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terça-feira, 6 de outubro de 2015

7 de outubro é o dia mundial de conscientização sobre a Paralisia Cerebral





Saiba mais sobre a doença que acomete 17 milhões de pessoas no mundo
 
O  dia 7 é marcado por reflexões e pela conscientização devido ao Dia Mundial da Paralisia Cerebral (worldcpday.org). A data foi criada para alertar a população sobre as causas, riscos, diagnóstico e tratamento da doença. O movimento, que é liderado por um grupo de organizações sem fins lucrativos e apoiado por entidades em mais de 51 países, tenta mudar a forma como todos enxergam a paralisia cerebral e melhorar a vida dos portadores e seus familiares. 
De acordo com a Cerebral Palsy Foundation (CPF), a cada hora, uma criança nasce com paralisia cerebral no mundo. Considerada a desordem motora incapacitante mais comum da infância², a paralisia cerebral acomete cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo adultos e crianças. Atualmente, estima-se que a doença atinja 7 a cada 1000 crianças nascidas vivas no Brasil².
A paralisia cerebral é um conjunto de desordens no desenvolvimento, movimento e na postura do indivíduo causada pelo desenvolvimento anormal ou por danos na camada externa do cérebro (córtex cerebral). O dano pode ocorrer antes (pré-natal), durante (peri-natal) ou pouco depois (pós-natal) do nascimento.  
Seus primeiros sintomas podem ser detectados meses após o nascimento e a falta de informação, neste caso, pode ser crucial para determinar como será a vida daquela pessoa dali em diante.  
No Brasil, o principal parceiro deste movimento de conscientização sobre a doença é a Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto. De acordo com a Dra. Carla Caldas, Neuropediatra e Fisiatra do Centro de Reabilitação - do Hospital das Clínicas da entidade, e referência no tratamento de crianças com paralisia cerebral, a doença pode atingir qualquer criança e quanto antes o tratamento for iniciado maiores os ganhos para a qualidade de vida. "Quanto mais precoce conseguirmos diagnosticá-las, mais precocemente essas crianças vão para a reabilitação e podem receber um tratamento adequado", afirma.  Segundo a especialista, o principal grupo de risco são as crianças prematuras, que tiveram intercorrência no período neonatal e que sofreram algum problema durante a gravidez ou no parto.
No geral, os principais sintomas são falta de coordenação muscular ao realizar movimentos voluntários, rigidez muscular, fraqueza nos membros superiores e inferiores. Em bebês, pequenos sinais como dificuldade para unir as mãos ou levá-las à boca e pernas rígidas podem caracterizar a doença. O atraso na habilidade motora também é um importante sinal a ser notado.
A paralisia cerebral não tem cura, mas o tratamento adequado orientado por uma equipe multidisciplinar pode avaliar as principais necessidades daquela criança e como é possível melhorar sua qualidade de vida. E a reabilitação dá esperança a esses pacientes para normalizar suas funções motoras e também cognitivas. 
Os principais tratamentos para a reabilitação motora envolvem cirurgias ortopédicas e aplicação de toxina botulínica. A toxina, considerada por grandes centros tão efetiva quanto as cirurgias, se tornou uma forma menos invasiva de devolver os movimentos aos pacientes. 
Segundo o Prof. Dr. Samuel Ignácio Pascual-Pascual, referência mundial em paralisia infantil que esteve recentemente no Brasil ministrando diversos cursos relacionados à aplicação de toxina botulínica, é preciso ainda estender a reabilitação como parte fundamental também do tratamento cognitivo. “Além de devolver diversos movimentos à criança, a reabilitação motora motiva o paciente durante o tratamento. Estudos recentes mostram que a independência para pequenas tarefas do seu dia a dia, como tomar banho sozinho ou se dirigir até algum lugar, ajuda na recuperação cerebral e motora”, sinaliza o especialista.

