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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Entender o mapa mental é fundamental em qualquer negociação



Quando se pretende convencer uma pessoa, independentemente da situação, é funda­mental analisá-la previamente para descobrir como ela fun­ciona mentalmente, qual o seu principal motivador,  profissão,  família, hobbies, paradigmas morais e, principalmente, as característi­cas mais marcantes de personalidade: é alguém dominante ou obediente?; extrovertido ou introvertido?; paciente ou im­paciente?; meticuloso ou flexível?

Quanto mais souber a respeito do “mapa mental” de seu interlocutor, mais fácil será evitar um tema sensível e mais agradá­vel será uma conversa sobre assuntos afins, como um hobby. Quando você não conhece nada sobre a pessoa, como no caso de um cliente potencial, a melhor estratégia é perguntar bastante e prestar atenção tanto nas respostas quanto nas manifestações não verbais, como o olhar mais ou menos atento, manifestações de interesse ou tédio, de calma ou agitação e assim por diante. O objetivo, antes de convencer, é entender com quem você está lidando.

Outra situação comum é aquela em que você consegue marcar uma entrevista, encontro, almoço ou reunião com alguém que precise vender algo, conseguir um emprego, obter apoio ou causar boa impressão. Há alguns anos, coletar informações sobre alguém era difícil e muitos desses encontros dependiam da habilidade de improviso para captar informações na hora.

Com o avanço das mídias sociais e dos sites de busca essa missão ficou muito mais fácil, pois quase todos deixam um “ras­tro” de informações pessoais e profissionais que você deve conhecer para se adaptar melhor ao mapa mental do outro. Em encontros fortuitos ou inesperados, é necessário improvisar, e em situações importantes, é fundamental recolher infor­mações a respeito de seu interlocutor.

O cérebro, de modo não consciente, avalia riscos o tempo todo, pois somos geneticamente programados para evitar perigos, principalmente quando lidamos com estranhos. Tudo o que parece ameaça causa rejeição. O parecido atrai, o diferente repele. Portanto, em um primeiro encontro, você terá pouquíssimo tempo para causar uma boa impressão, quebrar a barreira invisível e deixar o outro à vontade (relação pessoa/pessoa) para descobrir o que ela quer.

Para isso, você deverá permanecer atento nos primeiros cinco mi­nutos de conversa, pois esse é o tempo que a maioria das pes­soas precisa para, inconscientemente, avaliar se o interlocutor representa uma ameaça ou uma oportunidade. Significa que, nesse período, você precisará manter uma postura amistosa e respeitosa, até conseguir “ler” a outra pessoa.

Ao lidar com desconhecidos, é importante lembrar-se da “regra dos cinco minutos”: analise o mapa mental do outro, adapte-se nos primeiros cinco minutos e, ao perceber que seu interlocutor está mais à vontade, comece a convencê-lo a decidir-se por sua solução.





Eduardo Ferraz - consultor em Gestão de Pessoas há mais de 25 anos e autor do recém-lançado “Gente que convence”, pela Editora Planeta.



Nova Resolução da ANS, para facilitar o cancelamento do contrato do plano de saúde, passa a vigorar



Nesta quarta-feira (10), entra em vigor uma Resolução Normativa nº 412 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Publicada em novembro do ano passado, a norma dispõe sobre a solicitação de cancelamento do contrato do plano de saúde individual ou familiar, e de exclusão de beneficiário de contrato coletivo empresarial ou por adesão.
O objetivo é melhorar a comunicação entre beneficiário e operadora quando ocorre o cancelamento do plano de saúde ou a exclusão de dependentes.
A nova norma define regras para cada tipo de contratação e responsabilidades das partes envolvidas.
Além disso, obriga as operadoras a emitirem comprovante de ciência do pedido de suspensão, seguido do comprovante de efetivo cancelamento, determinando também os prazos para entrega de tais comprovantes.
De acordo com a advogada Gabriela Guerra, especialista em direito à saúde do escritório Porto, Guerra & Bitetti, o ponto forte da nova resolução é a clareza da informação acerca das consequências do cancelamento e a obrigatoriedade do plano enviar, por escrito, o comprovante de cancelamento.
"Contudo, para que essa resolução tenha uma boa eficácia, os planos de saúde têm que disponibilizar meios fáceis de cancelamento, como site ou no telefone", adverte. "A parte negativa da Resolução Normativa é que ela não prevê nenhuma multa caso as regras sejam descumpridas".
A resolução se aplica somente aos chamados planos novos, contratados após 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.




