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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Cinco passos para ter uma vida digital mais segura



Ao mesmo tempo em que a navegação na Internet está cada vez mais facilitada e difundida na sociedade, as ameaças e os ataques virtuais não param de crescer. Os cibercriminosos, pessoas que cometem crimes virtuais, parecem estar sempre um passo à frente das autoridades.

Além disso, os usuários não estão fazendo sua parte para terem uma vida digital mais segura: pesquisa da Kaspersky Lab, especialista em antivírus, divulgada em 2017, aponta que 51% das pessoas entrevistadas afirmaram usar métodos inseguros para lembrar senhas, enquanto 22% já revelaram dados confidenciais por acidente. Sendo assim, confira cinco passos para se prevenir da ação dos criminosos na web:


Fortaleça suas senhas: seja do banco, e-mail ou redes sociais, o furto de senhas sempre foi o objetivo principal dos criminosos virtuais. Para não ser mais uma vítima, é preciso ter uma combinação forte que dificulte a ação dos bandidos. O ideal é utilizar a criatividade e fugir de informações óbvias, como datas de aniversários e sequências numéricas simples (como 123456). A recomendação é usar, pelo menos, 16 caracteres no código – além de manter uma senha para cada site. Também é importante incluir entre as boas práticas a troca periódica de senhas e a utilização de cofres de senha como lastpass ou 1password.


Atenção ao tipo de informação compartilhada nas redes sociais: a grande maioria dos usuários disponibiliza em seus perfis dados pessoais que podem facilitar a aplicação de ataques de engenharia social, termo utilizado para descrever situações onde alguém faz uso da persuasão, abusando da ingenuidade e confiança do usuário, para obter informações sigilosas. 

Recomenda-se diminuir a quantidade de informações compartilhadas, sobretudo check-in/check-out, números de documentos, endereços e telefones. Além disso, é importante limitar sempre a visualização do conteúdo apenas para amigos.


Cuidado com redes públicas: o avanço dos dispositivos móveis fez explodir a rede Wi-Fi. A internet sem fio está praticamente em todo o lugar, inclusive por meio de redes públicas em pontos turísticos e lugares com grande fluxo de pessoas. Porém, elas são mais vulneráveis, o que faz um ataque ser mais propenso. A recomendação é nunca utilizar redes sem fio de terceiros. Caso não tenha outra alternativa, antes de enviar informações pessoais ao usar redes públicas, gratuitas ou compartilhadas, certifique-se de que o ambiente online está protegido com o ícone do cadeado ao lado da barra de navegação. Uma alternativa é utilizar uma rede virtual privada (VPN), garantindo a segurança dos seus dados.


Confira as solicitações de acesso de aplicativos e serviços: aplicativos e serviços gratuitos na Internet utilizam seus dados pessoais para comercializarem publicidade personalizada de acordo com hábitos e comportamentos. Se você deseja limitar isso, é preciso conferir as permissões e os termos de uso antes de realizar o download do app.


Preste atenção nos e-mails: os e-mails ainda são a principal arma dos cibercriminosos para roubar informações e senhas. A tática mais frequente é o phishing, que atrai a atenção do usuário e o estimula a clicar em links e aplicações. Desconfie de mensagens duvidosas que receber, mesmo que o remetente seja uma pessoa de confiança – afinal, elas também podem ter sido vítimas de ataques virtuais.






Rafael Abdo -é gerente de segurança da informação da Locaweb.



5 brincadeiras da sua infância que vão ajudar no desenvolvimento do seu filho



Psicopedagoga especialista em educação fala sobre essas brincadeiras e seus benefícios para os pequenos


O ato de brincar tem um papel fundamental para o crescimento biopsicossocial das crianças. É nesse momento que elas se desenvolvem, exploram características de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elaboram o mundo exterior a partir de seu campo de visão. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em educação e educação especial, a criança precisa experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos e com o meio. E para te ajudar nessa tarefa, a especialista separou cinco brincadeiras bem tradicionais que podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos.

Stop – Separem canetas e folhas de papel. Agora escolham as categorias, por exemplo, nome, animal, cor e frutas. Façam uma tabela com colunas e coloquem uma categoria em cada uma delas. Todos reunidos é vez de falar “o stop” e cada um coloca a mão com quantos dedos quiser (um, dois, cinco). O número total é a letra do alfabeto da jogada (13 equivale a letra M). Todos escrevem em suas tabelas, o mais rápido possível, palavras que comecem com a letra escolhida e se encaixem naquela categoria. Quem terminar de prenncher primeiro diz “stop” e todos param. Feito isso, é só contabilizar 5 pontos para palavras repetidas e 10 pontos para palavras diferentes. Vence quem tiver o maior número de pontos ao final da tabela. Palavra da especialista: Stop é um clássico. Brincando você trabalha a interação e a comunicação. Você ajuda a criança a desenvolver habilidades como raciocínio, memória, agilidade, espírito de competição e liderança.


Amarelinha – Joga, pula, agacha e pega a pedrinha! Tudo isso sem pisar na linha, é claro. Para brincar de amarelinha, desenhe um caminho no chão e divida-o em casas numeradas de 1 a 10. Jogue a pedrinha em ordem numérica, primeiro o 1, depois o 2 e assim por diante – vale lembrar que a criança não pode pisar na casinha que estiver com a pedrinha – ela deve pular, sem pisar nas linhas, até o final do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes até passar por todas. O participante não pode pisar, perder o equilíbrio ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora da risca. Se isso acontecer, ele volta para o início. Vence quem completar o caminho primeiro. Palavra da especialista: Com a amarelinha, a criança trabalhada a questão de lateralidade, seu equilíbrio, a matemática, a lógica e a compreensão do que deve ser feito.


