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segunda-feira, 2 de abril de 2018

A Nomofobia no Brasil


Além de consequências psicológicas e físicas, o uso excessivo da tecnologia está sendo tratado como vício, principalmente aquele relativo ao uso do smartphone (celular). 

Com o avanço tecnológico e a aproximação de uma era totalmente digital, estar desconectado pode parecer impossível e incomodo. No ano de 2017, a União Internacional de Telecomunicações (UTI) quantificou mais de 7 bilhões de aparelhos celulares em uso no mundo. As oportunidades disponíveis nesses pequenos aparelhos são inúmeras, entretanto, em que momento o uso excessivo pode demonstrar dependência? A partir de que ponto essa dependência se torna Nomofobia? A Coach familiar, especializada em desenvolvimento humano, Valeria Ribeiro, tira essas dúvidas e alerta os leitores sobre o perigo disfarçado de entretenimento.
Enquanto você lê esse texto, em todo e qualquer lugar do mundo existem pessoas conectadas por diversos motivos, sejam eles de trabalho, estudo, lazer ou por pura necessidade se sentir surfando nas redes. Apesar das vantagens, que não são poucos, algumas pessoas podem apresentar um padrão de uso problemático conhecido como Nomofobia, palavra derivada da abreviação de no-mobile-phone phobia.
Segundo dados de uma pesquisadora brasileira Anna Lúcia King, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 34% dos entrevistados de diversas faixas etárias e classes sociais, afirmam ter alto grau de ansiedade quando seus aparelhos celulares não estão por perto. O caso se agrava mais ainda quando pensamos na Nomofobia na infância, onde pesquisas apontam que durante os 18 primeiros anos de vida, um jovem consome mais de 20mil horas conectado. 
Hoje, crianças e adolescentes tem total liberdade, desde muito jovens, a utilizarem das tecnologias como principal fonte de entretenimento. Comportamento esse que, sem o devido acompanhamento dos pais podem acarretar diversos problemas físicos, psicológicos e alterar as habilidades de relacionamento interpessoal na vida desses futuros adultos.
Como identificar se seu filho é monofóbico
Enganam-se aqueles que acreditam que pelo fato de estar sempre conectado a pessoa pode ser classificada como nomofobica, mas não, existe uma série de fatores que devem ser avaliados, como sinais e sintomas muito semelhantes com a dependência de drogas.
  1. Apego – usar do smartphone como bengala para suas reações emocionais, assim como quando se está cabisbaixo.
  2. Abstinência – preocupação excessiva ao perder chamadas ou mensagens e inquietação sempre que precisa desligar o telefone.  
  3. Perda de responsabilidade – atraso em compromissos, gastos imprevistos nas contas de telefone e redução de produtividade no estudo e trabalho
  4. Perda de controle - falta de atenção aos amigos e familiares e conexão durante longos períodos, sem intervalo algum.
"Ao acordar é preciso dedicar as primeiras horas do dia exclusivamente para cuidados com consigo próprio. Caso note a dependência de smartphone em você ou em seus filhos, procure o psiquiatra de sua confiança" Orienta Valeria Ribeiro.

 
Valeria Ribeiro - Coach familiar, especializada em psicologia e desenvolvimento humano

Como encontrar os candidatos perfeitos para sua empresa?

As redes sociais são um ótimo auxílio para localizar bons profissionais. Confira cinco dicas importantes para passar com êxito sobre esse processo.
 
A empresa cresceu, surgiram novos cargos. Colaboradores antigos estão de férias ou foram demitidos, alguns profissionais obtiveram uma promoção e é preciso,então,outra pessoa para ocupar o cargo antigo.São inúmeros os motivos que podem fazer com que uma empresa precise contratar novos funcionários – e esse período nem sempre é fácil, tanto para a instituição quanto para as pessoas que estão a procura de uma recolocação no mercado.

Porém, para passar por esse processo de forma mais rápida e efetiva, hoje já existem inúmeras ferramentas na hora de procurar um bom candidato – e na hora de concorrer a uma vaga de emprego. E, coincidentemente ou não, várias dessas ferramentas estão online. Segundo Madalena Feliciano, Gestora de Carreira e Master Coach da Outliers Careers, a tecnologia, em menos de dez anos, mudou definitivamente a vida de todos, e aqueles que trabalham no RH das empresas também sentiram esse baque. Uma das mudanças mais bruscas e importantes sentidas nesse curto período do tempo diz respeito às redes sociais, que possuem um papel cada vez mais importante na busca por novos talentos.

Uma boa opção tanto para candidatos quanto para as empresas na hora em que surgem novas vagas é apostar na internet. “Redes sociais como o Facebook e o LinkedIn, por exemplo, permitem que as empresas localizem profissionais com o perfil que tanto desejam para integrarem seus times. No Facebook existem inúmeros grupos voltados para vagas de emprego – e sua empresa pode publicar nesses grupos o perfil do profissional que deseja – e o LinkedIn serve, entre outras inúmeras funções, como uma espécie de Currículo Online, que está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, e também auxilia na hora de avaliar todo o histórico profissional da pessoa – quando o seu perfil for bem elaborado com todas as informações necessárias, é claro,” comenta Madalena.

A busca de profissionais com o auxílio das redes sociais só tende a crescer, e, quando a empresa não utiliza a internet a seu favor, ou quando o profissional não aproveita a web como uma vitrine do mercado de trabalho, eles tendem a ser deixados para trás – e superados por instituições e pessoas que já se adaptaram a esses novos meios.

