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terça-feira, 8 de setembro de 2015

MITOS E VERDADES SOBRE A HALITOSE











Constrangimento e insegurança são algumas características de pessoas que sofrem com um sintoma conhecido popularmente, como “bafo”. Segundo dados da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), 30% da população, ou seja, aproximadamente 50 milhões de pessoas sofrem com este tipo de problema e as causas podem ser diversas, desde doenças como diabetes, até higiene bucal precária e estresse.

Hugo Rosin, diretor executivo da DVI Radiologia Odontológica – empresa especializada em diagnóstico por imagem em Odontologia –, aponta quais são os mitos e verdades mais comuns, esclarecendo algumas dúvidas bastante corriqueiras sobre a halitose:
  1. O mau hálito vem do estômago?
Mito. A crença popular que halitose está ligada a problemas vindos do estômago, tem origem, através do pensamento que as pessoas desenvolvem o problema devido à ingestão de alimentos que alteram o hálito ou pelo jejum prolongado que desencadeia seu aparecimento. A halitose vinda do estômago é uma condição bem rara na verdade, apenas 1% dos casos vem de problemas estomacais. 

2.         Toda pessoa que tem halitose tem higiene bucal ruim.
Mito. Embora a falta de higiene bucal seja uma das causas, o que ocorre é o contrário, uma vez que os pacientes que conhecem o problema tem tanto ou mais cuidado para tentar deixar o hálito sob controle.

  1. Soprar entre as mãos e sentir o cheiro ou cheirar o fio dental após o uso são ações que ajudam a identificar uma possível halitose.
Mito. Se a pessoa tentar sentir seu o próprio hálito, fazendo o formato de uma concha com suas mãos em torno da sua boca e nariz, expirando e cheirando, na maioria dos casos, irá sentir o próprio cheiro das mãos.  A explicação é a chamada fadiga olfatória, uma característica que impede as pessoas que possuem mau hálito de identificar o problema, ou seja, nosso olfato se acostuma com determinados odores, fazendo com que eles passem despercebidos pelo nariz. 

  1. Existem diferentes tipos de halitose.
Verdade. Existem quatro tipos de problemas que podem desencadear o mau hálito:
1-       Esporádica, que é passageira e aparece, por exemplo, ao acordar ou ficar muito tempo em jejum.
2-       Crônica, que apresenta um maior tempo presente no paciente. O problema tem maior incidência nos idosos, devido a grande quantidade de remédios que são ingeridos, que afetam a produção de saliva, causando o mau hálito. 
3- Fisiológica, caracterizada pela falta de higiene bucal, estando algumas vezes relacionada a sintomas de depressão.
4 – Patológica, causada pela doença periodontal inflamatória crônica, que exige tratamento dentário e instrução de higiene bucal para eliminar o problema. 

  1. É possível medir a intensidade do hálito?
Verdade. Os consultórios odontológicos podem realizar essa medição utilizando aparelhos, como Halimeter e OralChroma, que são desenvolvidos para diagnosticar a halitose.  O dispositivo detecta a intensidade da halitose (esporádica, crônica, fisiológica ou patológica), além de possíveis causas como higiene bucal deficiente e saburra lingual, aquela camada esbranquiçada na língua.

  1. Algumas pessoas podem apresentar halitofobia, medo de sofrer de mau hálito.
Verdade.
As pessoas que sofrem do problema, normalmente, não possuem nenhum histórico ou problema relacionado à halitose. Mas esse medo exagerado pode ser desencadeado após um episódio esporádico de mau hálito. A partir disso, o indivíduo acha que convive com o problema. Em casos mais graves, o paciente chega a ficar tão paranoico que pode ficar agressivo, além de desenvolver depressão e bipolaridade. Nessa situação, é aconselhável procurar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. 

7.       Balas e chicletes disfarçam o mau hálito.
Mito. Essas guloseimas liberam odores e sabores que atuam como uma medida paliativa contra o mau hálito, que depois de dispersos, não tem mais função. Além disso, o açúcar existente nesses produtos pode agravar o problema, já que serve como “alimento” para a proliferação de micro-organismos presentes na boca.

  1. A Halitose é hereditária.
Mito. O que acontece é que algumas doenças que provocam halitose têm um caráter hereditário envolvido na sua manifestação, como o diabetes, por exemplo, e são elas que, de fato, acabam desencadeando o problema.

  1. Estresse pode causar halitose.
Verdade. Uma rotina estressante provoca uma redução na salivação, o que pode acarretar no surgimento de placa bacteriana, mais conhecida como saburra, causador do mau hálito. Em muitos casos, por conta do cotidiano turbulento, os pacientes tem uma alimentação desregulada, permanecendo intervalos muito longos sem comer nada, o que pode agravar o problema.  

