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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tuberculose, a segunda doença infecciosa que mais mata no mundo




Dia 24 de março é a data internacional para conscientizar a população sobre a enfermidade.


No ranking brasileiro de mortes causadas por males infecciosos, o quarto lugar pertence à tuberculose. A doença também está entre as dez que mais causam internações hospitalares. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), aproximadamente 36 pessoas a cada 100 mil habitantes no Brasil possuem tuberculose. Em dados internacionais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que a enfermidade está em segundo lugar entre as doenças infecciosas mais mortíferas, atrás apenas do HIV. Por isso, para diminuir os números alarmantes, a OMS e a União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares estipularam, em 1982, o dia 24 de março como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.
Já em Santa Catarina, há uma taxa de mortalidade de apenas 0,7, graças a trabalhos mais efetivos em diagnóstico e tratamento precoce, de acordo com o pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, dr. Ricardo Albaneze. “Blumenau é exemplo no tratamento da tuberculose, realizando 100% de seus tratamentos de maneira diretamente observada e tendo índice de cura acima de 80%”, explica. Mesmo assim, o médico destaca a importância de conscientizar a população sobre a gravidade da doença.
O principal sintoma da doença é a tosse, o que, segundo o pneumologista, comumente confunde os portadores por ser considerada um mecanismo de defesa, que com frequência está associada a alergias ou doenças respiratórias, como gripes ou resfriados. Entretanto, o médico alerta que quando o sintoma persiste por mais de três semanas é preciso investigar melhor suas causas.
Albaneze ressalta que os sintomas que merecem atenção e cuidado especiais são: tosse que perdura além de três semanas, podendo ser acompanhada de secreção e sangue; mal estar; dor no peito; perda de peso; suor e febre. Causada pelo Bacilo de Koch (BK), a tuberculose geralmente afeta os pulmões, mas também pode atingir qualquer outra área do corpo. É uma doença que tem cura, porém possui um tratamento longo e que não deve ser interrompido.
“Se o paciente para de tomar os antibióticos antes do período recomendado, as bactérias remanescentes tornam-se resistentes, agravando o quadro e proliferando a doença com formas mais difíceis de controle. Logo no início do tratamento, quando há um bom quadro de melhora, muitos pacientes acreditam que já estão curados e interrompem o acompanhamento médico, e isso não pode acontecer”, esclarece.

Contaminação e prevenção

O pneumologista explica que o contágio se dá por meio da inalação das gotículas que contêm o bacilo de KocK, provenientes da tosse dos pacientes portadores da Tuberculose Pulmonar e que ficam em suspensão no ar ambiente por período curto. A melhor forma de se prevenir contra a tuberculose é a vacinação ainda na infância. Outra medida importante de prevenção é evitar o contato com pessoas contaminadas.

Atendimento
O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Por isso, o pneumologista orienta que em caso de tosse constante ou algum dos outros sintomas da doença, o melhor a ser feito é buscar orientação médica. O Hospital Dia do Pulmão, por exemplo, em Blumenau, é uma das 12 instituições no Brasil certificadas pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) em Laboratório de Função Pulmonar e possui atendimento especializado para problemas respiratórios, como a tuberculose. Mais informações sobre a doença e sobre tratamento podem ser obtidas pelo site www.hospitaldopulmao.com.br.

5 Exames de rotina para Saúde da Mulher





Fazer visitas periódicas ao ginecologista, repetir exames relacionados a essa especialidade com determinada frequência e ficar atento aos sinais de possíveis problemas no organismo. A partir da primeira menstruação, a mulher deve seguir à risca as orientações médicas. Esse compromisso é reforçado pela ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Luísa da Rocha Mendes.
“Geralmente, recomendados realizar exames (ultrassom pélvico e de mama) anualmente. E a mamografia, após os 40. Quem tiver vida sexual ativa, deverá incluir o Papanicolau nessa lista”, diz a dra. Maria Luísa. A densitometria óssea é indicada como adicional para quem estiver na menopausa. Já os exames de sangue e outros clínicos de mesma linhagem fazem parte da de qualquer rotina, de acordo com as queixas e faixas etárias de cada mulher.
Os sinais de que o corpo não está funcionando como esperado são diversos. As cólicas incapacitantes em pacientes jovens podem indicar endometriose. Já a sonolência, a fraqueza e a depressão têm grandes chances de estarem associadas a anemias e alterações na tireoide. “Por outro lado, câncer na mama, no ovário, no endométrio e no colo podem não ter sintomas clínicos. Em razão disso, fazer os exames é algo extremamente importante”, completa Maria Luísa.
De acordo com dados recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgados no fim de 2013, o número anual de diagnósticos de câncer no mundo aumentou de 12,7 milhões, em 2008, para 14,1 milhões em 2012. Entre as mulheres, o mais frequente é o de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).
 
