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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Fique atento! As dietas da moda podem levar a sérios problemas de saúde



Confira os principais perigos de alguns cardápios restritivos


As dietas da moda que alardeiam resultados milagrosos a partir da redução radical de algum ingrediente podem levar a graves problemas de saúde. O alerta é de Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO). De acordo com a especialista, apenas portadores de doenças específicas ou intolerâncias comprovadas a determinados ingredientes devem seguir uma alimentação mais restritiva. As demais devem optar por uma alimentação composta por todos os grupos alimentares (proteína, carboidrato e gordura), mas em porções adequadas às suas necessidades, ou seja, equilibrada.

De acordo com Vanderli, a maioria das pessoas não consegue seguir um cardápio muito restritivo por períodos longos e quando desistem dessas dietas tendem a comer mais do que antes e voltam a engordar. “Não existem milagres. É preciso pensar no longo prazo. O que dá resultado é a reeducação alimentar aliada à prática de atividades físicas”, diz. 

Confira os principais perigos das dietas da moda:


Gluten-free – defende a restrição radical dos alimentos que contêm glúten (caso dos derivados de trigo, cevada e centeio).

Este padrão alimentar só é recomendado como tratamento para a doença celíaca (CD), alergia ou intolerância ao trigo (WA). 

Riscos: ao excluir o glúten da dieta, normalmente há uma substituição dos grãos/cereais integrais por polvilho ou farinhas de tapioca e de arroz, aumentando a quantidade de carboidratos de alto índice glicêmico (elevação rápida do açúcar no sangue) e pobres em fibras, fato que propicia maior risco de desenvolvimento de câncer, diabetes e doença cardiovascular.


Dieta do dr. Atkins (dieta das proteínas) – propõe redução radical do consumo de carboidratos (massas, pães, doces, açúcares); libera o consumo de carnes (principalmente vermelha), ovos, maionese, manteiga, gorduras em geral.

Riscos: o consumo elevado de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol e elevar as chances de desenvolver doenças coronarianas. A restrição ao carboidrato também pode levar a sintomas como fraqueza, cansaço, dores de cabeça e mau hálito.


Dieta de South Beach – é uma variação mais amena da dieta do Dr. Atkins. Estimula o consumo de gorduras monoinsaturadas (ex: azeite de oliva, amendoim, nozes); permite carnes, queijos, frango sem pele e bacon com moderação; a partir da terceira semana, introduz frutas, leite desnatado e carboidratos integrais.

Riscos: apesar de estimular o consumo de alimentos protéicos saudáveis, é muito restritiva em carboidratos, que pode ocasionar os sintomas relacionados anteriormente. 


Dieta do Tipo Sanguíneo – criada pelo médico americano Peter D’Adamo, defende que cada tipo sanguíneo tem um único antígeno que reage de forma negativa a certos alimentos e a partir disso define uma lista detalhada do que consumir ou evitar de acordo com o tipo sanguíneo.

Riscos: pode provocar desequilíbrio nutricional podendo acarretar em sobrecarga renal, aumento do risco de doenças cardiovasculares entre outras. Alguns grupos são mais prejudicados que outros. Os portadores do tipo O, por exemplo, não devem consumir frutas ou laticínios, enquanto os do tipo A devem manter distância de proteína animal.


Sugar Busters – considera o açúcar como tóxico ao organismo por liberar insulina e provocar gordura corporal. Restringe alimentos como: batatas, arroz branco, milho, pão branco, cenoura, beterraba, mel, entre outros.

Riscos: dietas hiperproteicas seguidas por longo período podem causar prejuízos renais e hepáticos, doenças coronarianas e câncer.

Restringir carboidratos, gorduras ou qualquer outro tipo de nutriente não fará você perder peso de maneira saudável e duradoura.








Apesar da maior parte dos casos estar associada ao tabaco, cresce alarmantemente o número de câncer de pulmão entre não-tabagistas.



Estudos recentes mostram que as taxas de câncer de pulmão em não-tabagistas dobraram nos últimos 10 a 15 anos, passando de 8% para 20%, alerta o oncologista Marcelo Cruz, Developmental Therapeutics Program. Division of Hematology/Oncology. Feinberg School of Medicine. Northwestern University, Chicago-IL.

A última estimativa mundial indicou incidência de 1,82 milhão novos de casos de câncer de pulmão, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sendo 1,24 milhão de homens e 583 mil mulheres.

O câncer de pulmão é a principal causa de morte por cânceres no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2012, 1,6 milhão de pessoas morreram por essa doença.

Em 2016, a estimativa é que o Brasil tivesse cerca de 28 mil novos casos da doença, sendo mais de 17 mil homens e quase 11 mil mulheres. Os números indicam um risco estimado de 17,49 novos casos a cada 100 mil homens e 10,54 para cada 100 mil mulheres. (Inca)


 Fonte: Inca

A pergunta que fica é: de que forma o câncer não tabaco se origina? Sabe-se que exposição à radiação, fumante passivo, exposição ao gás radônio e à poluição ambiental são fatores de risco importantes. A Organização Mundial de Saúde e outros grupos internacionais reconheceram, em 2005, que o principal fator de risco para câncer de pulmão em não-tabagistas é o gás radônio, seguido pela exposição à fumaça do cigarro e a poluição ambiental.

