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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Uma em cada duas crianças nos países em desenvolvimento diz que não estão seguras em casa





Dados fazem parte da pesquisa Pequenas Vozes, Grandes Sonhos do ChildFund Alliance, organização social parceira do ChildFund Brasil

Dois meses após as Nações Unidas terem tornado a violência contra as crianças uma prioridade global, a pesquisa chamada Pequenas Vozes, Grandes Sonhos, aponta que metade das crianças pequenas nos países em desenvolvimento dizem não estar seguras em suas próprias casas. Cerca do mesmo número de jovens americanas acreditam estar correndo risco na Internet.
As conclusões são parte da pesquisa recentemente liberada e patrocinada pela organização social ChildFund Alliance, com cerca de 6.000 crianças de idades entre 10 e 12 anos, em 44 países ao redor do mundo. Também foi feita uma pesquisa paralela com 1.353 crianças americanas, de idades entre 6 e 18 anos em regiões altamente empobrecidas, encomendada pelo ChildFund International, o membro norte-americano do Alliance.
De acordo com a sexta pesquisa anual Pequenas Vozes, Grandes Sonhos - realizada através de entrevistas individuais em pesquisas de campo e online nos Estados Unidos – 46 por cento das crianças das nações em desenvolvimento afirmam que acreditam que as crianças correm maior risco de serem lesadas em casa, a segunda maior resposta da pesquisa depois de “caminhando sozinhas pelos lugares” (55%). (As crianças podiam escolher mais de uma resposta.)
Em pesquisa paralela, as crianças norte-americanas afirmam que acham que as crianças estão menos seguras andando pelas vizinhanças (citado por 64% dos entrevistados) e em parques (45%). Quase o mesmo número (44%) dizem que as crianças não estão seguras online. Quase nove em dez crianças americanas (89%) dizem que as crianças não estão em risco de perigo em casa.
“Em todo o mundo os governos têm se comprometido coletivamente em proteger as crianças contra a violência através dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que foram adotados em setembro passado. E os resultados desta pesquisa esclarecem como as crianças veem os perigos que confrontam sua geração,” disse Anne Lynam Goddard, presidente e CEO do ChildFund International. “Enquanto muitas crianças estão expostas a várias formas desprezíveis de violência – trabalho forçado perigoso, tráfico sexual e sequestros, entre elas – também sabemos que a segurança delas está regularmente ameaçada nos lugares em que deveriam se sentir mais seguras: em casa e na escola. Estas constatações servem como um lembrete pontual do grau de comprometimento que devemos assumir para manter as crianças seguras.”
Os resultados da pesquisa refletem uma variação significativa entre as diferentes nações. No país africano da Guiné, por exemplo, somente 4 por cento das crianças dizem que as crianças estão em risco de serem lesadas em casa, enquanto no Togo, 94 por cento das crianças dizem que estar inseguras na própria residência.
Os participantes da pesquisa foram solicitados a dar suas percepções a respeito do por que acreditam que os adultos maltratam as crianças. Os jovens das nações em desenvolvimento estão dividas quanto à razão principal, com 40 por cento falaram que “os adultos têm poder” e 35 por cento consideram ser por “culpa da criança”. Da mesma forma, 32 por cento citam a “punição” como estando por trás do abuso.
Na Austrália, 70 por cento dos entrevistados dizem que os adultos lesam as crianças devido às drogas ou intoxicação. Na França, 60% acreditam que o abuso é o resultado de seus pais terem sido maltratados quando pequenos.
“Esta pesquisa anual nos lembra da honestidade e clareza na forma com que as crianças veem o mundo ao redor delas,” disse Goddard. “Estas verdades frequentemente apontam para as áreas em que a maioria necessita de nossa atenção.”
Quando perguntadas sobre o que elas fariam para melhor proteger as crianças se elas fossem os líderes de seu países, uma entre cinco (22%) nos países em desenvolvimento disseram que puniriam os abusadores enviando para a prisão, enquanto 20 por cento disseram que aprovariam, fortaleceriam ou aplicariam melhor as leis destinadas a proteger as crianças.
Uma em cada três (32%) crianças americanas concorda com a ênfase em aprovar e/ou fazer cumprir leis que as protejam de forma mais eficaz.
No Afeganistão, uma em cada três jovens (32%) diz que se fosse o líder de seu país exigiria que as crianças completassem sua educação. Trinta e nove por cento das crianças vietnamitas dizem que desestimulariam o mau comportamento exemplificando com o bom comportamento.
Quanto à coisa mais importante que as crianças acreditam que os adultos – especialmente os pais e cuidadores – podem fazer para mantê-las mais seguras nas nações em desenvolvimento estão grandemente divididas. Quase uma em cada cinco (18%) diz que os adultos devem ouvir o que as crianças têm a dizer. As próximas respostas mais populares: Educar outros adultos sobre o por que as crianças merecem um tratamento melhor (13%); relatar casos de lesões contra as crianças (11%); e promulgar leis mais fortes para proteger os direitos das crianças (10%).
Mais de uma em três entrevistados nos Estados Unidos (35%) concordam que os adultos devem ouvir mais as crianças, com um quarto (23%) dizendo que as lesões devem ser relatadas às autoridades competentes.
Na nação asiática do Timor-Leste, cerca de dois terços das crianças (64%) dizem que os adultos devem “amar mais as crianças”, enquanto uma em quatro entrevistados no México (25%) e Libéria (25%) dizem que os adultos devem certificar de que as pessoas que lesam as crianças sejam punidas. Cerca de um terço das crianças americanas (35%) acreditam que ouvir o que as crianças têm a dizer é o mais importante, com 24 por cento dizendo que os adultos devem relatar às autoridades as lesões contra as crianças.
“Como nos anos passados, as crianças que participaram desta pesquisa são aquelas cujas vozes são raramente ouvidas e cujas opiniões são raramente procuradas,” disse Goddard. “Estes resultados não apenas fornecem um fórum para que algumas das crianças mais vulneráveis do mundo nos digam coletivamente o que veem, mas também suas ideias nos dão orientações importantes de como devemos moldar nossos esforços para melhor atendê-las.”

