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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Volta às aulas! Arquiteta Cris Paola ensina como ter um espaço de estudo atraente para garantir nota 10 no boletim



Ter um lugar especial para estudar pode ajudar na melhora da concentração e em bons resultados no aprendizado e nas notas do estudante – sejam crianças ou adultos 


Retornar às aulas nem sempre é uma tarefa fácil. Sair do ritmo tranquilo das férias e retomar as responsabilidades de horários e estudos pode não ser um atrativo principalmente para as crianças e adolescentes. Para contribuir com o aprendizado seja dos pequenos, dos mais crescidinhos ou mesmo dos adultos, a arquiteta Cris Paola do Studio Cris Paola reuniu dicas valiosas.

Local adequado
Antes de qualquer coisa, a arquiteta Cris Paola indica onde pode ser o espaço para o estudo.  Ela alerta que se não houver disponibilidade para um ambiente exclusivo, esse não é o problema. Pode ser um cantinho do quarto ou mesmo da sala de estar ou jantar.
O mais importante é que essa área seja um lugar tranquilo, para que pequenos ou adultos possam estudar manter o foco. Cris Paola garante que o lugar não necessita de uma grande metragem. “É possível aproveitar um espaço que não seja utilizado como, embaixo da escada ou mesmo um pedaço do rack ou aparador”, explica. A arquiteta destaca atenção especial para a escolha da cadeira que, por ser muito utilizada, deve proporcionar conforto e ergonomia.

Organização
Manter a concentração é um dos desafios para estudar. Em meio a livros e apostilas, a dica é manter apenas itens importantes à vista. “Descarte tudo que não estiver funcionando ou não for útil, como lapiseiras quebradas, canetas sem tinta, livros e papeis velhos”, aconselha a arquiteta. Se o espaço for dedicado para uma criança, guarde brinquedos, joguinhos e tudo que possa desviar a atenção. Estojo e papeis são o suficiente.
Se o local não tiver prateleiras ou gavetas, acomode todos os objetos em caixas coloridas e distintas com identificação para não perder tempo procurando livros ou cadernos. Tudo organizado colabora para manter a mesa de estudo livre.

Iluminação
No quesito iluminação, Cris Paola pontua que o ideal é que o espaço esteja posicionado próximo à janela. Diante da impossibilidade e pensando em horários noturnos, uma luminária de mesa integra o canto de estudos.  

Toque final
Depois de seguir todos os passos indicados pela arquiteta, chegou a hora mais divertida: a decoração. Pôsteres, bonequinhos e até a foto preferida da última viagem podem ajudar nessa missão. “Essa identificação com o ambiente colabora para que o dono do espaço queira estudar, sinta-se dono e curta estar ali”, finaliza a profissional.




Studio Cris Paola
Tel. (11) 3071-2888, São Paulo 

Bicicleta pode ser uma importante aliada na manutenção da qualidade de vida



Pedalar pode trazer inúmeros benefícios para a saúde física e mental, além de contribuir para o melhoramento da mobilidade urbana


Desde o final do século 19, quando a bicicleta chegou ao Brasil, trazida pelos imigrantes europeus, o veículo tem mostrado o seu potencial como um aliado na manutenção da qualidade de vida. Embora comumente associada ao universo infantil - muitas crianças sonham com a primeira bicicleta - e ao universo esportivo, a bicicleta não só pode ser utilizada para a prática de exercícios e nos momentos de lazer, mas também para o deslocamento diário.

De acordo com Tércio Caparrós Paiva, diretor da Kalf Bikes, incorporar o hábito de pedalar à rotina exige do ciclista alguns cuidados. “Observar as normas de trânsito e utilizar equipamentos adequados não só ajudam a assegurar a segurança do ciclista, como também influenciam diretamente em seu bem-estar”, afirma.

Considerado uma das formas de lazer mais acessíveis, o hábito de andar de bicicleta pode impactar positivamente a saúde do ciclista. De acordo com um estudo dinamarquês realizado por 14 anos com pessoas entre 20 e 93 anos, a bicicleta pode ser uma importante aliada na prevenção de doenças cardíacas. Também é possível queimar cerca de 2.000 calorias por semana pedalando por uma hora todos os dias (uma média de 300 calorias perdidas por dia e, ao final de um ano, cerca de cinco quilos de gordura perdidos) e melhorar a saúde dos pulmões. A bicicleta ainda pode ajudar na recuperação de lesões (melhorando a força, equilíbrio e coordenação motora) e, adicionalmente, a prevenir problemas como artrite, osteoporose e lesões ósseas em geral. Quem sofre de depressão, ansiedade e estresse também pode ser beneficiado, pois a prática favorece os níveis de endorfina, acabando com o mau humor e favorecendo o bem-estar.

