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sexta-feira, 24 de março de 2023

O papel da mulher no mercado automobilístico

Tradicionalmente conhecido por empregar homens, o setor automotivo contratou mais mulheres durante a última década

 

Graxa, mãos sujas de óleo, peças pesadas, motores barulhentos; o mercado automobilístico sempre teve uma predominância masculina. Mecânicos, pilotos, dirigentes de montadoras, todas as posições eram associadas à figura do homem, no entanto, o setor está passando por uma abertura feminina.

Segundo dados da pesquisa realizada pela Data OLX Autos, reunindo informações da plataforma e de dados mais recentes do mercado de trabalho formal (RAIS – Relação Anual de Informações Sociais), no intervalo de 2011 para 2021, o número de mulheres trabalhando em montadoras cresceu quase três pontos percentuais, em 16,8% da presença feminina estava nas fábricas, já em 2021, as mulheres representavam 19,4% da força de trabalho. 

Alguns fatores são determinantes para a inserção da mulher no mercado automobilístico: a automação e o dinamismo. Quando falamos da modernização das fábricas e processos fabris, percebemos uma diminuição da necessidade de trabalho braçal e a iniciação da melhoria de processos produtivos. 

Quando tratamos do dinamismo do setor automobilístico, entendemos que as formas arcaicas de desenvolvimento de projetos, gestão de empresas, condução dos negócios, tornou-se dinâmica, rápida e versátil, aumentando o pluralismo e a diversidade.

“A evolução do mundo automotivo vem sendo acompanhada pelas mulheres, principalmente pela possibilidade de abertura que está surgindo. O sexo feminino faz diferença para o setor; existem habilidades, expetizes que apenas as mulheres possuem e que podem dar um outro olhar para o bussines automobilistico”, afirma Elaine Quirino, diretora de Lubrificantes da YPF Brasil.

Elaine Quirino é um exemplo da inserção da mulher em cargos de liderança no setor automotivo. Antes, gerente nacional de vendas, ela tornou-se a primeira mulher a ocupar a cadeira de diretora de Lubrificantes Brasil, um dos cargos mais importantes dentro da multinacional, sendo a responsável por toda a divisão de lubrificantes do país.

“A posição de diretor geral em algum setor dentro da YPF Brasil sempre foi ocupada por homens, a partir do momento que eu chego, quebramos uma barreira existente no mercado. Eu, uma mulher jovem, assumindo um cargo de liderança master dentro da companhia, isso é inovador e um exemplo de igualdade, me posicionando ao lado de grandes homens da YPF Brasil”, diz a diretora.

Mesmo com os avanços de pluralidade e mulheres galgando seus espaços, ainda há um preconceito com a presença feminina. Esse fator acaba barrando a participação do sexo feminino.

“Ainda há um pensamento retrógrado em relação à atuação da mulher em alguns setores automobilísticos. Atualmente, na YPF Brasil, temos mulheres atuando na fábrica, nos processos de produção, desenvolvimento, gestão, gerência e direção. A presença feminina, aos poucos, vai mudando essas referências do passado”, comenta Elaine.

Nessa longa jornada de inserção da mulher no mundo automotivo, é válido voltar ao passado, em 1888, e relembrar quem foi a primeira pessoa a viajar em um automóvel movido a gasolina, revolucionando a ideia de um veículo automotor: Bertha Benz; um sobrenome um tanto quanto familiar, que anos mais tarde mudaria a história do setor.



YPF
www.ypf.com.br


Quebra dos bancos SVB e Signature Bank preocupa mercado imobiliário dos EUA

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, a atual crise dos bancos americanos não deve afetar economia como em 2008


Nas últimas semanas, o mercado financeiro dos Estados Unidos tornou-se foco das principais discussões ao redor do mundo, principalmente após a recente falência de bancos conhecidos no país norte americano.

No dia 10 de março, o Silicon Valley Bank - SVB, teve sua falência decretada após mostrar incapacidade de devolver o dinheiro depositado pelos clientes. No dia 12 do mesmo mês, o Signature Bank, que estava prestes a entrar em colapso, foi tomado por controladores e teve a falência decretada.

O Silicon Valley Bank era o 16º maior banco dos Estados Unidos, comumente contratado por empresas de tecnologia e startups do Vale do Silício. O Signature Bank, por sua vez, atuava no mercado de criptomoedas.

O cenário causou grande preocupação em relação ao mercado imobiliário. No entanto, de acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, a atual crise dos bancos americanos não terá o mesmo impacto de outras crises já vividas pelo país. “Essas instituições chegaram a esse ponto porque muitas pessoas deixam de pagar suas hipotecas, e isso afeta diretamente a saúde financeira dessas empresas. Ainda assim, não veremos um cenário parecido com o enfrentado em 2008, por exemplo”, relata.

O advogado acredita que, atualmente, a economia dos Estados Unidos é mais bem protegida contra esse tipo de eventualidade. “Em 2008, existia uma legislação completamente diferente, onde os bancos não exigiam tantas garantias e proteções contra esse tipo de situação. Hoje, a falência dessas instituições apresenta um impacto muito pequeno na economia em geral”, pontua.

Embora não apresente grandes consequências, esse tipo de incerteza pode ser vantajoso para aqueles que compram e alugam imóveis nos EUA. “Os valores de mercados emergentes, como Texas, Alabama e Flórida, estão se ajustando e diminuindo. Essa queda pode variar de 0,5% até 5% em alguns casos, o que mostra um reequilíbrio econômico no setor imobiliário”, declara Toledo.

Diferentemente do que acontece no Brasil, os Estados Unidos possuem uma enorme quantidade de bancos, o que torna o mercado como um todo mais competitivo e volátil. “Existem centenas de bancos pequenos e médios nos EUA. Algumas instituições são passadas de geração para geração e, nos dias de hoje, enfrentam dificuldades por não conseguir operar da mesma forma que os já consagrados no país. Isso, com o tempo, faz com que essas instituições entrem em falência ou, eventualmente, sejam compradas por bancos maiores”, relata.

Para Toledo, o pós-pandemia está afetando fortemente algumas empresas. “Muitos tiveram que realizar empréstimos durante o período de alta da COVID e, atualmente, não conseguem cumprir suas obrigações financeiras. Esse cenário, infelizmente, será comum não só no Brasil ou nos Estados Unidos, mas em diversos países ao redor do mundo”, finaliza.



