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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

PELO MENOS 1,1 MILHÃO PODEM FICAR SEM MEDICAMENTOS APÓS OS CORTES NO FARMÁCIA POPULAR



Programa vai encerrar o modelo de copagamento em farmácias e drogarias privadas, que beneficia cerca de três milhões de brasileiros por mês

Um levantamento da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), com base nos números do mês de maio último, estima que pelo menos 1,1 milhão de brasileiros corram o risco de ficar sem acesso aos medicamentos hoje oferecidos pelo Farmácia Popular. No início do mês, o Governo Federal anunciou um corte de R$  578  milhões no orçamento para 2016, que afeta diretamente o programa.

A modalidade prejudicada será a de copagamento, em que o governo oferece subsídio de até 90% para a compra de diversos medicamentos. São remédios para asma, diabetes, mal de Parkinson, glaucoma, hipertensão, osteoporose, dislipidemia e rinite, além de contraceptivos e fraldas geriátricas. No total, a lista é composta por 10 monodrogas ou associações, considerando suas diferentes apresentações, além da fralda geriátrica.

A grande vantagem dessa modalidade é o fácil acesso aos medicamentos. Com subsídio do Governo Federal, os remédios são disponibilizados nas farmácias privadas, que contam com uma rede de 35.419 unidades em 4.444 cidades do país. Cerca de três milhões de brasileiros se beneficiam mensalmente com esta modalidade do programa.

Após o corte, os pacientes precisarão recorrer à rede própria de farmácias do Programa Federal, que contam com um número bem menor. São apenas 528 unidades em 420 municípios. E elas não cobrem toda a lista de medicamentos disponível nas farmácias e drogarias privadas. Sete itens estão fora do elenco, deixando cerca de 1,1 milhão de brasileiros sob o risco de ficarem sem as medicações.

Os demais medicamentos têm correspondentes na rede pública. “Mas o acesso fica comprometido porque o número de municípios abastecidos pelas farmácias públicas é bem menor”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma. Sem essas alternativas, o paciente tem que recorrer às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sendo que nem todas oferecem a lista de medicamentos hoje contemplada pelas farmácias privadas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Horário de verão exige cuidado redobrado com o sol. Dermatologista alerta: “Um alto FSP não garante um bom filtro solar”




Ah... o horário de verão! Apesar de alguns problemas de adaptação, muitas pessoas aproveitam a oportunidade para curtir mais a vida, devido ao dias serem mais longos pelo adiantamento do relógio. Isso inclui idas mais frequentes a clubes, praias e restaurantes ao ar livre. Mas o que as pessoas não podem esquecer é que o cuidado com o sol merece uma atenção mais do que especial nesta época do ano.
Recomendado por dermatologistas durante o ano todo, a exposição solar passar a precisar ser evitada durante o horário de verão, principalmente, no período entre os horários de 10h às 17h. É imperativo que não se iludam em função do adiantamento da hora e relaxem ao pensar que a irradiação solar está mais fraca neste trecho do dia.
- Em um país tropical, como o Brasil, se deve ter cuidado com a irradiação solar durante o ano todo. Durante o verão, no entanto, é importante reforçar essa necessidade porque é um período em que a população fica ainda mais exposta aos raios UVB, que deixa a pele vermelha, podendo aumentar o índice de queimaduras e também o risco de câncer de pele – explica Mônica Azulay, coordenadora do departamento de Cosmiatria da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.
O uso diário do filtro solar é importantíssimo para garantir os cuidados com a saúde da pele. Ele deve ser um amigo fiel durante o ano todo e principalmente no verão. Para melhor eficácia e absorção, o indicado é passá-lo com pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, no corpo todo, antes de vestir a roupa. “O produto precisa ser reaplicado depois de uma hora e meia, pois é o período de proteção de uma camada de filtro”, recomenda a dermatologista.
- De qualquer forma, é importante ter a consciência que o filtro solar não é, de forma nenhuma, um passaporte para a exposição indiscriminada ao sol. Ou seja, não é porque você passou um bom filtro solar que você pode ficar exposta ao sol horas após horas e que isso não causará danos a sua saúde. O cuidado com a exposição deve ser permanente, principalmente, se a pessoa tiver uma pele mais clara.
            Outra dica da especialista diz respeito a escolha do filtro solar. A dermatologista alerta que é um erro considerar somente o número do fator de proteção solar (FPS) na hora de optar por um produto em detrimento a outro. Ela explica que a medida informa sobre a proteção à radiação UVB, mas que os riscos a exposição aos raios UVA não devem ser subestimados.
- Não basta ter um FPS alto para ser um bom filtro. É importante que o filtro solar tenha também um amplo espectro. É fundamental que o filtro proteja tanto dos raios UVB quanto dos raios UVA. Por isso, o ideal é que um dermatologista indique qual filtro tem a proporção ideal de proteção para cada caso. Infelizmente, é um erro muito comum acreditar que indo na farmácia e comprando um filtro com FPS alto a pessoa vai ficar protegida. 
Além do filtro, utilizar roupas de algodão é essencial, pois retêm cerca de 90% das radiações UV, ao contrário dos tecidos sintéticos, como nylon, que retêm 30%. Usar chapéus com tecidos que possuem fator proteção também é um aliado na proteção da pele. As barracas de praia precisam ser de algodão ou lona. Muito mais do que estilo, os óculos de sol previnem cataratas e lesões na córnea.
Aplicativo Indica Protetor Solar Ideal Para Cada Dia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro lançou recentemente o aplicativo “Proteção UV”. A ferramenta gratuita desenvolvido para Android, ainda em fase de teste para iPhone, oferece diariamente a cada usuário informações específicas de como se deve se proteger dos raios solares de acordo com a condição climática do dia. O serviço foi idealizado após um estudo apontar que 64% da população carioca não utiliza nenhum tipo de proteção solar.
- O aplicativo foi desenvolvido em parceria com a Ideasfor – soluções em Ti e pretende alertar sobre a necessidade das pessoas usarem protetor solar. O grande mérito do Proteção UV é aferir o índice ultravioleta do ambiente e, a partir também de informações sobre o tom de pele do usuário, indicar qual a fotoproteção necessária para aquele dia e momento – explica  o presidente da SDBRJ, Flávio Luz.