O mesmo estudo atesta que pessoas que se deslocam para o trabalho pedalando têm duas a três vezes menor exposição à poluição, se comparadas às pessoas que se dirigem por meio de transporte público ou carro. “Além dos benefícios para a saúde, pedalar ajuda a conservar o meio ambiente, já que as bicicletas não utilizam combustíveis fósseis, não aumentam o efeito estufa, não emitem poluentes como monóxido de carbono e não poluem as águas. Sem contar que, com a matéria-prima necessária para fabricar apenas um carro, podem ser produzidas várias bicicletas”, comenta Paiva.


Razões para incluir a bicicleta na rotina

Quem ainda não se convenceu de que os benefícios dessa prática são atraentes para a saúde, também pode levar em conta o bem que as pedaladas podem fazer ao bolso. “Os preços dos combustíveis e do transporte público aumentam constantemente, e a bicicleta dá uma sensação de independência, já que o ciclista tem a possibilidade de escapar do trânsito dos grandes centros e pode, de quebra, conhecer novos lugares”, defende. Quem não pode pagar um personal trainer ou mesmo uma academia também pode fazer da bicicleta sua aliada para manter a forma. “Uma bicicleta tradicional, sem grandes equipamentos, pode ser o que você precisa como iniciante e não trará grandes gastos. Outra opção para iniciar é alugar uma bike, sem ter grandes gastos com a aquisição ou problemas com manutenção e armazenamento”, destaca.


Checklist da segurança

Antes de se aventurar pelo trânsito, é preciso estar atento às regras de segurança. “Esse cuidado é fundamental, pois só assim o ciclista pode evitar riscos desnecessários e acidentes”, afirma Tércio.
Confira o que é necessário observar para pedalar com tranquilidade:
  • Iluminação eficiente;
  • Uso de capacete, luvas e óculos;
  • Jamais andar na contramão;
  • Manter-se afastado das portas dos carros;
  • Andar sempre que possível à direita;
  • Dar preferência às ciclovias e ruas calmas nos deslocamentos;
  • Estar atento à sinalização;
  • Deixar a calçada para os pedestres;
  • Jamais avançar sinais de trânsito;
  • Não trafegar pelas faixas de ônibus.




Kalf Bikes

RELACIONAMENTO ABUSIVO: LIBERTE-SE DELE!



Pode ser uma mãe que abusa da autoridade com seus filhos. Pode ser uma amiga mandona que controla sua turma. Pode ser um marido possessivo que impede sua mulher de trabalhar fora. O relacionamento abusivo pode ser considerado uma espécie de bullying. Uma pessoa exerce poder sobre outra, tolhendo sua liberdade, humilhando, denegrindo, impondo sua forma de pensar e ser, de modo que a pessoa “abusada” perde parte de sua identidade e de sua possibilidade de escolha.

Frequentemente, o domínio é exercido por alguma vantagem que uma das partes tem sobre a outra, como condição financeira, por exemplo. Uma pessoa pode se sentir superior às outras por ter mais dinheiro. Com os amigos, ela acha que pode determinar os programas que vão fazer. Com a mulher, ou com o marido, a pessoa se sente no direito de fazer tudo do seu jeito, inclusive em relação à educação dos filhos, já que ela “banca a família”.

Este tipo de relação resulta também na humilhação em público. Exemplo disso é a postura de reprovação da pessoa “abusadora”, quando a “abusada” expressa suas ideias durante um encontro entre amigos ou familiares. Ao notar que o(a) outro(a) não gostou, a pessoa se sente intimidada, envergonhada e, com medo da “abusadora”, acaba se calando e ficando apática.

A pessoa que sofre o relacionamento abusivo pode ter vários comportamentos: mesmo tendo ciência do que se passa, pode acreditar que “as coisas vão mudar”. Ou então tem medo de tomar uma atitude, e não saber qual será a reação da pessoa “abusadora”.

Quem passa por esses abusos, muitas vezes, “finge” já ter se acostumado, e prefere continuar do jeito que está do que enfrentar os desafios que virão pela frente. Esta “acomodação” está relacionada à própria personalidade da pessoa “abusada”, alguém que frequentemente se sente frágil e, mesmo sendo abusada, se sente protegida pela outra pessoa. Daí, cria-se uma relação simbiótica, na qual um depende emocionalmente do outro. Pode soar estranho e contraditório, mas é fato.

Em alguns casos, a situação pode chegar a extremos de agressão verbal e/ou física, o que passa, então, a demandar uma ação junto a autoridades judiciais. A abordagem dessa relação abusiva requer que ambos (abusador e abusado) se disponham a buscar tratamento psicoterápico individual e, no caso de casais, de terapia de casal, visando a ruptura da relação simbiótica e a busca de uma relação de equidade e equilíbrio. 





Prof. Dr. Mario Louzã - médico psiquiatra e psicanalista. Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. (CRMSP 34330)



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