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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Questão de Lei: o pai pode sim ficar com as crianças



Conheça a diferença entre guarda alternada e compartilhada

- Dia 13 de agosto é o Dia dos Pais


Em caso de divórcio amigável, os cônjuges podem decidir quem ficará com a guarda dos filhos. E desde que apresente condições para tanto e a mãe das crianças concorde, não há nada que impeça o pai de permanecer com os filhos menores. Mas atenção: requerer a guarda não significa apenas morar com as crianças, mas sim ser responsável por elas.

“Todas as atividades relacionadas com a rotina delas ficarão por conta do pai guardião, como, por exemplo, levar à escola, ao médico, ao dentista, cuidar da alimentação, vestuário e tudo aquilo que diz respeito ao cotidiano do lar”, explica a Dra. Ivone Zeger, advogada especialista em Direito de Família e Sucessão (herança).

À mãe, nesse caso, cabe o direito de visitas, cujas condições devem ser estabelecidas por acordo. A advogada aconselha que seja elaborado um  documento bem detalhado e que inclua datas e horários de visitas, definindo, inclusive, com quem as crianças passarão as férias, feriados e aniversários, evitando, assim, problemas futuros. 


A guarda compartilhada é diferente de guarda alternada?

Não muito bem aceita por parte dos juízes, a guarda alternada prevê que a criança (ou as crianças) tenha que morar em duas casas e seguir duas rotinas distintas. “A guarda alternada nem sempre atende às necessidades do menor e a principal preocupação do juiz é garantir o bem-estar da criança”, ressalta a advogada com mais de 25 anos de experiência em casos desse tipo.

Desde 2014 a guarda compartilhada tem sido o modelo padrão em casos de divórcio e dissolução de união estável. É uma modalidade que, embora a criança more apenas com um dos pais, a criação, educação, enfim todas as necessidades e responsabilidades são dividas entre mãe e pai, bastando que ambos entrem em acordo. “Se os ex-cônjuges se desentendem o tempo todo, esse tipo de guarda pode se tornar bastante dificultosa e são os filhos que, verdadeiramente, saem prejudicados com essa situação, ressalta Dra. Ivone. 





Dra. Ivone Zeger - Advogada, Graduada pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie/SP. É pós-graduada em Direito Constitucional na Universidade São Francisco/SP e em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas/SP. Foi juíza do TIT (Tribunal de Impostos e Taxas do Estado do Estado de São Paulo). É membro efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB, da Comissão de Direito de Família e Sucessões do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) e membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Especialista em Direito de Família e Sucessão (herança), há mais de 25 anos lida com questões relacionadas a essas áreas tendo publicado três importantes livros: “Família - Perguntas e Respostas”, “Herança - Perguntas e Respostas” e “Direito LGBTI - Perguntas e Respostas”, todos da Mescla Editorial.
www.facebook.com/IvoneZegerAdvogada




Seis dicas para fazer o bebê dormir a noite inteira



Pediatra ensina a preparar o quarto e criar hábitos para que a hora do sono seja um momento tranquilo, de relaxamento, para pais e filhos


É fato que bebês com menos de seis meses raramente dormem a noite inteira. Além das interrupções em razão das mamadas, eles ainda não têm maturidade neurológica e não produzem a melatonina, hormônio que regula o sono. “Por isso, é função dos cuidadores estabelecerem rotinas e hábitos que induzam a criança a dormir, sem trocar o dia pela noite”, aconselha a pediatra consultora da Netfarma, Fernanda Catherino. E como fazer isso? Seguem abaixo algumas dicas da especialista para deixar a hora do sono para pais e filhos mais tranquila.


Calmaria antes da soneca

É importante escurecer o quarto do bebê antes de colocá-lo no berço – uma forma de acostumar o seu relógio biológico a se adaptar ao dia e à noite. Outra dica é tornar o ambiente mais silencioso e calmo para que a criança consiga relaxar. Por isso, antes da soneca, evite brincadeiras que possam despertá-la.


Rotinas à risca

Os pais devem estabelecer rotinas de sono para as crianças. Em outras palavras, deve-se acostumar os pequenos a se deitarem nos mesmos horários. Trata-se de uma outra maneira de regular a hora do descanso. Um banho quentinho, uma fralda sequinha e a troca de roupa por um pijama são excelentes formas para estabelecer uma rotina.


Controle-se ao ouvir choros e resmungos

Não deixe se levar por qualquer som emitido pelo neném, principalmente quando estiver ao lado da babá eletrônica. É claro: fique atento a choros intermitentes, mas procure se controlar antes de sair correndo para vê-lo no berço. Verá que, na maioria dos casos, se não for a hora da mamada ou da troca de fralda, é apenas uma vocalização e ele voltará a dormir.


No próprio berço

Acostume os pequenos a dormirem em seu próprio berço desde os primeiros dias de vida. Na hora da soneca, evite embalá-los sempre nos braços, assim irá evitar que isso vire um costume que depois será difícil de desabituar.