Sobre o ChildFund International
O ChildFund International é uma agência de desenvolvimento e proteção infantil que atende 20 milhões de crianças e membros das famílias em 30 países. Durante 75 anos, temos ajudado as crianças desfavorecidas, excluídas e vulneráveis do mundo a sobreviver e prosperar para atingir seu pleno potencial e se tornarem líderes de mudança duradoura. Como membro do ChildFund Alliance, criamos ambientes de apoio em que as crianças podem florescer. Mais informações sobre o ChildFund, visite www.ChildFund.org.

Sobre o ChildFund Alliance
O ChildFund Alliance é uma rede de 12 organizações focadas no desenvolvimento infantil trabalhando em 58 países ao redor do mundo. Com um faturamento anual de mais de $500 milhões, o ChildFund Alliance ajuda uma estimativa de 15 milhões de crianças e seus familiares a superar a pobreza.
Fundado há 75 anos, nossos membros são organizações sem fins lucrativos que trabalham diretamente com crianças, famílias e suas comunidades. Alliance procura falar com uma voz global para, com e em nome das crianças. Nossa visão é um mundo em que as crianças exerçam seus direitos e alcancem seu potencial.

7 informações que você precisa saber sobre o Zika Vírus





O Zika Vírus vem assustando a população, especialmente após a suspeita de que o vírus pode ter relação com o surto de microcefalia e o aumento de casos de Síndrome de Gillain-Barré (SGB). Ainda não se sabe muito sobre o vírus e há muitos boatos e excessos acerca da doença. No entanto, o que já se sabe pode ajudar a combater a epidemia. Por isso, o vice-presidente da Área Médica do dr.consulta, Marcos Fumio Koyama, listou 7 informações que resumem o que já se sabe sobre o vírus de forma a esclarecer a população, evitar o pânico e principalmente  ajudar no combate do Zika e do mosquito Aedes Aegypti.
  1. Se a mulher estiver grávida e contrair Zika é certeza que o filho terá microcefalia?
Não. Nem todas as mulheres grávidas que tem ou tiveram Zika deram ou darão a luz a um filho com microcefalia. Até o momento, há aparente relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia, mas não se tem nenhuma estimativa da probabilidade de transmissão, nenhuma informação concreta. Assim como ainda não existe uma maneira de impedir que o vírus seja transmitido de mãe gestante para o filho. Estudos científicos e investigatórios estão em andamento para esclarecer as questões de transmissão, atuação no organismo, infecção no feto e como isso ocorre na gestante. O risco parece se concentrar nos três primeiros meses, nos casos de gestantes que se contaminarem com o vírus Zika.
  1. Zika é transmitido pelo leite materno, sangue e sêmen?
Isso ainda está em estudo, mas já foi encontrado casos suspeitos nestes fluídos corporais e sangue, que sugerem transmissão, quando a pessoa está com o vírus Zika. Ainda não se sabe se existe transmissão efetiva para o bebê porque nem todo vírus encontrado no leite, significa que o bebe ficará infectado. Pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo, a transmissão de mãe para filho é rara e não há relatos de crianças infectadas pelo Zika vírus através da amamentação. Para a doação de sangue, os Hemocentros já têm medidas de reforço no processo de triagem de doadores, onde os candidatos que tiverem o diagnóstico clínico (isto é, tiveram sintomas) para Zika são considerados "inaptos" a doar sangue por até 30 dias após a recuperação completa, igual ao já aplicado em casos de pacientes com suspeita de outras doenças, como a Dengue. 
  1. O Zika é sexualmente transmissível?
Não sabemos com certeza. No entanto, o uso do preservativo é fundamental não somente pela possibilidade de transmissão do Zika, mas pela certeza de risco no que diz respeito a outras patologias, como AIDS ou Sífilis.
  1. Zika tem cura ou alguma vacina?
