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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Dietas da moda trazem riscos à saúde dos adeptos





Especialista alerta sobre os riscos de seguir uma dieta sem orientação de um profissional.

Vira e mexe surge uma nova dieta fazendo o maior sucesso, ganhando corações e mentes, principalmente agora em que vivemos na era digital. É na internet, em especial nas redes sociais, que as pessoas postam e dão dicas sobre qualquer assunto, inclusive como emagrecer em tempo recorde. O mundo virtualtornou mais fácil o acesso à dieta das famosas ou aquelas de origens duvidosas e começá-las sem o acompanhamento de um profissional.Porém, isso pode trazer mais riscos que benefícios ao nosso corpo.
Cada organismo tem uma necessidade específica e reage de uma forma diferente aos estímulos. Segundo a nutricionista, Patrícia Cruz, as dietas da moda não se preocupam com o processo de reeducação alimentar, de resgatar o processo de comer, quando se tem fome, e parar de ingerir alimentos quando se está satisfeito.  “Esse tipo de dieta faz restrições severas e sem nenhuma comprovação científica robusta. Não leva em consideração o estilo de vida da pessoa, idade, gênero, preferências. Em geral, as dietas da moda são responsáveispor aumentar o risco de transtorno alimentar e deficiências nutricionais”, explica Patrícia.
Para a especialista, os primeiros passos para começar uma dieta saudável é procurar um nutricionista e depois discutir o objetivo dessa dieta saudável. “Muitos pacientes quando me procuram desejam comer de forma mais saudável somente. Sem ter preocupação com peso ou até mesmo um quadro clínico que exija cuidado. Já outros, desejam reduzir peso, melhorar a ‘performance’ durante o treino entre outros quadros. A conduta clínica do nutricionista sempre será fazer o paciente comer de forma mais saudável, levando em consideração os objetivos de cada um”, salienta a nutricionista.
Quando a dieta acontece sem o acompanhamento de um especialistao plano alimentar compatível com o estilo de vida e a demanda física do próprio organismosão deixados de lado e as pessoas acabam cometendo erros que podem ser cruciais para determinados ciclos da vida. “A nutrição é uma ciência, todas as condutas clínicas devem ser embasadas em evidências clínicas mundiais. Um adolescente que resolve fazer dieta e retirar o leite pode prejudicar sua fase de crescimento, sendo o cálcio um nutriente vital nesse momento da vida dele”, explica Patrícia.
Reduzir a quantidade de alimentos ou consumir alimentos da moda, não faz ninguém uma pessoa mais saudável. Reduções de peso em tempo muito pequeno estão relacionadas à restrição alimentar severa que,em um curto ou médio prazo, pode levar a episódios de compulsão alimentar. Além disso, lembra a nutriciaonista, “os erros que levaram ao ganho de peso não são corrigidos com as dietas da moda, o que ocasiona o reganho do peso perdido.”


Seis dicas para cuidar do seu pet no verão





O tempo muito seco traz muitas complicações para a saúde das pessoas. Entretanto, não são apenas os humanos que sofrem com a baixa umidade, os bichinhos sofrem também. Com sentidos muito apurados  e delicados os cães podem sofrer o efeito do dia a dia sem chuvas tão forte quanto seus donos

Os principais órgãos afetados são: a pele, olhos e todo o sistema respiratório do animal, segundo explicou a veterinária Beatriz Ribacionka Fonseca, do Cão Ideal. Pesando na saúde dos bichinhos, ela deu seis dicas infalíveis para que seu amigão possa enfrentar a umidade baixa ainda mais feliz. Confira!

1-  Use umidificadores de ar
     Segundo a veterinária, usar umidificadores de ar no ambiente de convívio dos pets é ótimo para driblar os efeitos da umidade baixa. Além disso, pode ajudar, também, na sua saúde!