Faltam centros
"Atualmente, o acesso do paciente com paralisia cerebral às terapias adequadas é extremamente limitado. Há uma carência muito grande de locais adequados para que o paciente tenha o atendimento multidisciplinar que ele precisa", afirma o Dr. João Alírio Teixeira da Silva Júnior, presidente da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral. Segundo ele, o interior do Brasil ainda precisa de uma atenção especial, levando em conta que os principais centros do país se encontram no eixo sul-sudeste.  “Sem acesso a esses locais o desenvolvimento do paciente será extremamente prejudicado”, completa.
A mesma opinião é compartilhada pela Profa. Dra. Linamara Rizzo Battistella, atual Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo ela, os números no Estado de São Paulo, por exemplo, podem até ser expressivos – mais de 300 centros habilitados para o tratamento – mas o ponto sensível é qualidade. "Temos modelos de excelências, mas não conseguimos atender toda a demanda. A qualidade tem que estar alinhada com as técnicas mais modernas, que significam garantir todo o estímulo que se pode dar para uma criança para garantir o completo desenvolvimento neural. Essa condição de tecnologias e processos novos infelizmente não chega para todos", explica Batisttella.

Referências
¹HAAK, Peterson; LENSKI, Madeleine; HIDECKER, Mary J. C.; LI, Min; PANETH, Nigel. Developmental Medicine & Child Neurology - Volume 51, Issue Supplement s4, Article first published online: 3 SEP 2009.
² ZANINI, G.; CEMIN, N. F.; PERALLES, S. N. Paralisia Cerebral: causas e prevalências. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 22, n. 3, p. 375-381, jul./set. 2009.

Sobre a IPSEN
IPSEN é um grupo farmacêutico global com sede na França, que há 85 anos desenvolve soluções terapêuticas inovadoras nas áreas de neurologia, endocrinologia e oncologia, com o objetivo de melhorar as condições gerais dos pacientes e garantir que tenham qualidade de vida ao longo do tratamento.
Os medicamentos desenvolvidos pela IPSEN, comercializados em 115 países, contam com um forte investimento em Pesquisa & Desenvolvimento, que garantem segurança, qualidade e inovação constantes. Com centros de P&D na França, Reino Unido e Estados Unidos e uma política ativa de parcerias com centros de excelência em todo o mundo, a empresa tem 11 estudos clínicos de Fase III em andamento.
A franquia de neurologia se concentra principalmente na reabilitação de pacientes com distúrbios do movimento graves com o objetivo de atender necessidades de crianças e adultos que vivem em condições incapacitantes e dolorosas. 