ADOTE

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Os alimentos recomendados para deixar de fumar





O índice porcentual de fumantes no Brasil caiu 30,7% nos últimos nove anos, segundo o Ministério da Saúde. Entretanto não é motivo para comemorações, uma vez que 10,8% da população ainda continua adepta ao cigarro. Considerada uma droga perigosa, fumar aumenta o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer como o de pulmão, lábios, cavidade oral, esôfago, laringe, pâncreas ou bexiga; produz doenças cardíacas ou pulmonares como apoplexia, aneurisma da aorta, asma e inclusive catarata.
Você continua se enganando com a típica frase de “posso deixá-lo quando quiser”, mas na verdade sua adição é mais forte que você.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) se estima que atualmente existem no mundo 1.300 milhões de fumantes. O número de mortes em razão do consumo do tabaco é de 5 milhões ao ano; se a pauta atual de consumo continuar no mesmo ritmo, esta mortalidade pode chegar a duplicar-se, alcançando quase os 10 milhões em 2020.
O cigarro é uma epidemia mortal que pode destruir sua vida ou a dos seus seres queridos e é por isso que decidimos compartir uma serie de conselhos alimentícios que ajudarão você a controlar a ansiedade que terá uma vez que diga não ao tabaco.

Beba muita água, suco de frutas ou leite. Eles te ajudarão a eliminar a nicotina o mais rápido possível do seu organismo, evitando assim a típica ansiedade nos primeiros dias sem cigarro. É fundamental neste momento também deixar o chá, o café ou o álcool porque possuem substâncias que estimulam o sistema nervoso e provocarão uma maior vontade de fumar.
Ingerir vitaminas através de frutas e verduras. É muito importante comprar frutas com alto conteúdo de vitamina C, já que a adição ao tabaco diminui os níveis de vitaminas em seu corpo. O kiwi que possui grandes quantidades de vitamina C (98 miligramas cada 100 gramas) ou a cenoura (possui vitamina C, B e A, que favorece a proteção de nossos pulmões) podem ser grandes aliados quando você começar a notar os primeiros sintomas de ansiedade.
Deixar as carnes vermelhas e colocar mais feijão no seu prato. Está comprovado de maneira científica que consumir muita carne acentua o sabor do cigarro, transformando mais atrativo o hábito de fumar. Já os legumes são ricos em fibras e capazes de eliminar o sabor do cigarro, além de estimular o trânsito intestinal. Segundo a universidade de Durkein na Carolina do Norte, alguns alimentos precisam sempre estar em nossa despensa: leite desnatado, pão, frutas, alface, iogurte desnatado, ovos, batatas, soja, massa, queijo fresco e arroz.
Sempre que tenha vontade de fumar lembre-se que os cigarros são um coquetel mortal. Hoje a indústria tabagista consegue deixar seus produtos mais atrativos ocultando a toxidade de seus cigarros com uma fumaça mais suave, menos visível e com cheiro mais suave.
Porém o tabaco é uma fábrica de produtos químicos em miniatura, minuciosamente desenhado e fabricado de acordo com milhares de especificações que incorporam características e ingredientes amparados por patentes e que liberam nicotina dentro de um rango de doses calculadas para maximizar seu potencial de adição.
Algumas empresas chegam até a publicar listas parciais de ingredientes em suas páginas web, mas não enumeram as numerosas substâncias que poderiam levar a muitas pessoas a deixar o vício de fumar: resíduos de pesticidas, herbicidas, fertilizantes, metais pesados, arsênico e outros produtos tóxicos aumentam o perigo.



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