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

 

3 em cada 10 produtores rurais estão inadimplentes, revela Serasa Experian

Região Norte possui a maior concentração de negativados com destaque para Roraima, Amapá e Tocantins


O Indicador de Inadimplência do Produtor Rural da Serasa Experian revelou que, em março deste ano, 27,4% desses trabalhadores estavam com o nome em vermelho no país. A fotografia analisada mostra que houve uma oscilação de 0,4 pontos percentuais em comparação com o último levantamento, feito em novembro de 2022.

 

Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, considerando o nível nacional do estudo, o percentual de inadimplência indicado não deve ser visto como algo alarmante para o setor. “Mesmo com os reflexos da instabilidade econômica, o agronegócio continua se mostrando como um dos principais motores econômicos do país”. Pimenta também reforça que “a inadimplência é um fator financeiro que acontece em todas as áreas e, quando olhamos para a fatia do agro, podemos perceber sua baixa representatividade. A maior parte dos produtores rurais brasileiros conseguem evitar a negativação e continuam gerando empregos, cultivando e expandindo seus ganhos e mitigando os riscos de suas negociações”.

 

“É importante ressaltar que esse índice considera todas as dívidas do Produtor no mercado, ou seja, se um produtor está adimplente com uma Revenda ou uma Cooperativa, porém possui dívida no cartão de crédito ou numa financeira, será considerado inadimplente. Adicionalmente, este estudo avalia todos os segmentos de Produtores, do familiar ao grande exportador”, explica o head de agronegócio da Serasa Experian.


 

Região Norte registrou a taxa de inadimplência mais expressiva do país

 

Ainda em março deste ano, os dados do índice também revelaram que a região Norte teve a maior taxa de inadimplência do país, marcando 38,7%. Em sequência estava o Nordeste, com 32,8% dos produtores rurais negativados e o Centro-Oeste, com 31,5%. No Sudeste e no Sul o cenário é ameno, com as regiões registrando 25,0% e 15,6%, respectivamente.  

Em nível estadual, lugares como Roraima, Amapá, Amazonas e Tocantins têm os percentuais mais alarmantes. Confira no gráfico abaixo os dados completos por Unidade Federativa: 



Faixa etária é um dos fatores determinantes da inadimplência no campo

 

O levantamento demonstrou que fatores como a idade e a renda mensal dos produtores rurais influenciam diretamente no nível de inadimplência. De acordo com os dados, a negativação diminui com a idade, principalmente a partir dos 51 anos. Veja no gráfico abaixo:

 


 Metodologia 

Para o Indicador de Inadimplência do Produtor Rural da Serasa Experian, atualizado em março de 2023, foram analisados cerca de 9 milhões de perfis de pessoas físicas que constam no Cadastro Positivo e que sejam donos de propriedades rurais e/ou que possuam empréstimos e financiamentos da modalidade rural e/ou agroindustrial distribuídos em todas as 27 Unidades Federativas do país

 

A inadimplência é um fator financeiro que acontece em todas as áreas e, quando olhamos para a fatia do agro, podemos perceber sua baixa representatividade. A maior parte dos produtores rurais brasileiros conseguem evitar a negativação e continuam gerando empregos, cultivando e expandindo seus ganhos e mitigando os riscos de suas negociações. 

Este estudo será periodicamente atualizado a cada três meses e, para conferir mais informações e outros levantamentos sobre agronegócio, clique aqui.

 


Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


66% dos brasileiros conhecem a senha online de outra pessoa; com um em cada cinco deles sabendo a senha do ex-parceiro

A Avast, líder global em segurança digital e privacidade, divulga os resultados de uma pesquisa realizada com 1.021 homens e mulheres no Brasil que compartilham dispositivos, senhas, ferramentas online, contas bancárias e até a localização com parceiros. A pesquisa revelou que isso muitas vezes não era verificado, tanto dentro de um relacionamento quanto, mais preocupante, depois que os relacionamentos chegavam ao fim. Entre as principais descobertas, estão:

  • 66% dos entrevistados disseram saber a(s) senha(s) online de outra pessoa. Sete em cada dez (73%) dos entrevistados que sabiam a senha do outro, disseram saber a senha do atual parceiro e 18% sabem a senha do ex-parceiro;
  • 35% foi vítima de alguém acessando uma conta e alterando sua(s) senha(s), sem o seu conhecimento ou consentimento;
  • 16% disse ter acesso à localização de um ex-parceiro, por meio de aplicativos como 'Find My Friends', compartilhamento de localização do Google ou Snapchat;
  • Daqueles que sabem a senha do ex-parceiro/cônjuge, 64% admitiram que ainda têm acesso à conta do ex-namorado no Facebook e, da mesma forma, seis em cada dez (64%) admitiram que ainda podem acessar a conta de e-mail de trabalho de um ex-parceiro.

 

Javier Rincón, Gerente Regional para América Latina da Avast, diz: “são estatísticas realmente preocupantes. Lá se foram os dias quando simplesmente devolviam-se os objetos pessoais e as chaves da porta um do outro, quando um relacionamento terminava. Embora saibamos que as pessoas compartilham senhas e dispositivos com um parceiro, pode haver um lado muito sombrio nesse tipo de comportamento – principalmente quando as mulheres são coagidas a compartilhar as suas senhas". 

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada pela Dynata, entre 26 de agosto e 7 de setembro de 2022, entrevistando [1021 brasileiros] adultos.

 

Avast
www.avast.com


Richard Harary dá dicas para levar seu negócio do Brasil para os EUA

Confira o passo a passo para levar seu negócio do Brasil para os EUA  

 

Levar uma empresa do Brasil para os Estados Unidos pode ser um processo complexo e desafiador, mas não é e nem precisa ser um bicho de sete cabeças. Richard Harary, paulistano , migrou para os Estados Unidos com apenas 18 anos e começou do zero até construir seu império, a holding Macro Corporation. Hoje, o profissional usa toda sua experiência e vivência do mercado internacional para auxiliar futuros novos empreendedores que querem investir em um negócio em solo americano.  

Richard começou vendendo bagagens antes de abrir a Macrobaby, sua principal empresa. Sua holding, que é responsável por 16 empresas no setor de varejo e logística. O empresário selecionou alguns passos iniciais para ajudar quem quer começar um novo negócio na terra do Tio Sam.  