Passa Anel – Tudo que você vai precisar aqui é de um anel e um espaço para sentar com os pequenos. Para começar o jogo, uma criança fica com o anel, enquanto as outras do grupo se sentam uma ao lado da outra com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A criança com o anel, deve passa-lo entre a palma das mãos dos amiguinhos. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: "Com quem está o anel?". Se ele acertar, será o próximo a passar. Se errar, quem recebeu o anel é quem passa. Palavra da especialista: Com essa brincadeira as crianças desenvolvem o trabalho em equipe, além do respeito ao próximo, já que ele tem que esperar a resposta e a participação de cada colega. 


Bolinha de gude – Para brincar de bolinhas de gude, primeiro, cava-se um buraquinho, conhecido como poça. Ao acertar a bolinha dentro do buraco, o participante ganha o direito de lançar sua bolinha contra as dos adversários. As bolinhas atingidas são conquistadas. Se errar, a vez passa para o próximo. O jogo acaba quando um participante conseguir pegar todas as bolinhas do adversário. Palavra da especialista: Aqui a criança aborda questões de lateralidade já que o objetivo do jogo é acertar as bolinhas no buraquinho cavado, envolve um pouco das habilidades matemáticas para somar ou subtrair as bolas. Conhecer o momento em que ganhou e perdeu no jogo.


Pular elástico – Essa brincadeira é clássica, e vai ficando mais difícil com a altura, que começa nos calcanhares e vai até o pescoço. O ideal é que duas crianças fiquem 2 metros afastadas uma da outra, enquanto a outra se posiciona no centro do elástico para fazer todos os movimentos da cantiga. Pode pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro. Se errar, o participante troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico, vence que conseguir pular mais alto. Palavra da especialista: Essa brincadeira ajuda os pequenos a trabalhar com os movimentos do corpo, mobilidade e flexibilidade, além de servir como um exercício.





quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O que é um aneurisma cerebral?



Especialista do Hospital 9 de Julho tira dúvidas comuns dos pacientes sobre a doença que atinge o cérebro e pode matar em questão de segundos


Uma doença assintomática que pode ser fatal, assim se caracteriza o aneurisma cerebral, uma dilatação dos vasos sanguíneos que atinge dois em cada 100 brasileiros. O Dr. André Bianco, neurocirurgião do Centro da Dor e Neurologia do Hospital 9 de Julho, explica que o rompimento dessa bolsa pode ser fatal. “A ruptura dessa bolsa pode levar a morte, mas existem casos em que o aneurisma pode ser descoberto antes de se romper” ressalta o especialista.

A doença não costuma gerar sintomas antes da ruptura, mas em alguns casos, os pacientes podem apresentar dores intensas na cabeça e no rosto. O Dr. Bianco explica que, caso se rompa, ela pode ser tratada cirurgicamente. “Durante o procedimento fazemos uma abertura no crânio, para retirar o sangramento e colocar um tipo de clipes na dilatação” ressalta o médico que também sugere o cateterismo como outra opção de tratamento. Genética, hipertensão arterial e tabagismo estão entre os principais fatores de risco para o aparecimento de aneurismas.

Para tirar as principais dúvidas sobre a doença, o médico explica como ela funciona e algumas curiosidades. Confira!


O que é um aneurisma? Qual o risco quando é cerebral?

O aneurisma cerebral é uma dilatação dos vasos sanguíneos que faz com que as paredes das artérias fiquem mais finas e sensíveis, como uma bolha que pode estourar a qualquer momento e gerar uma hemorragia.


Tenho casos de aneurisma na família, devo me preocupar?

Sim. O fator genético está entre os principais responsáveis pelo desenvolvimento do aneurisma. O Dr. Bianco sugere uma avaliação com um neurologista sempre que ocorrer a primeira dor de cabeça intensa para facilitar a identificação precoce da doença. “Quando identificado, o aneurisma deve ser avaliado para definição do procedimento terapêutico, que pode envolver cirurgias ou nāo”, explica.


Existem vários tipos de aneurisma?

A maioria dos aneurismas são os classificados como “verdadeiros” e existem também os chamados traumáticos e os micóticos (acontecem depois de alguma infecção). A gravidade da doença é em decorrência do risco de sangramento que está relacionado com a forma, localização e tamanho do aneurisma. Aneurismas irregulares com lobulações apresentam maior risco de sangramento que os aneurismas regulares e uniformes.


Aneurismas pequenos não sangram?

Eles podem sangrar sim. A forma do aneurisma tem mais relação com o risco de sangramento do que o seu tamanho. A probabilidade do sangramento é maior quando o aneurisma apresenta ondulações, bicos e outras irregularidades.


Quando os sintomas do aneurisma aparecem, pode ser tarde demais?

Algumas vezes, sim. Segundo o Dr. Bianco, isso acontece em 50% dos casos em que os sintomas aparecem sem chances de cura.


Como tentar prevenir o problema?

Para o diagnóstico, é feito uma série de exames de angiografia, angiotomografia e angioressonância magnética que determinam a localização, forma e aspecto do aneurisma, o que permite ao médico identificar o potencial de sangramento e definir a melhor conduta para tratar a doença.

 O Dr. Bianco ressalta que a idade também tem relação com o surgimento de aneurismas. “O grupo de risco são adultos fumantes e hipertensos” afirma o especialista.



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