requer uma visão de longo prazo. As estimativas analisam os efeitos da vacinação com o passar do tempo, por isso é necessário fazer as projeções ao longo de anos. Como consideramos cenários comuns versus cenários de alta incidência, há sempre uma variante nos resultados”, explica Expedito Luna, um dos autores do estudo.

Em termos de impacto financeiro, sob a perspectiva da sociedade brasileira seriam economizados entre R$ 1 bilhão a R$ 1,8 bilhão no mesmo períodoi. Além disso, a adoção do imunizante que protege contra quatro tipos de vírus influenza evitaria 374 mil a 705 mil consultas médicas e 21 mil a 39 mil hospitalizaçõesi, diminuindo filas e liberando leitos para demais doenças que não são preveníveis por vacinação.

A diferença entre os dois tipos de vacina – trivalente e quadrivalente
Atualmente o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde realiza uma campanha de vacinação pública contra gripe que utiliza a vacina trivalente. O produto imuniza contra três tipos do vírus influenza. Já a vacina quadrivalente oferece uma proteção ampliada, imunizando contra quatro tipos do vírus. A definição dos vírus que farão parte da vacina é feita a partir de uma indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS).


A circulação dos vírus da gripe pode mudar a cada ano. Por isso, duas vezes ao ano, a OMS atualiza as recomendações sobre a composição da vacina contra os quatro tipos mais representativos em circulação. Para a temporada 2018, a vacina trivalente será composta por três desses vírus, dois subtipos do vírus tipo A e um do tipo B, e a vacina quadrivalente (tetravalente) agregará proteção contra um vírus tipo B adicional, com o objetivo de proporcionar maior proteção contra as infecções por este tipo de vírus.

Segundo a indicação da OMS, as cepas que compõe as vacinas para a temporada de Influenza para o Hemisfério Sul em 2018 são:

Vacina trivalente

- A/Michigan/45/2015 (H1N1)


- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)


- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)




Vacina quadrivalente

- A/Michigan/45/2015 (H1N1)


- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)


- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)


- B/Brisbane/60/2008 (Victoria)






Sobre a Global Influenza Initiative
O GII é um grupo científico com grande amplitude, profundidade e experiência em gripe, que conta com especialistas de medicina geral, pediatria, geriatria, doenças infecciosas, saúde pública, virologia, vacinação, epidemiologia e economia da saúde. O grupo tem como missão prevenir a gripe em todo o mundo por meio de recomendações de vacinação e implementação de vacinas - especialmente em grupos de risco - educação e cooperação internacional, conforme informado por dados epidemiológicos, de saúde pública e econômicos de saúde.





Sanofi

Dieta equilibrada faz bem aos olhos e evita doenças


  • Especialista do H.Olhos – Hospital de Olhos recomenda que alimentos ricos em vitaminas A, C e E, zinco, ômega 3 e carotenoides devem ser consumidos com frequência
     
  • O abuso de açúcares, carboidrato e álcool pode trazer problemas

Há uma relação intrínseca entre alimentação e saúde. Uma dieta rica e bem dosada contribui para uma vida mais saudável, organismo equilibrado e maior disposição no dia a dia. Como partes fundamentais do corpo, os olhos seguem a mesma regra e podem ser beneficiados por uma série de nutrientes.

Alimentos que contêm vitaminas A, C e E, ômega 3, zinco, entre outros, devem fazer parte das refeições. A frequência, contudo, vai depender da substância e do tipo de deficiência que o indivíduo possui. “É importante ressaltar que, em determinadas condições, a quantidade de nutrientes necessários pode ser elevada. Nestes casos, é recomendado o uso de suplementação com comprimidos”, explica o Dr. Ibraim Vieira, oftalmologista do H.Olhos – Hospital de Olhos.

Abaixo, o médico traz uma lista dos principais nutrientes e de suas fontes alimentícias.

  • Retinol ou vitamina A – Trata-se do nutriente mais importante para a visão. É essencial no ciclo dos fotorreceptores, células da retina que possibilitam a visão. Sua deficiência no organismo pode levar à xeroftalmia (olho seco), redução da visão no escuro e, nos piores casos, à cegueira.

    Onde encontrar: cenoura, abóbora, ovos, damasco e fígado.
  • Carotenoides (zeaxantina e luteína) – São as substâncias responsáveis pelos tons entre amarelados e avermelhados na natureza. “Primos” da vitamina A, sua ausência aumenta o risco de DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), doença que ocorre em uma parte da retina chamada mácula e que leva à perda progressiva da visão central.

    Onde encontrar: milho, pequi, couve e na maioria dos vegetais amarelos, alaranjados, vermelhos e verdes.
  • Ômega 3 – O aumento do consumo deste tipo de gordura pode ajudar nos sintomas de olhos seco e blefarite (inflamação da parte externa das pálpebras).

    Onde encontrar: salmão, sardinha, atum, linhaça e chia.
  • Vitaminas C e E – Sua ingestão também reduz o risco de DMRI.

    Onde encontrar: limão, laranja, goiaba, brócolis (vitamina C); vegetais verde-escuros, castanhas, amêndoas, gema de ovo e fígado (vitamina E).
  • Zinco – Mais uma substância que reduz o risco de DMRI.

    Onde encontrar: carne de vaca, frango, peixes, feijão, grão-de-bico e castanhas.
O outro lado
Por outro lado, existem dietas que podem prejudicar a saúde dos olhos, sobretudo quando associadas à ingestão em exagero ou em pacientes com doenças prévias.
Segundo o Dr. Ibraim, a retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira no mundo. O desenvolvimento da doença está intimamente ligado ao consumo de determinados alimentos. “Para pessoas com diabetes, a ingestão de açúcares e carboidratos em grandes quantidades tende a gerar alterações retinianas que, em longo prazo, podem prejudicar a visão e até cegar.”
O consumo de álcool em excesso também pode levar a problemas oftalmológicos, como a neuropatia tóxica, que ataca os nervos periféricos. A subnutrição, presente em muitos casos de alcoolismo, também aumenta o risco de doenças na retina. O abuso de bebidas alcóolicas durante a gravidez coloca em risco a formação dos olhos do bebê.
“A ingestão exagerada de algumas vitaminas e suplementos também está relacionada ao aumento de patologias. Por isso, deve-se priorizar uma dieta sensata. Em caso de dúvidas ou de deficiência de nutrientes, a melhor solução é sempre conversar com um médico ou nutricionista”, adverte.

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