“Antes de iniciar o processo de expansão para os EUA, determine sua estratégia de negócios e avalie o mercado-alvo. Considere as leis e regulamentações locais, o ambiente empresarial e a concorrência. Forme uma entidade legal, pois para operar uma empresa nos Estados Unidos, é necessário formar uma entidade legal, como uma corporação, uma LLC ou uma parceria. É importante trabalhar com um advogado especializado em direito empresarial para ajudar a determinar a melhor estrutura legal para a sua empresa. É importante obter um visto de negócios, pois existem vários tipos de vistos disponíveis, incluindo o visto de investidor (EB-5) e o visto L-1, que permite que as empresas transfiram funcionários de uma subsidiária estrangeira para uma subsidiária nos EUA”, explica o empresário. 

É importante cumprir com as leis e regulamentações locais: É indispensável estar em conformidade com todas as leis e regulamentações locais para operar uma empresa nos EUA. Isso inclui a obtenção de licenças comerciais, a conformidade com as leis trabalhistas e tributárias e a conformidade com as leis de imigração”, orienta.  

Também será necessário contratar uma equipe local e se estabelecer no digital: “Para operar sua empresa nos EUA, você precisará contratar uma equipe local para administrar as operações diárias. É importante encontrar os candidatos certos para as posições certas e garantir que eles tenham a experiência necessária para ajudar sua empresa a crescer. Vale destacar também que para alcançar os clientes nos EUA, é importante estabelecer uma presença online forte. Isso inclui a criação de um site, a criação de contas em redes sociais e a execução de campanhas de marketing digital. Lembre-se de que a expansão para os EUA é um processo complexo e que pode levar tempo para alcançar o sucesso. É importante trabalhar com consultores especializados em negócios e jurídicos para garantir que você esteja cumprindo todas as leis e regulamentações locais e fazendo as escolhas certas para o crescimento de sua empresa”, completa Richard Harary.

 

5 Tendências de educação corporativa para ficar de olho em 2023

 Nos últimos anos as empresas passaram a enxergar a educação corporativa como parte importante da estratégia de crescimento e expansão de seus negócios. Segundo o último relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM), 55,4% dos empregadores entrevistados dizem encontrar lacunas de competências nos profissionais em seus respectivos mercados, o que é uma grande barreira no investimento em novas tecnologias que podem trazer inovações para os produtos e serviços de uma marca.

Eu sempre digo que aprender é o elixir da juventude e se formos fazer um paralelo para as organizações, para que uma empresa seja perpétua, cresça e conquiste seu propósito e ambição, precisa aprender a toda hora, em qualquer momento. Mais do que investir em treinamento e desenvolvimento, empresas, colaboradores e líderes devem abraçar uma cultura de aprendizagem corporativa e introduzir metodologias eficazes, que ofereçam alto poder de transformação para o próprio colaborador e, consequentemente, para a companhia. Neste contexto, é primordial estar atento às novas formas de aprender, que acelerem a aquisição das soft e das hard skills e se adequem à realidade da cada empresa.

Um exemplo disso, que dá força ao argumento central da nossa discussão, é a meteórica ascensão do ChatGPT. A ferramenta levantou discussões sobre o futuro do trabalho, das escolas e de suas infinitas possibilidades de uso. O que quero dizer é que a tecnologia, além de estar se desenvolvendo rapidamente, está a um dedo de distância de ser acessada por qualquer pessoa que tenha internet. Dessa maneira, estar conectado com as tendências e facilidades que os recursos tecnológicos  nos proporcionam pode ser uma enorme oportunidade de cobrir esses gaps, que separa uma organização entre onde ela está hoje e o lugar que merece estar. 

Algumas dessas soluções já se tornaram verdadeiras tendências para o mercado de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) e prometem ser cada vez mais comentadas no ecossistema corporativo este ano. As principais delas são:

 

1. Microlearning e Nanolearning

Com duração rápida, normalmente de 1 a 5 minutos, o método reúne informações relevantes, com linguagem simples e direta que, em muitos casos, oferecem uma solução imediata para um desafio pontual, on time. O investimento na metodologia vem ganhando popularidade não só por promover o desenvolvimento dos colaboradores, mas também por garantir um custo otimizado para produção e manutenção. 

Ou seja, é um direcionamento prático, rápido e barato, que traz um suporte alinhado às atividades do dia a dia de uma empresa, dispensando teorias que não serão úteis para as funções dos times. Assim, as companhias conseguem fidelizar seus aprendizes por meio da percepção de valor das ações propostas, o que, em um período de constantes atualizações de mercado como o atual, tende a ser essencial para o crescimento dos negócios.

 

2. Aprendizagem Phygital

Fusão entre a palavra “físico”, em inglês, com “digital”, a aprendizagem phygital é muito mais do que um termo bonito. Com a digitalização de processos na imensa maioria das empresas, muitas estão entendendo o seu potencial de oferecer soluções que expandem a experiência de compra e de interação entre marcas e clientes. Por essa razão, uma educação corporativa omnichannel, que leve em consideração diversos canais, facilitando acessos e aumentando o engajamento, tem ganhado espaço justamente por compreender que os colaboradores também são consumidores e fazem parte dessa jornada.

Portanto, é um formato excelente para iniciativas imersivas, como experiências virtuais e games, por exemplo. A transparência e a comunicação, também são pontos-chave dessa estratégia, afinal, são estruturas baseadas em um profundo conhecimento sobre o público - no caso, os aprendizes -, suas reais necessidades, dificuldades e anseios. 

 

3. Aprendizagem autodirigida e social

Na aprendizagem autodirigida, como seu nome já nos diz, você é capaz de organizar e desenhar a sua própria jornada de aprendizagem, isto é, você é o protagonista do seu conhecimento. Logo, para impulsionar mais esse aprendizado, o profissional pode procurar por soluções que o auxiliem nesse processo.

Já a aprendizagem social significa aprender a partir de um conjunto de relações sociais do indivíduo, através da manifestação grupal e social a que pertence. Somos seres sociais, portanto, essa metodologia é caracterizada pela troca de experiências, interações e relações da vida coletiva. 

 

4. Learning in the Flow of Work

O LIFOW, tem se destacado pela utilização eficiente de recursos digitais, ancorada na rotina dos colaboradores. Como o próprio nome diz, ela envolve a aprendizagem feita no fluxo de trabalho; não é necessário parar e, literalmente, dizer como os times devem agir, uma vez que, muito provavelmente, precisarão ouvir mais uma vez novas orientações no momento da prática. 