     2-  Disponibilize mais potes com água
É normal que o cachorro se movimente bastante durante o dia. Muitas vezes, acaba ficando distante dos potinhos de água e não ingere a quantidade suficiente de líquido por dia para se hidratar. Uma dica é deixar mais de uma tigela espalhada pela casa para que ele possa encontrar o que beber em todos os ambientes

     3- Use cubos de gelo
Os cubos de gelo na água podem deixar a hora de se hidratar ainda mais divertida! Além disso, com a volta das altas temperaturas, pode ajudar o peludo a se refrescar ainda mais 

     4-  Vai uma água de coco?
Dar água de coco para o seu cão pode ser ótimo, já que, além de ajudar na hidratação, o gostinho diferente vai fazer com que o pet fique ainda mais interessado em sua tigelinha. Entretanto, é importante conversar com o veterinário do seu pet, lembra Beatriz

     5- Faça passeios em horários mais frescos
Na hora de levar seu cão para passear, que tal optar por horários em que as temperaturas estão mais baixas? A veterinária também ressalta que é importante fazer pausas para a administração de água durante os passeios e ainda sugere caminhadas mais curtas ao longo do dia 

     6- Sombra e água fresca!
Manter um cantinho sempre fresco e com bastante água para o pet se hidratar é ótimo para a sua saúde. Ele irá amar! E, para falar a verdade, quem não gostaria, não é mesmo?

Cardiopatas devem ter cuidado redobrado com a dengue no verão




Segundo infectologista do HCor, pacientes que fazem tratamento com substâncias anticoagulantes ou antiagregantes podem até sofrer hemorragias, caso não procurem orientações adequadas, ao contraírem a doença
Assim como os seres humanos, o Aedes aegypti aguarda ansiosamente pela chegada do verão. Isso porque as condições climáticas encontradas durante a estação aceleram o ciclo de reprodução do mosquito. Consequentemente, o número de casos de dengue registrado no país costuma aumentar consideravelmente nessa época do ano. “Diante disso, portadores de cardiopatias precisam ter cuidado redobrado!”, alerta o infectologista do HCor – Hospital do Coração, Guilherme Furtado.  
O médico explica que, além de febre, mal-estar, dor no corpo e fraqueza, a doença provoca, entre outras alterações, distúrbios que podem ser relevantes para pacientes cardiopatas, como plaquetopenia (queda no número de plaquetas) e mais raramente miocardite (inflamação no músculo cardíaco). Porém, com o acompanhamento adequado, essas alterações podem ser controladas. No caso dos portadores de doenças coronarianas ou portadores de doenças valvulares, manter a saúde cardíaca, depois de contrair dengue, já não é tão simples. “Pacientes com esse perfil costumam tomar antiagregantes, como AAS e aspirina, ou anticoagulantes, como Marevan, principalmente, quando utilizam próteses valvares ou sofrem de arritmias cardíacas específicas, como a fibrilação atrial”, explica o infectologista do HCor.   

Risco de hemorragia
Segundo ele, o uso de tais medicamentos em pacientes com dengue acentua o risco de hemorragias, já que a doença compromete diretamente as plaquetas responsáveis pela coagulação sanguínea. Portanto, a ação da dengue associada ao efeito dos remédios diminui bastante o volume plaquetário do sangue, o que pode ocasionar graves sangramentos. “Por isso, pacientes cardiopatas em uso dessas medicações precisam procurar assistência médica, caso venham a contrair dengue, para uma avaliação do quadro clinico e análise do hemograma com dosagem de plaquetas”, alerta o médico. “Com isso, é possível definir o acompanhamento do caso e, se for necessário, também efetuar um acompanhamento seriado da dosagem de plaquetas, a cada 24 ou 48 horas, por exemplo. Vale lembrar que a supervisão de pacientes desse tipo em conjunto com um cardiologista é fundamental”, afirma o Dr. Furtado.          

Alternativas de tratamento
Para o cardiologista também do HCor, Dr. Abrão Cury, a busca por orientação médica nesse tipo de situação também é importante pelo fato de que nem todas as pessoas podem simplesmente suspender os medicamentos que utilizam, a partir do momento em que contraem dengue. "Ao interromper o uso dos anticoagulantes, por exemplo, o paciente corre o risco de ter trombose, infarto ou mesmo um AVC. Por isso, é fundamental que cada caso seja analisado cuidadosamente para que possamos eleger as melhores alternativas de tratamento", revela o médico. “De qualquer forma, é fundamental conscientizar a população sobre este risco para que os atendimentos possam ser prestados o quanto antes!”, conclui o cardiologista do HCor.

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