Criança é o foco do Dia Mundial de Combate à Obesidade




· Hábitos de crianças e adolescentes preocupam especialistas 
· Relatório da AAP destaca papel do pediatra 
#endocrinologia #sbemsp
Com o tema “Mudar para Viver Mais e Melhor", será realizado em São Paulo, no dia 11 de outubro (Dia Mundial da Obesidade), um mutirão de atendimento ao público no Parque Villa-Lobos. Dentre os serviços oferecidos, está a medição de altura, peso e circunferência abdominal da população, e entrega dos folders de conscientização sobre o tema para adultos e crianças, além de distribuição de bambolês e bolas, para incentivar o hábito de exercícios físicos. A ação é uma campanha da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia com apoio da Abeso (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade) e da Secretaria Estadual de Saúde.
Números da obesidade – dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam um aumento de 75% nos casos de obesidade nos últimos 10 anos: são 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos. Mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares podem estar por trás do crescimento dos números.
A obesidade infantil ocupa o centro das preocupações. Segundo últimos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15% das crianças brasileiras, com idade entre 5 e 9 anos, são obesas. O levantamento também aponta dados relacionados à nutrição: 65,3% de crianças do Centro-Oeste comem bolachas ou bolo, com menos de dois anos de idade. A estatística é seguida pela população do Sudeste, com 64,3%. Já as crianças menores de dois anos de idade, que tomam refrigerante ou suco artificial, correspondem a 38,5% no Sul do país, seguidas por 37,4% no Centro-Oeste e 34,2 no Sudeste.
“Depende da genética, mas a criança fica mais propensa a se tornar um adulto obeso a partir da idade pré-escolar, entre 6 a 7 anos”, conta Dr. Marcio C. Mancini, endocrinologista da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Para saber se a criança está com peso normal, o método de avaliação usado é o escore-z do IMC. O escore-z indica a posição relativa do IMC entre crianças da mesma idade e sexo. Somente por meio dos gráficos de IMC é possível verificar o estado nutricional da criança.
O relatório da Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics - APP) aponta para importância do papel dos pediatras na prevenção da obesidade. Para promover hábitos saudáveis, entre outras indicações, o documento sugere 60 minutos de atividade física moderada a intensa, por dia.
A APP indica ainda que é preciso incentivar as famílias a fornecer informações sobre hábitos nutricionais aos pediatras, para que eles possam conscientizá-las sobre a quantidade certa a ser ingerida, número de porções, adoção de hábitos como o de comer à mesa sem interferência de aparelhos eletroeletrônicos, entre outros. Para os pesquisadores, a adoção e manutenção de hábitos saudáveis deve começar ainda no período pré-natal.
De acordo com Dr. Mancini, “para minimizar esta epidemia, principalmente, nas crianças/adolescentes, são necessárias medidas de prevenção do governo em Unidades Básicas de Saúde (UBS), e AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades). Também é de extrema importância medidas educacionais em escolas, além de redução de tempo - máximo de duas horas por dia - em computador, televisão, videogames e celular.” O médico acrescenta que é imprescindível que os pediatras verifiquem o peso das crianças e as encaminhem para um especialista.
A obesidade está associada a alterações metabólicas como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares que, até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos. Nos dias atuais, essas doenças já podem ser observadas em adolescentes com obesidade.
Sobre a SBEM-SP
A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas. Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/

Crianças e adolescentes temem rugas e limitações físicas na velhice




Pesquisa inédita mostra que, para os mais jovens, quem passa dos 60 anos vive cansado, usa bengala e gosta de fazer tricô
           
Vergonha de ir à praia, de ter rugas, de caminhar devagar. Esses são os principais temores de crianças e adolescentes quando se imaginam na terceira idade. É o que mostra a fase qualitativa da pesquisa “Como os brasileiros encaram o envelhecimento”, realizada pelo Instituto QualiBest, a pedido da Pfizer. A etapa realizada com os mais jovens ouviu participantes de 10 a 17 anos, por meio de uma interação digital. Já a fase anterior, de caráter quantitativo, envolveu 989 adultos, entre 18 anos e 61 anos ou mais, de todas as regiões do País. Ambos os trabalhos fazem parte da campanha institucional “Envelhecer sem vergonha – qualidade de vida não tem idade, uma iniciativa da Pfizer que propõe um novo olhar sobre a maturidade.
Além de esboçarem preocupações estéticas, os pequenos também demonstram receios relacionados a possíveis limitações físicas e à perda da autonomia no futuro. “Sinto receio de que, com 70 anos, eu não consiga mais fazer coisas que fazia antes”, afirma um menino, na faixa etária de 10 a 13 anos. Algumas crianças acreditam que esse processo de desgaste físico ocorre já entre os adultos jovens. “Sinto meu corpo cansado, difícil de me mover, doído”, diz uma criança de 10 a 13 anos que foi incentivada a se imaginar aos 35. Apesar disso, é senso comum entre os entrevistados a ideia de que “o envelhecimento é um processo natural da vida”.
A pesquisa mostra ainda que o imaginário do público infanto-juvenil está povoado de estereótipos.  Para as crianças e jovens ouvidos, quem passa dos 60 anos é aposentado, vive cansado, usa bengala e gosta de fazer tricô, jogar baralho, conversar e ouvir música antiga. Além disso, na visão desse grupo, seria surpreendente encontrar idosos que gostassem de tocar guitarra, ler livros de suspense, andar de skate e jogar videogame.
 “A imagem do idoso como uma pessoa desocupada, que passa o tempo jogando baralho e fazendo tricô, está muito ultrapassada”, afirma a psiquiatra Rita Ferreira, responsável pelo Programa da Terceira Idade, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). A médica atribui essa percepção infantil ao preconceito social associado ao idoso. “Ele é resultado de um consenso que, embora nem sempre seja verbalizado, fica subentendido e é absorvido pelas crianças e pelos adolescentes”, completa a profissional, lembrando que, hoje, muitas pessoas continuam ativas, inclusive profissionalmente, após os 60 anos.