Logo, com tecnologias de realidade aumentada ou virtual, plataformas inteligentes, chatbots ou mesmo de inteligência artificial, entre outros recursos otimiza o aprendizado aumentando a capacidade de atuação dos indivíduos e equipes, mesmo que tenham sido formadas recentemente ou por profissionais menos experientes. Em suma, é um método que acelera a adaptação pessoal dos entrantes e potencializa a sua relação com o trabalho.

 

5. Reskilling

Essa metodologia significa aprender novas habilidades, a fim de que o profissional possa se requalificar para o mercado de trabalho e adquirir novas competências através de treinamentos.  Com as constantes mudanças que acontecem no meio corporativo, é preciso estar sempre se atualizando e acompanhando essas demandas que surgem para que o trabalhador possa estar bem capacitado. Desse modo, é uma modalidade recorrente, que fomenta uma aprendizagem contínua, impulsiona o engajamento e possibilita a retenção de talentos. 

 

Constanza Hummel - empreendedora e possui mais de 23 anos de carreira na área de treinamento e desenvolvimento. Fundou em 2012 a Building 8 com o propósito de apoiar empresas e profissionais a alcançarem todo o seu potencial, por meio de estratégias e experiência de aprendizagem.


Solicite isenção de taxa para processo seletivo em mestrado na USP

Prazo para as solicitações vai até 2 de abril


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos deu início ao período de solicitação de isenção da taxa de inscrição para o processo seletivo no Mestrado Profissional em Matemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria (MECAI). O prazo para as solicitações é de 23 de março a 02 de abril de 2023. Para solicitar a isenção, é necessário a comprovação da condição de estudante regular de graduação ou pós-graduação, além da comprovação socioeconômica. Mais detalhes sobre as condições e também sobre a forma de solicitação estão disponíveis em: https://icmc.usp.br/e/6db1e.

O curso de Mestrado está aberto a candidatos(as) graduados(as) em nível superior em Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Matemática, Estatística e áreas afins e que estejam atuando ou que comprovem dois anos de atividade profissional no mercado de trabalho. As inscrições para o processo seletivo serão de 11 de abril a 10 de maio de 2023. Acesse o Edital 019/2023.

 

Sobre o MECAI
Criado em 2014, MECAI é um programa pioneiro que visa aproximar o setor produtivo, governos e universidades. O objetivo do programa é fornecer a seus alunos uma sólida formação em matemática, estatística e computação, buscando atender às demandas do setor produtivo de modo a fomentar avanços tecnológicos e desenvolvimento de produtos, tornando assim empresas e setores governamentais mais competitivos e reconhecidos internacionalmente. O profissional formado recebe capacitação para atuar em diversas áreas, pois as habilidades desenvolvidas incluem técnicas de otimização, análise de dados, estatística, inteligência computacional, dentre outras.

 

Assessoria de Comunicação do ICMC/USP


O que aconteceu com a honestidade, integridade e civilidade?

Estes valores parecem ter sido perdidos no cenário atual, pois os políticos e os funcionários públicos priorizam o sensacionalismo e a retórica polarizadora sobre a substância e a honestidade. É hora de restaurar estes valores ao processo eleitoral e exigir que nossos funcionários eleitos atuem com honestidade, integridade e civilidade no desempenho de suas funções. As campanhas políticas sempre foram controversas. Entretanto, desde apenas algumas décadas atrás, parece que a expressão destes valores fundamentais diminuiu significativamente.

A honestidade é um valor fundamental que é essencial para construir confiança em qualquer relacionamento, seja pessoal ou profissional. No entanto, no clima político atual, a honestidade parece estar em falta, pois políticos e funcionários públicos freqüentemente recorrem à divulgação de desinformação e meias-verdades para obter uma vantagem. Esta falta de honestidade mina a capacidade do público de tomar decisões informadas e corrói a confiança no processo político. 

A integridade é outro valor crítico que parece ter sido perdido no clima político de hoje. A integridade envolve agir de acordo com os mais altos padrões e princípios éticos e colocar as necessidades do público em primeiro lugar. No entanto, com demasiada freqüência, os funcionários públicos são influenciados pela influência de grandes doadores e interesses especiais. Isto leva a um preconceito em relação aos interesses desses grupos e não às necessidades do público em geral. Isto mina a integridade do processo político e corrói a confiança no governo. 

A civilidade também é um valor que parece estar em falta nos dias de hoje. A civilidade envolve tratar os outros com respeito e agir de forma a promover o diálogo construtivo e a colaboração. Entretanto, as campanhas políticas e o discurso público são freqüentemente caracterizados por ataques pessoais e chamadas de atenção, em vez de discurso respeitoso e civilizado. Este tipo de comportamento serve apenas para polarizar ainda mais o público e minar a confiança no sistema político. 

As campanhas políticas são uma parte vital do processo democrático. Elas oferecem aos candidatos a oportunidade de apresentar suas idéias e plataformas ao público e buscar seu apoio. Entretanto, em tempos recentes, tem havido uma tendência perturbadora de falta de honestidade, integridade e civilidade nas campanhas políticas. Este é um problema que deve preocupar todos os cidadãos, pois mina a integridade do processo democrático e corrói a confiança pública no governo. 

Nem tudo, porém, é desgraça e tristeza. Há medidas que podem ser tomadas para restaurar a honestidade, a integridade e a civilidade nas campanhas políticas. (a) As organizações de verificação de fatos e os meios de comunicação podem desempenhar um papel crucial para responsabilizar os candidatos por suas declarações. (b) A reforma do financiamento de campanhas pode ajudar a nivelar o campo de atuação e reduzir a influência de interesses especiais. E (c) os indivíduos também podem fazer a diferença ao exigir de seus representantes um discurso mais respeitoso e civilizado. Além disso, eles podem participar do processo político de forma responsável e ética e exigir que seus representantes representem seus valores.

  



Arnaldo Carrera - ex-vereador no Município de Belleville, N.J. e foi o primeiro brasileiro-americano eleito para um cargo público nos EUA em 1996. Ele é atualmente o sócio-gerente de uma empresa de consultoria global na cidade de Nova York.


