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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Saiba como recuperar os músculos após o Carnaval





Pular e dançar por cinco dias seguidos é ótimo, mas não é todo mundo que tem preparo físico para isso; especialista do Hospital 9 de Julho explica o que fazer para ajudar os músculos a se recuperarem após a folia

 Carnaval é sinônimo de festa e muita curtição para grande parte dos brasileiros. E a quarta-feira de cinzas também é conhecida como o dia de se recuperar dos exageros cometidos durante o período. Um dos sintomas mais comuns nesse dia é a dor muscular. “A musculatura de grande parte das pessoas não está preparada para essa sobrecarga que acontece durante o carnaval”, explica Emerson Lessa, fisioterapeuta e coordenador do Centro de Reabilitação do Hospital 9 de Julho.
Para diminuir a dor e ajudar a musculatura ele indica alguns exercícios e atividades.
  •          Atividade física de baixo impacto: um trote leve ou uma caminhada auxiliam na dissipação do ácido lático e no relaxamento muscular;
  •         Piscina: uma caminhada dentro d’água, uma natação leve ou uma hidroterapia recreativa auxiliam na diminuição da sobrecarga articular, no relaxamento muscular e na função circulatória;
  •         Gelo: quando ocorre uma lesão após trauma ou sobrecarga, membrana que envolve o músculo é afetada e o líquido intracelular entra em contato com o músculo, causando edema e odores. Para evitar que isso aconteça, é indicado compressas de gelo (dependendo do local da lesão) de 10 a 20 minutos de três a quatro vezes ao dia;
  •        Massagem: ela ajuda a aumentar a circulação sanguínea e proporciona relaxamento muscular, auxiliando na eliminação das substâncias que ajudam na destruição das células musculares e melhorando a sensação de fadiga e cansaço;
  •       Alongamentos: exercícios que provocam o alongamento do músculo também podem auxiliar na circulação sanguínea e no relaxamento muscular. No entanto, é importante que esse alongamento seja leve, para não piorar a dor.
Emerson Lessa destaca que repouso, hidratação e boa alimentação também são fundamentais para a recuperação muscular. “Quando dormimos nosso organismo gasta menos energia e isso auxilia na recuperação das lesões. Além disso, durante o sono o organismo libera o hormônio GH que auxilia no reparo muscular”, afirma. Ele lembra que o músculo precisa de pelo menos 24h de repouso para se recuperar.
O especialista ressalta que a hidratação é tão importante quanto o descanso. “Se não me hidrato adequadamente acabo prejudicando a eliminação de toxinas do organismo. A desidratação prejudica a recuperação celular e assim pioram as dores e a sensação de fadiga muscular”, diz. Ele indica o consumo de, no mínimo, dois litros de água por dia e, para quem não tem restrições, ingerir isotônicos também é uma boa forma de se hidratar.
A alimentação tem como principal função repor os níveis de carboidrato no organismo. “Ele é importante para manter os níveis de glicogênio muscular e hepático”, explica. Massas, pães, arroz, batata e mel são alimentos indicados nesses casos.