"É preocupante ver o crescimento do câncer de pulmão, tipo de tumor que mais provoca mortes pelo mundo. E ainda mais alarmante considerando o aumento da doença entre não fumantes. Precisamos discutir as causas que provocam essa doença: poluição, ambiente, radônio, mutação genética...", destaca Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.


O gás radônio
É um gás radioativo liberado do solo em regiões ricas em minério como urânio. Resulta da quebra natural desse minério. É imperceptível, não tem cor, cheiro ou sabor.

O radônio que sai do solo entra em construções por tubulações, fendas, rachaduras, se acumula e atinge concentrações que podem ser danosas à saúde, sendo maior em casas, pavimentos térreos e em andares inferiores dos edifícios.

O Brasil tem a quinta maior reserva natural de urânio do mundo e é responsável por grade extração de diversos minerais para a construção civil.






Conheça as principais doenças que podem ser adquiridas no ambiente de trabalho



Entre os principais problemas de saúde, estão LER/DORT, hipertensão, diabetes, obesidade e até surdez temporária; especialista explica como se prevenir 


Hoje em dia, é comum que as pessoas passem mais tempo no trabalho do que em suas próprias casas, e isso merece atenção. A longa e exaustiva rotina profissional pode oferecer riscos à saúde, como o desenvolvimento de doenças crônicas. Muitas delas relacionadas à visão, pelo uso contínuo de computadores, e ortopédicas, pelos movimentos repetitivos das mãos, por exemplo.

Para reduzir o número de casos de doenças ocupacionais e até evitar muitas delas, são indicados diversos procedimentos, como a ginástica laboral. A técnica é uma série de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, durante o expediente, com o objetivo de melhorar a saúde e evitar lesões dos colabroadores por esforço repetitivo e algumas doenças ocupacionais.

Segundo Antônio Luís Coelho, ortopedista do Hapvida Saúde, nem sempre esses métodos são capazes de impedir a doença ocupacional.  “Os exercícios preventivos durante a jornada de trabalho não são garantia de que o colaborar não vai adquirir a doença, mas eles são extremamente importantes para a prevenção. Os procedimentos devem ser feitos diariamente e, pelo menos, mais de uma vez ao dia”, recomenda.

A Lesão por Esforço Repetitivo (LER), ou Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT), por exemplo, é a mais comum no ambiente de trabalho. O especialista, no entanto, ressalta que esta não é a única forma de contágio e que ela pode ser adquirida em outras situações: “É importante frisar que a LER pode ser contraída em qualquer ambiente. As causas mais comuns são o estresse, a má postura ou até mesmo o uso excessivo de computador ou videogame. Já a DORT é quando o paciente contrai a doença por esforço repetitivo, ocasionado pelas tarefas da sua função”.

Os trabalhadores também estão vulneráveis a outras doenças como hipertensão, diabetes, obesidade ou dores na coluna, e àquelas que afetam o psicológico, como depressão, síndrome do pânico e distúrbios de ansiedade. A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, está cada vez mais presente no ambiente de trabalho e é resultado de um estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições desgastantes. Em todos os casos, Coelho alerta para o tratamento adequado, indicado por um especialista.

“Qualquer sintoma deve ser comunicado ao médico. O trabalhador/paciente deve buscar um profissional que irá lhe indicar o tratamento específico para aquela doença. O uso dos remédios é sempre em último caso. O recomendado é que se faça a prevenção com os alongamentos durante o dia, a reeducação postural e um reforço muscular específico sempre que possível”, completa o especialista.


Conheça as principais doenças que podem ser adquiridas no ambiente de trabalho


·         Lesão por Esforço Repetitivo (LER) / Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT): a mais comum entre as doenças desenvolvidas no ambiente empresarial. Deve-se ter cuidado no diagnóstico, pois muitas pessoas confundem a LER com uma simples torção ou mau posicionamento em algum movimento.

·         Surdez temporária: quando o trabalhador atua em áreas com altos ruídos, acaba, aos poucos, tendo sua audição afetada e diminuída. Essa situação é mais comum no segmento de indústrias e obras. 

·         Desgaste da visão: profissionais que utilizam muito a visão são os principais alvos para esse tipo de doença. Além de cargos administrativos, que usam constantemente o computador, trabalhadores noturnos, como vigias, guardas e operadores 24h, também podem sofrer com o desgaste da visão, já que a jornada noturna exige mais esforço visual. 

·         Outras: hipertensão, diabetes, obesidade, dores na coluna e desgaste psicológico, como Síndrome de Burnout (também conhecida por síndrome do esgotamento profissional).   



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