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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Oftalmologista alerta: o mau uso de maquiagem durante o Carnaval pode causar alergia nos olhos




Carnaval é repleto de fantasias luxuosas e para compor o look é necessário maquiagem colorida e muito brilho. Nos dias posteriores à folia, é comum os oftalmologistas receberem nos consultórios pacientes com alergias e contaminação das córneas provocadas pelo mau uso de maquiagem. “Os olhos ficam vulneráveis nessa época por causa do excesso de maquiagem e brilho que compõem os visuais carnavalescos”, diz Rachel Gomes, oftalmologista do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista.
Um problema frequente é o uso de maquiagens vencidas e compartilhamento com amigas. “Os cuidados com o uso, qualidade e a procedência desses itens são indispensáveis para que os olhos não sejam prejudicados”, relata a médica.
O essencial para manter a saúde dos olhos entre mulheres que têm o hábito de se maquiar é fazer a remoção cuidadosa toda noite. “Mesmo cansada, não é recomendável dormir maquiada para evitar o risco de que o cosmético irrite os olhos”.
Independente do tipo de produto aplicado na remoção, os movimentos devem ser feitos sempre em direção ao nariz. Isso porque movimentos no sentido contrário podem abrir a pálpebra inferior do globo ocular, facilitando a penetração de impurezas nos olhos.
Outra dica é colocar as lentes de contato somente após terminar a maquiagem para diminuir os riscos de contaminação. Além disso, deve-se evitar passar maquiagem na parte interna dos olhos. O produto deve ser usado dos cílios para fora. Ao final, é importante lavar pincéis e esponjas. Se houver irritação ou coceira na área dos olhos, deve se suspender o uso da maquiagem e procurar um oftalmologista.
É importante ressaltar que os cosméticos e pincéis não devem ser compartilhados entre diferentes pessoas. “Há doenças contagiosas da superfície ocular e pálpebras que podem ser transmitida dessa forma. Se possível, quando for a um salão, leve os seus pincéis e lápis”.
Os problemas mais comuns decorrentes do mau uso de cosméticos são olho seco, alergia, inflamação, irritação e contaminação da conjuntiva ou córnea. Visão embaçada, vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, fotofobia, inchaço das pálpebras e secreção são os sinais de alerta que indicam a necessidade de consulta imediata.

H.Olhos (Hospital de Olhos Paulista) - http://www.holhospaulista.com.br

Nutricionista alerta para os cuidados com alimentação no Carnaval




Saber escolher o que comer ajuda a evitar ressaca, mal estar e, de quebra, pode dar energia extra aos foliões
Aproveitar a folia do Carnaval com energia exige alguns cuidados. A combinação de ritmo intenso das festas, calor, grande consumo de bebidas alcoólicas e ingestão de alimentos calóricos pode prejudicar a saúde do folião. A nutricionista Paula Simões Garcia, do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dá dicas de alimentação para curtir o Carnaval com mais disposição e longe dos efeitos adversos do consumo excessivo de bebidas alcóolicas, a famosa ressaca:
 Café da manhã
A primeira refeição do dia deve ser reforçada, rica em fibras e vitaminas. Por isso, pão e cereal integral, leite, iogurte, suco, ovos mexidos, vitamina e frutas são os alimentos recomendados.
Almoço e Jantar
Frituras e alimentos gordurosos devem ser evitados porque apresentam digestibilidade mais lenta, provocando cansaço e atrapalhando os momentos de festa. Carnes magras como frango, peixe, além de saladas e legumes cozidos tornam a refeição mais leve e nutritiva.
O ideal é incrementar o cardápio com carboidratos, dando preferência aos integrais, que além de fornecerem energia ao organismo, são fontes de fibras e vitaminas. Arroz ou macarrão integral, aveia, quinoa, amaranto, granola, batata e mandioquinha são algumas das opções.
Durante a folia
Ficar mais de quatro horas sem comer pode causar desequilíbrios no organismo, diminuindo a energia. Para não descuidar da alimentação durante a festa, recomenda-se levar lanches como barras de cereal e frutas que auxiliam na desintoxicação alimentar, fornecendo os nutrientes adequados para reforçar o sistema imunológico –exemplo da maçã, morango, pera e abacaxi.
A nutricionista alerta para o cuidado que se deve ter com alimentos vendidos na praia ou fora de casa, já que higiene e temperaturas inadequadas podem resultar em intoxicação alimentar. “Leve de casa, frutas, frutas secas, lanches armazenados em bolsa térmica se for o caso ou barras de cereais. Alimentos que não necessitam de refrigeração”, explica.
Antirressaca
O álcool deve ser consumido com moderação. “Faça uma refeição leve antes de ingerir bebidas alcoólicas e intercale seu consumo com água, água de coco e sucos de frutas cítricas naturais. Essa atitude ajudará a evitar os malefícios causados pela bebida e a desidratação do organismo”, recomenda Paula. A quantidade ideal é a ingestão de pelo menos dois litros de líquido por dia.