As boas práticas do Franchising como fundamentos para o sucesso dos negócios

        

O Franchising rompeu, em 2022, a barreira de R$ 200 bilhões em faturamento, com mais de 3 mil marcas e 184 mil unidades no Brasil, um setor que sai de um momento de pandemia maior, mais unido e mais fortalecido, e mostrando a força que a atuação em rede tem em momentos de grandes desafios.

Nesse momento em que o crescimento do setor e a expansão de redes estão tão em evidência, a Associação Brasileira de Franchising (ABF), como parte de sua missão, quer trazer luz à importância de algumas boas práticas, e alguns cuidados essenciais para que esse crescimento aconteça de forma ética e responsável, e para que os negócios se mantenham sustentáveis e prósperos.

Antes de mais nada, se a sua intenção é empreender através do sistema de Franchising, conheça a Lei de Franquias 13.966, de 2019.  A lei é clara, objetiva e visa garantir a transparência e a ética nas relações de franquia.

Com base no que diz a lei, comece cuidando da documentação jurídica da rede. O primeiro passo é ter uma Circular de Oferta de Franquia completa e que reflita a realidade da rede, trazendo ao candidato as principais informações sobre o negócio, como o balanço dos dois últimos anos da franqueadora, os direitos e deveres de cada parte, a cópia do Contrato de Franquia, e a lista de franqueados e ex-franqueados dos últimos 24 meses. Se você busca uma franquia, avalie com cuidado e critério este documento, antes de tomar sua decisão.

Acrescento a essa dica uma importante recomendação: converse com os franqueados da rede, e procure entender a visão deles do negócio, do mercado, e principalmente, do Franqueador. Tenho certeza que você vai encontrar muitas respostas nessas conversas, que serão decisivas. E se você é um franqueador, deixe o candidato à vontade para escolher os franqueados e ex-franqueados com quem conversará. Isso mostra que você tem uma rede formada por franqueados satisfeitos com os seus negócios e com a franqueadora.

Se eu tivesse que escolher um aspecto que define o que está por trás de uma rede de franquias de sucesso, eu diria que é a boa comunicação. Uma rede saudável é uma rede onde a comunicação entre franqueador e franqueado é clara, transparente, eficiente, e acima de tudo, empática e humana. A boa comunicação reflete o bom relacionamento entre franqueador e franqueado, e o bom relacionamento entre as partes é a força principal de uma rede.

E seu tivesse que destacar o aspecto mais importante para o de crescimento de uma rede, sem dúvida nenhuma, destacaria o processo de seleção de franqueados. Franchising não é crescer a qualquer custo, não é sobre velocidade, é sobre qualidade. A seleção do franqueado deve ser feita com critério. Chamamos isso de crescimento responsável.  A seleção do franqueado deve ser uma escolha consciente, com base no perfil estabelecido para o sucesso do negócio. É uma escolha de muita responsabilidade, lembrando que aquele, muitas vezes, é o sonho de uma vida inteira do investidor/franqueado.

No Franchising, franqueador e franqueado são parceiros, e o sucesso de um depende do sucesso do outro.  Não basta só vender, é preciso entregar. É papel do Franqueador entregar produto/serviço, know-how e treinamentos, inovação, suporte constante. Ou seja, entregar todas as condições para que o franqueado tenha sucesso, e fazer isso todos os dias. Só assim, a rede poderá crescer de forma sustentável e sólida.

Entendo, porém, que mesmo com a adoção das boas práticas e dos cuidados destacados aqui, desalinhamentos de expectativas podem acontecer. E nessa hora, o associado pode contar com o apoio da ABF, entidade que tem o papel de promover e fomentar o setor, nacional e internacionalmente, para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético, e que conta com uma Comissão de Ética, a guardiã das boas práticas do Franchising, que zela pela saudável relação “ganha-ganha” no setor, baseada no sucesso mútuo de franqueadores e franqueados.

Deixo aqui uma recomendação final. Cuidado ao olhar somente para o número de unidades de uma rede. O que deve ser olhado é o número de unidades saudáveis, e de franqueados satisfeitos com seus negócios. Isso sim é que deve ser o foco da atenção.

Esse é o Franchising Íntegro da ABF. Esse é o caminho para se alcançar negócios prósperos, sustentáveis e de sucesso.


Sylvia de Moraes Barros - presidente da Comissão de Ética da ABF – Associação Brasileira de Franchising

 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Constelação familiar é uma volta ao passado ou um complemento da terapia? Conheça 7 mitos e verdades sobre a técnica

Imagem de DorisNiebergall por Pixabay
Psicanalista e consteladora sistêmica familiar, Joseana Sousa, esclarece as principais dúvidas sobre esse processo integrativo


Pode-se dizer que é mais do que uma terapia. Diferente do que muito já é falado, a constelação sistêmica trabalha qualquer problema de relacionamento familiar, seja ele amoroso, profissional, questões relacionadas ao dinheiro, saúde, emoções e doenças, vícios, auxiliando no equilíbrio emocional e mental.

Mas, para conhecer melhor essa técnica, a psicanalista e consteladora sistêmica familiar, Joseana Sousa, esclarece as principais dúvidas sobre a constelação e quem pode iniciar este trabalho que oferece rumos diferentes para todas as pessoas que passam por algum problema. O objetivo é que a pessoa perceba o seu posicionamento, o lugar do próximo e como respeitar os limites para se viver bem. Confira!

1 - A constelação familiar é um complemento da terapia.

Verdade. A constelação familiar é uma terapia breve que embora possa ser usada como um complemento à terapia tradicional, ela não é uma substituição para a terapia. A constelação familiar é considerada uma abordagem terapêutica complementar que pode ser utilizada em conjunto com outras terapias e tratamentos convencionais para ajudar as pessoas a alcançar seus objetivos terapêuticos. Dentro de uma sessão de constelação observamos um assunto por vez numa visão macro, um olhar sistêmico, não apenas para o indivíduo em questão.

2 - A constelação familiar pode ser feita tanto individual quanto em grupo.

Verdade. A constelação familiar pode ser realizada tanto em grupo quanto individualmente, dependendo das necessidades e preferências do indivíduo. Em grupo é realizada com a presença de outras pessoas que atuam como representantes de membros da família do indivíduo ou de outras figuras importantes em sua vida. Esses representantes ajudam a criar uma visualização mais clara das dinâmicas e padrões inconscientes presentes nas relações familiares e sociais do indivíduo, permitindo que ele possa tomar consciência desses padrões e dinâmicas de forma que possa resolver.

