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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Pátria deseducadora




O fato de o Brasil, ultrapassado pelo Sri Lanka, ter perdido mais uma posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que acaba de ser divulgado, posicionando-se em 75º lugar dentre 188 países, está diretamente relacionado à precariedade do ensino. A educação é um dos três indicadores que compõem esse indicador das Nações Unidas, ao lado da saúde e da renda.
A boa escolaridade, contudo, é decisiva para os dois outros requisitos. Afinal, pessoas com boa formação técnico-acadêmica ganham mais, geram mais renda e são mais instruídas quanto aos cuidados com a saúde. Assim, não é sem motivo que o ensino público de qualidade seja considerado a grande base do desenvolvimento.
Por isso, é lamentável observar que estamos caminhando na direção contrária do que apregoa o marketing oficial do governo. Na verdade, somos a Pátria Deseducadora, pois continuamos negligenciando o ensino público, de péssima qualidade, e ainda se passam maus exemplos de cidadania e urbanidade aos nossos jovens, que assistem diariamente aos espetáculos grotescos da corrupção, da incompetência, do oportunismo político e dos “barracos” entre parlamentares e autoridades, reproduzidos na mídia de todo o mundo, para o nosso constrangimento.
Um dos exemplos de nossa “deseducação” está em estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no qual o Brasil aparece em terceiro lugar dentre as nações que, proporcionalmente, mais destinam recursos à educação. Seria ótimo não fosse a péssima qualidade da escola pública. Pode-se depreender que o dinheiro está sendo mal aplicado, pois 17,2% dos gastos públicos brasileiros são direcionados ao setor, informa o relatório, intitulado Education at a Glance 2015.
No entanto, essa conta não fecha. Vejamos: nosso Magistério, numa absurda distorção, é mal pago (um professor em início de carreira no Brasil ganha cerca de 12 mil dólares por ano, menos da metade da remuneração inicial dos docentes de países da OCDE); as escolas, com raras exceções, estão mal cuidadas; este ano, cortaram-se e se reduziram os programas federais, estaduais e municipais de compras de livros para os alunos; as universidades públicas estão vivendo graves crises orçamentárias; o governo paulista queria fechar quase cem escolas;  e o Brasil, segundo o estudo,  gasta, por ano, 3.441 dólares para cada estudante matriculado na rede pública do ensino básico até o superior, ante média da OCDE de 9.317 dólares.
Assim, cabe perguntar: o que está sendo feito com a terceira maior verba mundial do ensino proporcional à arrecadação? Com um detalhe: temos uma das maiores cargas tributárias do Planeta! Tais impostos, aliás, contribuem muito para outro indicador que conspira contra a escolaridade: os materiais escolares têm em média, alíquotas de tributos superiores a 40%, o que onera muito o seu preço. A quem o País está educando? A quem se pensa que se está enganando?   

Rubens F. Passos - economista pela FAAP e MBA pela Duke University, é presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE) e Diretor Titular do CIESP Bauru.

Redução de entraves à pesquisa daria mais fôlego ao Brasil no combate ao zika




Com o país fora de estudos internacionais e as dificuldades em cooperar com entidades estrangeiras, características da população brasileira deixam de ser contemplada na busca por tratamentos inovadores: ‘Vivemos situação perigosa’, alerta especialista
 

O Brasil teria mais fôlego e eficiência no combate ao zika vírus se não fossem pelos entraves que hoje são impostos à pesquisa clínica no Brasil. Por conta da elevada burocracia, falta de regras claras e alinhadas aos países mais desenvolvidos, o país perde a oportunidade de participar de muitos dos estudos clínicos realizados mundialmente, entre eles aqueles que buscam novos medicamentos e vacinas. Mais do que restringir o acesso de pacientes aos frutos desses estudos, isso significa que as características da população brasileira deixam de ser levadas em consideração no desenvolvimento desses tratamentos.
“Vivemos uma situação perigosa. Utilizaremos no futuro medicamentos que foram testados em outros povos, com genética e hábitos de vida diversos dos nossos”, alerta o oncologista Fábio Franke, presidente da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, entidade empenhada em promover a pesquisa clínica no Brasil e trabalhar pela criação de um marco legal para o setor.
Hoje, a aprovação de um estudo clínico no Brasil chega a se arrastar por mais de um ano, um processo concluído em poucos meses em outros países. Entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2015, foram registrados 68.489 estudos clínicos em todo o mundo. Só 1.545 vieram para o Brasil, ou seja, 2,2%.  O Brasil ficou fora da imensa maioria dos estudos realizados sobre dengue e microcefalia, por exemplo. Foram registrados 41 protocolos sobre dengue em todo o mundo nesses três anos. O Brasil só participou de 2. Sobre microcefalia, foram 4 no mundo, nenhum no Brasil. Há muitas barreiras para a cooperação estrangeira, o que só torna mais lento o desenvolvimento de uma vacina contra o zika.
Os dados foram coletados em 2 de fevereiro, na plataforma internacional de registros de estudos clínicos Clinicaltrials.gov.