Especialista alerta sobre o consumo exagerado de álcool e energético no carnaval




O Carnaval chegou e, com ele, a folia e os exageros típicos. Entre as festas, é comum encontrar grande oferta de bebidas alcoólicas e energéticas, mas o que poucos sabem é que essa mistura representa um verdadeiro risco para o coração.
Muito procuradas por foliões que pretendem ficar despertos por horas de festas seguidas, as bebidas energéticas são compostas por substâncias com poder de excitação cardíaca, como cafeína, taurina e ginseng e, quando aliadas às bebidas alcoólicas, criam uma combinação que pode se tornar uma bomba relógio. “Quando misturada, a bebida eleva a frequência do coração, podendo causar irritação seguida de arritmia cardíaca”, explica o cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
E para os foliões com predisposição a doenças cardíacas, maneirar no consumo de energéticos é uma atitude ainda mais essencial: estima-se que uma lata de energético equivale a três xícaras de café, e esse poder de excitação aliado à ansiedade e altas taxas de estresse pode ser fatal. Entre os efeitos colaterais da ingestão dessa dupla perigosa estão taquicardias, ansiedade, insônia e tremores. Para prevenir tais riscos em meio à festa carnavalesca, o especialista alerta: “os lugares que vendem esse tipo de bebida e têm grande concentração de pessoas precisam estar preparados para atender vítimas da ingestão indevida da mistura, pois o primeiro atendimento é primordial para reverter o quadro”.

Carnaval espalha doenças nos olhos




Aglomerações,  espuma de carnaval e maquiagem causam conjuntivite, ceratite e alergia.   Crianças são as mais afetadas.
Folia carnavalesca à parte, com saúde não se brinca. É neste período que se concentra o maior número de casos de conjuntivite, segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. Além das aglomerações em ambientes fechados facilitarem a contaminação, a espuma de carnaval e a maquiagem são outros grandes vilões que acabam com a festa.
Maquiagens são produtos químicos que se tornam verdadeiros venenos entre crianças. Isso porque, explica, como não estão habituadas ao uso, esfregam os olhos com as mãos e acabam contraindo alergia ocular ou conjuntivite. Os sintomas da alergia são: coceira, olhos vermelhos e lacrimejamento. Caso surja  conjuntivite se somam a estes sintomas o inchaço das pálpebras, lacrimejamento viscoso ou purulento e fotofobia (aversão à luz).  Ao primeiro desconforto a recomendação do médico é lavar os olhos abundantemente com água e procurar um oftalmologista se os sintomas persistirem.
Alternativa para crianças
Por conta do descuido das crianças ele diz que até as maquiagens indicadas para uso infantil têm risco. O ideal, ressalta, é evitar qualquer produto na área dos olhos. A dica para enfeitar os pequenos é usar pasta d’água que além de ser inócua previne a aparecimento de brotoeja nas peles mais sensíveis. 
Risco entre mulheres
Os adultos não estão livres de problemas oculares durante a festa, ressalta. Para mulheres recomenda evitar o uso de maquiagens vencidas e o compartilhamento com as amigas. Isso porque, 15% das alergias, contaminações da córnea e conjuntiva entre brasileiras acontecem através desses dois comportamentos, conforme levantamento feito por Queiroz Neto.
Prevenção
Adultos e crianças também devem dar atenção especial á higienização das mãos que devem ser lavadas várias vezes ao dia.
A espuma de carnaval e serpentinas em spray que contêm respectivamente cocobetaína e resinas quando entram em contato com os olhos causam ceratite, uma inflamação na córnea que pode se transformar em úlcera. Por isso a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), exige que sejam feitos testes pelos fabricantes e importadores que garantam isenção de risco de queimadura da pele e olho. Ainda assim, Queiroz Neto ressalta que os princípios ativos podem ser perigosos para a córnea. Por isso, recomenda lavar os olhos com água imediatamente após o contato, evitar esfregar a superfície ocular ou usar água boricada que pode irritar ainda mais a córnea. Se a irritação persistir é necessário consultar um oftalmologista.