Gabriela Guerra, Joanna Porto e Danielle Bitetti, advogadas no escritório Porto, Guerra & Bitetti Associados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 - Morumbi
Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: (11) 9 55808791 / 2649 5712



Mergulhando na darknet



O que é a deep web, o que é a darknet e o que pode ser encontrado nelas? Michal Salat, diretor de Inteligência de Ameaças da Avast, explica o que há nesses obscuros ambientes digitais e por que é preciso cuidado quando se faz acesso a eles


É frequente o noticiário sobre ataques e invasões de cibercriminosos fazerem referência a material encontrado na deep web ou na darknet. Essas expressões são os nomes de dois ambientes digitais diferentes, embora eles contenham várias semelhanças. Na verdade, há uma linha muito fina entre a deep e a dark web. Michal Salat, diretor de Inteligência de Ameaças da Avast, explica as principais diferenças entre a deep web e a dark web, também chamada de darknet:
A expressão deep web descreve basicamente todas as páginas, fóruns e lojas de e-commerce que estão escondidos e inacessíveis para os motores de busca como o Google ou o Bing. Esses endereços usam o protocolo web padrão HTTP / HTTPS, para que você possa encontrá-los usando um navegador comum como Chrome, Edge ou Firefox”, diz o diretor da Avast.
Como a deep web, a darknet também contém todas as páginas, fóruns e e-commerce que estão escondidos e também são inacessíveis para os motores de busca, ele acrescenta. Mas ao contrário da deep web, é preciso um tipo específico de software, como o Tor browser, para fazer acesso a ela:
“Tanto a deep web como a darknet são freqüentemente abusadas por atividades ilegais, por exemplo para distribuir bens e serviços ilegais. Pode-se comprar drogas, armas e malware na deep web e na darknet, e infelizmente, serviços de assassinos também”, diz Michal Salat. “A darknet, no entanto, proporciona mais anonimato do que a deep web, provavel razão pela qual é mais popular entre os cibercriminosos. A darknet é coberta pela rede Tor, com muitos nós (pontos) de acesso e tráfego criptografado, mas há informações de que a agência de inteligência norte-americana NSA pode ter métodos para rastrear usuários do Tor”, ele observa.

Explorando a darknet

A primeira impressão que se tem quando se visita a darknet pela primeira vez é de que é mais difícil navegar do que na web à qual estamos todos acostumados, porque ela não é indexada, e os endereços são muito mais difíceis de lembrar:
“Na darknet você não pode simplesmente digitar um endereço como "google.com". Em vez disso, você deve se lembrar e digitar uma URL muito mais longa e complicada para acessar o site que deseja visitar. Por exemplo, se você quiser visitar o Darknet "Hidden Wiki" você tem que digitar manualmente "kpvz7ki2v5agwt35.onion" para visitar a página. Se você se lembra dos primeiros dias da internet, antes de as páginas serem indexadas, a experiência é semelhante”.
Ele acrescenta que é possível “encontrar na darknet vários mecanismos de busca que darão a você resultados mais ou menos relevantes para o que você estiver procurando, mas esses resultados não são nada em comparação com o que se obteria pesquisando algo no Google ou no Bing. O serviço "HiddenWiki", por exemplo, é útil, na medida em que categoriza alguns dos serviços que estão disponíveis”.

Legal ou ilegal?

Embora se possa encontrar muitas coisas ilegais na darknet, tais como armas, pornografia, software pirata e drogas, nem tudo ali é ilegal, destaca o Diretor da Avast: “A ideia por trás da darknet foi proporcionar acesso à informação, ao mesmo tempo garantindo a privacidade e contornando a censura. Você pode encontrar conteúdo legal como arte, livros, fotos e vídeos, que são censurados ou proibidos para certas pessoas devido a regulamentações e restrições governamentais. A darknet também proporciona comunicação segura para dissidentes, denunciantes e jornalistas”.
Ao explorar a darknet, ele lembra que é importante ter em mente que ela é um lugar ‘selvagem’, sem quaisquer regulamentos. Não há garantia de que aquilo que você compra ou faz download é seguro ou será realmente entregue: “O número de fraudes e falsificações é muito alto. Você também pode facilmente baixar conteúdo ou comprar bens que podem ser proibidos em seu país e assim violar a lei. Também há muito malware na darknet, assim como na internet comum que todos usamos, mas um antivírus pode proteger você. A darknet pode ser comparada a um bairro ‘da pesada’ da vida real, onde criminosos aparecem com frequência. Pode haver pessoas boas no bairro, mas também há maior chance de você se envolver em atividades perigosas ao explorar a darknet. Então, se decidir mergulhar, por favor, tenha cuidado.”



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