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 

Sete erros que podem arruinar sua visão





As pessoas, em geral, não costumam dar muita atenção à saúde ocular.  Mas, basta entrar um cisco no olho para desencadear estresse. Ou seja, é preciso dar mais atenção à visão, cuidar bem dos olhos sempre de maneira preventiva. Essa é a opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. O especialista aponta os sete erros mais frequentes que as pessoas cometem e que acabam prejudicando a visão:

1.      Sair sem óculos de sol. “Desde pequena, a criança deve ser acostumada a proteger os olhos nas brincadeiras ao ar livre. Só assim ela vai se tornar um adulto consciente da importância de usar óculos de sol mesmo nos dias nublados ou nos lugares em que neva. Os raios UV deterioram a visão, levando à formação precoce de catarata, degeneração macular e até mesmo de tumores benignos ou cancerosos na superfície dos olhos. Vale ressaltar que não adianta usar óculos baratinhos, vendidos na praia ou no comércio popular. É fundamental que as lentes tenham um tratamento para bloquear pelo menos 99% dos raios UVA e UVB.”
2.      Passar tempo demais diante de um monitor. “Hoje em dia, as pessoas passam tempo demais focadas na tela do computador, de notebooks, e-books, tablets, smartphones e videogames cada vez menores. A distância, o contraste e o brilho podem causar fadiga ocular, incluindo dores de cabeça constantes, visão turva, olhos secos e irritados, e até falta de concentração. O ideal é a pessoa se manter afastada pelo menos 50 centímetros das telas.  Também é importante fazer pausas de hora em hora para piscar – que é uma medida de proteção da visão, já que a pálpebra superior lubrifica a parte frontal dos olhos. Quando isso não ocorre como deveria, a córnea começa a se tornar ressecada e irritada.”
3.      Abusar dos colírios. “Muitas pessoas são dependentes de colírios da mesma forma com que outras não conseguem dormir sem descongestionantes nasais. Ocorre que, ao mesmo tempo que parecem eliminar a irritação ocular, o uso abusivo desses medicamentos pode estimular um ciclo vicioso. Ou seja: quando o paciente realmente precisar de um colírio, teremos de prescrever um medicamento mais forte para tratar o problema.”
4.      Descuidar da higiene das lentes de contato. “Por falta de informação, às vezes os usuários de lentes de contato cometem ‘pequenos deslizes’ que podem custar caro para a visão. Via de regra, as lentes de contato devem ser higienizadas diariamente com soluções específicas para essa finalidade – assim como o estojo. Portanto, jamais se deve lavar as lentes debaixo do chuveiro, nem entrar de lente em banheiras, piscinas ou mar. Tampouco a pessoa deve dormir com as lentes, porque elas impedem que os olhos sejam devidamente oxigenados. Caso o usuário não siga essas simples recomendações, as chances de vir a ter infecções oculares triplicam.”
5.      Fumar. “Por uma série de razões, ninguém deveria fumar. Mas, aqui está mais uma: fumar aumenta o risco de desenvolver catarata e degeneração macular (deterioração progressiva de parte da retina). Esse vício prejudica consideravelmente a capacidade de o corpo fornecer nutrição e oxigenação adequada aos tecidos – o que inclui os tecidos oculares. Portanto, sempre é hora de parar de fumar.”
6.      Dormir de maquiagem ou usar maquiagem vencida. “Esse é um problema muito recorrente entre as mulheres. Os cuidados devem começar já ao fazer a maquiagem. Alguns tipos de sombra podem arranhar o cristalino e causar irritação caso entrem em contato direto. Até mesmo durante a aplicação do rímel é preciso dobrar atenção, já que é muito comum o aplicador atingir a parte interna dos olhos. Outro cuidado fundamental é descartar toda maquiagem vencida, já que pode desencadear alergias severas, irritação, vermelhidão e sensação de ter areia nos olhos. Se isso acontecer, é importante lavar os olhos abundantemente com água fria e buscar ajuda especializada.”
7.      Negligenciar sintomas. “Adiar a consulta ao oftalmologista na presença de dor, sensibilidade à luz, visão difusa, vermelhidão persistente ou qualquer outro sintoma fora dos padrões habituais pode ser um grande erro. Achar que os sinais vão desaparecer sozinhos não é a atitude mais correta nesses casos, já que um diagnóstico tardio pode significar um problema muito mais grave para resolver, exigindo, muitas vezes, intervenção cirúrgica muito mais complexa e um tempo de recuperação mais prolongado. Portanto, nada de achar que ‘vai passar’. Consulte um oftalmologista.”

Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista com mais de 60 mil cirurgias realizadas, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro Seus Olhos. (www.eyecare.com.br)

Dia Mundial da Infância: os direitos de uma criança com hemofilia




Em 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Infância. A data proporciona uma reflexão sobre o exercício dos Direitos da Criança no Brasil. A Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) alerta que todas as crianças devem exercer os direitos básicos como brincar, praticar exercícios físicos e frequentar a escola todos os dias. A luta da instituição junto ao Ministério da Saúde e demais órgãos é para que todas as crianças com hemofilia tenham acesso a profilaxia, tratamento preventivo que permite a esta criança uma vida normal e plena, sem dores e sequelas articulares causadas pelas hemorragias, a principal de todas as características da patologia.
A hemofilia é um transtorno genético que afeta a coagulação do sangue. Há alguns anos, no Brasil, o cuidado dos pais era excessivo com as crianças, pois qualquer queda ou mínimo trauma poderia ocasionar uma hemorragia externa ou interna que, além de sequelas ortopédicas como as artroses – destruição óssea precoce, provocada pelo sangramento na cavidade articular -  poderia levar a morte.
“Hoje, o quadro é completamente diferente. O Brasil dispõe de tratamento semelhante ao de países de primeiro mundo em relação ao quantitativo de Fatores de coagulação disponíveis no Ministério da Saúde. A FBH lutou junto ao Ministério da Saúde,  ao Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e Comissão de Direitos Humanos para que houvesse aumento na compra e distribuição gratuita de fatores coagulantes a estes pacientes, permitindo assim o tratamento preventivo do transtorno, que garante a qualidade de vida a todas as pessoas com hemofilia”, explica Tania Pietrobelli, presidente da FBH, que passou a atuar pela causa ao descobrir que o filho, que tem hemofilia, poderia ter uma vida normal, se tivesse acesso ao tratamento adequado: o tratamento profilático.
Para Gustavo Amora, pesquisador tecnologista em Assuntos Educacionais no Brasil, a primeira infância, caracterizada até os seis primeiros anos de vida, é o período crucial para a vida de uma pessoa, pois é o momento que se desenvolvem a infraestrutura psicológica, neurológica e social que poderá ser definidora do restante de sua vida. “Ao brincarem as crianças estão aprendendo a conviver em sociedade e o mais importante: desenvolvem autonomia, pois é uma das poucas, senão a única atividade na qual a criança é autônoma, define regras, como quando começa, quando termina e como se dará a brincadeira. Inclusive o direito ao ócio como forma de brincar”, explica.
Nesse Dia Mundial da Infância o questionamento é: Onde fica o brincar para as crianças que não têm acesso à profilaxia, já que o Ministério da Saúde distribui mensalmente 50 milhões Unidades Internacionais de Fator VIII aos estados brasileiros para tratamento das pessoas com hemofilia, porém estas medicações não chegam a muitos  pacientes que têm direito ao tratamento preventivo. O Brasil é o terceiro maior país do mundo em pessoas com coagulopatias, tem um excelente protocolo de tratamento e utiliza verba federal para compra e distribuição dos medicamentos mas, por falta de melhor administração dos Centros de Tratamento de Hemofilia nos estados e falta de prescrição médica o tratamento não chega ao maior interessado e exclusivo beneficiário: o paciente.

Sonambulismo: inimigo noturno




A doença é um distúrbios do sono, que acontece principalmente na infância
O sonambulismo é um comportamento que ocorre com algumas pessoas a partir do sono profundo, chamado de sono de ondas lentas. Durante esta fase, o sonâmbulo levanta dormindo, caminha e fala, porém seu estado de consciência, memória e a capacidade de julgamento fica alterado. "O paciente realiza atividades, porém sem objetivo, sem memória e é muito difícil acordá-lo. E na maioria das vezes, não se lembra do que fez", explica, o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Paulo Rogério M de Bittencourt.
De acordo com o médico os episódios ocorrem nas primeiras três e quatro horas de sono. "Os movimentos começam com poucos. Os pacientes movimentam-se na cama, sentam e depois caminham com uma expressão de nada, indiferença total. Apesar da face demostrar indiferença, as pessoas estão desorientadas, não respondem a perguntas ou estímulos, mas estão de olhos abertos e parecem acordadas. Alguns falam devagar, mas não respondem a perguntas", enfatiza.
A doença é uma espécie de distúrbios do sono, hereditária e comum na infância. "Ocorre nas crianças, principalmente, entre os quatro e oito anos, quando elas passam por alterações do sono", destaca o Dr. Bittencourt. Aproximadamente, 30% das crianças apresentam episódios de sonambulismo durante a infância. Na fase adulta há 4% de prevalência.
De acordo com o neurologista, nos últimos anos existe uma preocupação com episódios de transtornos semelhantes ao sonambulismo. Principalmente com pessoas que utilizam álcool, drogas ou medicamentos, em especial os tarja preta, como por exemplo, o diazepam, clonazepam, alprazolam e os medicamentos indutores de sono como o zolpidem. "Em qualquer destas situações o pacientes com o disturbio do sono, devem ser acompanhados por um médico de confiança da família. O profissional é essencial tratar o problema e evitar complicações mais graves", afirma o Dr. Bittencourt.
Cuidados com o sonâmbulo
O sonâmbulo deve ser acompanhando com calma. "Tente levar a pessoa em um local seguro. Para evitar acidentes. as pessoas devem se preocupar com janelas de andares altos, tapetes e móveis que possam levá-lo a quedas. O acompanhante teve propiciar um ambiente calmo, fresco, escuro, silencioso para que o sono do paciente volte", destaca o médico.

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