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terça-feira, 12 de maio de 2015

Bolsas e sapatos aumentam a chance de problemas na coluna



Diminuir o tamanho do salto e alternar os dias de uso são soluções simples para prevenir dores futuras
Por ser considerado um sinônimo de elegância, beleza e vaidade o salto alto faz parte do guarda-roupa de muitas mulheres. Enquanto algumas usam apenas em ocasiões especiais, outras optam pelo salto no dia a dia. No entanto, quando uma mulher usa um salto alto, o peso do corpo não fica distribuído de forma equilibrada, exercendo pressão adicional sobre as pontas dos pés, e isso pode trazer sérias consequências para a coluna.
 Segundo o ortopedista especialista em coluna Dr. Wallace Tumani, um dos motivos das possíveis lesões se dá pela mudança no jeito de andar. “Os ombros acabam indo para trás, e a cabeça para frente, e isso altera a angulação e prejudica o pescoço e a lombar”, explica.
Porém, para evitar as dores, a melhor solução é a correção da postura. “A postura incorreta pode agravar ainda mais a situação. Sentada ou em pé, a mulher precisa manter a postura correta, com as costas eretas. Isso faz toda a diferença”, alerta Wallace.
Mas, antes de pensar em se desfazer de todos os sapatos, é importante ressaltar que o salto não é o único vilão da história - as bolsas também são! Por isso, para amenizar os prejuízos da coluna causados por esses itens, o ortopedista recomenda a prática de exercícios diários. “Nos dias descanso, faça caminhadas e pratique esportes, pois os exercícios fazem com que os músculos não se atrofiem”.
Para finalizar, Dr. Wallace dá algumas dicas valiosas para as mulheres continuarem lindas sem prejudicar a saúde. “Alternar os dias que usa salto alto com sapatos mais baixos ajuda a reduzir as chances de ter problemas na coluna no futuro. Quanto as bolsas, o ideal é usar uma que tenha duas alças e que se adapte bem as costas”, finaliza.

Dr. Wallace Tumani - Ortopedista especialista em coluna e medicina esportiva. Membro da sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia e da sociedade brasileira de coluna e especializado em reabilitação das patologias da coluna através de exercícios

A discussão sobre as sacolinhas plásticas se justifica?




Muito se tem falado sobre as sacolinhas plásticas nos últimos anos. A polêmica é grande e mexe com associações, donos de supermercados, ambientalistas e, é claro, o consumidor final. A última ação foi protagonizada por Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo.
Haddad entrou com um pedido na Justiça para barrar a cobrança por sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo. A ação é contra a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Desde cinco de abril, entrou em vigor a lei sancionada na gestão Gilberto Kassab (eleito pelo DEM) e regulamentada por Fernando Haddad (PT) que proíbe o uso de sacolas plásticas derivadas do petróleo. A lei não fala da cobrança pela embalagem, mas permite a oferta de modelos feitos com material reciclável e que podem ser reutilizados para lixo orgânico e coleta seletiva. Toda essa discussão nos faz pensar se realmente o tema se justifica como centro das atenções quando o assunto é sustentabilidade e meio ambiente.  
O dilema das sacolinhas plásticas dentro do atual contexto econômico que o país enfrenta não se justifica. E explico o porquê! Para muitas famílias das classes D e E, a sacola do mercado ainda representa o principal local de armazenamento dos seus resíduos ou lixo orgânico.
Estes sacos de mercado não representam risco maior do que aqueles sacos pretos, também muito usados, uma vez que o risco maior para o meio ambiente está associado ao mau descarte, armazenamento e coleta destes sacos independentemente da sua composição.
O que deve ser comentado é que o mais importante é dar ao lixo a melhor destinação, ou seja, aquela que provoca o menor impacto ambiental.
Evidentemente, que um saco de plástico na condição de uma disposição inadequada (lixões ou margens de cursos d’água) representa, a longo prazo, um risco maior do que o saco de material biodegradável, no entanto, é sempre importante enfatizar que o fator relevante é o educacional ou seja, armazenar e descartar de forma correta.
A preocupação com a forma do descarte e o local onde este lixo será depositado é primordial para que possamos realmente ter um resultado mais qualitativo quando o assunto é meio ambiente. Educar para reciclar acaba sendo a melhor saída para sustentabilidade.

Francisco Oliveira - Engenheiro Civil e Mestre em Mecânica dos Solos, Fundações e Geotecnia e fundador da Fral Consultoria. http://www.fralconsultoria.com.br

Maio é mês de se vacinar contra a gripe





Especialista alerta população não incluída na campanha de vacinação gratuita



Nesta época do ano, os dias começam e terminam mais frios, sendo que a variação de temperatura ao longo do dia favorece aumento relevante nos casos de gripe. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina disponibilizada gratuitamente nos postos de vacinação protegerá contra três subtipos do vírus da gripe: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B. O público-alvo da campanha é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas; gestantes; mulheres que deram à luz há menos de 45 dias; presos e os funcionários do sistema prisional. Mas ainda tem muita gente exposta ao vírus da gripe – que em casos mais graves pode ser fatal. Para essa parcela relevante da população, as clínicas particulares têm se mostrado uma boa opção para prevenção da doença.
Na opinião da médica alergista Domicília Castrale, responsável pelo serviço de vacinação do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), apesar de não ser gratuita, a vacina trivalente oferecida nas clínicas particulares tem alta qualidade e protege contra os mesmos subtipos do vírus influenza: tipo A H1N1 (gripe suína), A H3N2 e B. “Acima dos nove anos de idade, apenas uma dose é necessária. Vale lembrar que, como o vírus é inativo, não há risco de o paciente ser contaminado por esses tipos de vírus influenza. A única contraindicação à vacina trivalente é alergia a ovo, já que ela é desenvolvida a partir de vírus influenza cultivados em ovos de galinha”.
Quem já passou dos 50 anos deve tomar a vacina contra gripe conjugada com a vacina contra pneumonia pneumocócica (PCV13) – conhecida mundialmente como Prevenar. “É muito importante que adultos saudáveis se previnam também contra a pneumonia, já que os casos dessa doença também se multiplicam nos meses de outono e inverno”, diz a médica. Como as pessoas costumam se aglomerar em espaços fechados nos dias mais frios, reduzindo muito a ventilação local, o contágio pelo vírus da gripe aumenta. É o caso de salas de aula, transportes públicos, cinemas, shopping centers etc.
Além da vacina trivalente e da PCV13, Domicília alerta para a necessidade de lavar as mãos várias vezes ao dia, frequentar ambientes arejados, evitar tossir na direção de outras pessoas e, se possível, evitar trabalhar ou ir à escola se estiver muito gripado. “Em caso de febre persistente, dores no corpo, tosse, cansaço e inapetência, um médico deve ser consultado para que o paciente seja medicado corretamente. Ninguém deve confiar a própria saúde apenas a receitas caseiras ou à automedicação. Até porque, em caso de ter contraído a gripe A, é importante ser medicado com Tamiflu nas primeiras 48 horas”.
Outro ponto importante destacado pela médica é que mesmo quem já está resfriado deve ser vacinado. Nesse sentido, a alergista ensina a diferenciar gripe de resfriado: “Quando resfriadas, as pessoas podem sentir dores leves na região da cabeça e nuca, irritação na garganta, coriza e obstrução nasal. Num quadro de gripe, esses sintomas são bem mais intensos, com ocorrência de febre alta. Neste caso, o ideal é adiar a vacinação por alguns dias, até se sentir melhor”.


Dra. Domicilia Castrale - médica alergista responsável pelo Serviço de Vacinação do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo. www.cdb.com.br

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