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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

CUPCAKE PARA CACHORRO



Pet Chef Fernanda Lima, da Cozinha 4 Patas

COMO TROCAR A RAÇÃO SEM PREJUDICAR A SAÚDE DO SEU PET





Como todos sabemos, ter um animal de estimação em casa exige muita atenção e alguns gastos constantes, por exemplo, com a alimentação. Escolher um produto de qualidade, que ofereça todos os nutrientes necessários, é sempre muito importante, mas alimentar corretamente o seu pet exige outros cuidados, como a troca gradual da ração, necessária para que o sistema digestório do animal se adapte ao novo alimento.

O humano está adaptado a variações diárias na alimentação, com isso, todo o metabolismo e o sistema gastrointestinal são capazes de lidar com a diversidade. Já o cão e o gato comem o mesmo alimento diariamente, e uma mudança repentina pode acarretar em problemas à saúde, como fezes amolecidas, recusa do alimento, diarreia, vômitos.

Quando a mudança de alimento se faz necessária, seja por idade, necessidade especial por algum motivo relacionado à saúde, busca por qualidade, preço, opção de marca ou qualquer outra razão, é recomendado fazer a troca de forma gradual do alimento anterior pelo novo.

Mas, afinal, como realizar essa substituição sem prejudicar a saúde do bichinho? Para evitar erros e eventuais problemas à saúde do seu pet, preparei algumas dicas que podem ser úteis. Confira abaixo:

1 - Planeje a mudança antes de o pacote acabar
Inicie a mudança antes que acabe o pacote do alimento anterior, caso contrário não haverá a possibilidade de troca gradual.

2 - Programe o período de troca de alimento
O ideal é dedicar sete dias para a troca de alimento do animal. Durante esse período, deve haver o aumento gradual da quantidade oferecida da nova ração e a diminuição da anterior, até que, no sétimo dia, o pet esteja consumindo 100% do alimento novo. Certifique-se de que possui quantias suficientes das duas rações e faça um cronograma como o exemplo a seguir: no primeiro e segundo dias, ofereça mais da ração atual e menos da ração nova (75% da atual e 25% da nova); no terceiro e no quarto dias, sirva 50% de cada; no quinto e no sexto dias, coloque 25% da ração atual e 75% da nova; e, para finalizar, do sétimo dia em diante, deixe o animal consumir apenas a ração nova e provavelmente ele não vá perceber a diferença.

3 - Filhotes tornando-se adultos
Os filhotes de raças mini e pequenas começam a transição para a fase adulta a partir dos dez meses; os de raça média, ao 12 meses; e os de raças grandes e gigantes podem iniciar a alimentação recomendada para cães adultos a partir dos 18 meses. Nesse período, é preciso fazer a troca gradual do alimento de filhote para o alimento indicado para cães adultos, que suprirá todas as vitaminas e os nutrientes demandados para esta fase. No caso dos gatos, a troca gradual do alimento de filhote para o de adulto deve ocorrer a partir dos 12 meses.

4 – Gestantes se alimentam com ração para filhotes
Poucos sabem, mas o ideal é que fêmeas em período de gestação (principalmente no terço final) ou lactantes se alimentem com ração própria para filhotes.

5 – Introdução do alimento na troca do leite para ração
Filhotes de cães e gatos com mais de um mês de idade devem continuar sendo amamentados pela mãe até, pelo menos, o segundo mês de vida, mas o alimento próprio para filhote (o mesmo que a mãe estiver comendo) também deve ficar disponível, sempre numa tigela baixinha para que tenha acesso. No tempo deles, terão interesse e comerão o tanto que quiserem dessa ração, complementando o aleitamento. Nessa fase, o organismo do filhote “diz” o que precisa e, naturalmente, eles estarão hábeis a digerir a ração.

6 – Cães e gatos também têm rotina alimentar
Assim como os humanos, os animais também têm rotina. É sempre bom ter atenção para que a alimentação se mantenha nos mesmos horários. O organismo se prepara para aquela refeição mesmo antes de ela ser fornecida. Algumas enzimas gástricas são liberadas e os estímulos neurológicos também. Para gatos, é ainda mais importante, pois influencia no pH urinário. Por isso, é recomendável fornecer a quantidade diária de alimento dividido em duas ou três vezes, especialmente para os glutões.




Mariana Martins - pesquisadora da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.


Cão guia é sinônimo de fidelidade




Além de melhorar a qualidade de vida, eles facilitam o acesso dos deficientes visuais ao mercado de trabalho.

Um registro em madeira, realizado na Idade Média, ilustra um homem cego, conduzido por um cão em uma coleira, provando que relação entre cães e seres humanos portadores de deficiência visual é muito sincera, e antiga. Os cães-guias foram relatados em alguns versos populares datados do século 16 e mencionados em livros sobre educação para cegos no século 19. 