Sobre a Aliança Pesquisa Clínica Brasil
Embora tenha características propícias para figurar entre os principais centros mundiais em pesquisa clínica, o Brasil segue perdendo posições no ranking global há duas décadas, devido à ineficiência do sistema regulatório. Para reverter esse quadro desfavorável, um grupo de especialistas e de organizações envolvidas com o tema criou a Aliança Pesquisa Clínica Brasil.
A iniciativa já conta com a adesão de mais de 30 associações de pacientes, centros de pesquisa e demais organizações responsáveis pela condução de projetos de pesquisa clínica, além de dezenas de profissionais. A entidade também visa conscientizar e engajar toda a sociedade sobre a importância dos estudos clínicos para a saúde pública, mostrando seu impacto significativo na melhoria da qualidade de vida dos milhares de pacientes e na produtividade científica do país.

Massagens relaxantes ajudam a recuperar as energias no pós-carnaval





Quando o carnaval termina o que o folião mais deseja é descansar, repor as energias e relaxar corpo e mente. E que tal investir umas horinhas numa boa massagem pós-folia? As massagens relaxantes, além de fazerem bem à mente e deixarem os músculos super relaxados, ainda repõem a hidratação da pele, deixando-a mais macia e viçosa.
A fisioterapeuta dermato-funcional, Barbara Teixeira, do Zahra Spa & Estética (SP) dá algumas dicas de massagens relaxantes para deixar sua volta à rotina e seu começo de ano ainda melhor.

Massagem Relaxante com óleo: Proporciona o alívio do stress e das dores. São realizadas manobras terapêuticas específicas como amassamento, deslizamentos e percussões. Essa terapia tem o intuito de melhorar a circulação sanguínea, aumentar o fluxo de nutrientes, além de aliviar a dor e facilitar a atividade muscular. O óleo utilizado na massagem é rico em vitaminas E, C, D e A e ajuda a dar uma proteção extra na pele, evitando o ressecamento e melhorando a saúde e a aparência da pele.

Pedras Quentes: Uma das mais conhecidas e pedidas, a massagem é realizada com pedras especiais aquecidas a uma temperatura bem agradável, com a finalidade de relaxar e reequilibrar as energias dos chakras. As pedras são dispostas ao longo dos músculos, no intuito de transmitir energia que religa a força interior.

Pindas Chinesas: Massagem oriental com saquinhos de linho aquecidos contendo ervas medicinais e especiarias com propriedades tanto relaxantes como estimulantes, previamente aquecidos para criar um efeito terapêutico equilibrando a energia interior e trazendo bem-estar. Promove o relaxamento profundo, descongestionamento das vias respiratórias e relaxamento muscular.
Candle Massage: Massagem com velas quentes, com a sensação de um fio quente de óleo escorrendo lentamente pelo seu corpo. A massagem possui movimentos suaves que potencializa a sensação de relaxamento, amenizando dores, estresse e cansaço. Altamente hidratante e nutritiva para a pele. Suave sensação de conforto físico, relaxamento, alivia tensões musculares, alivia dores, fadiga, rigidez muscular, aumenta a nutrição da pele, melhora a circulação sanguínea, aumenta a capacidade contrátil e elimina toxinas.

Agora é escolher a sua e aproveitar da melhor forma as opções para revigorar corpo e mente após o carnaval.

Fonte: Fisioterapeuta dermato-funcional, Barbara Teixeira, do Zahra Spa & Estética.

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