Vozes da mamãe e do papai

Leia ou cante em voz suave e baixa para o pequeno, mesmo que ele tenha meses de vida. A voz dos pais costumam ser reconfortantes. Coloque o bebê no berço, sente-se um pouco distante para que ele não te veja. A técnica da leitura induz ao sono e pode ser usada por muitos anos, sem contar que é uma ótima maneira de despertar curiosidade e cultivar o hábito da leitura.


Bom senso

Os bebês costumam sentir mais frio porque o organismo deles ainda não têm maturidade para regular a temperatura do corpo, mas cuidado ao enchê-los de edredons e cobertores. Use o bom senso na hora de dormir para manter o ambiente confortável. No verão, ele também sofrerá com o calor, por isso, lembre-se de manter o ambiente arejado.

Outra dica é sempre se atentar para a saúde do seu bebê: cólicas, resfriados e assaduras podem atrapalhar o sono do pequeno. O melhor é sempre prevenir qualquer problema, para que o baby e, consequentemente, toda a família durmam bem.





Rede de apoio às mães é fundamental para o aleitamento materno



Enfermeira da Maternidade São Luiz explica como cada um pode fazer seu papel


A Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que ocorre de 1 a 7 de agosto, completa o 25º aniversário este ano. O tema de 2017 é “Trabalhar juntos para o bem comum” e reforça a importância de todos entenderem, individual e coletivamente, a real importância do aleitamento, além de formar uma rede de apoio para as mães. 

Segundo Patricia Scalon, consultora e enfermeira do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno (GAAM) da Maternidade São Luiz Itaim, chamar atenção principalmente para a questão do apoio emocional é fundamental. “Nesse começo, a mulher ainda fica muito perdida em conciliar as novas funções de mãe com as tarefas do dia a dia. Às vezes, ela sente que não vai dar conta de tudo e que não vai conseguir amamentar”, diz a enfermeira. 

“Frequentemente não existem locais apropriados para o aleitamento, como em restaurantes, por exemplo, deixando as mães desconfortáveis”. E embora haja muitas informações disponíveis sobre a amamentação, a especialista ressalta que ainda hoje existe preconceito e constrangimento quando o assunto é a amamentação em público. Por essas e outras razões, campanhas como a SMAM são necessárias. 

Diante do tema escolhido para o ano, Patricia esclarece como cada um da rede de apoio pode fazer sua parte e ajudar a mãe neste período: 


 Pai
 O apoio é principalmente emocional e de incentivo a não desistência, com sua presença e carinho durante a mamada. O pai também pode auxiliar no posicionamento do bebê para a pega correta, dando mais segurança e conforto à mãe, ser responsável por colocar o bebê para arrotar e cuidar da higiene. Pode, ainda, resolver situações que coloquem a mãe em momentos de estresse, prejudicando a produção do leite.


 Avós e demais familiares
 O mais indicado, de acordo com a enfermeira, é que a família ajude com as tarefas da casa e deixe mais tempo livre para a mãe passar junto ao bebê. Assim, ela terá mais tempo para se dedicar ao aleitamento e às descobertas da nova rotina. 


 Médicos e enfermeiros
 “Muitas pessoas acham que é a coisa mais fácil do mundo colocar o bebê para mamar, mas a ajuda profissional é necessária para saber como se posicionar, se o bebê está mamando direito e para não lesionar o mamilo. As enfermeiras atendem a mulher logo após o nascimento do filho para dar as orientações necessárias”, conta Patricia. 

 Depois que a mãe sai do hospital, ela ainda precisa de um lugar onde ela possa buscar ajuda. Neste momento, uma das principais referências é o pediatra, que deve encorajar, acompanhar a questão da amamentação de perto e deixar um canal aberto para ela tirar dúvidas nas consultas.

 Vale lembrar que, durante o pré-natal, muito de fala sobre parto e outras questões relacionadas, mas o aleitamento exige uma adaptação. Por esse motivo, é bom que o contato com este assunto aconteça mesmo antes do nascimento e este é um papel importante do obstetra. 


 Saiba mais sobre o Grupo de Apoio ao aleitamento materno (GAAM)
Como devo amamentar? A pega está correta? Meu leite é suficiente? Essas são perguntas comuns entre as mulheres no início do aleitamento materno. 

Pensando nisso, a Maternidade São Luiz criou o GAAM (Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno) que visa incentivar a amamentação ainda no período de internação da mãe e do bebê, quando profissionais do GAAM tiram dúvidas e dão dicas sobre como amamentar corretamente.

O suporte do GAAM continua depois da alta da maternidade pelo Disque Bebê – canal telefônico exclusivo para as mães de bebês que nasceram na Maternidade São Luiz -, através do qual as mães podem tirar dúvidas sobre cuidados com seu filho ou agendar uma consulta sobre aleitamento materno. 

A Maternidade São Luiz também apoia o aleitamento materno na primeira hora de vida do recém-nascido. A amamentação logo após o nascimento é benéfica para mãe e bebê e não há contraindicação se os dois estão estáveis.




 Disque Bebê
Unidade Itaim: (11) 3040-1649
Unidade Anália Franco: (11) 3386-1330

No site do Hospital São Luiz:


Hospital São Luiz



 

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