  1. A Halitose tem cura.
Verdade. Porém, para tratar a enfermidade é preciso entender o caso em questão, pois é muito comum existirem causas associadas à saúde do paciente como um todo. O aspecto emocional, por exemplo, tem muita influência, ou enfermidades, como a hipoglicemia, baixo nível de açúcar no sangue, que potencializam a alteração no odor do hálito. Portanto, não é possível tratar a halitose isoladamente, mas sim atuar nas causas que desencadeiam o problema.


Hugo Rosin - diretor executivo da DVI Radiologia Odontológica, cirurgião-dentista formado pela FORP-USP, especialista em radiologia pela FOP-UNICAMP e especialista em ortodontia pela FOAR-UNESP

Movimento Mundial Setembro Amarelo estimula prevenção do suicídio



Ação busca a conscientização da população a respeito do problema de saúde pública que mata 1 brasileiro a cada 45 minutos

Se outubro é o mês pela prevenção do câncer de mama, representado pela cor rosa, e novembro é pela prevenção de doenças masculinas, com a cor azul, Setembro Amarelo é um movimento mundial para conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que existe prevenção em mais de 90% dos casos. De cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo sérias consequências difíceis de serem reparadas.

O suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata 1 brasileiro a cada 45 minutos e 1 pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo. Pelo menos o triplo disso tentou tirar a própria vida e outras chegaram a pensar em suicídio.

Apesar de números tão alarmantes, o assunto ainda é tratado como tabu. Evita-se o assunto, o que só colabora para seu aumento. Segundo Carlos Correia, voluntário do CVV, entidade que atua gratuitamente na prevenção do suicídio há 53 anos, “as pessoas que tentam suicídio pedem ajuda, mas, normalmente, não são compreendidas. Deixar de falar sobre o assunto só colabora para esse distanciamento social”, comenta. “O assunto suicídio deveria fazer parte, de forma muito natural, da roda de amigos, nas escolas, casas religiosas e dentro das casas”, complementa.

O movimento Setembro Amarelo é estimulado mundialmente pelo IASP – Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio e consiste em iluminar ou sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.

No Brasil, uma das instituições que está trabalhando pela causa neste ano é o CVV. Os 70 endereços do CVV em todo o país vão colocar uma faixa amarela na sua fachada, e seus voluntários buscam o apoio de municípios, estados e da federação para iluminar ou identificar monumentos e prédios públicos durante todo o mês de setembro.

10 de setembro é Dia Internacional de Prevenção do Suicídio - definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

Como ajudar
Para colaborar, qualquer pessoa pode iluminar ou identificar a fachada de uma casa ou prédio, promover motoata (passeio de motos) com balões, fitas ou panos amarelos, caminhadas com camisetas amarelas ou outras ações que impactem a população. Todos que mandarem fotos de suas iniciativas para a fanpage do CVV (https://www.facebook.com/cvv141) poderão ver o material compartilhado no Facebook. Algumas dessas fotos serão enviados ao IASP que vai reunir as principais ações ao redor do mundo.


​Ação na Cidade de São Paulo​
​ 

Dia 10 Setembro de 2015 - Horário 20 horas

3 ª Caminhada Noturna pela Valorização da Vida  

Saída : Em frente ao Teatro Municipal de São Paulo






Sobre o CVV

O CVV - Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os mais de um milhão de atendimentos anuais são realizados por 2.200 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal, pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 70 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail.

Outras informações também podem ser obtidas na nossa página www.facebook.com/cvv141

É associado ao Befrienders Worldwide (www.befrienders.org), entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

ESTRADA

Foto de Senado Federal.

FEIRA DE ADOÇÃO

Foto de Jael Kinoshita.

Eles estão se afogando...



Dá um aperto no coração olhar para a foto do menino deitado na praia, sem vida. E é igualmente difícil olhar para tantas outras fotos que retratam o sofrimento dos refugiados. O mais deplorável é que os governantes, em vez de tomarem medidas urgentes, estão perdendo tempo debatendo sobre quem é responsável pelo problema. Pela primeira vez, porém, podemos ter esperança de que encontraremos uma solução para a crise migratória.

Depois que milhares de pessoas pediram que seus países acolhessem mais refugiados, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Comissão Europeia tomaram a frente dos esforços para criar uma nova proposta para que a União Europeia abrigue pessoas que fogem de guerras e fome. A França já aceitou a proposta, mas o Reino Unido, a Hungria e outros países do Leste Europeu estão barrando esse acordo emergencial. A pressão popular pode levar os políticos da União Europeia a adotar um plano para lidar com os refugiados de forma mais humana. Sem sentir a pressão popular, eles podem simplesmente desistir de ajudar. É aí que entramos.