Algumas orientações que a gestora oferece para que as empresas utilizem todo o potencial da internet na hora de encontrar bons profissionais são:

01. Divulgar as vagas da sua empresa de forma eficiente – destacando isso em sua fanpage, em bons grupos do Facebook e investindo no LinkedIn, por exemplo;

02. Deixar bem definidas as possíveis funções, atividades e responsabilidades que são requeridas para conquistar a vaga;

03. Fazer uma boa filtragem dos candidatos antes das entrevistas pessoais – utilizando a tecnologia nesse processo, afim de minimizar os custos e agilizar o processo, ou seja, vasculhando sobre o perfil do profissional em redes sociais e, caso haja maior interesse, fazendo uma entrevista prévia via webcam;

04. Manter um banco de dados atualizados para potenciais candidatos;

05. Sempre verificar as referências antes de contratar de forma efetiva um candidato.





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Tremores de terra são sentidos no Brasil

Tremor sentido no Brasil e prédios evacuados na Av. Paulista.

Entenda a relevância do PCN para acidentes, incidentes e situações adversas.


Sobre o terremoto e seus reflexos. 

Pouco antes das 11h da manhã desta segunda-feira, 02 de abril de 2018, um tremor decorrente de abalo sísmico na Bolívia foi sentido no Brasil, de acordo com confirmação do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Segundo o USGS – United States Geological Survey (serviço geológico dos Estados Unidos), o terremoto aconteceu às 9h40 no sul da Bolívia - 10h40 no horário de Brasília - a 13 km de Carandayti, com magnitude de 6,8 graus na escala Richter.

Na Avenida Paulista, onde está localizada a sede do Grupo DARYUS, os reflexos foram percebidos e prédios evacuados. Há também relatos de reflexos e evacuações em outras cidades do Estado de São Paulo e em municípios de Minas Gerais, Paraná, Brasília e Rio Grande do Sul. Os colaboradores do Grupo DARYUS sentiram o tremor e evacuaram o prédio localizado no número 967 da Avenida Paulista, de acordo com as melhores práticas de segurança e orientação dos brigadistas.


O que é PCN e qual a relação com o episódio?

PCN é a sigla para Plano de Continuidade de Negócios, que consiste em um conjunto de estratégias e ações a serem realizadas em casos de acidentes, incidentes e desastres com o intuito de viabilizar que as operações e atividades da empresa sejam minimamente mantidas até o retorno à normalidade. Ou seja, “as empresas consideraram cenários de indisponibilidade total do local de trabalho e preparam-se para situações adversas”, como explica Jeferson D’Addario, CEO do Grupo DARYUS, especialista em Gestão de Riscos e Continuidade de Negócios e profissional certificado como CBCP pelo DRII-USA, MBCI pelo BCI-UK, CRISC pela ISACA.

Até o fechamento deste texto, não havia informações sobre danos sérios e/ou consequências que inviabilizaram o acesso às edificações na Avenida Paulista e em outras localidades no Brasil. Entretanto, este episódio e outras situações adversas poderiam evoluir de um incidente para uma crise, demandando preparação e ágil resposta das empresas. Em um cenário de indisponibilidade por tempo prolongado, como por exemplo dias, o Plano de Continuidade de Negócios atenderia questões sobre atuação home office, acesso aos dados, administração de documentos, realização das tarefas corporativas e outras demandas essenciais técnicas e operacionais.  


Como proceder em casos de tremor?

O procedimento indicado após situações de tremor e/ou abalo sísmico é a evacuação preventiva das edificações, que deve ser realizada de forma ordenada e calma, como enfatiza Jeferson D’Addario. Então, as pessoas devem ir para pontos de encontro preestabelecidos, que não ofereceram riscos. Estes locais podem ser próximos à edificação, caso não haja risco visível de desabamento, ou mais afastados se o local apresentar riscos.

Após a confirmação de que o prédio está completamente evacuado e todos estão em segurança, a Defesa Civil e/ou os Bombeiros fazem a análise da edificação para constatar se há rachaduras, desabamentos, danos estruturais, etc. Se o local estiver seguro e adequado, ocorre a liberação para uso. Em caso de riscos, ocorra a interdição e/ou impedimento de acesso total ou parcial.

Mesmo após a liberação, é fundamental continuar o monitoramento do local para a verificação de danos que possam não ser aparentes em uma primeira vistoria, como áreas elétricas, elevadores e tubulações de gás. Especificamente para a região da Avenida Paulista, há também atenção com subsolos e o metrô.

Como visto hoje, inúmeros prédios não realizaram a evacuação, consequente de uma avaliação de que não havia necessidade, mas também por ausência de preparação. Jeferson explica que “é comum em prédios múltiplos, ou seja, com vários condôminos (a grande maioria na região da Avenida Paulista), que não haja preparação adequada por fatores diversos”.


Relevância do Plano de Continuidade de Negócios. 

“Comumente, no Brasil, o PCN é apenas lembrado em situações de greves, desastres e/ou episódios como o de hoje”, explica o especialista. Felizmente, as consequências do tremor parecem mínimas, mas é potencialmente factível que aconteçam situações que resultem na indisponibilidade total do local de trabalho, principalmente em grandes centros urbanos. Por isso, é fundamental que as empresas estejam preparadas para adversidades e infortúnios através do desenvolvimento de um Plano de Continuidade de Negócios robusto e adequado. Afinal, com planejamento e preparo, os impactos aos colaboradores e clientes podem ser minimizados, as operações mantidas e os obstáculos contornados.


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