O Zika ainda não tem cura, nem um tratamento específico. Atualmente, o tratamento é feito com remédios sintomáticos que ajudam a aliviar os sintomas que se parecem com os da Dengue e Chikungunya (febre baixa, dor nas articulações principalmente mãos e pés, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas ou manchas avermelhadas com coceira). Os sintomas aparecem de 3 a 12 dias após a picada do mosquito, e duram por 4 a 7 dias, sendo que muitos pacientes não apresentam sintomas, e, portanto, podem ter sido contaminados, sem saber.
  1.  O Zika mata?
Não há nenhum indício por enquanto, diferentemente da Dengue, que em casos graves, pode levar a pessoa contaminada a óbito. Caso haja sintomas que perdurem por muito tempo, ou esteja combinado com dor abdominal, diarreia, constipação, fotofobia (desconforto com claridade) ou conjuntivite no olho, úlceras na parte interna da boca, sangramentos, desmaios, tonturas, sonolência, vômitos, e outros sintomas mais graves, é importante procurar um médico com brevidade.
  1. Quais são as maneiras possíveis de evitar o Zika?
Neste momento, deve-se usar repelentes, evitar zonas endêmicas e combater potenciais criadouros - reservatórios do mosquito Aedes Aegypti, como caixas d'água, galões e tonéis, além de espaços menores como pneus e vasos de plantas onde a água fica parada.
  1. Há algum exame que detecta o Zika?
Sim. O ZIKA PCR é um exame molecular, muito útil na fase aguda da infecção, e quando os sintomas do Zika estão presentes. Este exame detecta o material genético do vírus Zika no sangue do paciente, no período virêmico, que ainda não está completamente estabelecido, mas acredita-se que seja de curta duração: período de 4-7 dias após o início dos sintomas. Entretanto, materiais genéticos do vírus já foram detectados em humanos entre o 1º e o 10º dia após o início dos sintomas. Recomenda-se que o exame seja colhido até o 5º dia do aparecimento dos sintomas.
O exame ZIKA PCR é indicado para nos seguintes casos: pacientes que estão com dúvidas sobre um recente contágio ou com sintomas e querem confirmar; pacientes que estiveram em áreas endêmicas recentemente (de uma semana a 10 dias); mães recentes e/ou gestantes que apresentem algum sintoma que levante suspeita de contágio; familiares de gestantes com sintomas da doença, dentre outras diversas situações. O exame o exame ZIKA PCR está comercialmente disponível e o resultado fica pronto em 8 dias. "Vale sempre lembrar: converse com um médico sobre a indicação e/ou resultado do exame", completa Fumio.


Inchaço nas pernas durante o verão pode estar relacionado à retenção de líquido






As altas temperaturas do verão brasileiro podem causar diversos incômodos: um deles é o inchaço nas pernas, comum nessa época do ano. De acordo com o Prof. Dr. Roberto Augusto Caffaro, cirurgião vascular e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o sintoma está relacionado à retenção de líquido e a falta de exercícios físicos, mas pode ser amenizado com ações simples.
"No verão, as pessoas ingerem mais líquido do que o necessário, pois há mais sede. Contudo, a quantidade consumida fica acima do normal e se acumula no corpo. Além disso, a alta temperatura dilata os vasos e artérias, provocando o inchaço", afirma. 
Para reduzir o desconforto, o Dr. Caffaro indica a prática de exercícios físicos, uma vez que o movimento auxilia no bombeamento dos líquidos retidos, além de acomodar as pernas de forma elevada.
"As pessoas devem prestar atenção na quantidade de água que ingerem, e procurar manter o equilíbrio para que não provocar o excesso nem a desidratação. Diminuir o consumo de sal e manter uma dieta saudável também ajuda, pois quanto mais sódio estiver presente no organismo, mais água o corpo irá reter", explica.
O professor afirma que o inchaço causado pelo calor não implica sérios problemas de saúde, porém se o sintoma não estiver relacionado às altas temperaturas, pode ser indício de um problema mais grave e um médico deverá se consultado.

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