A constelação individual, por sua vez, é realizada apenas com o indivíduo e o terapeuta. Nesse caso, utilizamos bonecos. Independentemente de ser realizada em grupo ou individualmente, a constelação familiar é uma abordagem terapêutica útil para ajudar as pessoas a compreender e resolver questões pessoais, familiares e sociais, promovendo maior autoconsciência, entendimento e cura.

3- Esta técnica pode te ajudar em todos os aspectos da vida, como trabalho, maternidade, casamento e relacionamento com o dinheiro.

Verdade. Embora a constelação familiar tenha sido inicialmente desenvolvida para tratar questões familiares e relacionais, essa abordagem terapêutica pode ser aplicada em muitos aspectos diferentes da vida, incluindo trabalho, maternidade, casamento e relacionamento com o dinheiro.

Por exemplo, a constelação familiar pode ajudar uma pessoa a entender como suas dinâmicas familiares influenciam seus comportamentos no trabalho, como lidar com conflitos com colegas ou subordinados. Além disso, a constelação familiar pode ajudar uma pessoa a identificar e trabalhar com padrões inconscientes que afetam seu relacionamento com o dinheiro, ajudando a promover mudanças positivas em seu comportamento financeiro.

No geral, a constelação familiar pode ser uma abordagem terapêutica útil para ajudar as pessoas a compreender e resolver questões pessoais em diferentes áreas da vida, promovendo maior autoconsciência, entendimento e cura.

4- A constelação familiar não pode dar errado.

Mito. Como em qualquer abordagem terapêutica, a constelação familiar pode apresentar resultados positivos ou negativos, dependendo do indivíduo e da sua situação. É possível que a constelação familiar possa apresentar alguns riscos, mas eles são geralmente mínimos e podem ser gerenciados com cuidado, por isso a importância do acompanhamento com um terapeuta.

Por exemplo, durante uma constelação familiar em grupo, um participante pode se sentir emocionalmente sobrecarregado ou vulnerável ao compartilhar experiências pessoais, é possível tomar consciência de assuntos desconhecidos, membros da família que por alguma razão foi excluído, segredos de família que a pessoa que está constelando não tinha conhecimento. No entanto, é importante lembrar que a constelação familiar é realizada em um ambiente seguro e confidencial, com um terapeuta treinado e experiente. O terapeuta pode ajudar a garantir que o participante se sinta seguro e apoiado durante o processo.

A constelação familiar apresenta resultados positivos, promovendo mudanças positivas em vários aspectos da vida do indivíduo, ele encontrará lá exatamente aquilo que precisa para evoluir, passar de fase.

5- A constelação não está ligada a nenhuma religião.

Mito. Embora a constelação familiar possa ser realizada em um ambiente espiritual, é importante destacar que a abordagem terapêutica em si não tem afiliação religiosa ou espiritual.

A constelação familiar é uma abordagem terapêutica baseada em princípios psicológicos, psicodrama, bioenergética, programação neurolinguística, e na compreensão de que muitos problemas emocionais e psicológicos têm raízes nas dinâmicas familiares e relações interpessoais. A constelação familiar busca ajudar as pessoas a entender e trabalhar com essas dinâmicas, promovendo a cura e o crescimento emocional e psicológico.

Embora algumas pessoas possam escolher incorporar elementos espirituais ou religiosos em sua prática de constelação familiar, isso é uma escolha pessoal e não faz parte da abordagem terapêutica em si. Em última análise, a constelação familiar é uma abordagem terapêutica que pode ser útil para qualquer pessoa, independentemente de suas crenças religiosas ou espirituais.

6 - Este trabalho só pode ser realizado presencialmente.

Mito. Por mais que a constelação familiar tenha sido tradicionalmente realizada em grupo e em um ambiente presencial, com os avanços tecnológicos atuais, é possível realizar sessões de constelação familiar remotamente, por meio de plataformas online de vídeo conferência mantendo a eficácia, através da constelação fluvial.

7- A constelação familiar só foca no seu passado.

Mito. Embora a constelação familiar esteja focada em compreender e resolver questões passadas que possam estar afetando o presente, ela também pode ajudar a lidar com problemas presentes e futuros.

A abordagem terapêutica da constelação familiar envolve a exploração de dinâmicas familiares e relações interpessoais para compreender as raízes dos problemas emocionais e psicológicos atuais. No entanto, o objetivo final é ajudar o indivíduo a encontrar maneiras de superar esses problemas e criar relacionamentos mais saudáveis e felizes no presente e no futuro.

A constelação familiar pode ajudar a lidar com questões atuais, como conflitos conjugais, problemas no ambiente de trabalho, dificuldades financeiras e questões de saúde. Através do entendimento dos padrões e dinâmicas familiares que podem estar influenciando essas questões, a constelação familiar pode ajudar o indivíduo a desenvolver estratégias para lidar com elas e encontrar maneiras de se mover em direção a um futuro mais positivo.

Embora a constelação familiar possa envolver a exploração de eventos passados e suas influências no presente, o objetivo final é ajudar o indivíduo a criar um futuro mais feliz e saudável.

 

Joseana Sousa - (@joseanasousa) - Psicanalista, especialista em desenvolvimento humano e mentora com 36 anos, Joseana é natural do Maranhão e descobriu sua paixão pela psicanálise depois de passar por uma série de transformações em sua vida pessoal. Mãe empreendedora, a palestrante também é hipnoterapeuta e consteladora sistêmica familiar. Como grande destaque em sua trajetória, Joseana também não esconde sua paixão por aviões. É formada em ciência aeronáutica e foi a primeira mulher piloto maranhense, que depois de iniciar um processo de autoconhecimento, lançou seu primeiro livro ‘Caixa Preta’, onde conta sobre os ‘acidentes’ que mudaram a trajetória de sua vida e inspira os leitores a seguirem o caminho do autoconhecimento.


Prática do Krav Magá é uma excelente opção para os jovens reduzirem o tempo que passam nos eletrônicos

Tema é discutido na novela Travessia, onde o personagem Theo já teve crise de abstinência e demonstra agressividade, exatamente como um dependente químico

 

Uma pesquisa do Instituto de Psicologia da USP aponta que 85% dos adolescentes jogam videogame e desse total, quase 30% têm as características do Transtorno de Jogo pela Internet (TJI). 