Sem descer do salto




O Carnaval está batendo à nossa porta. E, com ele, uma série de contingências chega até nós. Dentre essas amenidades, uns pensam como  aproveitarão melhor os dias de feriado, outros apenas querem mesmo é cair na folia sem preocupação, apenas curtindo os dias de festa.
Seja qual for a sua forma de passar esta festa tão popular quanto tradicional, o cuidado com a saúde deve ser essencial em todos os aspectos. Na escolha da fantasia, por exemplo, o critério “saudável” deve ser levado em conta.
Isto parece um pouco estranho, mas na realidade, meu amigo leitor, vou me fazer melhor entendido por meio de exemplos. Imagine você que a fantasia escolhida pelo folião é quente demais. Geralmente, os dias também são quentes, o que poderá acarretar em maior desidratação e, consequentemente, maior necessidade de ingestão de água. Outro exemplo pode ser dado, ainda sobre a fantasia, como o material do qual é feita. Isto parece outra preocupação boba, mas, com a transpiração, poderá ocorrer a soltura de tinta, e muitas não são tão saudáveis à pele, podendo causar irritações.
Mas, quero mesmo é comentar sobre um velho adereço, extremamente utilizado nos dias de folia: o salto alto. Visto como fundamental na composição das fantasias, ele pode ser extremamente importante para compor o visual do folião. No entanto, é também um problema, haja vista as consequências que pode trazer às articulações e à coluna.
O salto alto é responsável por algumas mudanças posturais que podem ser no mínimo nocivas a quem fizer uso dele, ainda mais se a pessoa já possui alguma predisposição, ou simplesmente já teve algum episódio de lesão. 
Tudo acontece por conta da anteriorização do centro de gravidade, que leva a projeção da massa corporal para a frente. Isto exigirá constante ajuste do sistema postural, para que a pessoa possa manter-se na postura de pé. Imagine então, meu caro leitor, como isto acontece em meio ao “sambar frenético” de um folião mais apaixonado.
A coluna vertebral precisa ajustar-se, de modo a aumentar sua curvatura lombar (lordose). Isto ocorre porque o segmento pélvico (bacia) também se ajusta, realizando uma báscula (pequeno movimento rotacional) para a frente. Consequentemente, a musculatura posterior do tronco deverá se tornar mais ativa, realizando a manutenção do equilíbrio corporal. 
A questão aqui, é agora o tempo em que a pessoa se manterá nesta condição, uma vez que o tecido muscular, apesar de ser bastante resistente, poderá entrar em fadiga, desprotegendo as articulações da coluna e, desta forma, condicionar alguma lesão. Sem contar na diminuição da ação abdominal, também responsável por proteger a coluna de impactos.
Outra articulação que poderá sofrer com o salto alto é o joelho. Este deverá realizar um ajuste,etal ajuste poderá variar desde uma hiperextensão, ou uma semiflexão mantida. No primeiro caso, os tecidos adjacentes à articulações dos joelhos se tornarão frouxos, diminuindo a fixação da patela, também acarretando em uma desproteção do segmento femoro-patelar. Isto poderá levar a dores ou até mesmo à uma lesão da estrutura cartilaginosa, caso o tempo de exposição à carga seja grande o bastante.
Se o joelho se mantiver em semi-flexão (meio dobrado), a musculatura da coxa será extremamente exigida, já que não possui a função de se manter por muito tempo em contração. Este fator levará também ao cansaço muscular, resultando em dores desta mesma musculatura, geralmente sentida após 48 horas, ou até mesmo desalinhamentos patelares e aumento do atrito entre as superfícies articulares do joelho.
Não poderia deixar de falar dos pés, não é mesmo? Com a anteriorização do centro de gravidade, os pés passam a trabalhar sobre um regime de pressão completamente anormal, pelo simples fato de o peso corporal concentrar-se totalmente na região da frente. Além disso, para aquelas pessoas acostumadas a usar salto, certamente,  já ocorreu algum grau de encurtamento da musculatura da região posterior da perna (“panturrilha”).
Nosso organismo é bastante limitado para informar-nos as condições exatas de força a que estamos sendo submetidos. Mas, quanto à pressão, somos constantemente avisados através de sensores específicos. Você sabe por quê, meu amigo leitor? 
Porque aumentos de pressão podem levar a lesões bastante sérias, tais como: bolhas e lacerações da pele, diminuição do aporte sanguíneo para a região, trauma sobre as terminações nervosas e déficit de sensibilidade. Isto tudo podendo causar complicações como dor persistente na região do antepé, ou em alguns casos mais extremos, fraturas por estresse nessa região, dependendo do tempo e do regime de cargas aplicadas.
Bem, amigos, parafraseando um conhecido locutor de televisão, não quero aqui falar apenas que o salto alto é um vilão. Sem dúvida alguma é um forte aliado na composição de conjuntos e fantasias maravilhosas, originando verdadeiros espetáculos nessa festa tão familiar ao brasileiro. Mas, por isso, é preciso cuidados importantes.
Seguem algumas dicas a quem não quiser abrir mão deste adereço:
- Não utilize saltos tão altos. Com eles os efeitos descritos poderão ser maximizados. Utilize saltos de médios para baixos.
- Não abuse do tempo sobre eles. As estruturas anatômicas também possuem um limite de tolerância.. Se for necessário, escolha dois sapatos para revezar entre eles em meio à folia destes dias, entre um com um salto mais alto e outro mais baixo.
Então, com cuidado e informação, o Carnaval pode ser sim melhor aproveitado por todos. Com muita festa, mas também com saúde e bem-estar.

Pedro Luis Sampaio Miyashiro - Professor das disciplinas de Cinesiologia, Biomecânica e Anatomia da Universidade Anhanguera de São Paulo, unidade São Bernardo

 

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