A adoção do cão guia começou a ser feita, de forma mais representativa, na época da Primeira Grande Guerra, momento este em que muitos soldados acabaram cegos. O médico alemão, Dr. Stalling, foi o precursor dessa ideia. Tempos depois, em 1916, a primeira escola de cães-guias do mundo foi fundada na Alemanha. Tal iniciativa foi logo seguida pela Grã-Bretanha e Estados Unidos. No Brasil, o cão-guia surgiu algumas décadas depois. 

"Os cães-guias fornecem mais segurança e agilidade aos deficientes visuais. Além de melhorar a qualidade de vida, eles facilitam o acesso destas pessoas ao mercado de trabalho, proporcionando mais independência e promovendo a autoestima", enfatiza a ambientalista Vininha F. Carvalho, editora do Portal Animalivre( http://www.animalivre.com.br

O dia 27 de abril é considerado o Dia internacional do Cão Guia , porém no Brasil é difícil encontrar com pessoas com deficiência visual utilizando um cão-guia. São poucos os privilegiados que podem desfrutar desse recurso de mobilidade. O deficiente visual que pensa em trocar a bengala por um cão-guia tem duas alternativas: aguardar pacientemente na fila de espera de uma ONG brasileira ou cadastrar-se em entidades treinadoras no exterior. 

As raças mais utilizadas para cão-guia são os golden retrievers, labradores e pastores alemães, sendo que as duas primeiras são reconhecidas como excelentes cães-guias, devido a sua inteligência, ética, rápido amadurecimento e capacidade de se adaptar a diferentes situações. "Para que trabalhe perfeitamente, o animal precisa seguir a rotina rígida, receber alimentos nos horários corretos, além de fazer visitas frequentes ao veterinário, orienta Vininha F. Carvalho . 

O direito de ir e vir é garantido pela Constituição brasileira, inclusive para aquelas pessoas com algum tipo de limitação. Esses animais, que são especiais, também têm o direito de ir e vir. E garantido por uma lei federal, a de nº 11.126, assinada em 2005. Tanto os cães que já estão trabalhando, quanto os que estão sendo socializados precisam apresentar alguns documentos, caso seja requisitado, para ter o acesso liberado 

Apesar da lei, o deficiente visual e seu companheiro ainda enfrentam obstáculos. No caso de taxistas que se recusem a prestar serviço, deve-se acionar o DTP (Departamento de Transporte Público) e registrar a denúncia. Se for um estabelecimento, a pena pode ser o fechamento 

Pessoas cegas enfrentam outra situação muito difícil , o envelhecimento do animal e necessidade de aposentá-lo. Normalmente, um cão-guia trabalha entre oito e dez anos. O dia 26 de agosto foi especial para o brasiliense Leonardo Moreno, 32, e o pernambucano Arthur Calazans, 46. Os dois são deficientes visuais e estiveram na Associação dos Delegados da Polícia Federal, em Brasília, para uma cerimônia onde receberam seus novos cães-guia. Desta vez, tratam-se de dois jovens cães-guia que irão substituir os Labradores Cirus e Jasmin, que cumpriram com dedicação cerca de 9 anos junto a Leonardo e Arthur. 

Os dois cães entregues também são da raça Labrador, e passaram por todo o preparo de praxe de cães-guia do Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal. Eles viveram com famílias hospedeiras voluntárias por cerca de um ano, até atingirem a idade para o treinamento técnico. Essa etapa acontece por meio de uma parceria com profissionais do Corpo de Bombeiros. 

Segundo Maria Lúcia de Campos, o Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal já entregou 47 cães-guia para deficientes visuais no DF e outros Estados desde 2002. Em média, ocorrem três entregas por ano e a ação de preparo envolve o esforço de muita gente. Atualmente, existem 8 cães em fase inicial de treinamento, 3 cães prontos e uma lista de espera de 300 pessoas aguardando um cão-guia. 

Na cidade de Sapporo, no Japão, foi criado em 1978 por uma associação que cuida dos cães-guias, um asilo para cuidar dos cães que se aposentam, mais de 200 animais viveram seus últimos anos de vida no local. 

No Brasil a primeira dificuldade é encontrar outro cão treinado para entregar a um deficiente visual. "Saber qual é o destino deles, depois de aposentados é um grande desafio. Eles merecem ser tratados sempre com muito respeito e carinho, jamais poderão se sentirem abandonados depois de ter dedicado toda sua vida a esta nobre missão", conclui a idealizadora do Dia Nacional de Adotarum Animal(http://www.adotarebomdemais.com.br).




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