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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

TPM e menopausa sem neuras com a amora miúra




Divulgação

A amora miúra age regulando os hormônios e também auxilia no controle e na prevenção da diabetes, entre outros benefícios 


Uma planta rica em nutrientes que auxiliam a mulher em uma das suas principais fases da menopausa e ainda retarda o envelhecimento. Essa é a amora miúra, uma plantinha nativa das regiões temperadas e subtropicais, conhecida pelos altos valores nutricionais dos seus frutos e por possuir diversos compostos com ação medicinal. Rica em ferro, fibras, fitonutrientes, antioxidantes, magnésio, potássio, cálcio e zinco, o seu consumo é ideal para a reposição hormonal.

"A amora miúra age regulando os hormônios, por isso age com bastante eficácia nos sintomas da menopausa, como calores, suores frios, irritação, ansiedade, ressecamento da vagina, dificuldades para dormir, depressão, dores musculares e articulares", afirma Dalila Marciele Nunes*, nutricionista e consultora da Vital Natus. Ela também combate e ajuda a melhorar os sintomas da TPM. Mas não é apenas essa a função da amora miúra, e não é só voltada para as mulheres.

De acordo com a nutricionista, o consumo deste alimento também auxilia em outros fatores, como a diminuição do colesterol, prevenir e auxiliar no tratamento da osteoporose, melhorar a saúde dos olhos, aumentar a imunidade, controlar a pressão arterial, auxiliar na perda de peso, evitar danos no DNA das células (prevenindo o câncer) e evitando o envelhecimento precoce. E os diabéticos não ficam de fora, uma vez que ela ajuda no controle e na prevenção da doença.

"As fibras alimentares agem diretamente na redução dos níveis de glicose sanguíneo, já que atuam como uma barreira física no estômago para a absorção de glicose dos alimentos que são digeridos. Dessa forma, com menos glicose disponível para ser digerida, menores são as chances da elevação dos níveis de açúcar circulante no sangue. Baixos níveis de açúcar ajudam a controlar a produção de insulina, reduzindo também os quadros de resistência insulínica comumente encontrados nos indivíduos com diabetes", explica Dalila Marciele Nunes.

Para facilitar e seguir uma rotina e uma quantidade corretas no consumo da amora miúra, as cápsulas podem ser a melhor alternativa. O complemento alimentar é desenvolvido por laboratórios, como é o caso da Vital Natus, que lançou o suplemento faz pouco tempo. Porém, para a ingestão assertiva, é necessário seguir sempre uma orientação de um médico ou de um nutricionista, principalmente nos casos de gestantes. Crianças com menos de três anos e diabéticos devem ter a dosagem controlada. Os efeitos da ingestão podem ser percebidos logo ou até mesmo em 90 dias após o início do consumo. 





Dr.ª Dalila Marciele Nunes – Nutricionista – CRN 8457




Tumor Cerebral: Aumentam opções de tratamento da doença



Nos Estados Unidos, são em média sete mil novos casos por ano, enquanto que no Brasil chegam a quase dois mil


Recentemente o senador norte-americano John McCain revelou ao mundo que foi diagnosticado com câncer no cérebro. Aos 80 anos, o político passou por uma cirurgia para extrair o tumor conhecido como Gliobastoma multiforme, considerado o tipo mais comum, agressivo e maligno de tumor primário cerebral.

Para o médico oncologista Thiago Jorge, do Centro Paulista de Oncologia (CPO – Grupo Oncoclínicas) os sintomas do tumor cerebral são difíceis de ser identificados e podem se manifestar desde uma cefaléia, dificuldades motoras, alterações de humor ou comportamento, alucinações, crises convulsivas e diminuição da consciência.

Existem diferentes tipos de tumor maligno, sendo que sua origem pode ser metastática – decorrente da disseminação de células cancerígenas provenientes de outros órgãos – ou iniciadas no próprio sistema nervoso central. Apesar de menos comuns, os chamados tumores primários – caso identificado em McCain – têm apresentado aumento global na incidência. Nos EUA, são em média sete mil novos casos por ano, enquanto que no Brasil chegam a quase dois mil.

Embora não haja um fator de risco determinante para este aumento, nos últimos anos muitas suposições vêm sendo levantadas para justificar o crescimento no diagnóstico. "O uso contínuo de celulares e outros dispositivos eletrônicos geram debates sobre a real relação das novas tecnologias com o aumento na incidência de tumores cerebrais. Todavia, vale ressaltar, não há qualquer estudo científico que comprove tal ligação", explica o Dr. Thiago.

No caso específico de McCain, o tumor identificado tem crescimento rápido e afeta mais comumente pessoas entre 35 e 70 anos. Por seu alto índice de chances de reincidência, o tratamento consiste em cirurgia para retirada do tecido doente, sessões de quimioterapia e radioterapia.

"Até recentemente as opções de tratamento se resumiam a uma única forma de quimioterapia, o que garantia uma sobrevida mediana aos pacientes de 14 meses. Agora com o aumento das opções de tratamento, ampliou-se também a expectativa de vida para pacientes com tumor cerebral. Hoje, uma boa porcentagem de pacientes vive quatro a cinco anos após o diagnóstico", explica o especialista do CPO. São opções de tratamento citadas pelo médico do Centro Paulista de Oncologia:
  • Radioterapia: feixes de radiação que podem destruir as células tumorais ou retardar o crescimento tumoral.
  • Quimioterapia: o uso de drogas medicamentosas para matar células que se dividem rapidamente. A aplicação nesse caso pode ser por via oral ou intravenosa.
  • Touca – um dispositivo wearable - tratamento local ou regional que produz campos elétricos no cérebro e impede que o tumor se multiplique.

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