O tema está tão presente nos lares brasileiros que também é abordado na novela Travessia, da Rede Globo, onde o personagem Theo chegou a fugir quando os pais o levaram para viajar para um lugar isolado para que, assim, ele ficasse um pouco longe das telas. Além disso, Theo é agressivo e tem crises constantes de ansiedade. 

Há pouco mais de 1 ano, o vício em jogos eletrônicos passou a ser considerado como doença pela OMS, mas o que fazer com uma juventude cada vez mais digital e conectada? Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, incentivar a prática de atividades físicas pode ser um bom caminho.

“O Krav Magá traz diversos benefícios para os jovens porque os treinos coletivos promovem a interação entre as pessoas e o próprio contato físico é muito benéfico nesse sentido. Além disso, o que costuma atrair os jovens para os games, sobretudo os meninos, é o desafio e poucas atividades físicas são tão desafiadoras quanto o Krav Magá”, explica.

Zalmon, que é nascido em Jerusalém - onde iniciou seus passos no mundo da luta e aprimorou a técnica de Krav Magá no exército israelense - pontua que isso acontece não só pelo esforço físico envolvido no treinamento, mas principalmente pelo esforço mental. É que para executar os movimentos de forma correta e rápida é preciso analisar o agressor, a posição do ataque, a distância, o alvo, as possíveis reações, entre outras funções, tudo ao mesmo tempo. Quem for mais rápido e mais competente, ganha. Há muitos jogos que são exatamente assim, o Krav Magá se aproxima da temática preferida deles no mundo virtual: jogos como Street Fighter, Mortal Kombat e Fortnite, por exemplo, exigem agilidade, concentração e contra-ataque ao inimigo.

Além disso, como grande parte dos gamers também é estudante, o treinamento mental do Krav Magá ajuda na capacidade de focar e de se concentrar melhor, no autocontrole, na canalização do estresse, no equilíbrio emocional, além de trabalhar conceitos como humildade, solidariedade, respeito e educação.

Sobre a parte física, Zalmon finaliza falando sobre pontos muito importantes, novamente para a faixa etária dos jovens como a coordenação motora, a flexibilidade, o fortalecimento e o desenvolvimento dos músculos, o uso correto da transferência do peso e a velocidade. “Quem pratica Krav Magá logo entende a importância de dormir e de se alimentar bem porque isso é determinante para seu desempenho em aula. Temos muitos exemplos de jovens que se tornaram mais conscientes e passaram a evitar os excessos pensando em ser melhores que os seus oponentes”, diz.

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking mundial de tempo de uso de telas e como o vício começa na adolescência, é muito importante que os pais estejam atentos. Uma vez detectado o problema, simplesmente proibir não vai resolver porque se há dependência, a tendência é que o jovem procure outros canais, como o celular, por exemplo. Oferecer outras atividades é um caminho interessante para desestimular, aos poucos, o uso dos eletrônicos e a dependência afetiva que isso provoca.

 

Serviço: 

Ajuda em São Paulo

Ambulatório de Dependências do Comportamento do Proad/Unifesp (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo)

Telefone: (11) 5579-1543.

 

Programa Ambulatorial do Jogo (PRO-AMJO) do IPq-HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)

Telefone: (11) 2661-7805.

 

Federação Internacional de Krav Magá 
Site: https://www.kravmaga.org.br/

Email: atendimento@kravmaga.org.br

Telefone: (11) 97041-9797


Março Roxo: Caminhada na Paulista marca Dia Internacional de Conscientização da Epilepsia


Campanha Março Roxo conscientiza sobre a epilepsia
ABE

Ato simbólico chama atenção para necessidades e direitos das pessoas que têm a doença; fachada da Fiesp usará iluminação roxa

 

No próximo domingo, 26 de março, acontecerá na Av. Paulista uma caminhada pelo Dia Internacional de Conscientização da Epilepsia. O evento, que tem organização da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) e do movimento Mães da Epilepsia, reunirá cerca de 700 pessoas usando roupas roxas e tem como objetivo fazer com que a sociedade volte olhares para a doença, que atinge 3 milhões no Brasil e 50 milhões no mundo.

A atividade faz parte da programação oficial da ABE para o Março Roxo, mês de visibilidade global da epilepsia, e deve durar cerca de uma hora. A concentração será às 9h e a partida às 10h da altura do número 1853 (em frente ao Parque Mário Covas) e a dispersão será no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, número 1313. A FIESP, inclusive, usará a iluminação roxa nesta data para contribuir com a causa.  

"A FIESP é uma entidade com responsabilidade social e ambiental e por meio do ComSaude, apoia campanhas que esclareçam a população sobre os aspectos que envolvem as principais doenças, seja em forma de prevenção ou direcionando-as ao tratamento quando já diagnosticada, tudo é feito sempre com o apoio de especialistas fornecidos pelas entidades parceiras.” diz Luiz Monteiro Filiettaz, gerente executivo do ComSaude da FIESP/CIESP.


Março Roxo – Programação

O tema da campanha 2023 é “E se fosse você?”.  “A ideia é despertar empatia. Vamos levar informação para que as pessoas entendam o que é a doença e possam não só vencer preconceitos, mas aprendam como ajudar caso conheçam alguém que tem epilepsia ou presenciem uma crise”, diz Maria Alice Susemihl, presidente da ABE.

Ações de conscientização acontecerão em diversas capitais. Além do previsto para São Paulo, o prédio do Ministério da Saúde, no Distrito Federal, também será iluminado nas cores roxa e azul de 20 a 31/03. Estão agendadas, ainda, atividades em Vitória, Rio de Janeiro, Fortaleza, Pará, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Florianópolis e Rio Grande do Sul. Para conhecer a lista completa, basta acessar o site aqui  ou acompanhar a ABE no Instagram: @assoc.brasileira.epilepsia.

Epilepsia x SUS 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil oferece tratamento integral e gratuito para epilepsia, do diagnóstico aos medicamentos, por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS, mas para o vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, o médico neurologista Dr. Lécio Figueira Pinto, a situação é um paradoxo: “no papel é organizado. Contudo, não funciona na prática”. No Março Roxo, mês em que as questões sobre epilepsia ganham visibilidade global, a ABE alerta para problemas no SUS que impactam na qualidade de vida de quem tem a doença.