Visão jovem
Embora vários estigmas permeiem a visão que crianças e adolescentes têm do envelhecimento, de modo geral esse segmento considera a velhice um motivo de orgulho e diz que a chegada à terceira idade deve ser considerada uma conquista. Incentivado a imaginar uma conversa consigo mesmo aos 70 anos, um adolescente escreveu: “Você conseguiu chegar a essa idade muito bem, conseguiu tudo o que quis e sua vida foi muito incrível”.
Os entrevistados acreditam que, na vida adulta, terão concluído os estudos, irão trabalhar, viajar e ter sua própria moradia.  Também chama a atenção o desejo por autonomia. Convidado a se imaginar quando estiver na faixa etária entre 20 e 30 anos, um adolescente afirmou que nessa etapa da vida estará “morando sozinho, comendo muita lasanha congelada”. 
A importância da tecnologia é outro elemento marcante nas respostas dos entrevistados. “Com mais de 65 anos vou aproveitar as novas tecnologias para esticar a vida mais um pouquinho e viver com mais qualidade”, disse um menino dessa mesma faixa etária entre 10 e 13 anos.

Aparência
Crianças e adolescentes valorizam as pessoas que, ao envelhecer, se mantêm com boa aparência e saúde. Como principais referências públicas do envelhecimento inspirador, destacam o apresentador e empresário Sílvio Santos, por ter um espírito jovem aos 84 anos. O cartunista e empresário Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, é citado por levar adiante muitas realizações aos 80 anos. Os entrevistados também apreciam celebridades que aparentam ser mais jovens, como a apresentadora Xuxa, o cantor inglês David Bowie e o ator norte-americano Will Smith. 
A figura dos avós é a referência mais próxima que os jovens têm dos idosos. A eles são associados atributos como ternura, amor e bom humor. “Pensei nos meus avós. O que tem de legal nessas pessoas é a humildade e o companheirismo. Acho que são um ótimo exemplo. Eu faria tudo igual a elas”, declarou uma criança, entre 10 e 13 anos.

Pesquisa e campanha
O levantamento integra a campanha “Envelhecer sem vergonha – qualidade de vida não tem idade”, da Pfizer, que tem o propósito de mostrar o envelhecimento como um processo contínuo, que depende de hábitos adotados ao longo da vida toda e não se restringe às últimas décadas vividas. Para incentivar uma reflexão positiva sobre a maturidade, a campanha conta com diversas ações digitais, como um portal, uma fanpage e vídeos. Além disso, estão previstas intervenções artísticas nas ruas da capital paulista.
 “Realizamos essa investigação para entender como diferentes gerações enxergam o envelhecimento, tendo em mente que essa discussão se torna cada vez mais prioritária em uma sociedade que envelhece em ritmo acelerado. Ao detectar os principais mitos sobre a longevidade, é possível trazê-los para o debate e contribuir para uma maior reflexão”, diz Eurico Correia, diretor médico da Pfizer.
A campanha brasileira faz parte de uma iniciativa global da Pfizer lançada em 2012, nos Estados Unidos. Intitulada Get Old, ela reuniu especialistas e diversas organizações para compartilhar diferentes abordagens sobre o envelhecimento, incluindo mudanças no estilo de vida, com o objetivo de ajudar as pessoas em seu processo de amadurecimento. 

PFIZER

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