Esse é um momento crítico e tudo pode mudar, para pior ou para melhor. Por isso, é hora de guiar os governantes. Não há tempo a perder: os ministros da União Europeia se reunirão nos próximos dias para definir seus posicionamentos. Participe da campanha e exija um plano para dar a essas famílias desesperadas um refúgio seguro. Nossa proposta será entregue pela Avaaz a todos os principais tomadores de decisão antes da reunião:

https://secure.avaaz.org/po/no_more_drownings_loc/?bfdFCib&v=64468

Centenas de famílias chegam na Europa diariamente em busca de segurança. Traumatizadas, perseguidas e sem perspectivas de paz em guerras como a da Síria, a escolha de atravessar o oceano muitas vezes é a única opção. Segundo a ONU, quase um milhão de pessoas precisam de ajuda urgente, e ampliar as rotas seguras e legais é a melhor maneira de reduzir o número de refugiados que arriscam suas vidas, além de coibir o violento tráfico humano.

Há um plano emergencial viável: em primeiro lugar, é preciso aumentar urgentemente a transferência e o reassentamento de refugiados, com o objetivo de reunir famílias, de modo que a responsabilidade seja compartilhada em toda a União Europeia; segundo, fornecer apoio financeiro e técnico a países na linha da frente da crise, como a Grécia; em terceiro lugar, é necessário garantir que nenhuma ação policial atrapalhe os esforços de resgate ou coloque as pessoas que procuram refúgio em risco.

A Alemanha, que começou a abrir suas fronteiras, defende esta ideia. Já a Hungria está construindo uma cerca de arame farpado e outros países do Leste Europeu recusam-se a receber mais do que algumas poucas dezenas de famílias. Por fim, o Reino Unido acabou de anunciar que vai receber mais refugiados, mas recusa-se completamente a participar de qualquer medida emergencial da União Europeia.

Sabemos que a pressão popular em grande escala pode influenciar os políticos. No início desta semana, quando o governo da Islândia anunciou que o país aceitaria apenas 50 pedidos de asilo, 10 mil islandeses reagiram oferecendo abrigo em suas próprias casas. Agora, o governo está reconsiderando o compromisso anterior.

Milhares de cidadãos comuns estão mostrando compaixão e rejeitando a política de fechar as fronteiras imposta por alguns líderes. Vamos aumentar a onda de calor humano e garantir que nem interesses políticos estreitos nem o medo definam a forma como a Europa e o mundo reagem à maior crise de nossos tempos. Participe e divulgue o apelo urgente aos líderes da União Europeia:

https://secure.avaaz.org/po/no_more_drownings_loc/?bfdFCib&v=64468
É de partir o coração acompanhar esse drama humano, uma tragédia pior do que muitos de nossos maiores pesadelos. Mostrando iniciativa, os membros da Avaaz vêm se unindo para ajudar os refugiados desde o início da crise. Cerca de duas mil pessoas se prontificaram como voluntárias em programas de assistência e juntos doamos US$ 500 mil para uma operação de resgate crucial no Mediterrâneo. Ainda organizamos uma missão até as ilhas gregas e fizemos pressão para a Europa assinar um primeiro acordo. Contudo, a magnitude desta crise significa que temos que pressionar ainda mais, e AGORA! Vamos dar as mais calorosas saudações de boas-vindas aos refugiados, antes da reunião dos líderes para discutir o assunto.

Com esperança e determinação,

Luis, Alice, Mia, Mais, Luca, Spyro e toda a equipe da Avaaz

Fontes:

Corpo de menino sírio transforma-se no símbolo da crise de refugiados (Jornal de Notícias)
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4758111

A história por trás da foto do menino sírio que chocou o mundo (BBC)
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150903_aylan_historia_canada_fd

É hora de a Europa acabar com a vergonhosa crise de refugiados (Anistia Internacional)
https://anistia.org.br/noticias/e-hora-de-europa-acabar-com-vergonhosa-crise-de-refugiados/

Centenas de refugiados bloqueados em comboios às portas da Europa (Euronews)
http://pt.euronews.com/2015/09/03/centenas-de-refugiados-bloqueados-em-comboios-as-portas-da-europa/

Imagens dramáticas se transformam em símbolos da crise dos imigrantes (Jornal Nacional)
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/09/imagens-dramaticas-se-transformam-em-simbolos-da-crise-dos-imigrantes.html

Enquanto Europa busca soluções, nasce uma cidade de imigrantes em Budapeste (UOL)
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2015/09/04/enquanto-a-europa-procura-solucoes-nasce-uma-cidade-de-imigrantes-esqualida-em-budapeste.htm

O que há por trás da crise de imigrantes na Europa? (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/o-que-ha-por-tras-da-crise-de-imigrantes-na-europa.html


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