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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Crueldade contra animais motiva projeto de lei e petição pública que pede câmeras em abatedouros



Deputado estadual Feliciano Filho quer evitar novos casos de mortes por métodos torturantes no Estado de São Paulo
Quem consome carne regularmente provavelmente não sabe, mas para o prato chegar à mesa, animais passam por processos cruéis que raramente ganham alguma divulgação, a não ser em casos de descumprimento de regras sanitárias.

Pensando nisso, o deputado estadual Feliciano Filho (PSC-SP) desenvolveu um projeto de lei que fala sobre o abate em termos bastante realistas. “Queremos instalar câmeras em toda a linha de produção, desde o recinto onde os animais aguardam para serem abatidos, passando pelos corredores que levam os animais para o abate e o ponto exato onde ocorre a insensibilização, até o golpe fatal, a retirada de sangue e a separação das partes, ou seja, mostrando realmente todas as fases do abate”, pontua o parlamentar.

Uma das primeira medidas após protocolar o projeto na Assembleia Legislativa do Estado foi colocar no ar uma petição pública que pede que o mesmo seja aprovado.

O Brasil é hoje o quinto país que mais consome carne bovina, por exemplo no mundo. Mesmo com toda a evolução tecnológica, no entanto, a forma como aves, suínos e bovinos morrem nos abatedouros é desesperadora até para o mais convicto dos carnívoros.

Já no transporte, os animais sofrem com as intempéries climáticas e sequer bebem água ou são alimentados. Não raro, no inverno, partes deles congelam dolorosamente. Também é comum alguns sofrerem o choque do embarque, doença que aparece quando a viagem dura muitas horas e eles ficam exaustos.

No caso dos bovinos, o gado entra no local de abate um a um. Aí os métodos variam: nos abatedouros mais modernas, uma pistola pneumática é utilizada para deixar o animal inconsciente. Já em matadouros menores (muitas vezes ilegais), é comum o animal tomar marretadas ou ter a garganta cortada ainda consciente, causando um sofrimento enorme.

“Em Israel, um abatedouro foi fechado por maus-tratos, fato que motivou o Ministro da Agricultura daquele país a tornar obrigatória a instalação de câmeras em todos os abatedouros para que os veterinários do governo pudessem fiscalizar”, conta Feliciano, que se inspirou no modelo israelense para fazer a proposta. Para o deputado, é dever do Estado promover a educação e informação aos consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria das relações de consumo. E é direito do consumidor receber informações corretas, claras, precisas e ostensivas sobre as características dos produtos que adquire, dentre elas a origem e o método de produção. Daí a necessidade de permitir que o público veja como são abatidos os animais que chegam às panelas.

A petição que apoia o projeto de lei que pede câmeras em abatedouros pode ser encontrada no site do deputado Feliciano Filho no link: http://felicianofilho.com.br/peticoes/cameras-nos-abatedouros-ja-2/

Mais informações a respeito do projeto do deputado podem ser encontradas no site do parlamentar: http://felicianofilho.com.br.

Quando fazer ultrassom das carótidas?



 As carótidas são artérias localizadas nos dois lados do pescoço, responsáveis por transportar sangue rico em oxigênio para o cérebro.  Quando um desses vasos calibrosos não está em pleno funcionamento, talvez pelo acúmulo de placas de gordura (calcificadas ou não) em suas paredes, o cérebro fica sem o suprimento necessário e o paciente pode sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). Estudo recentemente publicado no JAMA Internal Medicine, jornal da Associação Médica Americana, avalia que mais de 90% das ultrassonografias das carótidas em pacientes assintomáticos foram solicitadas de forma inapropriada. Atualmente, há novas recomendações.

A equipe liderada pelo médico Salomeh Keyhani, da Universidade da Califórnia (Estados Unidos), destacou a necessidade de melhorar a base de evidências de testes de ultrassom da carótida. Esclarecer as diretrizes atuais e desenvolver ferramentas de suporte à decisão com base em evidências tem se mostrado fundamental para selecionar bem o paciente que precisa fazer exames de imagem das carótidas – sendo útil no longo prazo.  Até 15% dos AVCs isquêmicos são causados por aterosclerose das carótidas.

Além de servir para diagnosticar doenças nessas artérias, esse exame tem a função de avaliar o espessamento médio-intimal (EMI) da parede da artéria carótida comum, que é considerado fator de risco cardiovascular, incluindo doença arterial coronariana precoce. “Vale lembrar que a disfunção erétil de origem arteriogênica pode ser a primeira manifestação de doença cardiovascular por aterosclerose”, diz Leonardo Piber, médico ultrassonografista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo.

Piber afirma que cerca de 50% dos pacientes que sofreram infarto já tinham também placas obstruindo vasos do coração. “De modo geral, as pessoas não devem achar que podem comer de tudo, sem censura, e que o organismo não vai se ressentir mais adiante. Quando você tem uma dieta pouco saudável, rica em carnes vermelhas, carboidratos, sal e açúcar, mais cedo ou mais tarde surgem problemas de saúde. Principalmente se, além disso, você for fumante, sedentário ou se tiver pais que já sofreram infarto ou derrame”.

O médico explica que o ultrassom das carótidas com Doppler é um dos melhores exames para avaliar o problema. “Trata-se de um procedimento rápido e indolor que evidencia o espessamento da artéria carótida. O resultado costuma ser usado como referência da doença vascular. Por exemplo, quando um paciente adulto (menos de 65 anos) tem um espessamento de artéria maior que um milímetro, o risco de ele sofrer um infarto ou um AVC é seis vezes maior. Neste caso, seu médico cardiologista deverá fazer um controle mais rígido das taxas de colesterol e triglicerídeos, da pressão arterial e, inclusive, um controle do peso”.

Na opinião do especialista, quem tem histórico familiar de doenças do coração deve se prevenir desde os 35-40 anos. “Nessa faixa etária, é sempre bom procurar um médico, fazer todo o check-up do coração e dar início a um projeto de vida que contemple evitar o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Até mesmo um simples exame de sangue poderá apontar o risco de a pessoa sofrer um infarto em cinco ou dez anos. Mas quem tiver condições de fazer toda a bateria de exames, incluindo o ultrassom das carótidas, terá uma noção mais próxima da realidade sobre o que deve fazer para preservar a saúde por mais tempo e evitar um infarto ou um derrame cerebral. Geralmente, mudanças na dieta, a prática de exercícios aeróbicos e o abandono do fumo e do álcool em excesso, vão ajudar bastante – associados, muitas vezes, a medicamentos de uso contínuo”.



Dr. Leonardo Piber - médico ultrassonografista do CDB Medicina Diagnósticawww.cdb.com.br


Cristo Redentor veste-se nas cores de Portugal







No dia 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e abertura da grande Festa Santos Populares Portugueses no Paço Imperial - Praça XV, o Cristo Redentor estará iluminado com as cores da bandeira de Portugal. 


 

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