Ano Novo, Problemas Crônicos




As enchentes e inundações foram os eventos naturais que ocasionaram a maior incidência de desastres no mundo entre os anos de 1900 e 2012, segundo o The International Disaster Database , totalizando 4.134 registros. As tempestades vieram logo em seguida, com 3.559 registros. Ao analisar os eventos hídricos no Brasil, o Centro Universitário de Estudos e Pesquisa em Desastres (CEPED) apontou que os alagamentos passaram de uma média de 4,5 eventos por ano, entre 1991 e 2001, para uma média de 42 eventos por ano, entre 2002 a 2012. Como possíveis causas, estão a urbanização desordenada, aliada à ausência de um bom planejamento urbano, e os eventos climáticos extremos.
No Paraná, tem-se constatado de maneira contínua os efeitos desses eventos hídricos. Entre os anos de 1991 e 2010, as inundações bruscas representaram a segunda maior causa de desastres no estado (388 casos registrados atingindo 299 municípios), e os registros demonstram que, ano a ano, esses eventos têm ocorrido com maior intensidade e magnitude. Em 2011, os eventos ocorridos no Litoral do Paraná, denominados “Águas de Março”, nos quais, em um curto período e chuvas concentradas, que corresponderam ao dobro da média histórica para o mês, ocasionaram danos e prejuízos nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá e Guaratuba da ordem de R$ 210 milhões. No ano seguinte, os eventos não foram tão pontuais como os ocorridos no litoral, mas ocorreram em diversos municípios do estado e superaram em 16 vezes os recursos gastos em 2011 para reconstrução e recuperação.  
Em junho de 2014, muitas cidades do Paraná passaram concomitantemente por enchentes, inundações e alagamentos. Em União da Vitória, o rio atingiu 8m de profundidade, sendo que seu nível normal é próximo de 2,5m. Os prejuízos foram estimados em R$ 1 bilhão, sendo decretado estado de calamidade pública. Nesse mesmo período, outros 163 municípios foram atingidos pelas chuvas e, destes, 147 decretaram situação de emergência. Esses históricos têm se repetido e intensificado a cada ano, seja pela influência das mudanças climáticas ou outros fenômenos desencadeados pela maneira com que se faz a ocupação do solo, bem como, pela maneira com que o espaço urbano se produz, com desmatamentos, sistemas de drenagens ineficientes e grandes áreas impermeabilizadas.
Iniciamos 2016 com problemas conhecidos desses meses mais chuvosos: alagamentos, inundações, quedas de barreiras, comunidades isoladas, entre outros. Apesar de não se ter controle sobre as precipitações hídricas, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira, a cada R$ 1,00 que poderia ser gasto em prevenções a desastres no Brasil, o Poder Executivo gasta R$ 37,00 para a recuperação e reconstrução dos mesmos. A grande questão é: “Por que, no Brasil, insiste-se em atuar mais na resposta aos eventos, se o valor de reconstrução e/ou reparação após um desastre acaba custando muito mais que a prevenção e a mitigação dos danos dos mesmos”? Não investir na redução de risco de desastres no período de normalidade, bem como em prevenção e mitigação de danos, faz com que os problemas ocasionados por eventos de origem natural, como inundações e alagamentos, se tornem crônicos e aumente a magnitude dos prejuízos econômicos e socioambientais.

Patrícia Sottoriva - professora de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo

Bromélias: especialistas garantem que elas não são foco de dengue




Além de resistentes e belas, as bromélias frequentemente são alvo de uma informação incorreta: de que atraem o mosquito da dengue por reter água no meio de suas folhas. Segundo especialistas, elas estão livres de culpa e não são focos do temido inseto. 
Um estudo realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) aponta que, em locais de interface entre o ambiente urbano e silvestre - como parques e encostas de morros -, as bromélias não possuem um papel importante na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. 
Especialistas afirmam que existem dois motivos que isentam a bromélia de ser ambiente favorável para o Aedes aegypti: o primeiro é que o líquido que fica no copo da planta, formado pelas folhas, é um suco biológico que não é atraente para o mosquito. O segundo motivo é que a planta comercializada não vai com água nenhuma e a produtora recomenda não manter água no copo para que a planta floresça mais. "Mesmo se a pessoa deixar água no copo da planta, ela vai continuar liberando as enzimas para poder absorver o alimento", explica Carlos Marangon, gerente de produção da Ecoflora.  "A água mantida no copo é absorvida pela planta e suprida com nutrientes", conclui ele.
Algumas dicas de como cuidar das bromélias em casa: 
·         Não troque a água das que são cultivadas em vasos; apenas acrescente pequena quantidade quando necessário - diretamente no tanque, e nunca na base da planta
·         No verão regar de três a quatro vezes por semana
·         No inverno regar de uma a duas vezes por semana
·         Não podar as bromélias, apenas retirar as folhas secas
·         A adubação pode ser foliar com NPK 10-10-10. Pulverize o produto somente nas folhas e siga as instruções da caixa (ou tag)

Bromélias

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