Antes de detalhar quais são esses problemas e suas consequências, entretanto, um importante ponto de partida para análise da situação atual é que 71,5% dos brasileiros dependem do SUS, segundo levantamento do IBGE divulgado ano passado em com base em dados coletados em 2019. O número representa mais de 150 milhões de pessoas que não contam com qualquer tipo de serviço suplementar. E se por um lado o atendimento público é modelo, inclusive para outros países, como no caso do combate ao HIV, por outro ainda apresenta grandes lacunas, lugar onde está o tratamento para pessoas com epilepsia.

“No atendimento primário, não existe um programa eficiente do governo para capacitar enfermeiros, assistentes sociais e clínicos gerais para triagem e tratamento inicial, o que é fundamental para encaminhamento adequado. No secundário, onde a avaliação é com um neurologista, não temos especialistas suficientes na rede. Já o sistema terciário, apesar de contar com centros de excelência em epilepsia em alguns hospitais do SUS, eles são poucos e atendem apenas a uma pequena quantidade de pacientes em relação ao volume dos que necessitam. E, por fim, a dificuldade de acesso a exames como eletroencefalograma e ressonância magnética”, diz.


Os sérios riscos da falta ou descontinuidade de tratamento

Segundo definição da Liga Internacional de Epilepsia (ILAE), epilepsia é uma doença neurológica crônica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas e risco de recorrência.  Isso acontece devido a atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro, um "curto-circuito".  Qualquer pessoa pode apresentar crises epilépticas, independentemente da idade, sexo, raça ou condição social. Nas crises, ocorrem alterações súbitas e transitórias, como alteração da consciência, movimentos anormais, alterações sensoriais ou psíquicas, que podem ser percebidas pelo paciente ou por um observador. 

A pessoa que tem a doença, mas não trata e não toma os medicamentos tem duas implicações principais: qualidade de vida e segurança. “Os remédios são prescritos com o objetivo de parar ou reduzir as crises, tanto em quantidade quanto em intensidade. Isso evita que uma criança, por exemplo, perca foco na escola, e permite que um adulto consiga acompanhar reuniões, dirigir, etc. Outro ponto importante é a proteção. Com as crises, a pessoa pode perder a consciência e se envolver em acidentes, traumas, queimaduras, até mesmo quedas da própria altura”, continua o neurologista.


A questão da falta de medicamentos

Além do atendimento, diagnóstico e encaminhamento adequados, os medicamentos são parte fundamental para maior qualidade de vida quando o assunto é epilepsia. A disponibilidade no SUS é um fator importante para a prescrição médica, já que a maioria da população recorre ao sistema público. Entretanto, o vice-presidente da ABE explica que essa disponibilidade não significa somente figurar em uma lista de fornecimento, mas a constância e abrangência, ou seja, a distribuição em diferentes regiões e sem interrupções.

“Não ter ou faltar é algo que limita muito. Já tive pacientes que não queriam usar um remédio que é mais adequado por conta da dificuldade de acesso. É importante que todos tenham consciência de que o acesso aos medicamentos não é uma benevolência. Está na constituição brasileira, é um direito das pessoas e um dever do Estado. Além disso, a burocracia precisa ser reduzida. Hoje, o processo para dispensar desses medicamentos é complexo. Por isso, é preciso fiscalizar, cobrar e exigir”, diz o médico.


Apoio além do poder público

A Associação Brasileira de Epilepsia oferece suporte, como o serviço de assistentes sociais para sanar dúvidas. Na questão dos medicamentos, por exemplo, criou a campanha S.O.S Epilepsia, que ajuda a população a indicar os locais onde há falta e cobrar as autoridades.. Já em relação a garantia de direitos, como aposentadoria e benefícios, a ABE tem parceria com escritório de advocacia para, em caso de necessidade de discussão jurídica, a pessoa com a doença ou seus familiares possam ser orientados. “A união aumenta a capacidade de fiscalizar e exigir. Se cada um ficar no seu quadrado, sem remédio, sem tratamento e sem cobrar, a realidade não vai mudar”, finaliza o neurologista.


Cinco exercícios simples para aliviar a cólica menstrual

Aquela dor na região abdominal durante o período menstrual pode variar de leve a intensa e, geralmente, é causada pelas contrações do útero que ajudam a eliminar o revestimento uterino durante a menstruação.

Para ajudar a aliviar esse desconforto, há uma série de exercícios que podem ser praticados até mesmo em casa. Para a professora da academia UPX Sports, de Curitiba, Rafaela Verona, é essencial que a escolha dos exercícios seja de uma forma segura. “O importante é optar por atividades físicas que sejam agradáveis e seguras, e praticá-las regularmente ao longo de todo o ciclo menstrual, incluindo durante o período menstrual”, explica.

Ela listou alguns dos exercícios simples que podem ajudar a aliviar a cólica menstrual:

Alongamento: o alongamento relaxa os músculos abdominais e reduz a tensão. Deitar-se de costas e dobrar os joelhos em direção ao peito e segurar essa posição por cerca de 30 segundos e depois soltar.

Ioga: algumas poses de ioga podem ajudar a aliviar as cólicas menstruais. Por exemplo, ajoelhar no chão, esticar os braços para a frente e abaixar a cabeça em direção ao chão pode ajudar a relaxar os músculos abdominais e aliviar a tensão.

Caminhada: caminhadas leves estimulam o fluxo sanguíneo e reduzem a inflamação, e melhoram a dor abdominal. Caminhar por 20 a 30 minutos em um ritmo confortável.

Exercícios aeróbicos de baixo impacto: exercícios aeróbicos de baixo impacto, como a bicicleta ergométrica ou a esteira, aumentam o fluxo sanguíneo e reduzem a inflamação. Começar devagar e aumentar gradualmente a intensidade.

Pilates: ajuda a melhorar o equilíbrio e a postura, além de fortalecer os músculos abdominais. Esses benefícios podem ajudar a reduzir a dor associada às cólicas menstruais.

A professora lembra que cada corpo é único e pode responder de maneira diferente aos movimentos. É importante consultar um médico antes de iniciar qualquer novo programa de exercícios. Além disso, Rafaela alerta sobre os cuidados com o corpo. “É fundamental ouvi-lo e fazer o que for confortável para você. Com o tempo, você pode encontrar o exercício que melhor alivia suas cólicas menstruais”, finaliza.

 

UPX Sports
@upxsports

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